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CURSO DE DIREITO

PREVIDENCIÁRIO
Fábio Souza

1
“Le droit de la securité sociale imprègne
la vie de tous les individus depuis leur
conception jusqu’à leur denier souffle”
(P. Laroque: Securité sociale et vie
publique, Dr. Soc. 1960, p. 665)

2
SEGURIDADE SOCIAL
 Conceito: A seguridade social
compreende um conjunto integrado de
ações de iniciativa dos Poderes
Públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde,
à previdência e à assistência social.

 Art. 194 CRFB


 Art. 1º Lei 8.212/91
3
Seguridade Social

Saúde Previdência Social Assistência Social

4
SAÚDE Arts. 196 a 200 CRFB
 Saúde Pública X Saúde Privada

S.U.S.

 A saúde pública integra a Seguridade Social e é


prestada por meio do Sistema Único de Saúde
(SUS)
 Lei 8.080/90 - SUS

5
Saúde 2
 CRFB, Art. 196. A saúde é direito de todos e
dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do
risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação.

6
Assistência à Saúde e Obrigatoriedade de Filiação

Iniciado julgamento de mérito de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo


Partido Democrático Trabalhista - PDT contra os artigos 3º, VII, 5º, I a V, e 28, caput e
parágrafo único, todos da Lei 7.249/98, do Estado da Bahia que, ao dispor sobre o
Sistema de Seguridade Social do mencionado Estado, determina a participação
obrigatória do segurado no custeio da assistência à saúde (inciso VII do art. 3º e art. 28
e seu parágrafo único). Inicialmente, o Min. Eros Grau, relator, rejeitou a preliminar de
irregularidade de representação processual, por falta de poderes específicos, dado que a
medida cautelar fora apreciada pela Corte, bem como julgou prejudicado o pedido em
relação aos incisos IV e V do art. 5º da lei impugnada, tendo em conta a expressa
revogação desses dispositivos pelo art. 6º da Lei estadual 7.593/2000. Relativamente
aos incisos I, II e III do art. 5º da Lei 7.249/98, que definem os contribuintes
obrigatórios do sistema de seguridade social por ela estabelecido, o relator julgou
improcedente o pedido, por entender que esses contribuintes são os beneficiados pelo
sistema de previdência instituído pelo Estado-membro, e que a compulsoriedade da
contribuição preserva o caráter contributivo e solidário do sistema, não havendo ofensa à
liberdade de associação. Em seguida, o relator julgou parcialmente procedente o pedido
para dar interpretação conforme a Constituição ao inciso VII do art. 3º e ao art. 28,
caput e parágrafo único da referida lei hostilizada, de modo que a adesão ao sistema de
assistência à saúde por ela referido seja facultativa. Ressaltou, no ponto, que os
Estados-membros, na forma do art. 149, § 1º, da CF, podem instituir contribuição para o
custeio do regime previdenciário de seus servidores, mas outras contribuições só podem
ser instituídas pela União. Afirmou que, não obstante, nada impede que os serviços de
assistência à saúde sejam prestados pelo Estado-membro de forma não impositiva, e
que, nessa hipótese, o benefício será custeado por meio de pagamento de contribuição
facultativa. Após, pediu vista dos autos a Min. Cármen Lúcia.
ADI 1920/BA, rel. Min. Eros Grau, 22.6.2006. (ADI-1920) 7
Informativo 432
Saúde 3
 A) medidas preventivas que procuram evitar que a
contingência ocorra. Ex: Inspeções médicas, profilaxia
contra surtos etc

 B) medidas curativas que restabelece a saúde alterada do


indivíduo.

 C) medidas reabilitatórias, quando a doença deixar


seqüelas, com o objetivo de que o afetado recupere seu
estado anterior à doença.

(Alfredo Ruprecht)

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Saúde 4
Espécies de Prestações:

 Assistência Médica e Odontológica

 Atendimento Hospitalar

 Assistência Farmacêutica

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Saúde 5
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ART. 105, III,
"B". EMENDA CONSTITUCIONAL N. 45/2004.
HONORÁRIOS DE ADVOGADO DEVIDOS PELO ESTADO
À DEFENSORIA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE.
CONFUSÃO. ART. 1.049 DO CÓDIGO CIVIL DE 1916.
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTOS. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS
ENTES FEDERATIVOS. ... 4. Sendo o Sistema Único de
Saúde (SUS) composto pela União, Estados-Membros,
Distrito Federal e Municípios, impõe-se o reconhecimento
da responsabilidade solidária dos aludidos entes
federativos, de modo que qualquer um deles tem
legitimidade para figurar no pólo passivo das demandas
que objetivam assegurar o acesso à medicação para
pessoas desprovidas de recursos financeiros. 5. Recurso
especial parcialmente provido.
(STJ – 2ª T – REsp 674803 – Rel. Min. João Otávio de 10
Noronha – J. 15/02/2007 – DJ 06/03/2007) Cf. tb. REsp
Saúde 6
Lei 9.656/98 - Art. 32. Serão ressarcidos pelas operadoras a que alude o art.
1o os serviços de atendimento à saúde previstos nos respectivos
contratos, prestados a seus consumidores e respectivos dependentes, em
instituições públicas ou privadas, conveniadas ou contratadas, integrantes
do Sistema Único de Saúde - SUS.
§ 1o O ressarcimento a que se refere o caput será efetuado pelas
operadoras diretamente à entidade prestadora de serviços, quando esta
possuir personalidade jurídica própria, ou ao SUS, nos demais casos,
mediante tabela a ser aprovada pelo CNSP, cujos valores não serão
inferiores aos praticados pelo SUS e não superiores aos praticados pelos
planos e seguros.
§ 2o Para a efetivação do ressarcimento, a entidade prestadora ou o
SUS, por intermédio do Ministério da Saúde, conforme o caso, enviará à
operadora a discriminação dos procedimentos realizados para cada
consumidor.
§ 3o A operadora efetuará o ressarcimento até o trigésimo dia após a
apresentação da fatura, creditando os valores correspondentes à entidade
prestadora ou ao Fundo Nacional de Saúde, conforme o caso.
§ 4o O CNSP, ouvida a Câmara de Saúde Suplementar, fixará normas
aplicáveis aos processos de glosa dos procedimentos encaminhados 11
conforme previsto no § 2 deste artigo.
o
Saúde 7
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI
ORDINÁRIA 9656/98. PLANOS DE SEGUROS PRIVADOS
DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. MEDIDA PROVISÓRIA
1730/98. PRELIMINAR. ILEGITIMIDADE ATIVA.
INEXISTÊNCIA. AÇÃO CONHECIDA.
INCONSTITUCIONALIDADES FORMAIS E OBSERVÂNCIA
DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. OFENSA AO DIREITO
ADQUIRIDO E AO ATO JURÍDICO PERFEITO. ... 4.
Prestação de serviço médico pela rede do SUS e
instituições conveniadas, em virtude da impossibilidade
de atendimento pela operadora de Plano de Saúde.
Ressarcimento à Administração Pública mediante
condições preestabelecidas em resoluções internas da
Câmara de Saúde Complementar. Ofensa ao devido
processo legal. Alegação improcedente. Norma
programática pertinente à realização de políticas públicas.
Conveniência da manutenção da vigência da norma
impugnada. ...
(ADI-MC 1931/DF) 12
Saúde 8
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO – AGRAVO DE INSTRUMENTO –
RESSARCIMENTO AO SUS PELAS OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE
PRIVADOS – ART. 32 DA LEI Nº 9.656/98 – CARÁTER INDENIZATÓRIO –
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DEFERIDA APENAS PARA OBSTAR A
INSCRIÇÃO DA AGRAVANTE NO CADIN. I – O instituto do ressarcimento ao
SUS previsto pelo art. 32 da Lei nº 9.656/98 é medida salutar, adotada pelo
legislador, que visa ressarcir o Poder Público pelos custos do atendimento
efetuado perante o SUS e instituições conveniadas, em razão da
impossibilidade das operadoras de plano de saúde em executar os serviços
previstos nos planos contratados em favor de seus consumidores. II – Tal
instituto não implica qualquer redução no dever do Estado de assegurar a
todos o direito à saúde, garantindo o “acesso universal e igualitário às
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”, conforme
exigido pela Constituição (art. 196). Nem acarreta a alegada discriminação
de usuários de planos de saúde perante os serviços efetuados pelo SUS.
Visa apenas, como visto, indenizar o Poder Público pelos custos desses
serviços não prestados pela operadora privada, mas cobertos pelos
contratos e pagos pelo consumidor. Note-se, que a relação jurídica criada
pela lei em comento opera-se entre Estado e pessoa jurídica de direito
privado, não alcançando a esfera jurídica da pessoa física beneficiária do
plano contratado, que continua exercendo seu direito ao atendimento 13
publico no âmbito do SUS. Precedentes. (...)
ASSISTÊNCIA SOCIAL Arts. 203 e 204 CRFB
 Conceito: A assistência social, direito do cidadão
e dever do Estado, é Política de Seguridade
Social não contributiva, que provê os mínimos
sociais, realizada através de um conjunto
integrado de ações de iniciativa pública e da
sociedade, para garantir o atendimento às
necessidades básicas.
 Art. 1º da Lei 8.742/03 (LOAS)
O princípio da
universalidade tem sua
aplicação mitigada, pois
só há prestação a quem
necessitar (art. 203
14
CRFB)
Assistência Social 2
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela
necessitar, independentemente de contribuição à
seguridade social, e tem por objetivos:
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à
adolescência e à velhice;
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de
deficiência e a promoção de sua integração à vida
comunitária;
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à
pessoa portadora de deficiência e ao idoso que
comprovem não possuir meios de prover à própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme
15
dispuser a lei.
Benefício Assistencial de
Prestação Continuada - CRFB 203, V
Art. 203, V CRFB – a garantia de um salário mínimo
de benefício mensal à pessoa portadora de
deficiência e ao idoso que comprovem não
possuir meios de prover à própria manutenção ou
de tê-la provida por sua família, conforme
dispuser a lei.

Lei 8.742/93 (LOAS) art. 20 e


Lei 10.741/03 (Est. Idoso) art. 34

16
Benefício Assistencial de
Prestação Continuada - 2
QUEM É DEFICIENTE?

Convenção nº 159 da Organização Internacional do Trabalho – OIT: "toda


pessoa cujas perspectivas de obter e conservar um emprego adequado
e de progredir no mesmo fiquem substancialmente reduzidas devido a
uma deficiência de caráter físico ou mental devidamente comprovada".

Declaração dos Direitos dos Deficientes (ONU) - "o termo


‘deficiente’ designa toda pessoa em estado de incapacidade de
prover por si mesma, no todo ou em parte, as necessidades de
uma vida pessoal ou social normal, em conseqüência de uma
deficiência congênita ou não de suas faculdades físicas ou
mentais".

Art.4º do Decreto 3.298/99, regulamentando a Lei 7.853/89 - rol


de pessoas consideradas portadoras de deficiência
17
Benefício Assistencial de
Prestação Continuada - 3

Lei 8.742/93 – Art. 20, § 2º Para efeito de concessão


deste benefício, a pessoa portadora de deficiência
é aquela incapacitada para a vida independente e
para o trabalho.

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Benefício Assistencial de
Prestação Continuada - 4

Quem é idoso?

Lei 10.741/03 - Art. 34. Aos idosos, a partir de 65


(sessenta e cinco) anos, que não possuam meios
para prover sua subsistência, nem de tê-la provida
por sua família, é assegurado o benefício mensal
de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei
Orgânica da Assistência Social – Loas.

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Benefício Assistencial de
Prestação Continuada - 5
Quem não tem meios para prover sua subsistência, nem de
tê-la provida por sua família?

Lei 8.742/93. Art. 20, § 3º Considera-se incapaz de prover a


manutenção da pessoa portadora de deficiência ou idosa a
família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um
quarto) do salário mínimo.

ADIn nº 1.232-DF
Reclamação nº 2.303-RS
Reclamação nº 4374-PE – Info STF 454
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Benefício Assistencial de
Prestação Continuada - 6
Lei 10.741/03 – Art. 20, parágrafo único. O benefício
já concedido a qualquer membro da família nos
termos do caput não será computado para os fins
do cálculo da renda familiar per capita a que se
refere a Loas.

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Benefício Assistencial de
Prestação Continuada - 7
PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL.
EFICIÊNCIA/INVALIDEZ. CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS.
CUSTAS E DESPESAS PROCESSUAIS. HONORÁRIOS.
INAPLICABILIDADE DA PENA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. TUTELA
ANTECIPADA. I - É de se deferir o benefício assistencial à autora, hoje
com 65 anos, portadora de hipertensão arterial sistêmica, insuficiência
coronária severa, perda de 100% da visão no olho esquerdo e déficit
auditivo, que vive com o marido idoso, tem 69 anos, também com a
saúde bastante prejudicada. A renda familiar corresponde a um salário
mínimo proveniente da aposentadoria do marido, sendo insuficiente
para proporcionar uma vida digna ao casal que tem inúmeros problemas
de saúde, além de sofrerem dos males avindos da idade avançada,
gerando grandes despesas com medicamentos. II - Aplica-se, por
analogia, o parágrafo único do artigo 34, da Lei nº 10.741/2003 (Estatuto
do Idoso), que estabelece que o benefício assistencial já concedido a
qualquer membro da família, nos termos do "caput", não será
computado para fins de cálculo da renda familiar "per capita" a que se
refere a LOAS. III - É preciso considerar que, para a apuração da renda
mensal per capita, faz-se necessário descontar o benefício de valor
mínimo, a que teria direito a parte autora. (...)
22
(TRF – 3ª Região – ApC 248872)
PREVIDÊNCIA SOCIAL
 Lei 8.212/91 - Art. 3º A Previdência Social tem por
fim assegurar aos seus beneficiários meios
indispensáveis de manutenção, por motivo de
incapacidade, idade avançada, tempo de serviço,
desemprego involuntário, encargos de família e
reclusão ou morte daqueles de quem dependiam
economicamente.

 SEGURO SOCIAL

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Previdência Social

Previdência Privada Previdência Pública

Fechada Aberta Regimes Próprios Regime Geral

Secretaria de Ex: Servidores


Previdência SUSEP INSS
Públicos e
Complementar LC 109 – art.74 24
Militares
Princípios da Seguridade Social
 I - universalidade da cobertura e  V - eqüidade na forma de
do atendimento; participação no custeio;

 II - uniformidade e equivalência  VI - diversidade da base de


dos benefícios e serviços às financiamento;
populações urbanas e rurais;
 VII - caráter democrático e
 III - seletividade e distributividade descentralizado da
na prestação dos benefícios e administração, mediante
serviços; gestão quadripartite, com
participação dos trabalhadores,
 IV - irredutibilidade do valor dos dos empregadores, dos
benefícios; aposentados e do Governo nos
órgãos colegiados .
25
I - universalidade da cobertura e
do atendimento
 Universalidade da cobertura
riscos sociais

 Universalidade do atendimento
pessoas

Previdência Princípio Contributivo

26
II - uniformidade e equivalência
dos benefícios e serviços às
populações urbanas e rurais
Art. 5º CRFB Art. 194, p.u., II

É constitucional o art. 143 Lei 8.213/91? (Cf. Lei


11.368/2006 - MP 312/06)

27
III- seletividade e distributividade na
prestação dos benefícios e serviços
Seletividade Limite do possível

Distributividade Isonomia

E o princípio da universalidade?

28
IV - irredutibilidade do valor dos
benefícios
Art. 194, p.u., IV – irredutibilidade nominal

Art. 201, § 4º - manutenção do valor real (RGPS)

Art. 40, § 8º - manutenção do valor real (RPPS)

29
V - eqüidade na forma de
participação no custeio
Exemplo: art. 20 da Lei 8.212/91 - alíquotas
diferenciadas de acordo com o valor do salário-de-
contribuição

30
Como é possível entender o princípio da
equidade na forma da participação no custeio da
Seguridade Social? (TRF- 2ª Região VIII
Concurso)%

31
VI - diversidade da base de
financiamento
Exemplo: Art. 195 da CRFB

32
VII - caráter democrático e
descentralizado da administração,
mediante gestão quadripartite,
com participação dos
trabalhadores, dos empregadores,
dos aposentados e do Governo
nos órgãos colegiados .

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Princípio da Solidariedade
 PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE
 Entre gerações
 Entre categorias sociais

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
 História Universal
 (I) Fase assistencialista: Inglaterra – 1601 Poor Law Act –
pequenos valores a desempregados, doentes e pessoas de
idade avançada;
 (II) Fase previdencialista: Alemanha – Bismark – 1883 –
“seguro operário”: seguro-doença-maternidade, seguro
invalidez-velhice (obs: Constituição do México de 1917 – a
primeira a incluir o seguro social);
 (III) Fase da seguridade social: Inglaterra – 1942 –
Plano Beveridge: para atacar a necessidade, a doença, a
ignorância, a carência (desamparo) e o desemprego,
adotaram-se seis princípios: benefícios adequados, benefícios
cujos valores fossem divididos de forma justa, contribuições
em cotas justas, unificação da responsabilidade
administrativa, acobertamento das necessidades básicas da
população e classificação das necessidades.
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA - 2
 História Brasileira
 1923 – Lei Eloy Chaves (Dec. Legislativo nº 4.682): Caixa de
Aposentadorias para trabalhadores da Estrada de Ferro.
 1960 – Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS – L.
3.807) – transforma as CAP e IAP.
 1966 – reunião dos IAPs e criação do INPS
 1977 – criado o SINPAS (Sistema Nacional de Previdência e
Assistêncial Social): INPS (prestações pecuniária), IAPAS –
Inst. de Adm. Financeira e Assistência Social (arrecadação),
INAMPS – Inst. Nac. de Assistência Médica da Previdência
Social (Saúde), LBA – Legião Brasileira de Assistência
(assistência), FUNABEN – Fundação Nacional do Bem-Estar
do Menor, CEME – Central de Medicamentos, DATAPREV

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA - 3
 História Brasileira
 1990 – Lei 8.029 criação do INSS
 2004 – MP 222 Lei 11.098/05

União (SRF x SRP) X INSS

Lei 11.098/2005 - Art. 1º Ao Ministério da Previdência Social


compete arrecadar, fiscalizar, lançar e normatizar o recolhimento, em
nome do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, das contribuições
sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 da
Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e das contribuições instituídas a
título de substituição, bem como as demais atribuições correlatas e
conseqüentes, inclusive as relativas ao contencioso administrativo
fiscal, conforme disposto em regulamento
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA - 4
Lei 11.457/2007

Art. 1o A Secretaria da Receita Federal passa a denominar-se Secretaria


da Receita Federal do Brasil, órgão da administração direta
subordinado ao Ministro de Estado da Fazenda.
Art. 2o Além das competências atribuídas pela legislação vigente à
Secretaria da Receita Federal, cabe à Secretaria da Receita Federal do
Brasil planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas a
tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimento das
contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único
do art. 11 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, e das contribuições instituídas
a título de substituição. (Vide Decreto nº 6.103, de 2007).
§ 1o O produto da arrecadação das contribuições especificadas no caput
deste artigo e acréscimos legais incidentes serão destinados, em caráter
exclusivo, ao pagamento de benefícios do Regime Geral de Previdência
Social e creditados diretamente ao Fundo do Regime Geral de
Previdência Social,
4 de maio de 2000.
de que trata o art. 68 da Lei Complementar n o 101, de

38
FIM

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