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FACULDADE DE DIREITO
PRIMEIRO QUESTIONÁRIO
Juiz de Fora
28 de agosto de 2023
Organização da Justiça do Trabalho
Compõem o Tribunal Superior do Trabalho vinte e sete Ministros, devendo estes contarem
com mais de 35 anos e menos 65 anos, e indicados, após aprovação do Senado Federal por
maioria absoluta, pelo então Presidente da República, preenchendo os seguintes requisitos
para distribuição das vagas: i) um quinto dentre advogados com mais de dez anos de
atividade profissional efetiva, e membros do Ministério Público do Trabalho também com mais
de dez anos de exercício efetivo, nos termos do artigo 94, da CF; ii) o restante das cadeiras
será distribuída à juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, indicados pelo Tribunal Superior
e provenientes da magistratura de carreira.
Quanto ao seu funcionamento, o TST pode funcionar em sua composição total ou em
Turmas, elegendo-se o presidente, o vice-presidente e o corregedor entre os juízes togados,
além dos presidentes das turmas, conforme precedido pelo regimento interno.
Em relação ao seu funcionamento, o Tribunal age por meio de órgãos, quais sejam: Tribunal
Pleno; Órgão Especial; Seção Especializada em Dissídios Coletivos; Seção Especializada
em Dissídios Individuais e 8 Turmas, tendo, ainda, três Comissões Permanentes.
Quanto a competência, incumbe às turmas: julgar recursos interpostos para revistas de
decisões dos Tribunais Regionais do Trabalho, nos casos previstos no ordenamento jurídico;
julgar os agravos de instrumento dos despachos, em última instância, do presidente de
Tribunal Regional, que negarem seguimento a recurso de revista, demonstrando em que efeito
a revista deve ser processada, caso haja provimento; julgar os agravos regimentais, em última
instância; julgar embargos de declaração interpostos em face a seus acórdãos.
Sim, nos termos dos artigos 668 e 668 da CLT e 112 da CF nas comarcas em que não existam
jurisdição das Varas de Trabalho, a jurisdição trabalhista poderá ser atribuída a juízes do
direito comum.
São auxiliares da Justiça do Trabalho o cartório dos juízes de direito; as secretarias das
Juntas de Conciliação e Julgamento; as secretarias dos Tribunais Regionais e os oficiais de
diligência; e, onde houver mais de uma Junta de Conciliação e Julgamento, seus
distribuidores.
Sim, com a reforma trabalhista (Lei 13.467/17), foi inserida na CLT a possibilidade de
homologação de acordo extrajudicial, tendo efeito de coisa julgada, não podendo, portanto,
as partes rediscutirem a questão.
Nada obstante, cabe destacar que, estando acordado entre as partes, não resta obrigado
ao juiz homologar o ajuste, haja vista que este deverá analisar a boa-fé e consentimento.
Não é possível, haja vista que é necessário à parte estar devidamente representada
por advogado, nos termos do art. 855-B da CLT.