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CURSO: DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
PROFESSORA: JAQUELINE BITENCOURTT
ANO: 2017 SEM: 8° AULAS: 5 e 6
TÍTULO: PRINCÍPIOS DO DIREITOPROCESSUAL DO TRABALHO
OBJETIVO: A temática a ser trabalhada tem a finalidade de ampliar os conhecimentos
dos acadêmicos no que diz respeito à parte principiológica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1- PRINCÍPIOS DO DIREITOPROCESSUAL DO TRABALHO
Princípio Dispositivo
Princípio inquisitivo
Princípio da Concentração dos atos processuais
Princípio da Oralidade
Principio da Identidade física do juiz
Princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias
Princípio da conciliação
Princípio do jus postulandi da partes
Princípio da proteção
Princípio da normatização coletiva
Princípio da extrapetição
1. PRINCÍPIOS
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d) Informação - têm função informadora na elaboração da norma.
e) Construção - têm função construtora, indicando e formulando uma filosofia
dominante no ordenamento jurídico.
f) Unificação - conferem unidade e solidez à disciplina.
g) Generalização - têm aplicação em todos os campos do direito (individual e
coletivo); não têm forma técnica de exteriorização; sua aplicação se faz por uma
norma legal, indiretamente.
h) Integração - têm função integrativa, suprindo, direta ou indiretamente, as
omissões do legislador.
Este Princípio tem base legal no art. 2º do CPC, que diz: “o processo começa
por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas
em lei”.
Na esfera cível o processo somente tem seu início com a provocação da parte
interessada.
Na esfera trabalhista, via de regra, a parte interessada poderá ajuizar a ação de
modo verbal (que será reduzida a termo) ou escrita, conforme previsão dos arts. 786 e
787 da CLT.
Exceção à regra encontra-se no art. 39, caput, da CLT, nos casos de reclamação
feita perante a Delegacia Regional do Trabalho quando empregador se recusa a assinar
ou devolver a CTPS do empregado.
Neste caso a própria Delegacia Regional do Trabalho encaminha à Justiça do
Trabalho o respectivo processo.
Diz o citado artigo: “Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado
versam sobre a não existência de relação de emprego ou sendo impossível verificar essa
condição pelos meios administrativos, será o processo encaminhado a Justiça do
Trabalho ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver
sido lavrado.”.
1.2. INQUISITORIEDADE
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Significa que a despeito de o processo ser marcado pela dispositividade, o juiz
pode, em busca da verdade real, afastar-se dessa dispositividade, até a inquisitoriedade,
determinando prova que nem mesmo tenham sido pretendidas pelas partes.
Localiza-se: CLT, arts. 765, 795, § 1º, 820, 827, 848, etc.
Não se aplica às Varas do Trabalho o princípio da identidade física do Juiz. Sabe-se que
o processo laboral é orientado pelos princípios da celeridade e economia processual,
permitindo a rapidez na tramitação do processo – o que é indispensável quando a
controvérsia envolve créditos cuja natureza é eminentemente alimentar.
Localiza-se:
1) na CLT, arts. 799, § 2º e 893, § 1º.
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sentença será nula. A Lei nº 9.022, de 5/4/95 alterou os arts. 764, 847 e 850 da CLT.
Pelo art. 847 a 1ª proposta conciliatória deveria ser feita após a defesa do reclamado;
pelo art. 850, assim que terminada a instrução. Com a Lei nº 9.022/95 a 1ª proposta de
conciliação deverá ser feita antes da defesa.
Localiza-se:
1) na CLT, arts. 764, §'s 1º, 2º e 3º, 847 e 850.
1.8. JUS POSTULANDI - Significa que, na Justiça do Trabalho, as partes podem litigar
pessoalmente, sem patrocínio de advogados. O art. 133 da CF/88 não revogou a CLT. O
TST já se pronunciou sobre o assunto, firmando esse entendimento.
Localiza-se:
1) na CLT, arts. 791, 839, a, 840 e 846.
Este princípio tem como objetivo a proteção do empregado, parte mais frágil da
relação de emprego. Assim, cabe ao legislador no momento da criação das normas
objetivar sempre a melhoria da condição social do trabalhador. A partir desse princípio,
surgem outros três princípios, o da aplicação da norma mais favorável ao trabalhador, o
da condição mais benéfica ao trabalhador e o in dubio pro operário.
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trabalhadores integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato que
ajuizou o dissídio coletivo.”