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Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder
Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle,
devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por
pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes
diretrizes: (...)
JULGADOS EM DESTAQUE
TJDFT
Tratamento de saúde domiciliar – custeio do fornecimento de energia elétrica pelo
Estado
3. Nos termos do artigo 196 da Constituição Brasileira de 1988 e do artigo 204 da Lei
Orgânica do Distrito Federal a saúde constitui direito de todos e dever do Estado.
"O tratamento de hemodiálise, ainda que não realizado na rede pública, trata-se de
direito à saúde e merece atenção do Estado, ante a necessidade da disponibilização de
transporte para efetivação do mesmo."
(Acórdão 1140514, unânime, Relator: ARNALDO CORRÊA SILVA, 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do DF, Data de Julgamento: 28/11/2018)
IV. Dada a latitude e gabarito constitucional do direito à saúde, provimento judicial que
impõe a entrega de medicamento regularmente prescrito, por se apoiar diretamente
na Lei Maior, não traduz qualquer tipo de vulneração à independência dos poderes ou
aos primados da isonomia e da impessoalidade."
STF
REPERCUSSÃO GERAL
"O tratamento médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do
Estado, sendo responsabilidade solidária dos entes federados, podendo figurar no polo
passivo qualquer um deles em conjunto ou isoladamente."
STJ
RECURSO REPETITIVO
"A concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige a
presença cumulativa dos seguintes requisitos:
i) Comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido
por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do
medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos
fornecidos pelo SUS;
ii) incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito;
iii) existência de registro do medicamento na ANVISA, observados os usos autorizados
pela agência."
https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/direito-
constitucional/a-inviolabilidade-do-direito-a-saude-e-a-vida-responsabilidade-do-
estado-em-prestar-assistencia-integral