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Kelsen afirma que a Constituição busca validade nela mesma, por ser a norma
hipotética fundamental.
leis ordinárias- Leis comuns aprovadas pela maioria simples dos membros das
casas legislativas.
portarias,
decretos regulamentares,
instruções normativas.
Obs: ECs são obra do Poder Constituinte Derivado Reformador. Logo, estão
sujeitas às limitações impostas pelo Constituinte Originário. Em consequência,
caso elas violem quaisquer das restrições, poderão ser declaradas
inconstitucionais, tanto do ponto de vista formal quanto material.
lei nasceu de acordo com a Constituição de sua época. Porém, ela pode se
tornar inconstitucional com o tempo, na situação em que o parâmetro que dá
validade a ela sofrer uma mudança em seu sentido interpretativo (mudança na
interpretação da norma sem alteração do texto = mutação constitucional).
Quando ajuíza uma ADI, a parte deve indicar a norma que quer ver declarada
inconstitucional e também outras que, antes dela, contenham o mesmo
problema.
EXEMPLO:
uma ADI para questionar a Lei n. 3, que revogou a Lei n. 2, que revogou a Lei
n. 1. Nesse caso, se em todas as três há o defeito que eu quero combater, de
antemão eu já digo: olha, mesmo que você tire a Lei n. 3 do ordenamento,
ainda persistirá o problema, uma vez que a Lei n. 2 voltará a vigorar (por conta
do efeito repristinatório). A mesma coisa acontece com a Lei n. 1. Em outras
palavras, tenho que dar um tiro e derrubar toda a cadeia de normas
incompatíveis com a Constituição, certo? Até aqui, tudo bem. Então, se as três
leis (3, 2 e 1) tiverem sido editadas após a promulgação da Constituição em
vigor, eu pedirei a declaração de inconstitucionalidade de todas elas. Por outro
lado – e aqui que vem o pulo do gato –, suponhamos que as Leis n. 3 e 2 foram
editadas na vigência da Constituição atual, mas a Lei n. 1 (que foi revogada
pela Lei n. 2) tivesse sido editada em 1985 (portanto, antes da Constituição
atual). Nesse cenário, caso o STF entenda que as Leis n. 3, 2 e 1 são
incompatíveis com a Constituição atual, de um lado o Tribunal vai declarar a
inconstitucionalidade das Leis n. 3 e 2 (editadas na vigência da Constituição
atual) e, de outro lado, declarar a revogação, por ausência de recepção, da Lei
n. 1 (editada antes da Constituição atual). Foi o que decidiu o STF ao julgar a
ADI n. 3.111.
Exemplo:
VACACIO CONSTITUCIONALES
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
NULIDADE VS ANULABILIDADE
ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE
Ferramentas:
ADI Por omissão- No âmbito federal, só pode ser julgada pelo STF por ser
interventiva, tendo nove legitimados 103 CF.
NESTE SENTIDO:
Vicio formal
FICAR ATENTO:
Está aí uma excelente casca de banana para os candidatos. As bancas
colocam normas com conteúdo bom para a população e logo em seguida
perguntam se a norma é constitucional. O(A) candidato(a), muitas vezes,
olha só para o conteúdo, “ficando cego(a)” para o aspecto formal. Em
outras palavras, ele(a) acaba se esquecendo de olhar para o órgão
responsável pela elaboração da norma.
Vício Material
Razão pela qual levou o parlamentar a aprovar uma determinada proposta tem
razão de corrupção e o recebimento de propina. Vício que atingiria o processo
legislativo, tornando-o fraudulento, a ensejar a inconstitucionalidade da norma
Obs: Não caberá MS para barrar tramitação de projeto de lei por vício
material (Conteúdo)
Controle Repressivo
OBS: em abril de 2021, o Plenário do STF definiu que não cabe à Corte de
Contas, por não ter função jurisdicional, exercer o controle de
constitucionalidade nos processos sob sua análise
EM RESUMO:
Repressivo:
Judiciário – controles concentrado e difuso pelas ações constitucionais
Executivo- Não aplicação da lei que considere inconstitucional
Legislativo:
Camara- Sustar ato normativo do Poder Executivo que exorbitem o poder
regulamentar
Senado- Suspender a norma declarada inconstitucional
CN- rejeitar MP quando não tiver os requisitos constitucionais
Preventivo
Legislativo- Através das CCJ
Executivo- Na fase de sanção através do veto jurídico
Judiciário- Julgando o Mandado de segurança impetrado por parlamentares
Modelos de Controle
Difuso ou Incidental
Noções Gerais:
Como é feito?
Para esta última situação, o art. 97 da CF/88 estabelece que somente pelo voto
da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão
especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público. Temos aqui a chamada cláusula de reserva de
plenário, também denominada regra do full bench.
Amicus curiae: Pode ser admitido pelo relator por despacho irrecorrível a
manifestação de outros órgão ou entidades.
Neste sentido:
3 acórdãos:
a) arguida a questão incidental de inconstitucionalidade, a primeira decisão
será
tomada pelo órgão fracionário no sentido de acolher ou não o incidente.
Acolhido, cinde-se o julgamento e se remetem os autos para o órgão especial
ou plenário analisar o incidente de inconstitucionalidade;
b) submetida a questão ao órgão especial ou plenário, haverá, com o
julgamento, um segundo acórdão, declarando a constitucionalidade ou não da
lei ou do ato normativo;
c) finalmente, julgada a questão incidental, o órgão fracionário, vinculado à
decisão, julgará a questão principal e será lavrado o terceiro acórdão.
Somente após a ultima decisão é que se pode interpor recurso. SUMULA 513
STF.
949, CPC:
“Os órgãos fracionários dos tribunais (entenda-se Câmaras, Grupos,
Turmas ou Seções) não submeterão ao plenário, ou ao órgão especial, a
arguição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamentos
destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão”.
Em normas Pré-constitucionais
No plano federal, a ADI, ADO, ADC e ADPF somente podem ser ajuizadas
por nove legitimados, previstos no artigo 103 da Constituição: Presidente da
República; Mesas da Câmara dos Deputados ou do Senado; PGR;
Governadores dos estados e do DF; Mesa das Assembleias ou da Câmara
Legislativa; partidos políticos com representação no Congresso; Conselho
Federal da OAB; e confederação sindical ou entidade de classe de âmbito
nacional.
Só pode ser feito pelo STF (guardião da CF) e pelos TJs (guardião da CE ou
da LODF).
STF não precisa comunicar ao senado uma vez que a decisão já possui efeito
erga omnes