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Escola Secundária Miguel Torga

Tribunal Constitucional

Abril de 2022

Elio Samba nº8 12ºCS2


Lucas Castilho nº18 12ºCS2
Mara Pinto nº19 12ºCS2

Professor Vitor Corvo


Direito

Índice
1. Introdução
………………………………………………………………3
1.1. Tribunal Constitucional .
………………………………………………………………………. 3

2. Tribunal Constitucional ……………………………………………


3
2.1. A sua história ……………………..............................................................................3
2.2. A sua composição ………………………..............................................................3/4
2.3. Funcionamento.
……………………………………………………………………………….….. 4
2.4. Características…….…………..
…………………………………………………………..……….4
2.5. Funções………………………………..…………………..
…………………………………..……4/5
2.6. Objetivos do Tribunal.………………………………………………………..
…………………5
2.7. Tipos de Inconstitucionalidade…..……………………………………………………
5/6
2.8. Questionário…………..
……………………………………………………………………………..6

3. Argumentos
…………………………………………………………….6
3.1. Debate
……………………………………………………………………………………………….
6/7

4. Conclusão ..
……………………………………………………………...7

5. Bibliografia
……………………………………………………………..7
INTRODUÇÃO

Tribunal Constitucional

O Tribunal Constitucional é um órgão judicial a par de outras categorias de tribunais, assumindo


especial importância ao facto de possuir uma lei própria que regula o seu funcionamento, organização
e processo, apresentando assim importantes especificidades quanto à sua composição, competência e
funcionamento.
Com sede em Lisboa, no palácio Ratton.

História

O Tribunal Constitucional Português foi criado em 1982, com a revisão da Constituição da República
Portuguesa. Antes dessa data, a fiscalização da constitucionalidade das leis em Portugal era realizada
pelo Conselho de Estado, um órgão consultivo do Presidente da República.
A criação do Tribunal Constitucional surgiu como uma resposta à necessidade de um órgão
independente e especializado para garantir a supremacia da Constituição e a defesa dos direitos
fundamentais dos cidadãos. O Tribunal Constitucional começou a funcionar em 1986, após a eleição
dos seus primeiros juízes.

Composição

Do ponto de vista da sua competência organizativa interna, compete ao Tribunal Constitucional eleger
o Presidente e Vice-Presidente, elaborar os regulamentos internos necessários ao seu bom
funcionamento, aprovar a proposta de orçamento anual, fixar no início de cada ano o calendário das
suas sessões ordinárias e exercer outras competências atribuídas por lei.

O Presidente e Vice-Presidente são eleitos pelos juízes do Tribunal Constitucional por voto secreto,
sem discussão ou debate prévios, em sessão presidida, na falta de um e outro, pelo juiz mais idoso e
secretariada pelo mais novo. É eleito Presidente o juiz que obtiver o mínimo de 9 votos e Vice-
Presidente o que obtiver o mínimo de 8 votos.

O Tribunal Constitucional Português é composto por 13 juízes.


Do total, 10 juízes são eleitos pela AR (Presidente), os 3 juízes restantes são cooptados pelos juízes
eleitos pelo Parlamento.
Os juízes cooptados têm os mesmos poderes que os juízes eleitos, com exceção do direito de voto
aquando da designação de um novo juiz cooptado.

Funcionamento
O Tribunal Constitucional funciona em sessões plenárias e por secções, consoante a natureza da
matéria sobre a qual é chamado a pronunciar-se.
O Tribunal reúne ordinariamente, em regra todas as semanas, de acordo com a periodicidade definida
no regimento interno e na calendarização fixada no início de cada ano judicial.
Cada juiz dispõe de um voto e o Presidente tem voto de qualidade, em caso de empate na votação,
considera-se vencedora a posição que tiver obtido o seu voto.

Características

As decisões feitas pelo Tribunal Constitucional são superiores, ou seja, impõem-se a qualquer outra
autoridade, porém diferente dos restantes tribunais, tem a sua composição e competência definidas
diretamente na Constituição, os juízes são maioritariamente eleitos pela AR (Assembleia da
República) e dispõe de autonomia administrativa e financeira e ainda de orçamento próprio.
Este tribunal define, com total autonomia, as questões relativas à delimitação da sua competência.

Funções

1. Fiscalização da constitucionalidade das leis: O Tribunal Constitucional pode ser chamado a


avaliar a constitucionalidade das leis e outras normas jurídicas, através de um processo de
fiscalização sucessiva. Neste processo, o Tribunal avalia se as normas em questão são
compatíveis com a Constituição e pode declarar a sua inconstitucionalidade.
2. Fiscalização preventiva da constitucionalidade das leis: O Tribunal Constitucional pode ser
chamado a avaliar a constitucionalidade das leis antes de estas serem aprovadas pela
Assembleia da República, através de um processo de fiscalização preventiva.
3. Julgamento de recursos de inconstitucionalidade: O Tribunal Constitucional pode ser
chamado a julgar recursos de inconstitucionalidade apresentados por tribunais ou outras
entidades, quando estas têm dúvidas sobre a constitucionalidade de uma lei ou outra norma
jurídica.
4. Julgamento de conflitos de competência: O Tribunal Constitucional pode ser chamado a
decidir em conflitos de competência entre os órgãos de soberania, como o Presidente da
República, o Governo e a Assembleia da República.
5. Participação em processos eleitorais: O Tribunal Constitucional pode ser chamado a decidir
em casos de impugnação de eleições, verificando se as mesmas decorreram de acordo com a
Constituição e as leis aplicáveis.
6. Proteção dos direitos fundamentais: O Tribunal Constitucional tem a função de garantir a
proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos, podendo ser chamado a decidir em casos
que envolvam a violação destes direitos.

Objetivos do Tribunal

1. Garantir a supremacia da Constituição: O Tribunal Constitucional tem como objetivo


principal garantir que a Constituição Portuguesa é respeitada e cumprida em todos os seus
aspetos, assegurando a supremacia da Constituição sobre todas as outras normas jurídicas.
2. Proteger os direitos fundamentais dos cidadãos: O Tribunal Constitucional tem como objetivo
proteger e garantir o respeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos consagrados na
Constituição, assegurando a sua efetividade e salvaguardando a sua aplicação em todos os
casos.
3. Fiscalizar a constitucionalidade das leis e outras normas jurídicas, garantindo que estas não
violam a Constituição e que são compatíveis com os princípios fundamentais do sistema
jurídico e político português.
4. Contribuir para a estabilidade do sistema político e jurídico garantindo a resolução pacífica de
conflitos entre os diferentes órgãos de soberania e protegendo a Constituição e os direitos
fundamentais dos cidadãos.
5. Assegurar a transparência e a publicidade das suas decisões, garantindo que as suas decisões
são acessíveis ao público em geral e que contribuem para a clarificação e o aperfeiçoamento
do sistema jurídico português.

Tipos de Inconstitucionalidade

 Por ação: Também designada inconstitucionalidade positiva, traduz-se na produção, pelo


poder político, de uma norma violadora da Constituição, isto é, contrária às normas e regras
constitucionais.

Dentro da por ação existe:

 Material: Traduz-se na contradição entre o conteúdo de um ato do poder político(uma norma


legal) e os comandos da Constituição.

 Formal: Processo de formação da norma e consiste na prática de um poder político sem


respeito, na sua elaboração, pelos trâmites impostos pelas Constituição

 Orgânica: Refere-se à origem da norma e consiste na emanação de um ato do poder político


por órgão que não tinha poderes para a sua prática, de acordo com os ditames constitucionais

 Por omissão: Também conhecida por inconstitucionalidade negativa, consiste na violação da


Constituição por falta de norma, ou seja, resulta do silêncio ou da inércia de um órgão
político, o qual deixa de praticar, em certo tempo, certo ato exigido pela Constituição.

Questionário
Conclusão
Em suma, o Tribunal Constitucional Português desempenha um papel crucial na proteção dos direitos
e na salvaguarda da Constituição do país. Sua atuação como órgão de controle e interpretação
constitucional é de extrema importância para garantir a legalidade e a constitucionalidade das leis e
atos normativos em Portugal. Ao longo dos anos, o Tribunal Constitucional tem sido reconhecido por
sua imparcialidade e independência na aplicação da Constituição, contribuindo para a estabilidade
democrática e a segurança jurídica no país. Sua função de fiscalizar os atos do poder público,
inclusive do legislativo e do executivo, ajuda a manter o equilíbrio entre os poderes e a assegurar a
supremacia da Constituição como norma suprema do ordenamento jurídico português.

Bibliografia
https://www.tribunalconstitucional.pt/tc/tribunal-apresentacao.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Constitucional_(Portugal)
https://www.ministeriopublico.pt/pagina/tribunal-constitucional-0
Recurso ao Manual da disciplina

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