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MESTRADO EM DIREITO
DISCIPLINA-MD008-controle de
constitucionalidade
b) Para interpor recurso de amparo: qualquer pessoa singular ou coletiva que invoque
um interesse legítimo, bem como o Defensor do Povo e o Ministério Público.
8-Quem tem legitimidade para intentar uma ação de amparo? (art. 162.1.b) CE)
Para interpor recurso de amparo: qualquer pessoa singular ou coletiva que invoquem
um interesse legítimo, bem como o Defensor do Povo e o Ministério Público.
9-Quem tem legitimidade para trazer um desafio constitucional? (art. 163 EC)
Quando um órgão judicial considere, nalgum processo, que uma norma com força de
lei, aplicável ao caso, de cuja validade dependa a decisão, possa ser contrária à
Constituição, colocará a questão perante o Tribunal Constitucional nas situações, na
forma e com os efeitos que estabeleça a lei, que em nenhum caso serão suspensivos.
10-Em termos gerais, quais são os efeitos das sentenças proferidas pela CC?
(art. 164 EC)
R:As sentenças do Tribunal Constitucional serão publicadas no boletim oficial do
Estado com os votos particulares, se os houver. Têm valor de caso julgado a partir do
dia seguinte ao da sua publicação e não cabe qualquer recurso contra elas. As que
declarem a inconstitucionalidade de uma lei ou de uma norma com força de lei e todas
as que não se limitem à aplicação subjetiva de um direito, gozam de plenos efeitos
perante todos.
3-Ao aplicar o que você aprendeu ao longo do curso, assim como ao examinar o
sistema constitucional de seu país, identifique qual sistema de controle de
constitucionalidade foi previsto na constituição de seu país.
É uma questão que se deve levantar e deverá ser esclarecida para se conseguir
compreender o porquê do controlo da constitucionalidade e em que moldes a CRA tem
vindo a evoluir desde a Revisão Constitucional de 1992 até à vigente.
Ora, o artigo 226.º, n.º 1, da CRA dá-nos uma curta e clara definição do que vem a ser
constitucionalidade. O legislador constitucional proclama que a validade das leis e dos
demais atos do Estado, da Administração Pública e do poder local depende da sua
conformidade com a Constituição e considera, conforme o n.º 2 do mesmo artigo, que
são inconstitucionais as leis e os atos que violem os princípios e normas consagradas
pela Constituição.
No sistema jurídico-constitucional angolano, conforme previsto nas disposições do
art.º 227.º da CRA, cuja epigrafe é “Objeto da fiscalização”, são passíveis de
fiscalização da constitucionalidade todos os atos que consubstanciem violações de
princípios e normas constitucionais, nomeadamente os atos normativos; os tratados,
convenções e acordos internacionais; a revisão constitucional e, por fim, o referendo.
Como já referido anteriormente, o controlo da constitucionalidade das normas
jurídicas, no sistema constitucional angolano, apresenta-se da seguinte forma: -
Controlo concreto, que começa por ser um controlo difuso, da competência dos
tribunais em geral, mas com recurso para o TC; - Controlo abstrato, que é um controlo
diretamente concentrado no Tribunal Constitucional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS