Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Por isso, neste artigo, serão apresentadas algumas técnicas para aplicação deste método de memorização no
estudo da matéria.
Em poucas palavras, mnemônico é um processo que auxilia na “decoreba”, por meio de macetes que
facilitam e agilizam o raciocínio na hora da prova para acertar a questão.
Alguns criticam esta metodologia, porque não levaria ao conhecimento de fato, mas sim à mera reprodução
de termos aleatórios.
Antes de mais nada, aí é que está o ponto chave: não basta apenas conhecer os termos e símbolos, é
necessário utilizá-los com inteligência durante o estudo de Processo Civil.
Decerto que, isoladamente, não terá efeito, visto que é fundamental entender o contexto do assunto de
Processo Civil que envolve o mnemônico.
A técnica mnemônica consiste em artimanhas a serem aplicadas em alguns pontos da matéria, todavia não
deve ser usada a todo momento, apenas para questões importantes ou que sejam de difícil compreensão por
meio dos métodos comuns, como leitura, grifo, memorização, autoexplicação, etc.
Um mnemônico é um artifício que podemos usar para lembrar de pontos importantes com mais facilidade.
Temos maior capacidade de buscar informações em nossa mente quando realizamos associações não só a
algum pensamento, como também a imagens já conhecidas.
Assim sendo, a memória tem um mecanismo padrão: se interessar será memorizado, do contrário,
ignorado.
As associações podem ser muito simplórias, até mesmo infantis, com o propósito de ligar um conteúdo
deveras complexo e novo a algo já enraizado na mente há tempos.
Músicas
É muito comum a utilização da música como ferramenta de aprendizagem, pois a combinação de sons e
rimas facilita a lembrança do que é recitado. Nesse sentido, aplicá-la na forma de paródia ao estudar
Processo Civil funciona de modo a fixar os assuntos.
Quando já conhecida a música, o ritmo e os versos já estão penetrados na mente. Então, ao ouvir as
primeiras notas, toda a melodia vem à tona. Nesse sentido, basta adaptar a letra da música.
Por exemplo, quem não conhece a famosa Cantiga “O Cravo Brigou com a Rosa”:
Em seguida, confira uma paródia dessa música com as Características do Mandado de Segurança:
Acrósticos e Acrônimos
Acróstico é uma composição de termos como se fossem versos de uma poesia, em que se seleciona uma
palavra principal e, a partir de cada letra, é formada uma nova expressão.
Já os Acrônimos consistem em siglas que podem ser pronunciadas como uma palavra criada por meio das
sílabas de outras.
Em suma, confira alguns exemplos da aplicação destes métodos mnemônicos no Processo Civil:
Não podem ser partes nos Processo do Juizado Especial (art. 8º da lei 9099/95):
Ordem Preferencial para Oitiva nas Audiências (art. 361 do CPC):
Incapacidade X Representação:
Elementos da Ação:
Diferença entre SUSPENSÃO e INTERRUPÇÃO dos Prazos:
Associações Visuais
Uma outra forma de usar mnemônicos é pela associação com imagens. A saber, já foi possível visualizar a
aplicação dessa técnica nos exemplos dos acrósticos e acrônimos acima.
Com efeito, as associações visuais também podem ser usadas ao trocar letras por numerais para gravar
prazos ou datas.
Por exemplo, nos termos do artigo 1.023 do CPC, os Embargos de Declaração (ED) serão opostos em 5
dias. É a única exceção, pois os demais recursos possuem prazo de 15 dias (art. 1.003, §5º do CPC).
Então, para memorizar o prazo dos ED, podemos escrever da seguinte maneira: EMBARGO5 de
Declaração. Dessa forma, como o número 5, que é o prazo, lembra a letra S, bastou fazer a substituição.
Outra forma de fazer associação por imagens é utilizar pequenos símbolos ou abreviações que remetam ao
teor da frase.
Só para exemplificar, ela pode ser feita à mão, no Vade Mecum, quando for realizada a leitura da lei seca ou,
até mesmo, nos arquivos em PDF.
Segue um exemplo com siglas e símbolos que remetem a partes dos incisos do §2º do art. 12 do CPC:
Pesquisa personalizada
Mostrando postagens com marcador Processo Civil. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 2 de julho de 2015
INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DOS PRAZOS
MACETE JURÍDICO.
INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DOS PRAZOS.
Hoje iremos aprender, para nunca mais esquecer, a diferença entre suspensão e interrupção dos
prazos.
Interrupção = Inteiro
Suspensão = Sobra
Na INTERRUPÇÃO o prazo volta a contar por inteiro, ou seja, do zero, devolve ao interessado o
prazo integral para a prática do ato processual. É como se o prazo nunca tivesse fluído.
Na SUSPENSÃO o prazo volta a fluir de onde parou. Conta o prazo que sobrou. O prazo para a
prática do ato será devolvido ao interessado pelo quanto faltava para seu término.
É isso mesmo!!! O art. 8º da Lei 9099/95 elenca quem não pode configurar como parte no Juizado Especial.
Vejam:
Art. 8º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de
direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.
M = Massa falida
E = Empresas públicas da
U = União
P = Preso
I = Incapaz
P = Pessoas jurídicas de direito público
I = Insolvente civil
Ademais, o mesmo artigo em seu § 1º e incisos, também prevê aqueles que tem legitimidade para propor ação perante o Juizado
Especial: Vejamos:
C = Celeridade
E = Economia processual
S = Simplicidade
I = Informalidade
O = Oralidade
Postado por ZehCris às 13:01 2 comentários Links para esta postagem
Marcadores: Processo Civil
Logo:
O meio ideal para recordar das associações visuais consiste em sempre utilizar os mesmos símbolos quando
se referir ao termo ou situação. Em outras palavras, quanto menos informação e mais padronizado for,
melhor.
Para exemplificar: sempre que ler algo sobre oralidade, associe ao desenho de uma boca, assim, até na hora
das anotações, poderá recorrer diretamente ao símbolo:
Dessa maneira, seguem outros exemplos de mnemônicos por associação visual no Processo Civil:
Divisão
Por fim, este último método é o que exige maior concentração e é base para interpretar qualquer texto.
Como o nosso cérebro tem dificuldades em decorar muitos dados ao mesmo tempo, dividir e organizar
informações é um truque mnemônico que auxilia muito na memorização.
Por meio desta técnica, um texto complexo será repartido em pequenos pontos mais simples.
Naturalmente, já é comum do ser humano reduzir tudo para poucas opções. Por isso, se houver muita
informação, é comum organizá-la em pastas e subpastas de forma automática na cabeça.
Ao se deparar com muitas ideias ao mesmo tempo, é comum pensar: “mais fácil ignorar do que digerir tudo
isso!”.
Segundo Charles Duhigg, autor do livro “Mais Rápido e Melhor”, o nome disso é cegueira informacional.
Em síntese, o aluno fica tão sobrecarregado de informações que opta por fazer nada. Não apenas isso, como
também, alguns, infelizmente, chegam a desistir dos estudos devido à quantidade de matéria.
O medo “imediato” que leva à desistência é muito perigoso, pois, uma vez desenvolvido um referencial (por
exemplo: muita coisa = deixar de lado), a tomada da decisão contrária fica cada vez mais difícil (querer
aprender ao invés de desistir).
A solução para encarar a cegueira informacional é manipular as novas informações com o intuito de
subdividi-las em dados. Assim, necessário submeter um grande volume de matérias a um procedimento que
facilite a digestão do conteúdo.
Seria como “conversar com o texto” e fracioná-lo para que fique o mais simples possível.
Como exemplo, vamos aplicar este método para compreender uma das Hipóteses de Cabimento da Tutela de Evidência (art.
311, IV do CPC):
Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:
(…)
III – se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob
cominação de multa;
(…)
Antes de mais nada, inicia-se a técnica dividindo-se o texto por cores, para separação dos blocos a
memorizar. O tema a ser estudado está em rosa: a Tutela de Evidência.
A palavra “evidência”, por si só, já dá uma dica do cabimento da tutela, posto que é tão evidente/óbvio o
direito do autor, que não precisa depender de perigo de dano ou de risco ao processo para ser concedida a
liminar.
Em princípio, vamos dividir a hipótese da tutela de evidência apresentada (inciso III) em 3 partes:
A primeira parte trata do tipo de pedido: reipersecutório, que significa reclamar algo que é seu.
Em segundo lugar, a comprovação: prova documental adequada do contrato de depósito (existe o papel ‘lá’
nos autos dizendo que os dois combinaram que o réu só guardaria por um tempo a coisa e agora não quer
devolver).
Terceiro, o objetivo: a ordem e entrega da coisa, sob pena de multa (Juiz determina: ‘réu, é do autor. Ou
você devolve em x dias, ou vai começar a correr uma multa diária por descumprimento contra você’).
Veja que os trechos entre parênteses simplificaram a sentença, assim como foi criada uma pequena história
sobre o assunto.
Como resultado, sempre que for estudado o tema, o concurseiro, que já fragmentou o conteúdo, apenas
relembrará de maneira simples o complexo, facilitando as revisões.
Conclusão
Neste artigo, os mnemônicos de Processo civil foram apresentados por meio de quatro técnicas distintas.
Dessa forma, ficou claro que, se aplicados corretamente, não se trata de simples dicas que levam ao
conhecimento raso do assunto, mas sim, de uma complementação, que pode ser essencial para a
compreensão no estudo da matéria.
O que interessa é preencher corretamente o gabarito na hora da prova. Assim sendo, pouco importa a
maneira utilizada (por músicas, desenhos, símbolos, divisões), contanto que alcance o objetivo com
eficácia.
Heloísa Tondinelli
Penal
Pesquisa personalizada
Mostrando postagens com marcador Processo Penal. Mostrar todas as postagens
MACETE JURÍDICO
CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL
Velhinho, velhinho... É IDOSO! Afina, o nosso código Penal também É IDOSO!
As características do inquérito policial são extremamente importantes, pois elas são muito
cobradas em concursos públicos.
Escrito: O IP deve ser escrito, pois esta regra está contida no Art. 9º do CPP.
Inquisitivo: as atividades persecutórias concentram-se nas mãos de uma única autoridade, a
qual pode e deve agir de ofício para esclarecer o crime de sua autoria.
Dispensável: O IP servirá de base para denúncia ou queixa. Não é indispensável para a
propositura da ação penal. Art. 12 CP.
Oficialidade: a condução das investigações compete somente aos órgãos públicos oficiais. Não
podendo ficar sob a responsabilidade de particulares.
Sigiloso: A autoridade policial assegurará no inquérito o sigilo que reconhecer necessário para a
elucidação dos fatos ou o exigido pelo interesse social (CPP, art. 20). Porém, não se estende o
sigilo ao ilustre representante do Ministério Público ao Magistrado, nem ao advogado, no entanto
o advogado não terá acesso às diligências ainda em andamento na qual ainda não foram
concluídas.
Oficiosidade: a autoridade policial pode (deve) iniciar o inquérito policial de ofício, ou seja, não
há a necessidade de provocação de terceiros para o início das investigações.
Atenção: nos crimes de ação penal pública condicionada à representação ou nos de ação
privada, não há a oficiosidade, pois neste caso é necessário o requerimento do ofendido para que
o IP seja instaurado.