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1. Material pré-aula
a. Tema
b. Noções Gerais
Dissídio Coletivo
1
MARTINS, Sergio Pinto. Direito Processual do Trabalho. 38ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016, p. 916.
2
PEREIRA, Leone. Manual de Processo do Trabalho. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018, p. 884.
Carlos Henrique Bezerra Leite3 leciona que, o dissídio coletivo é uma
espécie de ação coletiva de matriz constitucional conferida a
determinados entes coletivos, geralmente os sindicatos, para a
defesa de interesses cujos titulares não são pessoas individualmente
consideradas, mas sim grupos ou categorias econômicas,
profissionais ou diferenciadas, visando à criação ou interpretação de
normas que irão incidir no âmbito dessas mesmas categorias.
3
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito Processual do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: Saraiva,
2017, p. 1.593.
Art. 857 - A representação para instaurar a instância em
dissídio coletivo constitui prerrogativa das associações
sindicais, excluídas as hipóteses aludidas no art. 856, quando
ocorrer suspensão do trabalho. (Redação dada pelo Decreto-
lei nº 7.321, de 14.2.1945)
Parágrafo único. Quando não houver sindicato representativo
da categoria econômica ou profissional, poderá a
representação ser instaurada pelas federações
correspondentes e, na falta destas, pelas confederações
respectivas, no âmbito de sua representação. (Redação dada
pela Lei nº 2.693, de 23.12.1955)
4
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito Processual do Trabalho. 6ª ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2017, p. 515.
A tentativa de autocomposição para a solução do conflito, por meio
da negociação coletiva, é condição específica no dissídio coletivo,
ligada ao interesse processual, no que se refere à necessidade do
provimento e da tutela jurisdicional postulada.
Leone Pereira 5
assevera que o poder normativo da Justiça do
Trabalho pode ser conceituado como a competência
constitucionalmente assegurada aos Tribunais Trabalhistas de
5
PEREIRA, Leone. Manual de Processo do Trabalho. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018, p. 892.
solucionar os conflitos coletivos de trabalho por meio das sentenças
normativas, que criam normas gerais e abstratas de conduta para as
categorias profissionais e econômicas envolvidas, ou interpretam
normas jurídicas já existentes, produzindo efeitos nos respectivos
contratos individuais de trabalho.
Sentença Normativa
6
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito Processual do Trabalho. 6ª ed. Rio de Janeiro:
GEN Forense, 2017. p. 517.
7
PEREIRA, Leone. Manual de Processo do Trabalho. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018, p. 904.
Art. 867 - Da decisão do Tribunal serão notificadas as partes,
ou seus representantes, em registrado postal, com franquia,
fazendo-se, outrossim, a sua publicação no jornal oficial,
para ciência dos demais interessados.
Parágrafo único - A sentença normativa vigorará: (Incluído
pelo Decreto-lei nº 424, de 21.1.1969)
a) a partir da data de sua publicação, quando ajuizado o
dissídio após o prazo do art. 616, § 3º, ou, quando não
existir acordo, convenção ou sentença normativa em vigor,
da data do ajuizamento; (Incluída pelo Decreto-lei nº 424,
de 21.1.1969)
b) a partir do dia imediato ao termo final de vigência do
acordo, convenção ou sentença normativa, quando ajuizado
o dissídio no prazo do art. 616, § 3º. (Incluída pelo Decreto-
lei nº 424, de 21.1.1969)
8
PEREIRA, Leone. Manual de Processo do Trabalho. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018, p. 908
descumprimento do art. 514 do CPC de 2015 (art. 572 do
CPC de 1973). (ex-OJ nº 116 da SBDI-2 - DJ 11.08.2003)
9
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito Processual do Trabalho. 6ª ed. Rio de Janeiro:
GEN Forense, 2017. p. 529.
Ministros integrantes da seção especializada em processo de
dissídio coletivo; e
e) julgar os conflitos de competência entre Tribunais
Regionais do Trabalho em processos de dissídio coletivo.
II - em última instância julgar:
a) os recursos ordinários interpostos contra as decisões
proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em dissídios
coletivos de natureza econômica ou jurídica;
b) os recursos ordinários interpostos contra as decisões
proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em ações
rescisórias e mandados de segurança pertinentes a dissídios
coletivos;
c) os embargos infringentes interpostos contra decisão não
unânime proferida em processo de dissídio coletivo de sua
competência originária, salvo se a decisão atacada estiver
em consonância com procedente jurisprudencial do Tribunal
Superior do Trabalho ou da Súmula de sua jurisprudência
predominante;
d) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos e
os agravos regimentais pertinentes aos dissídios coletivos;
e) as suspeições argüidas contra o Presidente e demais
Ministros que integram a seção, nos feitos pendentes de sua
decisão; e
f) os agravos de instrumento interpostos contra despacho
denegatório de recurso ordinário nos processos de sua
competência.
10
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito Processual do Trabalho. 14ª ed. São Paulo: Saraiva,
2016, p. 1.559.
Ação de Cumprimento
11
SCHIAVI, Mauro. Manual de Direito Processual do Trabalho. 11ª ed. São Paulo: LTr, 2016, p. 1.373.
12
PEREIRA, Leone. Manual de Processo do Trabalho. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018, p. 823.
Não se exige o trânsito em julgado para a produção de efeitos da
sentença normativa, nem para o ajuizamento da ação de
cumprimento. Nesse sentido é a Súmula 246 do TST:
c. Legislação
Constituição Federal;
Consolidação das Leis do Trabalho – arts. 856 a 875, 895;
Súmulas do TST – 190, 246, 286, 350, 397;
Seção de Dissídio Coletivo;
Lei 7.701 de 1988.
d. Julgados/Informativos
e. Leitura Sugerida
TST. Sentença normativa vale por até quatro anos, diz TST. Conjur.
Disponível em: http://www.conjur.com.br/2011-mai-29/condicoes-
sentenca-normativa-valem-quatro-anos-tst