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MAPA 4 – MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO

CURSO: DIREITO

DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

PROFESSORA: JAQUELINE BITENCOURTT

ANO: 2017 SEM: 8° AULAS: 7 e 8

TÍTULO: ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO

OBJETIVO: A temática a ser trabalhada tem a finalidade de ampliar os conhecimentos


dos acadêmicos no que diz respeito à organização da Justiça do Trabalho.

1. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO

Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:

I – o Tribunal Superior do Trabalho;


II – os Tribunais Regionais do Trabalho;
III – Juizes do Trabalho

1.1. Tribunal Superior do Trabalho

 Composto por 27 ministros (35 a 65 anos);


 Nomeados pelo presidente da república com aprovação da maioria absoluta1 do
Senado;
 1/52 dos membros serão advogados e membros do MP com mais de 10 anos de
atividade;
 Os demais membros serão desembargadores do TRT indicados pelo TST;
 Funcionarão junto ao TST a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento
de Magistrados do Trabalho (ENAMAT) e Conselho Superior da Justiça do
Trabalho – (CSJT);

1
Maioria absoluta é definida como "mais que a metade" do número total de indivíduos que compõe o
grupo. Ou, mais especificamente, "número subsequente à metade de todos os membros".
2
Quinto constitucional é o mecanismo que confere vinte por cento dos assentos existentes nos tribunais
aos advogados e promotores; portanto, uma de cada cinco vagas nas Cortes de Justiça é reservada para
profissionais que não se submetem a concurso público de provas e títulos; a Ordem dos Advogados ou o
Ministério Público, livremente, formam uma lista sêxtupla, remete para os tribunais e estes selecionam
três, encaminhando para o Executivo que nomeia um desses nomes. Essas indicações são suficientes para
o advogado ou o promotor deixar suas atividades e iniciar nova carreira, não na condição de juízes de
primeiro grau, início da carreira, mas já como desembargador ou ministro, degrau mais alto da
magistratura.
O TST possui a seguinte divisão:

 Tribunal Pleno – onde os ministros se juntam para a criação de uma súmula por
exemplo.
 Órgão Especial – tem competência de matéria administrativa. Ex: precatórios3.
 SDI (seção de dissídios individuas):
o SDI-I – julga os processos que nasceram lá na vara do trabalho.
o SDI-II – julga processos de competência originária dos Tribunais4.
 SDC (seção de dissídios coletivos) –
 Turmas – temos oito turmas, as quais têm competência para julgar o Recurso de
Revista.5.

Funcionamento junto ao TST:

1) Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho


(ENAMAT) –  Faz os cursos de ingresso e promoção da carreira.

2) Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT): supervisão administrativa,


orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo
graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante

1.2. Tribunais Regionais do Trabalho

 Mínimo sete juízes (mais de 30 e menos de 65 anos);


 Nomeados pelo presidente;
 Quinto constitucional também;
 Não há tribunal do trabalho em Tocantins, Amapá, Acre e Roraima;
3
Precatórios são requisições de pagamento expedidas pelo Judiciário para cobrar de municípios, estados
ou da União, assim como de autarquias e fundações, o pagamento de valores devidos após condenação
judicial definitiva.
4
Será originária quando o processo tiver início no Tribunal Regional do Trabalho, como ocorre nos
dissídios coletivos, mandados de segurança, ações rescisórias, ações cautelares, dentre outros.
5
O Recurso de Revista é um recurso de caráter extraordinário, admitido contra acórdãos proferidos em
sede de Recurso Ordinário e Agravo de Petição e tem por objetivo a uniformização da jurisprudência dos
Tribunais Regionais do Trabalho, não podendo ser utilizado para discutir matérias de fato, sendo
admissível inclusive nas ações submetidas ao Rito Sumaríssimo.
1.3. Juiz do Trabalho

 Ingressará na carreira mediante concurso de provas e títulos;


 Será promovido alternadamente por antiguidade ou merecimento;
 Onde não houve juiz do trabalho, os juízes de direito poderão ser investidos na
jurisdição trabalhista;

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