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1) Revisão de TGP
❖ INICIAL
❖ CITAÇÃO ( Eu aviso o réu para ele se defender, dou um prazo para isso - Objetivo:
Garantir o contraditório)
❖ Audiência de conciliação/mediação
❖ Contestação
❖ Réplica
❖ Audiência
❖ Sentença (depois da sentença entram os recursos contra a sentença)
Atos são ações voluntárias realizadas pelos sujeitos do processo (quem está
na relação angular) e que tem como consequência a constituição, a
conservação, o desenvolvimento, a modificação ou a extinção de uma relação
processual.
Problemas:
1- E as manifestações realizadas por sujeitos que não fazem parte da
relação processual ?? (Caso dos peritos, testemunhas, etc)
Ato processual é tudo aquilo que é realizado dentro de um processo, são os atos
realizados em sequência que integram a própria relação jurídica processual. O que é
realizado fora do processo, é ato material.
Problemas:
- Como eles manifestam a vontade das partes, eles não podem ser
revistos. Exceto se apresentarem vício (dolo ou má-fé)
- Ex: parte não querendo pagar os honorários da parte vencedora, fica
eternamente recorrendo.
- Ex: caso dos precatórios - faço um acordo com o fisco de pagar por fora,
para furar a fila. (STJ)
Art. 258. A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente a
ocorrência das circunstâncias autorizadoras para sua realização, incorrerá em
multa de 5 (cinco) vezes o salário-mínimo. Parágrafo único. A multa reverterá em
benefício do citando.
OBS: Essa revisão dos atos apresenta um prazo, não pode ser após a
preclusão. - Exceção art. 966 do CPC, inciso III
- Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a
lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe
preencham a finalidade essencial.
Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se,
realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.
EX: Citação pelo porteiro, o porteiro recebeu a citação no lugar da parte. Assinou por ela e
avisou que ela foi citada. A parte apareceu no tribunal, foi se defender. – Entra em
conservação dos atos processuais e instrumentalidade das formas.
- Só não entraria, se o porteiro não avisasse a parte. Nesse caso, haveria prejuízo e o ato
seria inválido -Isso já é aceito pela jurisprudência em ações de condomínio.
OBS: A anulação do ato deve ser justificada, o juiz precisa apontar quais
atos serão anulados e seus efeitos.
Art. 282. Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos e ordenará as
providências necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados.
§ 1º O ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar a parte.
§ 2º Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da
nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta.
- Pontos importantes !
Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber
à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretar
de ofício, nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento.
Art. 342. Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:
III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau
de jurisdição.
Art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta
não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.
OBS: Princípio da nulidade algibeira. Ocorre quando a parte observa o vício, e não faz
nada, guarda ele e só se pronuncia depois. PERDE O DIREITO DE ANULAR O ATO - STJ:
PRINCÍPIO DA NULIDADE ALGIBEIRA: PARTES DEVEM AGIR DE BOA-FÉ, NÃO PODE
ALEGAR A PRÓPRIA TORPEZA QUANDO CONVENIENTE (VENIRE CONTRA FACTUM
PROPRIUM)
- Qualquer um com plena capacidade (art.190 e 191 do CPC), desde que as partes
sejam iguais. Se forem partes muito desiguais, essa pretensão é afastada e o
negócio é considerado inválido . Ideia que não haveria julgamento justo (a parte mais
forte pode influenciar tanto o julgamento e influenciar as escolhas da parte mais
fraca) - STJ
- Prazos do processo (Calendarização)- Obs: não pode submeter o juiz a prazos, Ex:
não pode exigir a decisão em 15 dias. (artigo 191)