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AO RESPEITÁVEL JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DA

COMARCA DE

RESUMO DO PEDIDO: FORNECIMENTO DE ENOXAPARINA SÓDICA

URGÊNCIA: MANUTENÇÃO DE GESTAÇÃO E DA VIDA / ALTO RISCO DE ABORTO

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, por intermédio de seu procurador in fine assinado, consoante


instrumento de mandato incluso, com endereço profissional e e-mail ao rodapé da presente,
local onde recebe intimações e notificações, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência,
propor a presente:

AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

Em face da UNIÃO FEDERAL, pessoa jurídica de direito público interno, na pessoa do seu
excelentíssimo representante legal, o Procurador-Chefe da União no Estado do XXXX a ser citado
no XXXXX, ESTADO XXXXX, pessoa jurídica de Direito Público, inscrita no CNPJ sob o nºXXXX,
com endereço para notificação na XXXXXX, MUNICÍPIO DE a pessoa do seu excelentíssimo
representante legal, o Procurador, ou a quem suas vias o fizerem, com endereço localizado na
XXXXXX pelos fatos e fundamentos seguir expostos.

I – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Inicialmente, requer a parte autora a concessão dos benefícios da gratuidade da


justiça nos termos da Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV, da Lei 1060/50, bem como dos
artigos 98 e seguintes do CPC, declarando-se o Requerente pobre na forma da lei e sem
condições de arcar com o ônus da demanda sem prejuízo do sustento próprio e de sua família
(vide declaração de hipossuficiência anexa).

II –DOS FATOS
A Autora está grávida e possui o diagnóstico de Trombofilia do tipo MTHFR
(metilenotetrahidrofolato redutase) em homozigose, com homozigoto mutante, já tendo
histórico de 04 (quatro) perdas gestacionais anteriores, devido a eventos tromboembólicos,
conforme faz prova o laudo médico anexo, devidamente assinado por médico(a) especialista que
a acompanha.

Conforme consta no laudo anexado, à Autora encontra-se com 19 (dezenove) semanas de


gestação de alto risco, e NECESSITA FAZER USO URGENTE E IMEDIATO DA ENOXAPARINA
SÓDICA EM DOSAGEM INICIAL DE 60 MG (também chamada de heparina de baixo peso
molecular), sob pena de comprometimento da saúde materno fetal, e com altíssimo risco de
abortamento em caso de não uso das injeções.

Conforme atestado no laudo médico anexado, o uso do medicamento, na dosagem


prescrita, deve ocorrer durante TODA A GESTAÇÃO e até 06 (seis) semanas pós parto, ou
seja, deverá fazer uso do medicamento até o dia 20 de junho de 2022, já que o parto está
previsto para o dia 09 de maio de 2022, totalizando, assim 280 (duzentos e oitenta)
injeções.

Ocorre, Excelência, que o medicamento prescrito pelo médico é caracterizado como de


“alto custo”. Além do valor unitário elevado, tem-se que o tratamento acompanha a mulher
durante toda a gestação e parte do puerpério, de modo que, não raras vezes perdura em torno de
um ano. No caso em comento, tem-se que, levando em consideração os orçamentos colhidos pela
parte, o tratamento da Autora, custará, no mínimo, a importância de R$ 13.104,00 (treze
mil cento e quatro reais) sendo totalmente inviável e impossível seu custeio de forma privada
pela peticionante. Abaixo, segue tabela com a comparação dos orçamentos juntados aos autos,
vejamos:

FAZER UMA TABELA COM ORÇAMENTOS

Ocorre que, em razão do risco a má formação fetal, ocasionados por anticoagulantes


orais “mais comuns” no mercado farmacêutico, o Ministério da Saúde, através do CONITEC –
Comissão Nacional de Incorporação de tecnologia no SUS, realizou estudo técnico sobre o
tratamento da trombofilia para gestantes (estudo anexo aos autos), tendo concluído pela
necessidade de inserção da enoxaparina (clexane) imediatamente a descoberta da gestação,
conforme adiante será demonstrado de forma minuciosa (estudo anexado aos autos).

Com o estudo acima mencionado foi emitida, no dia 24 de janeiro de 2018, a Portaria do
Ministério da Saúde (nº 10), determinando a inserção da enoxaparina ao sistema do SUS, de
modo que desde tal data o SUS opera com tal medicamento para o tratamento de gestantes
portadoras de trombofilia, sendo a referida medicação devidamente aprovada pela ANVISA.
Desta feita, ante a necessidade de uso do fármaco, a Autora realizou o requerimento
administrativo junto ao Sistema Único de Saúde - SUS para que este fornecesse o medicamento
de acordo com a prescrição médica. Contudo, a Autora não obteve êxito com o seu pedido,
VEJAMOS:

Pois bem. A suplicante, diante de suas limitações financeiras, estará fadada à míngua,
com exposição ao risco de morte precoce dela e do seu bebê, se o Poder Público não fizer a sua
parte, oferecendo o socorro tempestivo, com o fornecimento do medicamento, poderá acarretar
sérios problemas a sua vida. É importante destacar o caráter de urgência que reveste o pedido,
haja vista que a ausência do tratamento adequado abrevia a vida da gestante e, sobretudo, do
feto. Pela gravidade da situação, a Autora recorre ao Poder Judiciário a fim de compelir a parte
Requerida a fornecer, gratuitamente, o medicamento (Clexane ou Versa de 60 mg), em
obediência à lei maior do país e em respeito ao direito fundamental à vida, sendo a intervenção
jurisdicional ora requerida o único meio de garantir a sobrevivência da Demandante. É o que
importa relatar.

III – CONSIDERAÇÕES SOBRE A PATOLOGIA – TROMBOFILIA GESTACIONAL

Douto Juízo, a trombofilia é uma doença assintomática e extremamente grave, que causa
alteração na coagulação sanguínea, com consequente aumento do risco de obstrução dos vasos
sanguíneos. Esta obstrução é denominada trombose. Ela pode se manifestar em diversas partes
do corpo; se ocorrer nos vasos do coração, pode levar a um infarto; se nos vasos do cérebro,
pode levar a um derrame.

Nas gestações, a trombofilia é a segunda causa de aborto em todo o mundo. A


inobservância do tratamento indicado pelo médico, na grande maioria das vezes ocasiona
o aparecimento de tromboses, que culminam em abortos, interrompendo a vida do
nascituro, comprometendo, veementemente, a saúde da mãe que além de sequelas
gravíssimas, não raramente, também vai a óbito.
Desta feita, toda grávida, portadora de trombofilia deve, necessariamente fazer uso da
enoxaparina sódica, não podendo utilizar anticoagulantes orais comuns, eis que podem
ocasionar má-formação fetal e prejuízo à saúde materna

IV – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

A) DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL

Nobre Julgador, a competência da Justiça Federal vem disciplinada no artigo 109 da


Constituição Federal, vejamos:

Art. 109 – Aos juízes federais compete processar e julgar:

I – as causas em que a União, entidade ou empresa pública federal forem


interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou opoentes, exceto as de
falência, as de acidente de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do
Trabalho;

(...)

§ 2º - As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária


em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu
origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.

Os recursos destinados à aquisição do medicamento a ser fornecido ao paciente são


provenientes do Sistema Único de Saúde, de cujo financiamento participam, dentre outras
fontes, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, consoante dispõe a Constituição
Federal:

Art. 198 – As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes:

I – Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

II – Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem


prejuízo dos serviços assistenciais;

III – participação da comunidade.

O entendimento predominante dos Tribunais em destaque no Superior Tribunal de


Justiça (STJ), segundo o qual tanto o fornecimento de medicamentos às pessoas
necessitadas, quanto o ônus pelo tratamento de saúde são de responsabilidade solidária
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, senão vejamos o entendimento:
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO CONTRA DECISÃO QUE NÃO
ADMITIU O RECURSO ESPECIAL. DIREITO A SAÚDE. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS. JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA. 1. O
Presidente ou Vice-presidente do Tribunal de origem pode julgar a admissibilidade
do Recurso Especial, negando seguimento caso a pretensão do recorrente encontre
óbice em alguma Súmula do STJ, sem que haja violação à competência do Superior
Tribunal de Justiça. 2. Trata-se, na origem, de Agravo de Instrumento interposto
contra decisão que indeferiu o efeito suspensivo aos Embargos à Execução Fiscal
proposto pela empresa agravante. 3. No que tange à responsabilidade em prover o
tratamento de saúde da pessoa humana, a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça firmou-se no sentido de que é dever do Estado fornecer gratuitamente às
pessoas carentes a medicação necessária para o efetivo tratamento médico,
conforme premissa contida no art. 196 da Constituição Federal. 4. Ainda,
considerando que o Sistema Único de Saúde é financiado pela União, Estados-
membros, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 198, § 1º, da
Constituição Federal, pode-se afirmar que é solidária a responsabilidade dos
referidos entes no cumprimento dos serviços públicos de saúde prestados à
população. 5. O direito constitucional à saúde faculta ao cidadão obter de qualquer
dos Estados da federação (ou do Distrito Federal) os medicamentos de que
necessite, dispensando-se o chamamento ao processo dos demais entes públicos
não demandados. Desse modo, fica claro o entendimento de que a responsabilidade
em matéria de saúde é dever do Estado, compreendidos aí todos os entes
federativos. 6. O Tribunal pleno do STF, em 5.3.2015, julgou o RE 855.178/SE, com
repercussão geral reconhecida, e reafirmou sua jurisprudência no sentido de que o
polo passivo da relação de direito processual pode ser composto por qualquer dos
entes federados, porquanto a obrigação de fornecimento de medicamentos é
solidária. 7. Agravo de que se conhece, para se conhecer do Recurso Especial, e
negar-lhe provimento, com fulcro no art. 253, parágrafo único, II, "b", do RISTJ e no
art. 1.042 do CPC.

(AREsp 1556454 / MG - AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. 2019/0227085-9.


Relator(a) Ministro HERMAN BENJAMIN. 2º Turma. DJ em 22/10/2019).

Portanto, resulta de normas constitucionais (art. 196 da Constituição CRFB) e


ordinárias (arts. 15 a 18 da Lei n. 8.080/90) a caracterização da União como gestora e
financiadora do Sistema Único de Saúde, cabendo aos Estados (arts. 2.º, VII, 10, XV, m, 158, 182,
183, § 1.º, II, 186 e seguintes da Constituição Estadual) e Municípios sua execução material, ao
cabo, reafirmando-se a solidariedade entre os entes no cuidado à saúde.

B) DO DIREITO CONSTITUCIONAL À SAÚDE


O direito fundamental à saúde é estabelecido pelo artigo 196 da Constituição
Federal como direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos, regido pelo princípio
do acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e
recuperação.

É direito público subjetivo, implicando relação jurídica obrigacional entre cidadão e


Estado. O dever do Estado é dever fundamental de prestação de saúde por seus entes públicos
diversos, através de políticas públicas.

Desta feita, constitui obrigação primeira do Estado zelar, tutelar e proteger a saúde e a
vida do cidadão, sobrepondo-se, tal direito a qualquer outro. Pois bem. O caso ora apresentado
a este juízo busca, tão somente, garantir um direito primordial a sua existência, qual seja
a saúde e a vida de dois seres humanos que, infelizmente, vem sendo negligenciado pelos
entes públicos, na medida em que se nega a fornecer, à Demandante, o medicamento
necessário a proteção à sua saúde e a saúde do seu filho.

A conduta do Poder Público, Excelência, não possui qualquer justificativa aceitável no


mundo fático e constitui-se em completo absurdo no mundo jurídico, inexistindo elementos
legais que a sustentem. Ora, a negativa do Estado em fornecer o medicamento a Autora é, na
verdade, um claro atentado ao direito constitucional à vida, em claro ato de afronta ao
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Veja, nobre Julgador que o direito à vida é
garantido pelo artigo 5º da Constituição Federal e nele está, obviamente, incluído o acesso à
saúde digna do cidadão brasileiro, senão vejamos:

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
GARANTINDO-SE AOS BRASILEIROS e aos estrangeiros residentes no país a
INVIOLABILIDADE DO DIREITO À VIDA, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes... (grifo nosso).

Não só isso. O Art. 6º da Norma Constitucional revela que a saúde constitui em um direito
social do cidadão brasileiro, tendo como dever estatal a garantia de assistência aos
desamparados, sendo esse um dever legal do Estado, por força do art. 196 do mesmo diploma
legal. vejamos:

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia,


o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.
Logo, a norma constitucional não somente garante o direito ao acesso a saúde, como
também, determina ser esse um dever Estatal (em todas as suas esferas de governo), de
forma que a negativa aos desamparados constitui verdadeira afronta a texto expresso da
Constituição, o que deve ser veementemente combatido pelo judiciário.

Desse modo, eventual negativa Estatal de fornecimento do exame por ausência de


previsão ou de recurso jamais pode ser aceita pelo judiciário, sendo essa a pacífica
jurisprudência brasileira. No caso específico trazido ao Vosso conhecimento, tem-se que os
tribunais pátrios, inclusive o Tribunal Regional da 1ª Região, vem reconhecendo a
gravidade de pacientes com trombofilia, e determinando que a União e demais entes
federativos forneçam, gratuitamente, a referida medicação como forma de salvar a saúde. Neste
sentido, segue abaixo alguns julgados, em casos análogos ao que se evidencia na presente lide.

Observe, Douto Julgador, que TODAS as jurisprudências acima colacionadas se referem a


pacientes portadoras de trombofilia, que pleitearam em face dos entes públicos o fornecimento
da enoxaparina sódica. Em todos os processos, houve a concessão da tutela

VIII – DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer:

a) A CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA, na forma da


Lei nº 1.060/50, por se tratar de situação delicada de saúde, na qual a paciente não pode arcar
com as custas processuais sem comprometer o seu sustento e de sua família;

b) LIMINARMENTE, QUE SEJA DEFERIDO O PEDIDO DE TUTELA


ANTECIPADA DE URGÊNCIA, para compelir os requeridos ao imediato fornecimento de
280 (duzentos e oitenta) unidades do medicamento denominado Clexane ou Versa
(enoxaparina sódica) em dosagem inicial de 60 mg cada uma delas a ocorrer de forma
mensal (30 seringas por mês), devendo realizar a entrega no dia 15 de cada mês, mediante
apresentação de receita médica, sob pena de imediato bloqueio das contas públicas em
conformidade com a indicação médica, correspondendo ao período da gestação somadas as 06
(seis) semanas pós-parto, ou seja, até o dia 20/06/2022, sob pena de aplicação de multa diária
de R$ 10.000,00, e bloqueio integral do tratamento, conforme requerido nas alíneas abaixo, sem
prejuízo das sanções requeridas por descumprimento de decisão judicial.
c) Alternativamente, em caso de descumprimento da decisão judicial, que
seja deferido o pedido de bloqueio da importância R$ 13.104,00 (treze mil reais e cento e
quatro), para assegurar a realização do tratamento durante a gestação e puerpério - 06 semanas
pós parto), sob pena de multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por dia de descumprimento, bem
como sob pena de prisão civil por descumprimento de ordem judicial (art. 330 do CP) do
Secretário de Saúde do Estado do Maranhão, no âmbito Municipal, e o Ministro da saúde, no
âmbito da União, por descumprimento de ordem judicial;
d) Caso as medidas acima não tenham efetividade, requer, desde já o uso do
139, IV, do CPC/2015, que determina todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou
sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, tais como: a
suspensão de CNH, retenção de passaporte, bloqueio de cartões de crédito e vedação de
participação em concursos públicos, dos responsáveis pelo descumprimento da ordem judicial
(secretário municipal e estadual de saúde e seu correspondente no âmbito da União).
e) Ainda de forma alternativa, requer, desde já, que a penhora do R$
13.104,00 (treze mil reais e cento e quatro, recaia sobre as contas públicas dos entes da
federação e, também, sobre as contas pessoais do Secretário de Saúde do Município do
Maranhão/RN, do Estado do Rio Grande do Norte, bem como do Ministro da Saúde da União.
f) A citação dos Requeridos para, querendo, responderem à presente ação.
g) No mérito, que seja julgada procedente a referida ação, para ratificar a
antecipação da tutela anteriormente deferida, com a condenação dos requeridos, em definitivo,
para fornecer à Autora 280 injeções de Enoxaparina Sódica, inicialmente em 60 mg, mediante a
apresentação de receita atualizada;
h) No mérito, que seja julgada procedente a referida ação, para ratificar a
antecipação da tutela anteriormente deferida, com a condenação dos requeridos, em definitivo,
para em caso de inércia no fornecimento 280 injeções de Clexane ou Versa, inicialmente em 60
mg, a ser atualizada mensalmente de acordo com a regressão da patologia, mediante a
apresentação de receita atualizada, determine o custeio do tratamento, no valor R$ 13.104,00
(treze mil reais e cento e quatro, pelos entes Demandados.
i) A condenação da parte Ré em honorários sucumbenciais, conforme
determina o CPC.

Requer o direito de provar o alegado mediante todos os meios que são admitidos em Direito,
em especial através dos documentos ora anexados, depoimento das partes e prova pericial.

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