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CURSO: DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
PROFESSORA: JAQUELINE BITENCOURTT
ANO: 2017 SEM: 8° AULAS: 9,10 e 11.
TÍTULO: COMPÊNTECIAS
OBJETIVO: A temática a ser trabalhada tem a finalidade de ampliar os conhecimentos
dos acadêmicos no que diz respeito à competência.
1. COMPETÊNCIAS
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- Competência própria, originária ou específica (esta última definição adotada por
Amauri Mascaro do Nascimento), relativa àquela competência natural, derivada da
própria Constituição; e
- Competência imprópria, derivada ou decorrente, relativa àquelas competências que
foram fruto da vontade do legislador ordinário;
A EC 45, entretanto, sem alterar a estrutura do nosso sistema, ampliou os
limites de competência da Justiça do Trabalho, alterando a redação do artigo 114 da CF.
1.2. Competência Trabalhista à luz da nova redação do artigo 114 CF (EC 45/04)
Estão inseridas:
A – relações de emprego;
B – autônomos (para Giglio, Amauri Mascaro e Bezerra Leite. Sergio Pinto Martins
discorda);
C – Eventuais (para Giglio, Amauri, Bezerra Leite e Athos Gusmão. S. Pinto Martins
discorda)
F – Pequeno Empreiteiro, que seja operário ou artífice (para Bezerra Leite. Amauri
Mascaro discorda. S. Pinto Martins e Giglio afirmam que a competência é decorrente e
deriva do disposto no art. 652, III da CLT)
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I – Contrato de Transporte (para Amauri Mascaro). O art. 5º, parágrafo único da Lei
11.442, de 05 de janeiro de 2007 seria, portanto, inconstitucional, pois fere o artigo 114,
I da CF.
J – Profissionais Liberais (S. Pinto Martins discorda (só vem para trabalhista se o
legislador ordinário disciplinar). No mesmo sentido, Athos Gusmão Carneiro e Súmula
363 do STJ)
OBS: O trabalho gratuito está excluído da competência da Trabalhista, salvo para Athos
Gusmão.
1.1.1. Especificidades:
a) Servidor Público stricto sensu1 – Justiça Comum. O art. 240 “d” da Lei 8112/90
atribuía competência para a Justiça do Trabalho, mas foi declarado inconstitucional
(ADI 492-1). De toda forma, a Lei 9527/97, revogou a disposição.
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Os servidores estatutários, ocupantes de cargos públicos providos por concurso público, nos moldes do
art. 37, II, da Constituição Federal, e que são regidos por um estatuto, definidor de direitos e obrigações
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d) Acidente de Trabalho – ainda continua na Justiça Comum, por força da
interpretação do artigo 109, I da CF/88, não alterado mesmo após a EC 45.
Indenização por danos morais
Súmulas 392 do TST - Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da
República, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações
de indenização por dano moral e material, decorrentes da relação de
trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele
equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do
trabalhador falecido.
Quando há acidente do trabalho, pode haver duas indenizações (súmula 229 do
STF e art. 121 da Lei 8213/91), uma decorrente do seguro obrigatório e, outra, da
Dano reflexo – o dano ocorrido na esfera jurídica do herdeiro ou sucessor
como consequência do que se passou com o trabalhador. Ou seja, o dano moral reflexo
ou em ricochete é aquele em que a parte lesada não é aquela quem sofre o dano na
relação processual, ou seja, é aquele evento danoso que causa reflexos em outras
pessoas além da vítima, competência Justiça do Trabalho, sumula 392.
e) Complementação de Aposentadoria
f) Questões de Greve
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proibitórios). Os Tribunais Trabalhistas, em regra, aceitam essa competência. Tamb’m
há a súmula vinculante de n.223 do STF que dispõe: “A Justiça do Trabalho é
competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do
exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.”.
h) Executivo Fiscal
i) Mandado de segurança
A competência para mandado de segurança hoje pode ser reduzida a: (Art. 114,
IV, CF):
I. Vara do Trabalho: quando o ato for externo ao Poder Judiciário, ou seja, quando a
autoridade coatora não for Juiz do Trabalho, sendo muito comum na hipótese de
Destarte, as ações possessórias na Justiça do Trabalho tratam-se de uma nova modalidade de ação, a ser
ajuizada necessariamente pelo empregador quando tiver a posse das instalações de sua empresa ou seus
bens móveis, antes destinado à atividade de trabalho pelo obreiro, utilizadas ilegalmente, ou na iminência
disso acontecer, seja pela ação de um único empregado, ou massa de empregados; cujo rito deverá ser o
comum ordinário, a ser endereçada ao juízo do local da prestação de serviço, ou seja, da situação do bem.
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É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo.
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fiscalização do trabalho e atos de Procuradores do Trabalho na condução de inquéritos
civis.