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SEGURIDADE SOCIAL

- DIGRESSÃO HISTÓRICO LEGISLATIVA DA SEGURIDADE SOCIAL


SEGURIDADE SOCIAL - ESTADO SOCIAL - DIREITOS SOCIAIS (RELAÇÃO DIRETA)

- PRINCIPAIS MARCOS MUNDIAIS:


Direitos sociais – ligados aos direitos dos trabalhadores
Expansão nas cartas constitucionais após a segunda guerra mundial
Objetivo - Dignidade da pessoa - mínimo necessário
Proteção social – Lei dos pobres (poor Relief act) - 1601, editada na Inglaterra, instituiu auxilio e socorro
público aos necessitados
O Estado liberal trouxe desigualdades sociais, em razão da acumulação de riquezas
Revolução Industrial - tensão entre as classes
Nesse período (1883) surgem as primeiras manifestações normativas PREVIDENCIÁRIAS
Alemanha (Otto Bismarck)
Seguro doença - Seguro acidente de trabalho – Invalidez - Velhice
Destaque para RERUM NOVARUM do papa Leão XIII (1891) trazendo ideia de caridade.
Estado social de Direito - Constituição Alemã de Weimar (1919), porem a Constituição Mexicana de 1917,
foi a primeira a tratar de previdência
Ponto mais importante: Evolução da proteção social – Relatório de Beveridge- considerado como a origem
da Seguridade Social - O Estado se responsabiliza não só pela previdência social, mas também por ações
de assistência e saúde
Dois sistemas comparativos: Bismarckiano: proteção limitada aos trabalhadores para determinadas
contingencia - Financiadas: contribuição de trabalhadores e empresas.
SISTEMA BEVERIGDIANO - PROTEÇAO UNIVERSAL (CONTIGENCIAS - TUDO E DE TODOS)
FINANCIAMENTO - TODA SOCIEDADE – ARRECADAÇAO DE IMPOSTOS.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM (1948)
Reconhecimento da Seguridade social como direito fundamental
OIT- Seguridade Social é caracterizada como sistema de proteção social que a sociedade proporciona aos
seus membros, mediante uma série de medidas públicas, contra privações econômicas e sociais, que
levariam quando não observadas à enfermidade social.
Pós modernidade- Política de enxugamento do Estado - Estado mínimo
Com a promulgação da Constituição Federal-88- há uma crítica ao Estado Social- Welfare Estate
Porém nossa CF optou por sistema de Seguridade Social –amplo e expansionista- princípio da
universalidade da cobertura e do atendimento (art. 194 da CF/88).

- PRINCIPAIS MARCOS BRESILEIROS:


* 1543: Santa Casa de Misericórdia (marco assistencialista; abandonar o filho na roda”
* 1835: Montepios – funcionários públicos – caráter religioso
* 1988: caixa de seguridade
* 1919: acidente de trabalho
* 1925: Lei Eloy Chaves (parlamentar) MARCO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (e não marco legislativo).
Criação da Caixa de Aposentadorias e Pensões - CAPS (somente empresas)
* 1933: reinvindicações para outros trabalhadores. Instituto de Aposentadorias – IAPS. MCBIN (marítimos,
comerciantes, bancos e indústria)
* 1960: Lei Orgânica da Previdência Social – LOPS: unifica as normativas de previdência
* 1966/1967: criação do Instituto Nacional de Previdência Social – INPS. Unifica o IAPS
* 1977: Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social – SIMPAS. Estrutura desse sistema:
DIFÍCIL (Data prévi; IAPS; FUNABEN; INPS; Central de Medicamentos; INAMPS; LBA)
* 1999: criação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. Fusão do IAPS e INPS. Lei em vigor
8.212/1991 a 8.213/1991.

- CONCEITO DE SEGURIDADE SOCIAL


Conjunto de ações voltadas a assegurar contingência.

- Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes
públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência
social.
Parágrafo único. Compete ao poder público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos
seguintes OBJETIVOS:
I - universalidade da cobertura (para todos, sem discriminação) e do atendimento (atendimento varia como
“tipo”/critério/necessidade);
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais (urbano e rural,
sem distinção);
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços (risco, freio o I e II, análise do
enquadramento);
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios (poder de compra, correção, índice);
V - equidade na forma de participação no custeio (quem ganha mais, contribui mais);
VI - diversidade da base de financiamento (arrecadação diversas);
VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade,
em especial de trabalhadores, empresários e aposentados (TAEG – trabalhador, empregadores,
aposentados e governo; colegiado, deliberações).

- PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS PREVIDENCIÁRIOS: SOLIDARIEDADE (independente de contribuição,


vinculação), PREEXISTÊNCIA DE CUSTEIO (criação, majoração e extensão = deve ter fonte).

- SAÚDE
A saúde é direito de todos e um dever do Estado”. Assim estabelece o Artigo 196 da CF/88.
Organizada pelo princípio da integralidade (atinge a totalidade) e da universalidade (contempla todas as
pessoas, que estão no território brasileiro), que são princípios fundamentais para compreender o gasto e a
necessidade de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
A universalidade da cobertura e do atendimento é objetivo da Saúde, onde é dever do Estado garantir a
todos os cidadãos e estrangeiros o acesso do mesmo, que deve ser entendida no seu amplo cuidado, desde
o atendimento em um posto de saúde até as políticas de combate e prevenção às endemias.
Saúde é segmento autônomo da Seguridade Social e se diz que ela tem a finalidade mais ampla de todos
os ramos protetivos porque não possui restrição de beneficiários e o seu acesso também não exige
contribuição dos beneficiários
A garantia do direito à saúde já estava, inclusive, fixada na Declaração
Universal dos Direitos Humanos, de 1948, no seu artigo XXV, que define que
todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família, saúde e bem -
estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis.
As ações na área da saúde são de responsabilidade do Ministério da Saúde, instrumentalizada pelo Sistema
Único de Saúde.
O INSS, autarquia responsável por gerir benefícios e serviços da Previdência Social, não tem relação e
responsabilidade em relação a hospitais, casas de saúde e atendimentos em geral na área de saúde.
O órgão responsável pelo sistema de saúde é o SUS:
– executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica, e as da saúde do trabalhador;
– participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
– colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
– incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;

- SUS
– fiscalizar e inspecionar alimentos, bem como bebidas e águas para o consumo humano;
– participar da produção de medicamentos, equipamentos e fiscalizar procedimentos, produtos e
substâncias de interesse para a saúde.
As ações e serviços da saúde não se restringem à área médica, por meio de ações remediativas, devendo
haver medidas preventivas relativas ao bem-estar da população nas áreas sanitárias, nutricionais,
educacionais e ambientais como forma de evitar situações e infortúnios no futuro, que invariavelmente
causaram, além de maior gasto financeiro para solucionar o problema, desgastes emocionais e psicológicos.
A política nacional de saúde é regulada pelas leis 8.080/90 e 8.142/90. Seu executor é o SUS, que é
constituído por órgãos federais, estaduais e municipais (Ex. policlínicas).

- MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO PELO SUS


Assim como os planos de saúde, o SUS também fornece medicamentos de alto custo (Medicamentos
Especializados). Pedidos pode ser ADMINISTRATIVO ou JUDICIAL. Instrumentos: MS, ACP, ação de
obrigação de fazer.
Requisitos: LAUDO MÉDICO, RELATÓRIO SOBRE INEFICÁCIA DE MEDICAMENTOS ALTERNATIVOS
E RECEITUÁRIO DO MEDICAMENTO.
Negativa do pedido administrativo pela secretaria da saúde É OBRIGATÓRIO na JUDICIAL (Justiça - É
possível partir para uma ação judicial tão logo ocorra à negativa; Juizado).
O SUS nem sempre está preparado para fornecê-los. A
alternativa é requerer na Justiça a garantia de um direito constitucional: o direito à saúde.
São diversos os instrumentos judiciais utilizados para este fim, desde mandados de segurança, ação civil
pública, além das ações condenatórias de obrigação de fazer ou de dar. Isto porque o sistema de saúde
público é o meio pelo qual o Estado garante o acesso à saúde, mas o mesmo acaba não abrangendo todos
os medicamentos e tratamentos necessários para alguns tipos de enfermidade.
Para acionar o Judiciário, será necessário comprovar a necessidade do
medicamento especial. Esta comprovação será feita através de: Laudos médicos; Relatório do médico onde
fica comprovada a ineficácia de outros
tratamentos; Receituário do medicamento que precisa utilizar; Prontuário com o histórico da doença.

- FINANCIAMENTO DO SUS
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos
de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre (Art. 198, §
2º):
União – mínimo 15% sobre a receita corrente líquida
Estados e do Distrito Federal – ITCMD, ICMS e IPVA + repasse da união para os estados + Fundo de
Participação dos Estados/DF– parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios;
Municípios e do Distrito Federal – ITBI, ISS e IPTU + repasse dos estados para o município + Fundo de
Participação dos Município.

- ASSISTENCIA SOCIAL (ART. 203 DA CF E DA LEI Nº 8.742/93)


Direito de todos que necessitarem, independentemente de contribuição. Dever do Estado de caráter não
contributivo realizado através de um conjunto de ações integradas com o fim de atender as necessidades
básicas. Garantia de atenção as necessidades básicas do cidadão carente.

- PRINCÍPIOS:
II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; ( a todos que
estiverem em situação de risco social).
III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; (seleciona os benefícios e
serviços de maior prioridade (seletividade) para os que mais precisam (distributividade), pois, os recursos
são limitados.
IV – irredutibilidade do valor dos benefícios; (tem como objetivo garantir o valor nominal dos benefícios da
seguridade social – poder de compra.
Instituída pela Constituição Federal de 1988, em seu art. 203, a Assistência Social é disciplinada pela Lei
nº8.742/93, e conceituada como:
“Direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os
mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade,
para garantir o atendimento às necessidades básicas.”
O campo de abrangência da assistência é diverso do da previdência, pois, aquela, segundo o art. 203 da
Constituição Federal, será prestada a quem dela necessitar, sendo desnecessária a sua vinculação a
contribuição obrigatória. O que garante a o auxílio assistencial é a necessidade do homem, e não a sua
capacidade contributiva.

- REDE DE PROTEÇAO - ASSISTENCIA


PROTEÇAO BÁSICA: Conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência Social que
visa: prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio de desenvolvimento de potencialidade e
aquisições de fortalecimento de vinculo familiares e comunitários. CRAS
PROTEÇAO SOCIAL ESPECIAL: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por objetivo contribuir
para a construção e estabelecimento de vínculos familiares e comunitários, a defesa do direito e
enfrentamento de situações de violações de direitos. CREAS

- CREAS E CRAS
CRAS - Centro de Referência de Assistência Social-unidade publica de municipal de base territorial
localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada a articulações de
serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e a prestação de serviços, projetos
socioassistenciais de proteção básica as famílias (idosos e deficientes; CadÚnico e BPC).
CREAS - Centro de referência especializado de assistência social - Unidade publica de abrangência de
abrangência e gestão municipal, estadual ou regional destinada a prestação de serviços a indivíduos e
famílias que se encontram em situação de risco social ou pessoal por violação de direitos ou contingencias
que demandam intervenção especializada da proteção social especial (risco social, violência, etc).
SAÚDE (dever do Estado; não contributivo; universal) X ASSISTÊNCIA SOCIAL (dever do Estado; não
contributiva; distributiva).
ASSISTENCIA SOCIAL – COMPETENCIAS – UNIÃO - ESTADOS E MUNICÍPIOS

- BPC (BENEFICIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA) - RESPONSALIDADE DA UNIAO


BENEFÍCIOS EVENTUAIS, AUXILIOS NATALIDADE E FUNERAL: quem paga são os municípios com
recursos do Estado.
Ações de caráter emergencial: responsabilidade dos três entes.
Serviço Social: dos três entes.
Aprimoramento da gestão, monitoramento e avaliação da política - dos três entes.
- LEI 8.742/93
Lei nº 8.742/93, (LEI ORGANICA DA ASSISTENCIA SOCIAL) – LOAS - DISPOE SOBRE ORGANIZAÇAO
DA ASSISTENCIA SOCIAL
Art. 1º A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não
contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa
pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.
Na Constituição Federal a assistência social é tratada “Art. 203. A assistência social será prestada a quem
dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II – o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III – a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à
vida comunitária;
V – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que
comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme
dispuser a lei.”
O benefício decorrente da assistência social consiste, segundo o art. 203, V, da Constituição Federal, no
pagamento mensal de um salário mínimo, tendo como beneficiário direto o brasileiro e também o indígena,
desde que idoso, idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos, apesar da Lei n 10.741/03 qualificar
como idoso aquele que tiver 60 (sessenta) anos, e a pessoa portadora de deficiência impossibilitadas de
proverem sua própria manutenção, nem de tê-la provida por sua família.
BPC

- DO BENEFÍCIO: BPC- BENEFÍCIO DE PRESTAÇAO CONTINUADA


Disciplinado pela Lei nº 8.742, Lei Orgânica da Assistência Social, denominado de benefício de prestação
continuada/Amparo assistencial, embora não possua natureza previdenciária por não exigir a contribuição
do beneficiário, é operacionalizado pelo INSS em razão de sua estrutura própria que abrange todo território
nacional.
Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa
com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir
meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
§ 1o Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro,
os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados
solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.
§ 2o Para efeito de concessão do benefício de prestação continuada, considera-se pessoa com deficiência
aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas
§ 3º Observados os demais critérios de elegibilidade definidos nesta Lei, terão direito ao benefício financeiro
de que trata o caput deste artigo a pessoa com deficiência ou a pessoa idosa com renda familiar mensal per
capita igual ou inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo.

- CRITÉRIOS:
OBJETIVOS: ¼ do salário-mínimo (mas pode ser analisado o caso concreto); CPF; inscrição no Cadastro
Único.
SUBJETIVO: pessoa com deficiência e idoso sem meios de prover a própria manutenção nem tê-la provida
por sua família.
- DECISÕES STF
Em novembro de 2016, com a entrada em vigor do Decreto nº 8.805/2016, tornou-se obrigatória a inscrição
de beneficiários e requerentes e de suas famílias no Cadastro Único para concessão e manutenção do
Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC)
Renda fixada para a concessão: conforme entendimento do Ministro do SFT, Gilmar Mendes, não deve ser
aferida com base na renda de ¼ do salário mínimo, devendo o órgão responsável pela concessão do
respectivo benefício, usar de outros fatores indicativos do estado de penúria do cidadão. (Reclamação nº
4374-6/PE).Apesar de o julgador poder ir atrás da verdade real dos fatos, deve-se pautar em parâmetros
objetivos para a concessão de direitos, analisando Ponderadamente a realidade social vivenciada pelo
beneficiário, para não ser este e/ou seus dependentes restritos de uma garantia legal, tal como, obediência
ao princípio constitucional da Dignidade da pessoa humana.
Desse modo, resta claro que, aqueles que possuírem recursos financeiros a sua manutenção e subsistência,
não fazem jus a percepção de qualquer benefício consistente em pecúnia.

- LOAS
§ 12. São requisitos para a concessão, a manutenção e a revisão do benefício as inscrições no Cadastro de
Pessoas Físicas (CPF) e no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - Cadastro Único,
conforme previsto em regulamento
- BPC
NÃO CUMULA: O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer
outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão
especial de natureza indenizatória.
A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito do idoso ou da
pessoa com deficiência ao benefício de prestação continuada
§ 6º A concessão do benefício ficará sujeita à avaliação da deficiência e do grau de impedimento de que
trata o § 2o, composta por avaliação médica e avaliação social realizadas por médicos peritos e por
assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS.
O BPC possui caráter personalíssimo, não podendo ser transferido, extinguindo-se, portanto, com a morte
do beneficiário.
O auxílio também poderá ser extinto desde que, no prazo de dois anos, o beneficiário não se submeta ao
procedimento de avaliação da continuidade das condições que lhe deram origem.
Ainda as hipóteses de extinção do benefício à superação das condições que lhe deram origem; morte
presumida do beneficiário, declarada em juízo; ausência declarada do beneficiário; falta de apresentação de
declaração de composição do grupo e renda familiar no momento da revisão do benefício.
Art. 21. O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada 2 (dois) anos para avaliação da
continuidade das condições que lhe deram origem.
§ 1º O pagamento do benefício cessa no momento em que forem superadas as condições referidas no
caput, ou em caso de morte do beneficiário.
§ 2º O benefício será cancelado quando se constatar irregularidade na sua concessão ou utilização.
§ 3o O desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou educacionais e a realização de atividades
não remuneradas de habilitação e reabilitação, entre outras, não constituem motivo de suspensão ou
cessação do benefício da pessoa com deficiência.
Para a fixação da renda per capta, entende a LOAS que compreende a família apenas o requerente,
cônjuge/companheiro, pais, irmãos e filhos/enteados e tutelados, todos, desde que habitem sob o mesmo
teto.
O benefício poderá ser concedido para mais de um membro de uma única família, devendo ser devidamente
comprovadas todas as exigências legais.
Entretanto, para haver uma segunda concessão, há divergência em um dos requisitos, pois, para uma nova
concessão a membros de uma família de um inválido beneficiário, o valor percebido por este passa a integrar
formalmente a renda família para fins de cálculo da renda per capta.

- SOLICITAÇÃO: ADMINISTRATIVO OU JUDICIAL

- ADMINISTRATIVO: É possível solicitar o benefício através de agendamento pelo 135 ou pelo site da
Previdência Social. Você também pode dirigir-se até a uma agencia do INSS com os documentos pessoais
em mãos.
Procedimento administrativo BPC: agendamento do segurado ou de seu advogado para apresentar o
requerimento. Isso pode ser feito pelo telefone (135), pessoalmente em uma agência da previdência social
ou pelo portal Meu INSS, via internet. Apresentar os documentos. Se o pedido for negado pelo INSS, o
segurado deve analisar o que causou o indeferimento para decidir o que fazer. Caso discorde da decisão, é
possível apresentar um recurso administrativo ou entrar com uma ação judicial para requerer o benefício.
- JUDICIAL (basta o indeferimento, não necessitando o recurso administrativo):
Cadastro Único
comprovantes de gastos do grupo familiar;
Documento de Identificação e CPF do requerente e de todos os membros da família;
Comprovante de Renda de todos os membros familiar;
Requerimento do BPC e Composição do Grupo Familiar (disponível no site do INSS);
Declaração de Renda do Grupo Familiar (disponível no site do INSS).

- VIA ADMINISTRATIVA
Para a solicitação do BPC, por meio de representante legal do requerente, esse precisa apresentar no
Instituto a Procuração e um Documento de Identificação com foto. Em casos de pessoas com deficiência
também é exigida documentos que comprovem a situação.
Exames médicos e atestados;
Comprovantes ou recibos dos gastos com tratamento médico e medicamentos.
A LOAS prevê ainda a concessão de eventuais pagamentos a título de auxílio natalidade, morte e
calamidade pública às famílias de baixa renda, visando reduzir as necessidades oriundas de situações
excepcionais e temporárias.
A assistência social vai além do Benefício de Prestação continuada. Visando combater a pobreza extrema,
o Governo Federal. JÁ criou programa chamado de Bolsa Família, consistente no pagamento de valores os
beneficiários, com o objetivo maior de garantir além de uma alimentação ao núcleo familiar, um
acompanhamento de saúde e educacional dos menores.
O Bolsa família SE DEU COM O OBJETIVO DE uniformização de diversos outros programas, tais como o
Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Bolsa Escola, Auxílio Gás.

- DOS BENEFICIOS EVENTUAIS


LOAS- Art. 22. Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares e provisórias que
integram organicamente as garantias do Suas (Sistema Único de Assistência Social) e são prestadas aos
cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de
calamidade pública.
§ 1o A concessão e o valor dos benefícios de que trata este artigo serão definidos pelos Estados, Distrito
Federal e Municípios e previstos nas respectivas leis orçamentárias anuais, com base em critérios e prazos
definidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social.
MP 1023/2020- alterou Art. 20 da Lei 8742/93
Critérios de renda familiar- auxilio inclusão
LEI 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
autoriza, em caráter excepcional, a realização de avaliação social mediada por meio de videoconferência; e
dá outras providências.
A) renda familiar mensal per capita igual ou inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo.
O regulamento de que trata o § 11 deste artigo poderá ampliar o limite de renda mensal familiar per
capita previsto no § 3º deste artigo para até 1/2 (meio) salário-mínimo, observado o disposto no art. 20-B
desta Lei.
Na avaliação de outros elementos probatórios da condição de miserabilidade e da situação de
vulnerabilidade de que trata o § 11 do art. 20 desta Lei, serão considerados os seguintes aspectos para
ampliação do critério de aferição da renda familiar mensal per capita de que trata o § 11-A do referido
artigo:
I – o grau da deficiência;
II – a dependência de terceiros para o desempenho de atividades básicas da vida diária; e
III – o comprometimento do orçamento do núcleo familiar de que trata o § 3º do art. 20 desta Lei
exclusivamente com gastos médicos, com tratamentos de saúde, com fraldas, com alimentos especiais e
com medicamentos do idoso ou da pessoa com deficiência não disponibilizados gratuitamente pelo SUS, ou
com serviços não prestados pelo Suas, desde que comprovadamente necessários à preservação da saúde
e da vida.
exgiibilidade de comprovação, conforme critérios definidos em regulamento, de que os gastos efetivos
ultrapassam os valores médios.”
§ 1º A ampliação de que trata o caput deste artigo ocorrerá na forma de escalas graduais, definidas em
regulamento.
§ 2º Aplicam-se à pessoa com deficiência os elementos constantes dos incisos I e III do caput deste artigo,
e à pessoa idosa os constantes dos incisos II e III do caput deste artigo.
§ 3º O grau da deficiência de que trata o inciso I do caput deste artigo será aferido por meio de instrumento
de avaliação biopsicossocial, observados os termos dos §§ 1º e 2º do art. 2º da Lei nº 13.146, de 6 de julho
de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), e do § 6º do art. 20 e do art. 40-B desta Lei.
§ 4º O valor referente ao comprometimento do orçamento do núcleo familiar com gastos de que trata o
inciso III do caput deste artigo será definido em ato conjunto do Ministério da Cidadania, da Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e do INSS, a partir de valores médios dos
gastos realizados pelas famílias exclusivamente com essas finalidades, facultada ao interessado a
possibilidade de comprovação, conforme critérios definidos em regulamento, de que os gastos efetivos
ultrapassam os valores médios.”

- AUXILIO EMERGÊNCIAL
O Auxílio Emergencial 2021 é um benefício financeiro concedido pelo Governo Federal destinado às
pessoas que receberam Auxílio Emergencial e Auxílio Emergencial Extensão, e que atendiam aos critérios
dos Programas em dezembro de 2020, e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no período de
enfrentamento à crise.

- AUXILIO INCLUSAO
Terá direito à concessão do auxílio-inclusão de que trata O Estatuto da Pessoa com Deficiência), a pessoa
com deficiência moderada ou grave que, cumulativamente:
I – receba o benefício de prestação continuada, de que trata o art. 20 desta Lei, e passe a exercer atividade:
a) que tenha remuneração limitada a 2 (dois) salários-mínimos; e
b) que enquadre o beneficiário como segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social ou como
filiado a regime próprio de previdência social da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios;
II – tenha inscrição atualizada no CadÚnico no momento do requerimento do auxílio-inclusão;
III – tenha inscrição regular no CPF; e
IV – atenda aos critérios de manutenção do benefício de prestação continuada, incluídos os critérios relativos
à renda familiar mensal per capita exigida para o acesso ao benefício, observado o disposto no § 4º deste
artigo.
§ 1º O auxílio-inclusão poderá ainda ser concedido, nos termos do inciso I do caput deste artigo, mediante
requerimento e sem retroatividade no pagamento, ao beneficiário:
I – que tenha recebido o benefício de prestação continuada nos 5 (cinco) anos imediatamente anteriores ao
exercício da atividade remunerada
O auxílio-inclusão será devido a partir da data do requerimento, e o seu valor corresponderá a 50%
(cinquenta por cento) do valor do benefício de prestação continuada em vigor.
VIA JUDICIAL – INDEFRIMENTO – DOCUMENTOS - CALCULOS- CRITERIO OBJETIVO - CADASTRO
ÚNICO – PETIÇÃO - ESTUDO SOCIAL/ MEDICO SE FOR O CASO.

- PETIÇÃO INICIAL (CASO CONCRETO):


Endereçamento: Juizado Especial Federal
Partes: Idoso/Deficiente VS INSS (qualificação completa)
Prioridade de tramitação (estatuto do idoso) e Gratuidade de Justiça
Comprovar requisitos objetivos e subjetivos.

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