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Processo Civil
Processo Civil
Jurisdição
Se há conflitos de interesse, deve ser levado ao Poder Judiciário, para que o
mesmo dê uma solução definitiva para tal problema.
1) Características
l O judiciário só se manifesta quando for provocado.
l Manifestação através de petição inicial.
Observações:
l A ausência das condições da ação implica na extinção do processo sem resolução
de mérito.
l O juízo deve incentivar, a todo momento, a relação consensual entre as partes.
Pressupostos Processuais
l Quem possui capacidade para ser parte?
n Quem tem personalidade jurídica (nascido com vida até a morte).
n A capacidade processual pode ser plena ou limitada (necessário representação).
u Capacidade plena: A pessoa possui capacidade de direito e de fato.
u Capacidade limitada: A pessoa tem a capacidade de direito, mas não tem a
capacidade de fato ou exercício (já que a capacidade de direito sempre terá).
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l Que tem capacidade postulatória?
n Advogado, Ministério Público e Defensoria Pública.
l Capacidade Processual de Pessoas Casadas
n Ação real imobiliária exige a presença dos dois ou da autorização de um para
que o outro demande sozinho (exceção separação total de bens).
n Recusa injustificada ou impossibilidade de consentimento, o cônjuge pode bus-
car o judiciário para suprir essa vontade que não foi declara. (ação de suprimento
judicial de consentimento).
n Todo esse regramento de capacidade processual de pessoas casadas também
se enquadra para união estável.
Litisconsórcio
É a pluralidade de partes na mesma lide. Ou seja, quando duas ou mais pes-
soas, na parte ativa ou passiva, dividem o mesmo lado, ou lados opostos, no
processo.
3.1. Facultativo: Ocorre quando há opção entre formá-lo ou não. Via de regra,
tal decisão incumbe ao autor, pois é ele quem apresenta a lide, indicando
quais são as partes da relação processual.
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3.2. Necessário: Pode ser necessário por força de lei ou para decisão fazer
efeito perante todos os envolvidos. A lei obriga a presença na ação de todas as
pessoas titulares da mesma relação jurídica, sob pena de nulidade e posterior
extinção do feito sem análise do mérito.
l Ex.: Usucapião.
3.4. Ulterior: Forma-se no curso do processo. Existem três hipóteses que po-
dem gerar a formação de um litisconsórcio ulterior, quais sejam, a conexão, a
sucessão e a intervenção de terceiros.
Observações:
l O juiz só pode limitar o número de litigantes quando o litisconsórcio multitudinário
for facultativo.
l Os litisconsortes que tiverem advogados diferentes, de escritórios de advocacia di-
ferentes, terão direito ao prazo em dobro, desde que o processo seja físico.
Intervenção de Terceiros
A Intervenção de Terceiros é o fenômeno processual em que um terceiro,
sendo ele pessoa física ou jurídica, ingressa como parte ou auxiliar na rela-
ção jurídica processual.
Aquele que não é parte originaria no processo, ou seja, não é autor nem é réu,
ingressa no processo que já está em curso.
Observações:
l A nomeação a autoria não é mais modalidade de intervenção de terceiros > foi
excluída do ordenamento jurídico no CPC/15 (não existe mais).
l A oposição não é mais modalidade de intervenção de terceiros > se tornou um
procedimento especial no CPC/15.
1) Modalidades
Assistência:
l Prevista no art. 119, CPC.
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l Terceiro = assistente.
l Modalidade espontânea > o assistente se apresenta ao processo.
l O assistente (terceiro) possui interesse jurídico na lide > possibilidade de sofrer re-
flexivamente os efeitos de uma decisão.
l O terceiro somente será admitido como assistente se demonstrar que será afetado
juridicamente com a decisão a ser proferida no processo.
l Temos dois tipos de assistência: a simples e a litisconsorcial.
n Simples (adesiva): O terceiro tem que demonstrar que a decisão poderá afetar a
esfera dos seus direitos, não se tratando de alegação de prejuízo econômico ou
de qualquer outra natureza. Atuará como auxiliar da parte principal, sujeitando-
se aos mesmos ônus processuais. Ele não é parte processual e não pode agir de
maneira contrária aos interesses do assistido.
n Litisconsorcial: Prevista no artigo 124 do CPC. Caracteriza-se pela relação que o
assistente tem com o assistido e a parte contrária. O assistente ingressa para
discutir e defender direito próprio (o direito também é do assistente). Possível
apenas nos casos de litisconsórcio facultativo.
l O ingresso do assistente no processo é cabível em qualquer tempo, grau de juris-
dição, fase e tipo de procedimento.
Denunciação da lide:
l A denunciação a lide encontra amparo no direito regressivo da parte que traz o
terceiro eventualmente responsável pelo ressarcimento dos danos ocasionados
pelo processo.
n Está atrelada ao direito de regresso > busca de ressarcimento de algum valor.
l Sempre é facultativa.
l Prevista em lei ou contrato.
n Características:
u Incidental, pois é instaurada em processo já existente;
u Regressiva, eis que fundada no direito de regresso da parte;
u Eventual, por relaciona-se com a demanda originária e, no caso de se consta-
tar que não houve dano ao denunciante, a denunciação não terá sentido; e
u Antecipada, considerando a economia processual.
n O terceiro terá qualidade de parte, sendo vinculado à relação jurídica, se sua par-
ticipação for requerida tempestivamente pelo Autor ou Réu e desde que citado
regularmente.
n A denunciação tem cabimento em duas hipóteses, previstas no artigo 125 do
CPC:
u Denunciação a lide pelo comprador evicto:
u Denunciação do obrigado por lei ou contrato a indenizar regressivamente a
parte:
l A evicção é a possibilidade da perda de coisa para terceiro através de ação judicial.
l Não cabe denunciação da lide coletiva e “per saltum”, apenas do alienante imedi-
ato.
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l Excepcionalmente, o patrimônio pessoal dos sócios poderá ser invadido para qui-
tar as dividas da pessoa jurídica.
l Modalidade condicionada ao pedido da parte ou do Ministério Público, devendo
preencher os pressupostos previstos em lei, tais como quando houver (i) confusão
patrimonial e (ii) desvio de finalidade.
l A desconsideração inversa é possível > invasão do patrimônio da pessoa jurídica
para quitar as dívidas do sócio.
l Poderá ser requerida no início do processo ou de forma incidental (no curso do
processo).
Chamamento ao processo
l Não depende de concordância > modalidade coercitiva.
n A mera citação válida será suficiente para parte integrar o chamado ao processo.
l Deve ser feita dentro do prazo legal, previsto no artigo 131 do CPC, sob pena de
preclusão.
l Três as hipóteses de cabimento, previstas no art. 130, CPC:
n Chamamento do devedor, quando acionado o fiador, que serão responsáveis so-
lidariamente pelo cumprimento da obrigação principal;
n Chamamento dos demais fiadores, quando a ação for proposta apenas contra
um deles;
n Chamamento dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um
ou de alguns o pagamento da dívida.
l Constitui uma obrigação solidária.
l Quando o fiador é demandando sozinho, pode promover o chamamento ao pro-
cesso do demandado.
Amicus Curiae:
l Conhecido como o “amigo da corte”.
l O amicus curiae é pessoa física ou jurídica, que possua notório conhecimento sobre
determinada área/objeto/conteúdo.
n Oferece subsídios para o juiz decidir.
l Modalidade que pode ser provocada, espontânea ou determinada de oficio pelo
juiz.
l A decisão do juiz referente ao ingresso do amicus curiae no processo é irrecorrível.
l Terceiro que contribui com o juízo na formação do seu convencimento, atuando
para melhorar a qualidade da prestação jurisprudencial, considerando seus conhe-
cimentos da matéria tratada, não havendo interesse jurídico na solução da de-
manda, mas sim o auxílio para que seja proferida a melhor decisão.
l Não recebe para atuar, por ter interesse institucional.
l Poderá atuar em todos os graus de jurisdição, e sua participação não gera modifi-
cação de competência.
l O amicus curiae não pode recorrer da decisão por não ter interesse recursal, mani-
festando-se comumente de forma escrita ou sustentando oralmente.
n Excepcionalmente, poderá recorrer de decisões relativas a um incidente de re-
solução de demandas repetitivas e opor embargos de declaração.
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Juízo Arbitral
l Espécie de heterocomposição > conflito resolvido por decisão de terceiro impar-
cial.
l As partes necessitam aceitar o procedimento arbitral através da convenção de ar-
bitragem ou compromisso arbitral.
n Ao aceitar o compromisso, as partes renunciam a possibilidade de discutir a de-
manda em procedimento judicial.
n Caso uma das partes ingresse em juízo, após assinar o compromisso, o juiz po-
derá alegar a existência da convenção de forma preliminar, nos moldes do art.
337, CPC.
u Caso o juiz rejeite a alegação da convenção, a parte poderá usar o agravo de
instrumento (art. 1.015, CPC).
u Caso o juiz acolha a alegação da convenção, o processo será extinto sem re-
solução de mérito > da sentença, é cabível a apelação.
l A sentença arbitral é um título executivo judicial (art. 515, VII, CPC).
n Não precisa ser homologada pelo juiz de direito.
l Caso a parte se recuse a cumprir a sentença arbitral, a parte prejudicada poderá
executar a sentença no poder judiciário, na forma de cumprimento de sentença.
n A parte será citada para cumprir a sentença arbitral.
l O juízo arbitral poderá conceder tutela provisória, mas para executar, precisa ex-
pedir uma carta arbitral para o poder judiciário, solicitando efetivação para o juiz
de direito.
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l A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com
poderes para negociar e transigir.
2) Convenção de Arbitragem
l Se o réu não alegar a convenção de arbitragem na contestação, significa que o réu
está tacitamente renunciando ao juízo arbitral e aceitando que a ação continue a
tramitar perante o poder judiciário que não pode negar a apreciá-lo. (Princípio da
Inafastabilidade da jurisdição.)
l De todas as defesas preliminares, o juiz só não pode declarar de ofício duas:
n Incompetência relativa
n Convenção de arbitragem
Ação
l O direito de ação é subjetivo, público, autônomo e abstrato, visando requerer a
tutela jurisdicional estatal.
l Encontra-se delineado no art. 5º, XXXV, CF/88, e no art. 3º do CPC.
1) Elementos da Ação
l Permitem que as ações sejam identificadas diante de outras.
l Os elementos são:
n Partes: Autor e réu.
u O juiz não é parte, ele é autoridade imparcial. Ele não pode ser parcial, impe-
dido ou suspeito.
n Causa de pedir: Representa os fatos e fundamentos jurídicos do pedido. Motivo
pelo qual você ingressa no poder judiciário e o que objetiva.
u Precisa ter o fato e o direito.
u A ausência da causa de pedir gera inépcia da petição inicial (art. 330, I, CPC) >
indeferimento e exclusão do processo sem resolução de mérito.
u Adota a teoria da substanciação.
n Pedido: Representa o bem desejado pela parte no processo. É o que se pretende
obter ao final do processo.
u Ao enfrentar o pedido, o juiz resolve o mérito.
u Adota a teoria da adstrição ou congruência > o juiz só pode julgar de acordo
com o que é pedido. A sentença não pode ser ultra petita, extra petita ou citra
petita.
u A ausência do pedido gera inépcia da petição inicial (art. 330, I, CPC) > inde-
ferimento e exclusão do processo sem resolução de mérito.
u O pedido tem que ser certo e explicito, mas cabe exceção, cabendo o pedido
genérico (art. 322, CPC).
u Os pedidos devem ser compatíveis entre si, o juízo competente para todos e
com procedimento compatível > cumulação de pedidos (art. 327, § 1, CPC).
u O autor só poderá alterar o pedido e a causa de pedir antes da citação.
l O autor pode desistir da ação se (art. 485, CPC):
n Antes da citação: Poderá desistir.
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n Após a citação: Somente se o réu concordar.
3) Juízo de Retratação
l Revisão feita pelo juiz, da própria decisão, quando ocorre a interposição de recurso.
l Em casos de improcedência liminar e indeferimento da inicial, se o autor recorrer
antes de chegar no Tribunal, o juiz pode se retratar da sua decisão, no prazo de 5
dias.
l Princípio do duplo grau de jurisdição: Uma decisão desfavorável proferida no 1º
grau pode ser reapreciada por órgão hierarquicamente superior se houver interpo-
sição de recurso.
Competência
l Atribuição outorgada a Juiz ou Tribunal para que exerçam sua função jurisdicio-
nal.
l A Constituição Federal de 1988 é fonte primária de competência, por determinar
a competência de todos os entes.
n A competência também é disciplinada por leis especiais, códigos estaduais, etc.
l A competência pode ser:
n Internacional: Envolve a relação do Brasil com outros países. Pode ser concor-
rente (ação no Brasil ou no exterior > ambos com competência – art. 21 e 22, CPC)
ou exclusiva (ação obrigatoriamente proposta no Brasil – art. 23, CPC).
u Ação proposta no estrangeiro não impede que o judiciário brasileiro atue na
mesma causa > não aduz litispendência (art. 24, CPC).
u O Supremo Tribunal de Justiça é responsável por homologar sentença es-
trangeira no Brasil (art. 105, I, “i”, CF/88).
n Interna: Uma vez proposta a ação, será determinada a competência (art. 42 e
ss., CPC).
u Processos que envolvam a União, empresa pública ou fundação pública serão
de competência da Justiça Federal (art. 45, CPC).
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l Regra não aplicada se o litigio versar sobre insolvência civil, falência, recu-
peração judicial, acidente de trabalho e de competência da justiça do tra-
balho ou eleitoral.
n Comum: Dividida em comum estadual ou comum federal.
n Especial: Trabalhista, eleitoral e militar.
n Competência absoluta - Não pode ser derrogada por vontade das partes. Pode
ser reconhecida de ofício pelo juiz.
n Competência relativa - Pode ser modificada por vontade das partes e não pode
ser reconhecida de ofício pelo Juiz.
2) Modificação de Competência
l A diferença entre a conexão e a continência reside no fato de que, enquanto na
conexão as causas veiculam segmentos diversos de uma mesma relação jurídica
de direito material, na continência a causa contida veicula apenas uma parte da
relação jurídica de direito material veiculada na causa continente.
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l Foro de eleição (art. 63, CPC) ocorre quando as partes elegem o foro onde serão
propostas as ações oriundas de direitos e obrigações. Nota-se que se elege o foro,
não o juízo. Trata-se de um caso de prorrogação voluntária da competência.
n Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada
ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro
de domicílio do réu > exceção (art. 63, § 3).
l Ausência da arguição de foro incompetente gera a prorrogação de competência,
tornando o atual juízo competente.
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Nessas situações, o réu só poderá ser citado para evitar ocorrência de dano
irreparável ou de difícil reparação (art. 243, CPC).
l Em regra, réu é citado somente para integrar o processo. Excepcionalmente, po-
derá ser citado para integrar o processo e se defender/contestar (art. 231, CPC).
l A citação poderá ser:
n Citação eletrônica: No processo eletrônico, todas as citações, intimações e no-
tificações, inclusive da Fazenda Pública, serão feitas por meio eletrônico, na
forma desta Lei”
n Citação postal: Se a Lei não dispor em contrário, a citação deve ocorrer pelo
Correio. Pode ser realizada em qualquer comarca do país, desde que observados
os requisitos legais previstos no art. 248 do Código de Processo Civil.
n Citação por oficial de justiça: A citação por meio de oficial de justiça será feita
nas hipóteses expressamente previstas no Código ou em lei especial, ou quando
frustrada a citação pelo correio (art. 249 do CPC).
n Citação por hora certa: No dia e na hora designados, o oficial de justiça, inde-
pendentemente de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou à residência
do citando a fim de realizar a diligência (art. 253, caput, CPC). Considerada cita-
ção ficta > suspeita de ocultação.
u Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se
das razões da ausência, dando por feita a citação, ainda que o citando se te-
nha ocultado em outra comarca, seção ou subseção judiciárias (art. 253, § 1º,
CPC).
u A citação com hora certa será efetivada mesmo que a pessoa da família ou o
vizinho que houver sido intimado esteja ausente, ou se, embora presente, a
pessoa da família ou o vizinho se recusar a receber o mandado (art. 253, § 2º,
CPC).
u Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com qualquer
pessoa da família ou vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome (art.
253, § 3°, CPC).
n Citação por edital: Hipótese de citação ficta. A citação por edital será feita: a)
quando desconhecido ou incerto o citando; b) quando ignorado, incerto ou ina-
cessível o lugar em que se encontrar o citando; e c) nos casos expressos em lei.
Procedimento Comum
l Caminho trilhado pelo processo.
l Disposto nos artigos 318 e ss., do CPC.
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n Valor da causa;
n As provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
n A opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de me-
diação.
l A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se
refere o inciso II, for possível a citação do réu.
l A petição inicial não poderá ser indeferida de imediato, caso tenha vícios sanáveis
> o juiz deve citar a parte para emendar a inicial, no prazo de 15 dias.
n Citação do réu não é mais requisito da inicial.
l O juiz poderá indeferir a inicial pela inépcia, pela ilegitimidade, pela ausência do
interesse processual do autor, por falta de emenda da inicial ou por inobservância
do art. 106, CPC.
Improcedência liminar
l Decisão que resolve o mérito da demanda nos casos em que a improcedência
possa ser verificada desde já, mesmo antes da citação do réu (art. 332, CPC).
l Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação
do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
n enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de
Justiça;
n acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de
Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
n entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou
de assunção de competência;
n enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
Deferimento da inicial
l Com deferimento da inicial, o réu será citado.
l Ocorrerá a audiência de conciliação e mediação.
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2) Audiência de Conciliação e Mediação (Art. 334, CPC)
l Instituto que não incide no juizado especial.
l Não ocorrerá se (i) ambas as partes informarem que não querem e se (ii) o litigio
não admitir autocomposição.
n O autor informa se deseja na petição inicial.
n O réu informa se deseja em petição nos autos.
l Essa audiência é feita com conciliador e/ou mediador.
l As partes precisam estar acompanhadas dos seus advogados ou defensores públi-
cos.
l A partes poderão ser representadas por procurador (pode ser terceiro ou o advo-
gado) com poderes para transigir.
n No juizado especial não cabe representação.
l Se houver litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência tem que ser ma-
nifestado por todos.
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4) Reconvenção (Art. 343, CPC)
l É o contra ataque do réu ao autor, dentro do mesmo processo.
l Particularidades:
n Em regra, deve ser apresentada dentro da contestação, como se fosse um capí-
tulo próprio.
u Apresentada ao final.
u Reconvenção incidente.
n A reconvenção independe de contestação.
u Reconvenção autônoma.
n Natureza jurídica de ação.
u Contra ataque no mesmo processo.
n É possível reconvir contra terceiro e contra o substituto processual.
n A desistência da ação não obsta o prosseguimento da reconvenção.
l A ação e a reconvenção serão julgadas na mesma sentença.
l Não cabe reconvenção nos juizados especiais > caberá o pedido contraposto, que
é mais limitado.
l Não cabe reconvenção em ação possessória, já que possui ação dúplice por conta
própria.
l Eventualmente, é cabível reconvenção de reconvenção.
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Julgamento Antecipado
1) Forma
l Dinâmico: Feito pelo juiz, sem a presença das partes.
l Cooperativo: O juiz efetiva o saneamento do processo juntamente com as partes.
As partes colaboram com a construção da decisão.
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Audiência de Instrução (art. 358)
l Destina-se, apenas, a colheita de prova oral.
n Depoimento pessoal (requerido pela parte ou de ofício pelo juiz), depoimento
de testemunhas, esclarecimentos do perito (se houve perícia), etc.
l Antes de iniciar a instrução, o juiz poderá buscar a conciliação (autocomposição).
l Nesta audiência, a ordem preferencial para produção de provas é (art. 361, CPC):
n Esclarecimento do perito;
n Depoimento pessoal das partes, sob pena de confissão;
n Oitiva de testemunhas > primeiro do autor, depois do réu;
l A audiência de instrução pode ser adiada (art. 362, CPC):
n Convenção das partes;
n Ausência justificada de quem tenha que nela participar;
n Atraso injustificado do seu início por mais de 30 minutos;
l Encerrada a audiência de instrução, o juiz deve abrir prazo para apresentação das
razões finais > primeiro autor (20 min, prorrogável por mais 10) e depois réu (20
min, prorrogável por mais 10) – art. 354, CPC.
n Em regra, são orais, mas se o juiz entender que as razões serão melhor delinea-
das de forma escrita, abrirá prazo de 15 dias para que sejam feitas por escrito na
forma de memorias, de forma sucessiva para as partes (totalizam 30 dias).
Sentença
l Conforme § 1º do artigo 203 do CPC, sentença é o pronunciamento em que o juiz
encerra a fase de conhecimento do procedimento comum, ou seja, encerra o pro-
cesso na 1ª instância, analisando ou não o mérito – a questão principal da ação.
l De acordo com o CPC, por meio da sentença, o juiz decide a questão trazida ao seu
conhecimento, pondo fim ao processo na primeira instância > decisão do juiz.
l A sentença não extingue o processo, apenas encerra a fase de conhecimento ou
o processo de execução.
n Possibilidade de recurso.
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n Relatório: Resumo de tudo que ocorreu no processo. Capítulo da sentença com
o nome das partes, identificação do caso, com a suma do pedido e da contesta-
ção, e o registro das principais ocorrências do processo. É relevante na medida
em que permite o exame da regularidade procedimental — se tudo o que ocor-
reu no processo estava alinhado ao ordenamento jurídico — e as correlações
entre as manifestações das partes e do juiz.
n Fundamentação: O juiz vai expor as razões pelas quais formou seu convenci-
mento acerca de como os fatos ocorreram (com base nas provas e presunções)
e de quais consequências jurídicas são aplicáveis. Concentram-se todos os ele-
mentos que devem ser levados em conta (ônus, provas, presunções, alegações
das partes, dispositivos legais etc.). É aqui que devem ser resolvidas as questões
(pontos controvertidos) de fato e de direito, expondo-se os motivos que orien-
tam a solução correlata. Há verdadeiro ônus argumentativo do juiz, que não
pode deixar de examinar todos os elementos que lhe são apresentados: o § 1º do
art. 489 é todo dedicado à fundamentação, estabelecendo parâmetros que de-
vem orientar a tarefa de arrazoar a sentença.
n Dispositivo: É o capítulo da sentença em que se estabelece o resultado do jul-
gamento, resolvendo ou não o mérito (arts. 485 ou 487 do CPC). É preciso lem-
brar aqui que a sentença terá de abordar também aqueles pedidos implícitos
(juros moratórios, correção monetária, verbas sucumbenciais etc.), independen-
temente da prévia provocação das partes.
3) Fundamentação
l Toda sentença deve ser fundamenta, sob pena de nulidade.
l Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória,
sentença ou acórdão, que não se enquadre nos moldes do art. 489, § 1º, CPC.
4) Limite Objetivo
l O limite objetivo da sentença é o pedido.
l O juiz não pode proferir sentença ultra petita, citra petita ou extra petita > deve
julgar de acordo com o que se pede.
5) Possibilidade de Alteração
l Proferida a sentença, em regra, o juiz não poderá modificá-la > preclusão inerente
a decisão judicial.
l Todavia, o juiz poderá modificar a sua decisão > retratação.
l Publicada a sentença, o juiz poderá alterá-la:
n Para corrigir de ofício ou a requerimento das partes inexatidões materiais ou
erros de cálculo;
n Através de embargos de declaração > esses embargos que permitem a altera-
ção da decisão são denominados de embargos declaratórios com efeitos infrin-
gentes (modificativos, retificativos e integradores).
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6) Remessa Necessária
l Também conhecido como reexame necessário > não é recurso.
l Condição de eficácia da sentença proferida contra a Fazenda Pública, que reclama
a sua confirmação pelo órgão hierarquicamente superior.
n Toda vez que a Fazenda é vencida, a sentença precisa ser submetida a confir-
mação pelo Tribunal, para que tenha eficácia (art. 496, CPC) > não é recurso!
l É possível que a Fazenda Pública seja vencida e não tenha remessa necessária,
sendo:
n Em razão do valor da condenação.
8) Recurso de Sentença
l O recurso cabível para atacar a sentença é a apelação (art. 1009 ao 1014, CPC).
9) Liquidação de Sentença
l Fase de um processo > pré etapa do cumprimento.
l Objetiva determinar o valor da condenação ou a identificação do objeto.
l Só ocorre liquidação se a sentença ou a decisão parcial for ilíquida.
l Tipos de liquidação:
n Liquidação por arbitramento: Necessidade de apresentação de uma prova téc-
nica para que seja determinado o valor.
n Liquidação pelo procedimento comum: Necessidade de alegar e provar fato
novo para determinar o valor.
l Liquidação por cálculos não existe mais.
l A decisão que julga liquidação é decisão interlocutória > contra decisão cabe
agravo de instrumento.
Coisa Julgada
l Previsão no art. 502, do CPC. A coisa julgada é a eficácia da sentença que se torna
imutável.
l A coisa julgada pode ser:
n Material: Deriva de uma decisão de mérito transitada em julgado > decisão se
torna imutável.
n Formal: Obtida através do trânsito em julgado de uma sentença sem julga-
mento de mérito (art. 485, CPC).
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l A parte dispositiva da sentença é que faz a coisa julgada.
l Questão prejudicial poderá fazer coisa julgada, de forma excepcional, nos termos
do art. 503, do CPC, desde que:
n Ela possa influir no julgamento do mérito;
n Seja assegurado o contraditório efetivo;
n Se o juiz for competente em razão da pessoa e da matéria;
Ação Rescisória
l Ação de competência originária do Tribunal, que deverá ser proposta no 2º grau.
l Permite que mesmo após a finalização de um processo – resolução da lide – as
partes demandem o juízo.
l Ação rescisória não é regra > é cabível somente nas hipóteses delineadas no art.
966, do CPC.
l Objetiva reincidir uma decisão de mérito transitada em julgado.
l Conforme Fred Didier Jr., a ação rescisória é uma “ação autônoma de impugnação,
que tem por objetivos a desconstituição de decisão judicial transitada em julgado
e, eventualmente, o rejulgamento da causa”. Portanto, tem como objetivo anular
uma decisão judicial. E pode, desse modo, reformar o que já foi decidido, descons-
tituindo a decisão, mas também incidir em rejulgamento da causa através de novo
processo.
l Quando é cabível ação rescisória?
n Corrupção do julgador;
n Incompetência ou impedimento do juiz;
n Coação ou colusão entre as partes;
n Ofender a coisa julgada;
n Violar norma jurídica;
n Fundada em prova falsa;
n Prova que altera o resultado;
n Fundada em erro de fato.
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n Sem multiplicidade de demandas.
l Também é cabível para prevenção e composição de divergência de Turmas e Câ-
maras.
l O IAC também será cabível diante de manifesto interesse público do seu julga-
mento.
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l IV – a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fa-
tos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz
de gerar dúvida razoável.
l A tutela antecipada antecedente tem previsão no art. 303, do CPC. Essa tutela
será requerida quando a urgência for contemporânea a propositura da ação. Di-
ante deste caso, poderá o autor requerer a concessão da tutela indicando apenas
o pedido de tutela final, a lide e o direito que visa realizar, bem como, a existência
do perigo da demora.
n Se concedida, deverá a parte contrária se insurgir contra a mesma através da
interposição do recurso de agravo de instrumento.
n Se a parte contrária não recorrer e se o autor não aditar ao seu pedido de tutela
no prazo determinado pelo juiz, não inferior a 15 dias, o juiz extinguirá o processo
sem resolução do mérito, todavia, a tutela concedida irá conservar a sua eficácia.
n O recurso cabível é o agravo de instrumento.
l A tutela cautelar antecedente está prevista no art. 305, do CPC. Possui nítido viés
conservativo, ou seja, serve para proteger o direito, diante de uma situação de
emergência que assim a exija, antes mesmo da propositura da ação judicial na qual
haverá a efetiva discussão acerca do mérito da questão conflitiva que atinja aquele
direito.
n Uma vez concedida, o autor tem o prazo de 30 dias para executar a medida cau-
telar.
n Pode ser concedida liminarmente, ou seja, antes da citação do réu, dependendo
das provas que instruíram a petição inicial, bem como do perigo de que o réu,
uma vez citado, possa comprometer a eficácia da providência acautelatória.
Recursos em Espécie
l É preciso saber identificar qual a decisão prolatada, para saber qual tipo de recurso
será cabível.
l Toda vez que o juiz finalizar o processo com ou sem decisão de mérito, será profe-
rida uma sentença.
Observações:
l Contra sentença, cabe apelação.
l Contra sentença em juizado especial, cabe o recurso inominado.
l O que é decisão interlocutória?
n Decisão proferida no curso do processo, sem colocar fim ao mesmo.
n Combatida por agravo de instrumento.
l Teoria da Causa Madura (Art. 1.013, § 3, CPC)
n A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. Se o
processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir
desde logo o mérito quando:
u I - Reformar sentença fundada no art. 485;
u II - Decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limi-
tes do pedido ou da causa de pedir;
u III - Constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que po-
derá julgá-lo;
u IV - Decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
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“Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve
decidir desde logo o mérito quando (...)”.
2) Agravo de Instrumento
l Disposto no art. 1.015, CPC.
l Em regra, decisão do juiz de 1º grau não é agravável de imediato.
l Deve vir acompanhado dos documentos obrigatórios do agravo.
n Os documentos não serão obrigatórios se os autos forem eletrônicos.
n Documentos como cópia da decisão inicial, certidão de intimação, cópia das
procurações, etc.
l Em regra, possuem apenas o efeito devolutivo, mas é possível requerer que se con-
ceda efeito suspensivo sob a alegação de plausibilidade do recurso e perigo de da-
nos irreparáveis.
l É julgado enquanto o processo em primeiro grau corre.
l É cabível contra solução de mérito em liquidação de sentença.
l Possui prazo de 15 dias.
l Retratação: quando a parte entrar com o agravo, deve comunicar ao juiz que o fez.
Quando comunicado, o juiz pode se retratar da decisão interlocutória e mudá-la,
prejudicando o objeto do agravo.
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l Se de forma unânime não for conhecido, aplica-se uma multa ao agravante, que
vai de 1% a 5 % sobre o valor atualizado da causa.
l O recolhimento das custas pode variar de acordo com o tribunal.
l Possui prazo de 15 dias.
4) Embargos de Declaração
l Tem cabimento toda vez que a decisão judicial for obscura, contraditória, tiver erro
material, ou quando for omissa.
n Presta esclarecimento toda vez que for obscura, contraditória ou conter erro
material.
n Integrará a decisão toda vez que houver omissão.
l Toda vez que do julgamento dos embargos de declaração, reflexamente, indireta-
mente, causar a reforma do ato decisório, o embargo será chamado de embargo
com efeito infringente ou modificativo.
l Isento do recolhimento de custas do preparo.
l Prazo de 5 dias.
l A interposição dos embargos de declaração interrompe o prazo para interposição
do recurso principal.
l Embargos de declaração com fins meramente protelatório, aplica-se ao embar-
gante multa de até 2 % sob o valor da causa. Reiterou tal embargo, a multa passa a
ser de até 10% por cento. E se reiterar novamente, o embargo não será mais conhe-
cido.
5) Recurso Extraordinário
l Recurso cabível para provocar o STF sobre violação da Constituição.
l Possui prazo de 15 dias.
l Há o recolhimento de custas.
6) Recurso Especial
l Recurso cabível para provocar o STJ sobre violação de Lei Federal.
l Há o recolhimento de custas.
l Prazo de 15 dias.
l Requisitos de Admissibilidade:
n Prequestionamento da matéria;
n Esgotamento dos recursos nas instâncias ordinárias;
n Repercussão geral (específico do Recurso extraordinário).
Execução
l O processo de conhecimento é a certificação do direito.
l O processo de execução é a busca pelo direito já efetivado.
l Para iniciar a execução, deve ser apresentado o título executivo, que pode ser
judicial ou extrajudicial.
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l A execução obedece a alguns princípios:
n Princípio da patrimonialidade: Quem garante o pagamento da dívida é o seu
patrimônio. Exceção: Casos impenhoráveis.
n Princípio da menor onerosidade ao devedor: Se o credor dispor de mais de um
meio para pagar seu débito, deverá ser feito de forma menos gravosa.
n Princípio da disponibilidade da execução: Não obrigatoriedade de promoção da
ação, bem como se começar, posso desistir, uma vez que a execução será sem-
pre disponível.
l Requisitos de Execução.
n Exigibilidade: Apenas posso executar se a obrigação estiver vencida ou se a con-
traprestação estiver adimplida.
n Certeza: Aquele que uma simples leitura consiga identificar com precisão qual
é a obrigação e quem é o credor e devedor.
n Liquidez: O título deve dizer o quanto é devido.
l O processo sincrético é quando se tem a fusão do processo de execução no pro-
cesso de conhecimento, de sorte que se tem o processo de conhecimento com
uma nova fase, denominada de fase de cumprimento de sentença.
n Se o cumprimento de sentença é dentro de um mesmo processo quando eu
promover o cumprimento de sentença deve ser por simples petição
3) Liquidação de sentença
l Quando a sentença é ILÍQUIDA (não define o valor), para efetivá-la deverá passar
pela liquidação de sentença. A finalidade da liquidação de sentença é apuração do
valor.
l É proibido na liquidação de sentença rediscutir sentença. (Regra da fidelidade do
título executivo) - A legitimidade da liquidação de sentença é do devedor e do cre-
dor.
l Modalidades de Liquidação de Sentença.
n Arbitramento: Necessidade de Perícia.
n Procedimento Comum: Necessidade de alegação e comprovação de fato novo
(fato que surge depois da sentença).
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4) Pagamento da Quantia
l Só pode ter esse cumprimento de sentença se houver requerimento expresso do
exequente, não podendo ser declarada de ofício através de simples petição.
l Cumprimento de sentença deve ter planilha de cálculo, obedecendo aos requisi-
tos:
n O prazo será de 15 dias para cumprimento voluntário de sentença.
n Caso não pague, incidirá multa de 10 % sobre o valor total, 10 % de honorários
sucumbenciais e expedição de mandado de penhora e avaliação. Ocorre tanto
no cumprimento provisório quanto no definitivo.
n Transcorrido 15 dias para pagamento voluntário, flui prazo (automático) de mais
15 dias para o executado apresentar impugnação.
Observações:
l Havendo o pagamento parcial da dívida, incidirá multa e honorários sobre o saldo.
l Protesto de decisão e inclusão do nome em órgão de proteção ao crédito só existe
quando se tratar de cumprimento de sentença definitivo.
Observações:
l Caso seja alegado excesso de execução, deverá indicar o valor correto e a planilha
de cálculo, caso contrário será rejeitada. Se além do excesso de execução e outro
argumento e não apresentar o valor e planilha de cálculo, o outro fundamento será
processado.
l Direito protestativo - Interferir na situação jurídica de uma terceira pessoa sem esta
pessoa poder dizer nada.
l O executado no prazo de embargos deve fazer o deposito prévio de 30 % e requerer
o parcelamento em 6 vezes. O credor será ouvido para se manifestar sobre os re-
quisitos formais (Art. 916, CPC).
l O pedido de parcelamento só cabe se tratando de título extrajudicial.
Provas
l Princípio da comunhão da prova garante que a prova é do processo, e não de uma
das partes.
l Os meios da prova são típicos e atípicos.
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l A inversão tem previsão legal no CPC.
n Quando cabe a inversão:
u critério ope legis,
u ope judicis,
u convencional.
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