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30 de janeiro de 2024

DIREITO DO TRABALHO III:


Organização da JT
30 de janeiro de 2024

DIREITO DO TRABALHO III:


ORGANIZAÇÃO DA JT

Aula 01 – Direito do Trabalho III – Professora Anna Paula Mendes

 Apresentação
 Indicação Bibliográfica

“Processo do Trabalho concursos públicos – Renato Saraiva e Ariana


Linhares”

 Avaliações
 Ementa

Justiça do Trabalho. Conceito Autonomia e fontes do Direito Processual do


Trabalho. Aplicação das normas processuais trabalhistas. Dos princípios do
Direito Processual do Trabalho. Jurisdição e competência. Competência material
da Justiça do Trabalho. Competência territorial da Justiça do Trabalho.
Incompetência da Justiça do Trabalho. Dissídio individual. O Procedimento
ordinário no dissídio individual. Audiência no Processo Ordinário no dissídio
individual. Dos recursos no dissídio individual. Modalidade de recursos no
dissídio individual. Da execução no dissídio individual. Procedimentos especiais.
Da ação em dissídio coletivo.

AULA 01: JUSTIÇA DO TRABALHO. 1.1 Histórico. 1.2 Composição. 1.3


Competência
30 de janeiro de 2024

Fonte: http://www.megatimes.com.br/2011/12/poder-judiciario-brasileiro.html

 Composição da Justiça do Trabalho:

Art. 111, CF. São órgãos da Justiça do Trabalho:

I - o Tribunal Superior do Trabalho;

II - os Tribunais Regionais do Trabalho;

III - Juizes do Trabalho.

COMPOSIÇÃO DO TST

O TST é composto por 27 ministros, escolhidos dentre brasileiros com


mais de 35 e menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República,
após aprovação da maioria absoluta do Senado Federal.

Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos
dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de
notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após
aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 92, de 2016)

I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
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II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da
carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)

A EC 24/1999 extinguiu a representação classista em todos os níveis na


Justiça do Trabalho.

Da totalidade de 27 ministros, deverá ser observado o quinto constitucional em


relação aos membros provenientes do Ministério Público do Trabalho e da OAB,
sendo o restante dos magistrados escolhidos dentre juízes dos TRTs, oriundos
da magistratura de carreira

A escolha dos membros oriundos do quinto constitucional ocorre da seguinte


maneira: primeiro é apresentada ao TST uma lista sêxtupla elaborada pela OAB
e pelo Ministério Público indicando os nomes. Recebidas as indicações, o
tribunal formará uma lista tríplice. Essa lista é encaminhada ao chefe do Poder
Executivo, que, no prazo de 20 dias, escolhe um dentre os três nomes.

O escolhido é sabatinado e, se aprovado pelo Senado, ele será nomeado


pelo Presidente da República.

COMPOSIÇÃO DO TRT

Anteriormente, a Constituição da República previa que haveria pelo menos


um TRT em cada Estado, o que nunca chegou a ocorrer, visto que os
Estados de Tocantins, Roraima, Acre e Amapá nunca possuíram TRT.

O território nacional está dividido em 24 regiões para efeito da Jurisdição dos


Tribunais Regionais. Portanto, hoje existem 24 regiões e 24 Tribunais Regionais
do Trabalho, sendo dois deles situados no Estado de São Paulo, o da 2.ª Região
(capital de São Paulo, região metropolitana e Baixada Santista) e o da 15.ª
Região (cidade de Campinas e cidades do interior de São Paulo).

Não há Tribunal Regional do Trabalho nos seguintes Estados: Tocantins,


Amapá, Acre e Roraima.

O art. 115 da Constituição da República estabelece que os TRTs são compostos,


no mínimo, de sete juízes, recrutados, quando possível, nas respectivas regiões,
e nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta
e menos de sessenta e cinco anos.
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TRT – JUSTIÇA ITINERANTE E CÂMARA REGIONAIS. As câmaras deverão atuar


prioritariamente onde não existe TRT, como é o caso de Tocantins, Amapá,
Roraima e Acre.

Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes,
recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República
dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)

II os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antigüidade e merecimento,


alternadamente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de


audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo


Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as
fases do processo

JUÍZES DO TRABALHO

Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.

Estabelece o art. 112 da Carta Maior (com redação dada pela EC 45/2004)
que "a Lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não
abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso
para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho".

Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por
sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional
do Trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

A Súmula 10 do STJ dispõe que, instalada a Vara do Trabalho, cessa a


competência do juiz de direito em matéria trabalhista, inclusive para a execução
das sentenças por ele proferidas.

Súmula 10, STJ:

“SÚMULA 10 - INSTALADA A JUNTA DE CONCILIAÇÃO E JULGAMENTO,


CESSA A COMPETENCIA DO JUIZ DE DIREITO EM MATERIA TRABALHISTA,
INCLUSIVE PARA A EXECUÇÃO DAS SENTENÇAS POR ELE PROFERIDAS.”
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Nas comarcas onde não houver juiz do trabalho, por Lei, os Juízes de Direito
poderão ser investidos da jurisdição trabalhista.

Das sentenças que proferirem caberá recurso ordinário para o respectivo


Tribunal Regional do Trabalho (art. 112 da CF/1988 e art. 668 da CLT)

ÓRGÃOS AUXILIARES (ART. 710 a 721, CLT): secretaria e distribuidores

Por hoje é só, pessoal!

Até o nosso próximo encontro.

Professora Anna Paula

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