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PODER JUDICIÁRIO
Para a sua prova, você precisa saber que, de acordo com a Constituiçã o Federal, sã o
ó rgã os do Poder Judiciá rio:
Como dissemos, é importantíssimo que você saiba essa lista (nã o precisa
necessariamente decorar, mas apenas conseguir identificar os ó rgã os). Dito isto,
precisamos chamar atençã o para alguns detalhes sobre esse rol de ó rgã os do
Poder Judiciá rio.
Vamos prosseguir para as demais regras aplicá veis ao Poder Judiciá rio.
Estatuto da Magistratura
II – a promoçã o de entrâ ncia para entrâ ncia deve ocorrer, alternadamente, por
antiguidade e merecimento. Entrâ ncia é, de forma resumida, o degrau na carreira
do juiz, se referindo à classificaçã o das comarcas que têm mais ou menos
processos. Ainda em relaçã o à promoçã o, as seguintes normas devem ser
observadas:
a) é obrigató ria a promoçã o do juiz que figure por três vezes consecutivas ou
cinco alternadas em lista de merecimento;
III – o acesso do juiz aos tribunais de segundo grau (ou seja, a promoçã o a juiz de
segunda instâ ncia – cuidado para nã o confundir com entrâ ncia) também será feita
por antiguidade e merecimento, alternadamente, apurados na ú ltima ou ú nica
entrâ ncia;
V – o juiz titular deverá residir na respectiva comarca (ou seja, no lugar em que ele
exerce suas funçõ es), salvo se houver autorizaçã o do tribunal para ele morar em
outro lugar;
VII – todos os julgamentos dos ó rgã os do Poder Judiciá rio serã o pú blicos, e
fundamentadas todas as decisõ es, sob pena de nulidade. No entanto, a lei pode
limitar a presença, em determinados atos, à s pró prias partes e a seus advogados,
ou somente aos advogados, em casos nos quais a preservaçã o do direito à
intimidade do interessado no sigilo nã o prejudique o interesse pú blico à
informaçã o;
IX – nos tribunais com nú mero superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser
constituído ó rgã o especial, com o mínimo de onze e o má ximo de vinte e cinco
membros, para o exercício das atribuiçõ es administrativas e jurisdicionais
delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por
antiguidade e a outra metade por eleiçã o pelo tribunal pleno;
Sugiro que você gaste alguns minutinhos tentando perceber os detalhes de cada
uma dessas regras. As provas costumam trocar ou omitir alguma palavra para
induzir o candidato a erro. Por isso, é importante que você esteja atento.
Quinto constitucional
Vamos tentar esquematizar tudo que foi dito nos dois pará grafos acima de uma
forma mais didá tica.
Primeiramente, você precisa saber que alguns tribunais terã o 1/5 dos lugares
ocupados por membros do Ministério Pú blico e advogados. Como falamos, apenas
alguns (e nã o todos) os tribunais seguirã o a regra do quinto constitucional. Entã o,
a regra do quinto constitucional NÃ O se aplica aos seguintes tribunais:
No Superior Tribunal de Justiça, nã o sã o reservados 1/5 dos lugares, mas sim 1/3
para membros do Ministério Pú blico e advogados, como veremos oportunamente.
Se por um lado a Constituiçã o prevê garantias, por outro ela também estabelece
algumas vedaçõ es. É vedado aos juízes:
Por fim, temos que saber que compete aos Tribunais de Justiça julgar os juízes
estaduais e do Distrito Federal e Territó rios, bem como os membros do Ministério
Pú blico, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da
Justiça Eleitoral.
I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos (juiz togado
é o juiz aprovado em concurso pú blico da magistratura). É importante saber que os
juizados especiais possuem cará ter jurisdicional;
Custas e emolumentos
Orçamento
Os tribunais (cada um deles) elaborarã o suas propostas orçamentá rias dentro dos
limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes
orçamentá rias.
A seu critério exclusivo e na forma de lei, a Uniã o poderá assumir débitos, oriundos
de precató rios, de Estados, Distrito Federal e Municípios, refinanciando-os
diretamente.
PAREI AQUI
Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõ e-se de onze Ministros, escolhidos
dentre cidadã os com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de
idade, de notá vel saber jurídico e reputaçã o ilibada.
Pará grafo ú nico. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serã o nomeados pelo
Presidente da Repú blica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do
Senado Federal.
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas
anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da
Repú blica, das Mesas da Câ mara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal
de Contas da Uniã o, do Procurador-Geral da Repú blica e do pró prio Supremo
Tribunal Federal;
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a Uniã o, o
Estado, o Distrito Federal ou o Territó rio;
c) julgar vá lida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituiçã o.
d) julgar vá lida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
XII dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
XIII dois cidadã os, de notá vel saber jurídico e reputaçã o ilibada, indicados um pela
Câ mara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
VII elaborar relató rio anual, propondo as providências que julgar necessá rias,
sobre a situaçã o do Poder Judiciá rio no País e as atividades do Conselho, o qual
deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser
remetida ao Congresso Nacional, por ocasiã o da abertura da sessã o legislativa.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Seçã o III
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõ e-se de, no mínimo, trinta e três
Ministros.
Pará grafo ú nico. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serã o nomeados pelo
Presidente da Repú blica, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de
sessenta e cinco anos, de notá vel saber jurídico e reputaçã o ilibada, depois de
aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Redaçã o
dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em ú nica ou ú ltima instâ ncia,
pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito
Federal e Territó rios, quando a decisã o recorrida:
b) julgar vá lido ato de governo local contestado em face de lei federal; (Redaçã o
dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
c) der a lei federal interpretaçã o divergente da que lhe haja atribuído outro
tribunal.
Pará grafo ú nico. Funcionarã o junto ao Superior Tribunal de Justiça: (Redaçã o dada
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Seçã o IV
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JUÍZES FEDERAIS
II - os Juízes Federais.
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõ em-se de, no mínimo, sete juízes,
recrutados, quando possível, na respectiva regiã o e nomeados pelo Presidente da
Repú blica dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos,
sendo:
I - as causas em que a Uniã o, entidade autá rquica ou empresa pú blica federal forem
interessadas na condiçã o de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de
falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do
Trabalho;
§ 1º As causas em que a Uniã o for autora serã o aforadas na seçã o judiciá ria onde
tiver domicílio a outra parte.
§ 2º As causas intentadas contra a Uniã o poderã o ser aforadas na seçã o judiciá ria
em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que
deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito
Federal.
Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seçã o
judiciá ria que terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o
estabelecido em lei.
Pará grafo ú nico. Nos Territó rios Federais, a jurisdiçã o e as atribuiçõ es cometidas
aos juízes federais caberã o aos juízes da justiça local, na forma da lei.
Seçã o V
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO
III - Juizes do Trabalho. (Redaçã o dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999)
Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas nã o
abrangidas por sua jurisdiçã o, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o
respectivo Tribunal Regional do T rabalho. (Redaçã o dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (Redaçã o dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VIII a execuçã o, de ofício, das contribuiçõ es sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e
seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõ em-se de, no mínimo, sete
juízes, recrutados, quando possível, na respectiva regiã o, e nomeados pelo
Presidente da Repú blica dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta
e cinco anos, sendo: (Redaçã o dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Art. 117. e Pará grafo ú nico. (Revogados pela Emenda Constitucional nº 24, de
1999)
Seçã o VI
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
IV - as Juntas Eleitorais.
II - por nomeaçã o do Presidente da Repú blica, dois juízes dentre seis advogados de
notá vel saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal
Federal.
Pará grafo ú nico. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-
Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor
Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.
III - por nomeaçã o, pelo Presidente da Repú blica, de dois juízes dentre seis
advogados de notá vel saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal
de Justiça.
§ 2º Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirã o por dois
anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os
substitutos escolhidos na mesma ocasiã o e pelo mesmo processo, em nú mero igual
para cada categoria.
Seçã o VII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES
Pará grafo ú nico. Os Ministros civis serã o escolhidos pelo Presidente da Repú blica
dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo:
I - três dentre advogados de notó rio saber jurídico e conduta ilibada, com mais de
dez anos de efetiva atividade profissional;
II - dois, por escolha paritá ria, dentre juízes auditores e membros do Ministério
Pú blico da Justiça Militar.
Art. 124. à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos
em lei.
Seçã o VIII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS
Art. 126. Para dirimir conflitos fundiá rios, o Tribunal de Justiça proporá a criaçã o
de varas especializadas, com competência exclusiva para questõ es agrá rias.
(Redaçã o dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Pará grafo ú nico. Sempre que necessá rio à eficiente prestaçã o jurisdicional, o juiz
far-se-á presente no local do litígio.