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Apostila - Movimento Circular Uniforme.

Prof. Dr.Claudio Sergio Sartori e Prof. Dr. Irval C. de Faria 1

APOSTILA DE MOVIMENTO CIRCULAR


Uniforme - MCU

1°S de 2017
Prof. Dr.Claudio Sergio Sartori e Prof. Dr. Irval Cardoso de Faria.
Apostila - Movimento Circular Uniforme.
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Movimento Circular
Grandezas Angulares
As grandezas até agora utilizadas de deslocamento/espaço (s, h, x, y), de velocidade (v)
e de aceleração (a), (t) tempo, eram úteis quando o objetivo era descrever movimentos
lineares, mas na análise de movimentos circulares, devemos introduzir novas grandezas,
que são chamadas grandezas angulares, medidas sempre em radianos. São elas:

 deslocamento/espaço angular: φ (phi)


 velocidade angular: ω (ômega)
 aceleração angular: α (alpha)

Da definição de radiano temos:

Desta definição é possível obter a relação:

E também é possível saber que o arco correspondente a 1rad é o ângulo formado quando seu
arco S tem o mesmo comprimento do raio R.

Espaço Angular (φ)


Chama-se espaço angular o espaço do arco
formado, quando um móvel encontra-se a uma
abertura de ângulo φ qualquer em relação ao
ponto denominado origem.

E é calculado por:
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Deslocamento angular (Δφ)


Assim como para o deslocamento linear, temos um deslocamento angular se calcularmos
a diferença entre a posição angular final e a posição angular inicial:

Sendo:

No sentido anti-horário o deslocamento angular é positivo.


No sentido horário o deslocamento angular é negativo.

Velocidade Angular (ω)


Análogo à velocidade linear, podemos definir a velocidade angular média, como a razão
entre o deslocamento angular pelo intervalo de tempo do movimento:

Sua unidade no Sistema Internacional é: rad/s


Sendo também encontradas: rpm, rev/min, rev/s.
Também é possível definir a velocidade angular instantânea como o limite da
velocidade angular média quando o intervalo de tempo tender a zero:

Aceleração Angular (α)


Seguindo a mesma analogia utilizada para a velocidade angular, definimos aceleração
angular média como:

Algumas relações importantes


Através da definição de radiano dada anteriormente temos que:

mas se isolarmos S:

derivando esta igualdade em ambos os lados em função do tempo obteremos:


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mas a derivada da Posição em função do tempo é igual a velocidade linear e a derivada


da Posição Angular em função do tempo é igual a velocidade angular, logo:

onde podemos novamente derivar a igualdade em função do tempo e obteremos:

mas a derivada da velocidade linear em função do tempo é igual a aceleração linear, que
no movimento circular é tangente à trajetória, e a derivada da velocidade angular em
função do tempo é igual a aceleração angular, então:

Então:

Linear Angular
S = φR
v = ωR
a = αR

Período e Frequência
Período (T) é o intervalo de tempo mínimo para que um fenômeno ciclico se repita. Sua
unidade é a unidade de tempo (segundo, minuto, hora...)
Frequência(f) é o número de vezes que um fenômeno ocorre em certa unidade de tempo.
Sua unidade mais comum é Hertz (1Hz=1/s) sendo também encontradas kHz, MHz e rpm.
No movimento circular a frequência equivale ao número de rotações por segundo sendo
equivalente a velocidade angular.
Para converter rotações por segundo para rad/s:

sabendo que 1rotação = 2πrad,

Movimento Circular Uniforme


Um corpo está em Movimento Curvilíneo Uniforme, se sua trajetória for descrita por
um círculo com um "eixo de rotação" a uma distância R, e sua velocidade for constante,
ou seja, a mesma em todos os pontos do percurso.
No cotidiano, observamos muitos exemplos de MCU, como uma roda gigante, um
carrossel ou as pás de um ventilador girando.
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Embora a velocidade linear seja constante, ela sofre mudança de direção e sentido, logo
existe uma aceleração, mas como esta aceleração não influencia no módulo da
velocidade, chamamos de Aceleração Centrípeta.
Esta aceleração é relacionada com a velocidade angular da seguinte forma:

Sabendo que e que , pode-se converter a função horária do espaço linear


para o espaço angular:

então:

Movimento Circular Uniformemente Variado


Quando um corpo, que descreve trajetória circular, e sofre mudança na sua velocidade
angular, então este corpo tem aceleração angular (α).
As formas angulares das equações do Movimento Curvilíneo Uniformemente Variado
são obtidas quando divididas pelo raio R da trajetória a que se movimenta o corpo.
Assim:

MUV MCUV
Grandezas lineares Grandezas angulares

E, aceleração resultante é dada pela soma vetorial da aceleração tangencial e da


aceleração centípeta:
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Exemplo:
Um volante circular como raio 0,4 metros gira, partindo do repouso, com aceleração angular igual a
2rad/s².
(a) Qual será a sua velocidade angular depois de 10 segundos?
(b) Qual será o ângulo descrito neste tempo?
(c) Qual será o vetor aceleração resultante?

(a) Pela função horária da velocidade angular:

(b) Pela função horária do deslocamento angular:

(c) Pelas relações estabelecidas de aceleração tangencial e centrípeta:


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É de muita importância, na área de estudo do movimento circular, o assunto que


se refere a acoplamento de polias ou engrenagens.
Ocorrem estes acoplamentos quando colocamos em contato polias ou
engrenagens; conforme os exemplos abaixo.

Cinemática dos elementos de transmissão.

Nesta seção estudar-se-á a cinemática da transformação da rotação em rotação, ou


seja, a cinemática das transmissões por correias, correntes, rodas de fricção e
engrenagens. Inicialmente, vamos observar os seguintes esquemas teóricos:
Ao estudarmos os tipos de acoplamentos; constatamos que eles podem ser
tratados de deois modos diferentes:
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- acoplamentos onde temos o “tangenciamento” dos corpos (polia e/ou


engrenagem). Polias ou engrenagens se tocando.

- acoplamentos onde temos polias e/ou engrenagens acopladas pelo mesmo eixo.

Acoplamentos onde temos o “tangenciamento” dos corpos (polia e/ou


engrenagem) ou acopladas atraves de correias.

Ao analisarmos os pontos periféricos das polias ou da correia podemos afirmar


que todos têm a mesma velocidade tangencial; ou seja, a mesma velocidade linear, pois
nenhum ponto da correia ou dente da polia ultrapassa o outro quando esta está e
movimento. Melhor observado na correia.

1 2

Assim, para quaisquer tipos de transmissão de rotação por correias, correntes,


rodas de fricção e engrenagens, vale a relação :v1  v2 ;onde v1 e v2 são as
velocidades tangenciais dos elementos da transmissão 1 e 2, respectivamente.
Da cinemática da rotação sabemos que a velocidade tangencial é dada por vr=
,onde é a velocidade angular e r o raio da circunferência de contato. Desta forma, a
Temos:
.r1 .r2 ou
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𝜔1 𝜔2
=
𝑟1 𝑟2
A fórmula acima evidencia que a razão das velocidades angulares são
inversamente proporcionais a razão dos raios.

Questão 1
A figura mostra polias cujos raios correspondem a ra
= 30 cm e rb = 5 cm. Determine as rotações realizadas
pela polia B, sabendo que a frequência de rotação em
A é de 10 rpm.

Questão 2
Um estudante usa sua bicicleta para chegar à escola. Durante o percurso, o aluno
dá uma pedalada por segundo, numa bicicleta em que:
• O raio da catraca Rc = 6 cm
• O raio da roda dentada Rd = 12 cm
• O raio da roda da bicicleta é Rb = 20 cm
Determine a velocidade da bicicleta.

Questão 3
Três polias de raios iguais a 10 cm, 20 cm e 40 cm, estão
conectadas, sem escorregamento, por duas correias
mantidas tensas. Se a polia de raio maior gira com
frequência de 5 Hz, a polia de tamanho intermediário tem
frequência, em Hz, de:
a) 5 b) 10 c) 20 d) 25 e) 40

Questão 4
Uma criança, montada em um velocípede, se desloca em trajetória retilínea com
velocidade constante em relação ao chão. A roda dianteira descreve uma volta completa
em um segundo. O raio da roda dianteira vale 24 cm e o das traseiras 16 cm. Podemos
afirmar que as rodas traseiras do velocípede completam uma volta em
aproximadamente:
a) ½ s b) 2/3s c) 1s d) 3/2s e) 2s

Respostas

Resposta Questão 1
vA = vB
ωA .RA = ωB .RB
2π. fA .RA = 2π. fB. RB
fA .RA = fB .RB
10 . 30 = fB . 5
300 ÷ 5 = fB
fB = 60 rpm

Resposta Questão 2
vd = vc
ωd .Rd = ωc .Rc
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2π/td . Rd = 2π/tc . Rc
12/1 = 6/tc
12. tc = 6
tc = 6 / 12
tc = ½
Logo:
ωc = 2π/ ½
ωc = 2π . 2
ωc = 4 π rad /s

Resposta Questão 3
f3. R3 = f2 .R2
5.40 = f2 . 20
f2 = 10 Hz
Alternativa b

Resposta Questão 4
fA. RA = fB .RB
1/ tA . RA = 1/tB .RB
1/1 .24 = 1/ tB .16
tB = 16/24 s
ou simplificando:
tB = 2/3s
Alternativa b

EXERCÍCICOS COMPLEMENTARES.

1-) Sabendo que a roda A gira com uma velocidade angular constante e
que não há escorregamento entre anel C e roda A roda B, qual das
seguintes afirmações sobre as velocidades angulares são verdadeiras?

a-) ωa = ωb ; b-) ωa ˃ ωb ; c-) ωa ˂ ωb ; d-) ωa = ωc


e-) o ponto de contato A e C têm a mesma aceleração

2-) O tambor de freio está ligado a um volante maior que não é


mostrado. O movimento do tambor de freio é definido pela
relação 𝜑 = 36𝑡 − 1,6𝑡 2, onde 𝜑 é expresso em radianos e t em
segundos. Determinar: (a) velocidade angular em t =2s, (b) o
número de revoluções, executado pelo tambor de freio, antes de
parar.
Solução.
𝜑 = 36𝑡 − 1,6𝑡 2 em radianos
a-) fazendo a derivada para encontrar a velocidade angular
𝑑𝜑
𝜔= = 36 − 3,2𝑡
𝑑𝑡
para t = 2s
𝑑𝜑
𝜔 = 𝑑𝑡 = 36 − 3,2(2) ; 𝜔 = 29,6 𝑟𝑎𝑑/𝑠

b-) Quando o rotor parar 𝜔 = 0; asssim


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𝑑𝜑
𝜔= = 36 − 3,2𝑡
𝑑𝑡
0 = 36 − 3,2𝑡 logo t = 11,25s

𝜑 = 36(11,25) − 1,6𝑡(11,25)2= 202,5 rad.

202,5
em revoluções dá; 𝜑= ;ou seja
2𝜋
𝜑 = 32,2𝑟𝑒𝑣𝑜𝑙𝑢çõ𝑒𝑠

3-) Uma série de componentes de uma pequena


máquina está sendo movida por um passe de
correia transportadora sobre uma polia
intermediária raio de 120 mm. No instante
mostrado, a velocidade do ponto A é de 300 mm/s
para a esquerda e sua aceleração é 180 mm/s2
para a direita. Determinar: (a) velocidade angular
e aceleração angular da polia maior, (b) a
aceleração total do componente máquina no B.
300𝑚𝑚
𝑣𝐵 = 𝑣𝐴 = ( 𝑎𝐵 )𝑡 = 𝑎𝐴 = 180𝑚𝑚/𝑠 2
𝑠
𝑣𝐵 300
(𝑎) 𝑣𝐵 = 𝜔𝑟𝐵. 𝜔= = = 2,5𝑟𝑎𝑑/𝑠 𝝎 = 𝟐, 𝟓𝒓𝒂𝒅/𝒔
𝑟𝐵 120
( 𝑎𝐵 )𝑡 180 1,5𝑟𝑎𝑑 𝒓𝒂𝒅
( 𝑎𝐵 )𝑡 = 𝛼𝑟𝐵. 𝛼= = = 𝜶 = 𝟏, 𝟓
𝑟𝐵 120 𝑠 𝒔𝟐

(𝑏) ( 𝑎𝐵 )𝑛 = 𝑟𝐵 𝜔2 = (120)(2,5)2 = 750𝑚𝑚/𝑠 2

𝑎𝐵 = √( 𝑎𝐵 )2𝑡 + ( 𝑎𝐵 )2𝑛 = √(180)2 + (750)2 = 771𝑚𝑚/𝑠 2


750 𝟕𝟕𝟏𝒎𝒎
𝑡𝑔𝛽 = ; 𝛽 = 76,5° 𝒂𝑩 = ; 𝜷 = 𝟕𝟔, 𝟓°
180 𝒔𝟐

4-) As duas polias mostradas podem ser operadas com uma


correia em V em qualquer uma das três posições. Se a
aceleração angular do eixo A é 6 rad/s2 e se o sistema estiver
inicialmente em repouso, determine o tempo necessário para
eixo B atingir uma velocidade de 400 rpm com a correia em
cada uma das três posições.

𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟: 𝑣 = 𝛼𝐴 𝑡

𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎: 𝑣 = 𝑟𝐴 𝜔𝐴 = 𝑟𝐵 𝜔𝐵

𝑣 𝑟𝐴 𝛼𝐴 𝑡
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝐵: 𝜔𝐵 = =
𝑟𝐵 𝑟𝐵
𝑟𝐵 𝜔𝐵
𝑟𝑒𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡: 𝑡 = ; 𝜔𝐵 = 400𝑟𝑝𝑚 41,889 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑟𝐴 𝛼𝐴
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𝑟𝐵 41,889 𝑟𝐵 𝑑𝐵
𝑑𝑎𝑑𝑜 𝛼𝐴 = 6𝑟𝑎𝑑/𝑠 → 𝑡= . = 6,9813 = 6,9813
𝑟𝐴 6 𝑟𝐴 𝑑𝐴

𝑑𝐵 2𝑖𝑛
𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎 = 𝑡 = 3,49𝑠
𝑑𝐴 4𝑖𝑛

𝑑𝐵 3𝑖𝑛
𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 = 𝑡 = 6,98𝑠
𝑑𝐴 3𝑖𝑛

𝑑𝐵 4𝑖𝑛
𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 = 𝑡 = 13,96𝑠
𝑑𝐴 2𝑖𝑛

5-) Três cintos movem-se sobre duas polias


sem escorregar no sistema de redução de
velocidade mostrado. No instante mostrado
a velocidade do ponto A é 2 ft/s para a
direita, diminuindo a taxa de 6 ft/s2.
Determine, a neste instante: a-) velocidade
e aceleração do ponto C na faixa de
saída,(b-) a aceleração do ponto B.

Polia esquerda

𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜: 𝑟1 = 2 𝑖𝑛 ; 𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜: 𝑟1 = 4 𝑖𝑛 ;


2𝑓𝑡 6𝑓𝑡
𝑣𝐴 = ; (𝑎𝐴 )𝑡 = −
𝑠 𝑠2
𝑓𝑡 𝑓𝑡
(𝑎𝐴 )𝑡 = −6 2
= 6 2
𝑠 𝑠
𝑣𝐴 2
𝜔1 = = = 6 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑟2 4
12
(𝑎𝐴 )𝑡 6
𝛼1 = = = 18 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑟2 4
12

Polia intermediária

𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜: 𝑟1 = 2 𝑖𝑛 ; 𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜: 𝑟1 = 4 𝑖𝑛 ;


2 𝑓𝑡 2 𝑓𝑡
𝑣1 = 𝑟1 𝜔1 = ( ) (6) = 1 ; (𝑎1 )𝑡 = 𝑟1 𝛼1 = ( ) (18) = 3 2
12 𝑠 12 𝑠

Polia da direita
𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜: 𝑟3 = 2 𝑖𝑛 ; 𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜: 𝑟4 = 4 𝑖𝑛 ;
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𝑣1 1
𝜔2 = = = 3 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑟4 4
12

(𝑎1 )𝑡 3
𝛼2 = = = 9 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑟4 4
12

a-) velocidade e aceleração do ponto C.

2 𝑓𝑡 2 𝑓𝑡
𝑣𝑐 = 𝑟3 𝜔2 = ( ) (3) = 0,5 ; (𝑎𝑐 )𝑡 = 𝑟3 𝛼2 = ( ) (9) = 1,5 2
12 𝑠 12 𝑠

a-) aceleração e aceleração do ponto B.


4 𝑓𝑡
(𝑎𝐵 )𝑛 = 𝑟4 𝜔42 = ( ) (3)2 = 3 2
12 𝑠

4 𝑓𝑡
(𝑎𝐵 )𝑡 = 𝑟4 𝛼2 = ( ) (9) = 3 2
12 𝑠

𝑓𝑡
𝑎𝐵 = 4,24 45°
𝑠2

6-) Um sistema de redução de engrenagem consiste


de três engrenagens A, B e C. sabendo que a
engrenagem A gira no sentido horário com uma
velocidade angular constante ωa = 600 rpm,
determinar (a) as velocidades angulares de
engrenagens B e C, (b) as acelerações dos pontos
em engrenagens B e C que estão em contato.

(600)(2𝜋)
(𝑎) 𝜔𝐴 = 600𝑟𝑝𝑚 = = 20𝜋 𝑟𝑎𝑑/𝑠
60

Considere D sendo o ponto de contato entre a engrenagem A e B

𝑣𝐷 = 𝑟𝐷/𝐴 𝜔𝐴 = (2)(20𝜋) = 40𝜋 𝑖𝑛/𝑠 ↓

𝑣𝐷 40𝜋 60
𝜔𝐵 = = = 10𝜋 = 300 𝑟𝑝𝑚
𝑟𝐷/𝐴 4 2𝜋
Considere E sendo o ponto de contato entre a engrenagem B e C

𝑣𝐸 = 𝑟𝐸/𝐵 𝜔𝐵 = (2)(10𝜋) = 20𝜋 𝑖𝑛/𝑠 ↑

𝑣𝐸 20𝜋 60
𝜔𝐶 = = = 3,333𝜋 = 100 𝑟𝑝𝑚
𝑟𝐸/𝐶 6 2𝜋
b-) Considere D sendo o ponto de contato entre engrenagem A e B.

(𝑣𝐸 )2 (20𝜋)2 𝑖𝑛
na polia B 𝑎𝐵 = 𝑟𝐸/𝐵
= 2
= 1973,9 𝑠2 ←
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(𝑣𝐸 )2 (20𝜋)2 𝑖𝑛
na polia B 𝑎𝐶 = = = 658 →
𝑟𝐸/𝐶 6 𝑠2

7-) Um cinto é puxado para a direita entre os cilindros A e


B. sabendo que a velocidade da correia é um constante 5
ft/s e nenhum resvalamento ocorre, determinar as
velocidades angulares de A e B, (b) as acelerações dos
pontos que estão em contacto com o cinto

a-) Velocidade Angular

𝑣𝑃 5 𝑓𝑡/𝑠
𝑑𝑖𝑠𝑐𝑜 𝐴 𝜔𝐴 = = = 15 𝑟𝑎𝑑/𝑠 𝜔𝐴 = 15 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑟𝐴 ( 4 ) 𝑓𝑡
12
𝑣𝑃 5 𝑓𝑡/𝑠
𝑑𝑖𝑠𝑐𝑜 𝐵 𝜔𝐵 = = = 7,5 𝑟𝑎𝑑/𝑠 𝜔𝐵 = 7,5 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑟𝐴 (8/12)𝑓𝑡

b-) Aceleração do ponto de contato.


Aceleração do ponto E
Disco B 2
15𝑟𝑎𝑑 2 4 𝑓𝑡
𝑑𝑖𝑠𝑐𝑜 𝐴 𝑎𝐴 = 𝜔𝐴 𝑟𝐴 = ( ) (( ) 𝑓𝑡) = 75 2 𝑎𝐴 = 75𝑓𝑡/𝑠 2
Na polia B 𝑠 12 𝑠
2
7,5𝑟𝑎𝑑 8 37,5𝑓𝑡
𝑑𝑖𝑠𝑐𝑜 𝐵 𝑎𝐵 = 𝜔𝐵2 𝑟𝐵 = ( ) (( ) 𝑓𝑡) = 𝑎𝐴 = 37,5𝑓𝑡/𝑠 2
𝑠 12 𝑠2
Na polia C

8-) O anel C tem um raio interno Ponto 1


de 55mm e um raio externo de
60 mm e é posicionada entre Ponto 2 A
duas rodas A e B, cada um dos
24-mm de raio exterior.
B
Sabendo que A roda gira com
uma velocidade angular C
constante de 300 rpm e que não
escorregar ocorre, determinar a
velocidade angular do anel C e
da roda B, (b) a aceleração da
pontos de A e B que estão em contato com C.
2𝜋
𝜔𝐴 = 300𝑟𝑝𝑚 ( 60 ) = 31,416 𝑟𝑎𝑑/𝑠 e 𝑟𝐴 = 24 𝑚𝑚; 𝑟𝐵 = 24 𝑚𝑚; 𝑟1 = 60𝑚𝑚; 𝑟2 = 55 𝑚𝑚

Ponto 1, ponto de contato entre A e C


𝑟𝐴 24 𝑚𝑚
𝑣1 = 𝑟𝐴 𝜔𝐴 = 𝑟1 𝜔𝐶 → 𝜔𝐶 = 𝜔𝐴 → 𝜔𝐶 = (300𝑟𝑝𝑚) → 𝜔𝐶 = 120𝑟𝑝𝑚
𝑟1 60𝑚𝑚

Ponto 2, ponto de contato entre B e C.


Velocidade
𝑟 𝑟 𝑟 55 𝑚𝑚 24𝑚𝑚
𝑣2 = 𝑟𝐵 𝜔𝐵 = 𝑟2 𝜔𝐶 → 𝜔𝐵 = 𝑟2 𝜔𝐶 → 𝜔𝐵 = 𝑟2 ( 𝑟𝐴 )𝜔𝐴 → 𝜔𝐵 = (
24𝑚𝑚 60𝑚𝑚
)(300𝑟𝑝𝑚)
𝐵 𝐵 1

𝑟𝑎𝑑
→ 𝜔𝐶 = 275
𝑠
Aceleração
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Ponto de A
𝑟𝑎𝑑 2
𝑟𝐴 = 24 𝑚𝑚 = 0,024𝑚; 𝑎𝐴 = 𝑟𝐴 𝜔𝐴2 = (0,024 𝑚) (31,416 ) → 𝑎𝐴 = 23,687 𝑚/𝑠 2
𝑠
Ponto de B
2𝜋
𝜔𝐵 = 275𝑟𝑝𝑚 ( ) → 𝜔𝐵 = 28,798 𝑟𝑎𝑑/𝑠
60
𝑟𝑎𝑑 2
𝑎𝐵 = 𝑟𝐵 𝜔𝐵 2 = (0,024𝑚) (28,798 ) → 𝑎𝐵 = 19,904𝑚/𝑠 2
𝑠

9-) Anel B tem um raio interior r2 e trava


em relação à horizontal eixo A conforme
mostrado. O eixo A gira com uma
velocidade angular constante de 25 rad/s
e não escorrega. Sabendo que r1 =12
mm, mm r2 =30 e r3 =40 mm, determine:
(a) velocidade angular do anel B, (b) as
acelerações dos pontos do eixo A e anel
B que estejam em contacto, (c) a
magnitude da aceleração de um ponto da
superfície exterior do anel B.

Ponto C, ponto de contato entre a haste e o anel


𝑣𝑐 𝑟1 𝜔𝐴
𝑣𝑐 = 𝑟1 𝜔𝐴 𝑒 𝜔𝐵 = → 𝜔𝐵 =
𝑟2 𝑟2

Na haste, ponto A 𝑎𝐴 = 𝑟1 𝜔𝐴2

𝑟1 𝜔𝐴 2 2
𝑟1 2 𝜔𝐴
No anel, ponto B 𝑎𝐵 = 𝑟2 𝜔𝐵2 = 𝑟2 ( 𝑟2
) → 𝑎𝐵 = 𝑟2

Aceleração do ponto D, ponto de fora do anel


a-)
𝑟1 𝜔𝐴 2 𝑟1 2 𝜔𝐴2 𝑟1 2
𝑎𝐷 = 𝑟3 𝜔𝐵2 = 𝑟3 ( ) → 𝑎𝐷 = 𝑟3 → 𝑎𝐷 = 𝑟3 ( ) 𝜔𝐴2
𝑟2 𝑟2 2 𝑟2 2
𝑟𝑎𝑑
𝜔𝐴 = 25 , 𝑟1 = 12 𝑚𝑚, 𝑟2 = 30 𝑚𝑚, 𝑟3 = 12 𝑚𝑚
𝑠
𝑟1 𝜔𝐴 12 𝑚𝑚 𝑟𝑎𝑑 𝑟𝑎𝑑
𝜔𝐵 = = (25 ) → 𝜔𝐵 = 10
𝑟2 30𝑚𝑚 𝑠 𝑠

b-) 𝑎𝐴 = 𝑟1 𝜔𝐴2 → 𝑎𝐴 = (12𝑚𝑚)(25𝑟𝑎𝑑/𝑠)2 → 𝑎𝐴 = 7,5𝑥103 𝑚𝑚/𝑠 2 → 𝑎𝐴 = 7,5𝑚/𝑠 2


25𝑟𝑎𝑑 2
2
𝑟1 2 𝜔𝐴 (12𝑚𝑚)2 ( ) 𝑚𝑚
𝑎𝐵 = 𝑟2
→ 𝑎𝐵 = (30𝑚𝑚)
𝑠
→ 𝑎𝐵 = 3𝑥103 𝑠2
→ 𝑎𝐵 = 3,0𝑚/𝑠 2

𝑟1 2 12𝑚𝑚 2
𝑎𝐷 = 𝑟3 ( 2 ) 𝜔𝐴2 → 𝑎𝐷 = (40𝑚𝑚) ( ) (25𝑟𝑎𝑑/𝑠)2 = 4𝑥103 𝑚𝑚/𝑠 2 → 𝑎𝐷 = 4𝑚/𝑠 2
𝑟2 30𝑚𝑚
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10-) Um filme plástico move-se sobre dois


tambores. Durante um intervalo de 4s, que a
velocidade da fita é aumentada uniformemente
de v0 =2 ft/s de v1 = 4 ft/s. Sabendo que a fita
não escorregar na bateria, determine: (a)
aceleração angular do cilindro B, (b) o número
de revoluções executado pelo tambor B durante
o intervalo de 4s.

Movimento da correia

4𝑓𝑡 2𝑓𝑡
𝑣 = 𝑣𝑖 + 𝑎𝑡 → = + 𝑎(4𝑠)
𝑠 𝑠
4𝑓𝑡/𝑠 − 2𝑓𝑡/𝑠 𝑓𝑡 𝑖𝑛
𝑎= → 𝑎 = 0,5 2 = 6 2
4𝑠 𝑠 𝑠
Como a correia não desliza, não escorrega, a aceleração da periferia é:

𝑖𝑛
𝑎𝑡 = 6
𝑠2
Aceleração angular do tambor B

𝑖𝑛
𝑎𝑡 6 2 𝑟𝑎𝑑
𝛼𝐵 = → 𝛼𝐵 = 𝑠 → 𝛼𝐵 = 0,40 2
𝑟𝐵 15𝑖𝑛 𝑠

b-) Deslocamento angular do tambor B

𝑣0 24𝑖𝑛/𝑠
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 0, 𝜔0 = = = 1,6 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑟𝐵 15𝑖𝑛/𝑠

𝑣1 48𝑖𝑛/𝑠
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 4𝑠, 𝜔1 = = = 3,2 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑟𝐵 15𝑖𝑛/𝑠

𝜔12 − 𝜔02 (3,2)2 − (1,6)2


𝜔12 = 𝜔02 + 2𝛼𝐵 ∆𝜑𝐵 → ∆𝜑𝐵 = = = 9,6 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑛𝑜𝑠
2𝛼𝐵 (2)(0,4)
9,6
∆𝜑𝐵 = → ∆𝜑𝐵 = 1,528 𝑟𝑒𝑣𝑜𝑙𝑢çõ𝑒𝑠
2𝜋

11-) Uma polia e duas cargas estão ligadas por cabos


extensível conforme mostrado. A de carga tem uma aceleração
constante de 300 mm/s2 e uma velocidade inicial de 240 mm/s,
ambos dirigidos para cima. Determine (a) o número de
revoluções, executado pela polia em 3 s, (b) a velocidade e a
posição da carga B após 3 s, (c) a aceleração do ponto D na
borda da polia em t = 0.

a-) Movimento da polia


𝑚𝑚
(𝑣𝐸 )0 = (𝑣𝐴 )0 = 240 ; 𝑒 (𝑎𝐸 )𝑡 = 𝑎𝐴 = 3000 𝑚𝑚/𝑠 2
𝑠
Apostila - Movimento Circular Uniforme.
Prof. Dr.Claudio Sergio Sartori e Prof. Dr. Irval C. de Faria 17

𝑚𝑚
240 𝑠 𝑟𝑎𝑑 3000 𝑚𝑚/𝑠 2 𝑟𝑎𝑑
(𝑣𝐸 )0 = 𝑟𝜔0 = → 𝜔0 = 240 ; 𝑒 (𝑎𝐸 )𝑡 = 𝑟𝛼 = → 𝛼 = 2,5 2
120𝑚𝑚 𝑠 120𝑚𝑚 𝑠

2𝑟𝑎𝑑 𝑟𝑎𝑑
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 3𝑠 𝜔 = 𝜔0 + 𝛼𝑡 → 𝜔 = ( ) + (2,5𝑟𝑎𝑑/𝑠 2 )(3𝑠) → 𝜔 = 9,5
𝑠 𝑠

𝛼𝑡 2 2,5𝑟𝑎𝑑/𝑠 2
𝜑 = 𝜔0 𝑡 + → 𝜑 = (2𝑟𝑎𝑑/𝑠)(3𝑠) + (3𝑠)2 → 𝜑 = 17,25 𝑟𝑎𝑑
2 2
1
𝜑 = 17,25 ( ) → 𝜑 = 2,75 𝑟𝑒𝑣𝑜𝑙𝑢çõ𝑒𝑠
2𝜋

b-) Carga B
9,5𝑟𝑎𝑑
𝑟 = 180𝑚𝑚, 𝑡 = 3𝑠, 𝑣𝐵 = 𝑟𝜔 = (1,180𝑚) ( ) = 1,710 𝑚/𝑠 → 𝑣𝐵 = 1,710𝑚/𝑠
𝑠

∆𝑦𝐵 = 𝑟𝜑 = (0,180𝑚)(17,25𝑟𝑎𝑑) = 3,105 𝑚 → ∆𝑦𝐵 = 3,11𝑚

c-) Ponto D 𝑟 = 180 𝑚𝑚𝑚 𝑡=0


(𝑎𝐷 )𝑡 = 𝑟𝛼 = (180𝑚𝑚)(2,5𝑟𝑎𝑑/𝑠 2 ) = 450 𝑚𝑚/𝑠 2 → (𝑎𝐷 )𝑡 = 450 𝑚𝑚/𝑠 2

(𝑎𝐷 )𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 = 𝑟𝜔02 = (180𝑚𝑚)(2𝑟𝑎𝑑/𝑠)2 = 720 𝑚𝑚/𝑠 2 → (𝑎𝐷 )𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 = 720 𝑚𝑚/𝑠 2

2
(𝑎𝐷 ) 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = √(𝑎𝐷 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 ) + (𝑎𝐷 )2 = √(720)2 + (450)2 → (𝑎𝐷 )𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 849 𝑚𝑚/𝑠 2

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