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FACULDADE METROPOLITANA DE ANÁPOLIS

ANA PAULA FERREIRA SAMPAIO

O PODER JUDICIÁRIO

Anápolis
2024
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Sumário
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................3

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................................................4

1. PODER JUDICIÁRIO................................................................................................................4

1.1 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF).......................................................................4

1.2 CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ)......................................................................5

1.3 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ).........................................................................6

1.4 TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E JUÍZES FEDERAIS..............................................6

1.5 TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO...............................................................................7

1.6 TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS....................................................................................7

1.7 TRIBUNAIS E JUIZES MILITARES......................................................................................9

1.8 DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS.......................................................................9

2. REGIME INTERNO DO TJGO...............................................................................................10


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INTRODUÇÃO

O Poder Judiciário Brasileiro é um dos três poderes fundamentais do Estado, ao lado


do Executivo e do Legislativo, e desempenha um papel crucial na manutenção do Estado de
Direito e na garantia dos direitos dos cidadãos. Ele é composto por cinco segmentos distintos,
cada um com suas competências especificas: a Justiça Estadual e a Justiça Federal, que
integram a Justiça Comum, e a Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral e a Justiça Militar, que
compõem a justiça Especial. Cada um desses segmentos tem a responsabilidade de julgar
casos específicos, contribuindo para a aplicação da lei e a busca pela justiça em diversas áreas
da sociedade brasileira.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1. PODER JUDICIÁRIO

O Poder Judiciário do Brasil é composto pelos órgãos dos cincos ramos, quais sejam,
Justiça Estadual, Justiça do Trabalho, Justiça Federal, Justiça Eleitoral e Justiça Militar; pelos
tribunais superiores: Superior Tribunal de Justiça (STJ), Superior Tribunal Militar (STM),
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunal Superior do Trabalho (TST), Supremo Tribunal
Federal (STF) e pelo Conselho Nacional de Justiça.
De acordo, com a Constituição Federal, art. 92, estabelece os órgão do Poder
Judiciário:

Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:


I - o Supremo Tribunal Federal;
I- A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)
II - o Superior Tribunal de Justiça;
II- A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
92, de 2016)
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

1.1 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão máximo do Poder Judiciário brasileiro,


responsável por zelar pela Constituição e servir como a última instância da Justiça no pais.
Conforme o artigo 101 da CF de 88:

Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos


dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade, de
notável saber jurídico e reputação ilibada. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 122, de 2022)
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do
Senado Federal.

Supremo Tribunal Federal é o órgão de cúpula do Poder Judiciário, e a ele que


compete, a guarda da Constituição Federal. Controle de constitucionalidade e julgamento de
crimes cometidos pelo Presidente da República.
O STF é a última instância do Poder Judiciário. Sendo um tribunal nacional, a sua
jurisdição abrange todo o território nacional.
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1.2 CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ)

É o órgão público cujo objetivo é melhorar o funcionamento do sistema judicial


brasileiro, especialmente no que se refere ao controle e a transparência tanto na gestão
administrativa quanto nos processos judiciais.
Em conformidade com o artigo 103-B:

Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros


com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)
I - um Ministro do Supremo Tribunal Federal, indicado pelo respectivo tribunal;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
(Revogado)
I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 61, de 2009)
II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo
tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal
Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de
Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior
do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da
República; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da
República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição
estadual; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados
do Brasil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um
pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

Ou seja, o Conselho Nacional de justiça é uma instituição cuja a finalidade é


aprimorar o Sistema Jurídico Nacional. Sua atuação se concentra no controle e na
transparência administrativa e processual.
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1.3 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é encarregado de padronizar a interpretação da


legislação federal em todo o território nacional. Ele é responsável por decidir de forma
definitiva sobre casos cíveis e criminais que não envolvam questões constitucionais ou
especificas da justiça especializada.
O art. 104 da CF, diz:

Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo trinta e três
Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo
Presidente da República, dentre Brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de
setenta anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de
aprovada e escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
I.Um terço dentre juízes dos tribunais regionais federais e um terço dentre
desembargadores dos tribunais de justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo
próprio tribunal;
II. Um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na
forma do art,94.

1.4 TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E JUÍZES FEDERAIS

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem competência para julgar casos em que a
União, entidades autárquicas ou empresas públicas federais sejam autoras, além de crimes
políticos, infrações penais contra a União e questões relacionadas a direitos humanos e
previdência social. Cada Estado e o Distrito Federal têm uma seção judiciária em sua capital,
com varas distribuídas de acordo com a legislação. Os Tribunais Regionais Federais, como
instância superior da Justiça Federal, são compostos por no mínimo sete juízes, selecionados
preferencialmente na região respectiva e nomeados pelo presidente da República.
Conforme o art. 107 da CF:

Art.107. Os Tribunais Regionais Federais compõe-se de, no mínimo, sete juízes,


recrutados quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da
República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de setenta anos de idade,
sendo:
I -Um quinto dentre advogados com mais de dez anos de afetiva atividade
profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de
carreira;
II - Os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de
exercício, por antiguidade e merecimento, alternadamente.

Existem atualmente cinco Tribunais Regionais Federais: A 1° região, com sede em


Brasília. O TRF-2, com sede no Rio de Janeiro. A 3° Região tem sede em São Paulo, A 4°
Região é sediada em Porto Alegre e a 5° Região fica em Recife.
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Os Tribunais Regionais Federais, tem por principal função de julgar, em grau de


recurso, as decisões proferidas pelos juízes federais e pelos juízes de Direito, quando estes
exercerem atribuições de competência federal.
Os juízes federais têm por competência julgar os crimes em que estejam envolvidos
bens ou interesses da União.

1.5 TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO

A Justiça do Trabalho é responsável por julgar disputas entre trabalhadores e


empregadores, bem como outras questões decorrentes da relação de trabalho. Seus órgãos
incluem o Tribunal Superior do Trabalho, localizado em Brasília e responsável pela instância
mais elevada; os Tribunais Regionais do Trabalho, presentes em diversas regiões do país; e as
varas do Trabalho, distribuídas em diferentes localidades para lidar com questões trabalhistas
específicas.
O Art. 115 da CF, diz:

Art.115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de no mínimo, sete


juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente
da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de setenta anos de
idade.
I-Um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade
profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de
efetivo exercício, observando o dispositivo no art 94;
II- Os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e
merecimento, alternadamente.

Os Tribunais Regionais do Trabalho têm competência para apreciar recursos


ordinários e agravos de petição e, originariamente, apreciam dissídios coletivos, ações
rescisórias, mandados de segurança, entre outros.
Os Tribunais Regionais do Trabalho constituem a 2° instância da Justiça do Trabalho
no Brasil. São 24(vinte e quatro) Tribunais Regionais.
Os juízes do trabalho atuam nas varas do trabalho e formam a 1° instância da Justiça
do trabalho. E nesta instância que, geralmente, se iniciam os processos trabalhistas.
Representando a 2° instância da Justiça do trabalho, as varas são compostas por um juiz do
trabalho titular e um juiz do trabalho substituto.
O juiz do trabalho, atua para solucionar os litígios laborais e garantir os direitos legais
e constitucionais dos trabalhadores.

1.6 TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS

A Justiça Eleitoral é responsável por garantir a organização e o funcionamento do


processo eleitoral no Brasil, incluindo o alistamento dos eleitores, a realização das votações, a
apuração dos votos e a diplomação dos eleitos. Seus órgãos incluem o Tribunal Superior
Eleitoral, sediado em Brasília e responsável pela instância máxima; os Tribunais Regionais
Eleitorais, localizados nas capitais de cada estado e no Distrito Federal; os juízes eleitorais,
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responsáveis por zelar pela regularidade das eleições em suas jurisdições; e as juntas
eleitorais, responsáveis por auxiliar na organização e condução das eleições em nível local.
Ou seja, A Justiça Eleitoral é um órgão de jurisdição especializada que integra o
Poder Judiciário e cuida da organização do processo eleitoral, tais como alistamento eleitoral,
votação, apuração dos votos, diplomação dos eleitos, entre outros. Logo, trabalha para
garantir o respeito à soberania popular e à cidadania.
As competências e funções são distribuídas entre os órgãos. Competências do TSE;
processar e julgar originariamente o registro e a cassação de registro de partidos políticos;
julgar recurso especial e recurso ordinário interpostos contra decisões dos tribunais
regionais.
Já os tribunais regionais têm por competência: processar e julgar originariamente o
registro e o candidato registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos;
julgar recursos interpostos contra atos e decisões proferidas pelos juízes e juntas eleitorais.
Os juízes eleitorais, por sua vez, têm por atribuições, processar e julgar os crimes
eleitorais e os comuns, exceto o que for de competência originária do TSE e TER; expedir
títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor.
Já as juntas eleitorais resolvem as impugnações e demais incidentes verificados
durante os trabalhos da contagem e da apuração. Conforme os arts. 118 a 120 da CF:

Art.118. São órgãos da Justiça Eleitoral:


I. o Tribunal Superior Eleitoral;
II. Os Tribunais Regionais Eleitorais;
III. Os juízes eleitorais;
IV. As juntas Eleitorais.

Art.119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo de sete membros,


escolhidos:
I-Mediante eleição, pelo voto secreto;
A. Três juízes dentre os ministros do Supremo Tribunal Federal;
B. Dois juízes dentre os ministros do Superior Tribunal de Justiça;
II-Por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal
Federal.
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu presidente e vice-
presidente dentre os ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor
Eleitoral dentre os ministros do Superior tribunal de justiça.

Art.120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na capital de cada Estado e no


Distrito Federal.
1° Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I-Mediante eleição, pelo voto secreto:
A. De dois juízes, dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
B. De dois juízes, dentre juízes de Direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II-De um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na capital do Estado ou no
Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo
Tribunal Regional Federal respectivo;
III-por nomeação pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados
de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
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2° O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu presidente e vice-presidente dentre os


desembargadores.

1.7 TRIBUNAIS E JUIZES MILITARES

O Superior Tribunal Militar julga os recursos provenientes das auditorias federais, e a


matéria originária disciplinada em seu Regime Interno.
Já a competência da Justiça Militar Estadual é exercida por uma câmara especializada
do Tribunal de Justiça.
Conforme os Arts. 122 e 123 da CF:

Art.122. São órgãos da Justiça Militar;


I- O Superior Tribunal Militar;
II-Os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.

Art.123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze ministros vitalícios,


nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo
Senado Federal, sendo três dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-
generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco
dentre civis.
Parágrafo único. Os ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República
dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade,
sendo:
I-Três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de
dez anos de efetiva atividade profissional;
II - Dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério
Público da Justiça Militar.

Em outros termos, a Justiça Militar no Brasil é responsável por julgar os crimes


militares conforme estabelecido em lei. Ela é composta pelo STM, sediado em Brasília, que
possui jurisdição em todo o território nacional, além de tribunais e juízes militares.

1.8 DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS.

A Justiça Estadual no Brasil é responsável por julgar todos os casos que não são de
competência das Justiças especializadas, como a Justiça Federal, do Trabalho, Eleitoral e
Militar. Isso inclui a maioria dos crimes comuns, questões familiares, execuções fiscais
estaduais e municipais, ações civis, entre outros. A Justiça Estadual recebe a maior parte dos
processos judiciais e é composta por juízes de Direito na primeira instância e
desembargadores na segunda instância. A organização e funcionamento da Justiça Estadual
são determinados por cada Estado e pelo Distrito Federal.
O artigo 125 da Constituição Federal determina que os Estados devem organizar sua
própria justiça, respeitando os princípios estabelecidos na Constituição.

Art.125. Os Estados organizarão sua justiça, observando os princípios estabelecidos


nesta Constituição.
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1° A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei


de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
2° Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis
os atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual,
vedada a atribuição da legitimidade para agir a um único órgão.
3° A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça
Militar Estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de Direito e pelos
Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por
Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte
mil integrantes.
4° Compete á Justiça Militar Estadual processar e julgar os militares dos Estados,
nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares
militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao
Tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da
graduação das praças.
5° Compete aos juízes de Direito do juízo militar processar e julgar, singularmente,
os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos
disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de Juiz
de Direito, processar e julgar os demais crimes militares.
6° O Tribunal de Justiça, poderá funcionar descentralizadamente, constituindo
câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado á Justiça em
todas as fases do processo.
7° O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de
audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da
respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.

2. REGIME INTERNO DO TJGO

O Regime Interno é o documento que apresenta um conjunto de normas estabelecidas


para regulamentar a organização e o funcionamento do órgão, detalhando os diversos níveis
hierárquicos, as respectivas competências das unidades existentes e os seus relacionamentos
internos e externos.

Art.7. Integram o Tribunal de Justiça:


I. O Tribunal Pleno;
II. O Órgão Especial;
III. As Seções Cíveis;
IV. As Seções Criminais;
V. As Câmaras Cíveis;
VI. As Câmaras Criminais;
VII. A Presidência;
VIII. A Vice-presidência;
IX. O Conselho Superior da Magistratura;
X. A Corregedoria Geral da Justiça;
XI. A Ouvidoria;
XII. As Comissões permanentes previstas neste Regimento;
XIII. A Escola judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás-EJUG.
Parágrafo único. Além desses órgãos, haverá a Diretoria da revista Goiana de
jurisprudência, composta por três desembargadores.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:


Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Poder Judiciário. Órgãos da Justiça. Disponível em:
https://www.tjsp.jus.br/PoderJudiciario/PoderJudiciario/OrgaosDaJustica. Acesso em: 26 de
maio de 2024.

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