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SUMÁRIO

Como funciona...................................................................................................1-2

Mapas mentais..................................................................................................3-22

Questões de fixação........................................................................................23-33

Questões de fixação comentadas....................................................................34-57

Súmulas STF e STJ........................................................................................58-60

Legislação......................................................................................................61-65
COMO FUNCIONA O CADERNO DO CONCURSEIRO
O caderno do concurseiro foi criado para auxiliar a sua revisão, de forma que ela se torne
a mais prazerosa possível, uma vez que sabemos que a maioria dos concurseiros não gosta
muito dessa parte do estudo.
Assim, sabendo da extrema importância que a revisão tem para qualquer concurseiro que
almeja a aprovação, resolvemos fazer um caderno completo por assunto/matéria para
facilitar esse processo de aprendizado.
É importante ter em mente que os pilares da aprovação envolvem os seguintes pontos:
1 – Teoria:
2 – Resumos (Mapas Mentais/Fluxogramas/Tabelas)
3 - Questões
4 – Lei Seca.
Diante disso, resolvemos criar um caderno completo que abarcasse todos os pontos acima
em somente um material, o qual o concurseiro de alto nível deve seguir. A partir disso,
surgiram os cadernos do concurseiro.
Vamos ao detalhe de cada parte do caderno:
1ª Parte: Teoria e Resumo.
A primeira parte do material que você vai se deparar são os mapas mentais. Porém, não
são quaisquer mapas mentais.
Buscamos em nossos mapas trazer a teoria da maneira mais completa possível, dispondo
sobre quase a integralidade das respectivas legislações e abordando ainda os pontos
doutrinários e jurisprudenciais relacionados à matéria.
Os mapas contêm ainda esquemas, tabelas e destaques em cores dos pontos mais
relevantes do assunto, tudo isso feito de forma a acelerar o máximo o processo de
aprendizado e de revisão.
No primeiro contato com o material, você vai perceber o quanto vai se tornar mais rápida
a sua revisão, de modo que você vai poder reler diversas vezes o material em um espaço
curto de tempo, diminuindo cada vez mais sua chance de esquecer a matéria.
2ª Parte: Questões de fixação Comentadas:
Sabemos que um dos pontos mais importantes para ser aprovado em concurso é a
resolução de muitas questões.
Pensando nisso, resolvemos trazer questões de fixação separadas conforme cada mapa
mental, ou seja, você pode aferir na hora da sua revisão em qual parte da matéria não está
bem e voltar somente para o respectivo mapa, de forma a revisar somente o seu erro,
evitando que você se sinta perdido em relação a matéria como um todo.

1
Ademais, todas as questões de fixação são comentadas com a respectiva fundamentação
legal e ainda são grifadas nos pontos em que as bancas mais costumam trocar na hora da
prova.
Dessa forma, você resolve a questão e caso erre, você sabe exatamente onde deve
melhorar e assim não comete mais o mesmo erro.
3ª Parte: Lei Seca.
Por fim, o nosso material ainda contém a legislação atualizada conforme a matéria de
cada caderno.
Destaca-se que não é somente a legislação copiada e colada do site do planalto, mas sim
uma legislação grifada, onde se apontam os artigos mais cobrados em prova e que contém
os grifos nas partes mais importantes para fins de prova.
Ressalta-se que a legislação já está toda esquematizada em nossos mapas mentais. Porém,
a fim de tornar a sua revisão ainda mais dinâmica, de modo que você possa fazer, caso
prefira, revisões alternadas entre mapas e legislação, trouxemos também a legislação com
um visual mais bonito e com destaque nos pontos mais importantes para facilitar a sua
leitura.
Com esse material, esperamos ajudá-lo na sua preparação para os diversos
concursos públicos.
Lembre-se que para grandes conquistas se exige bastante esforço. Assim, acredite
em si mesmo e a sua aprovação será apenas questão de tempo.
Pode contar com a gente nessa caminhada.
Qualquer coisa estamos à disposição, tanto pelo Instagram quanto pelo nosso e-mail,
os quais seguem abaixo:
@cadernodoconcurseiro
@cadernodoconcurseiro@gmail.com.br

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CADERNO DA LEI
12.016/2009
MANDADO
DE SEGURANÇA
@cadernodoconcurseiro
PARA PROTEGER DIREITO LÍQUIDO E CERTO
HABEAS CORPUS
NÃO AMPARADO
SERÁ POR HABEAS DATA SOFRER VIOLAÇÃO
CONCEDIDO
SEMPRE QUE QUALQUER PESSOA
ILEGALMENTE OU FÍSICA HOUVER JUSTO RECEIO
COM ABUSO DE PODER OU JURÍDICA DE SOFRÊ-LA POR
PARTE DA AUTORIDADE

REPRESENTANTES/ÓRGÃOS DE PARTIDOS POLÍTICOS

EQUIPARA-SE À ADMINISTRADORES DE ENTIDADES AUTÁRQUICAS/


AUTORIDADE DIRIGENTES DE PESSOAS JURÍDICAS
MANDADO DE PESSOAS NATURAIS NO SOMENTE NO QUE
SEGURANÇA EXERCÍCIO DE ATRIBUIÇÕES
DO PODER PÚBLICO
DISSER RESPEITO A
ESSAS ATRIBUIÇÕES

EMPRESAS PÚBLICAS
NÃO CABE MANDANDO DE
SEGURANÇA CONTRA ATOS SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
DE GESTÃO COMERCIAL
PRATICADOS PELAS
CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇO PÚBLICO

PRAZO DO MANDADO
QUANDO O DIREITO DE SEGURANÇA
QUALQUER DELAS
AMEAÇADO/VIOLADO
PODERÁ REQUERER O !120 DIAS
COUBER A (DECADENCIAL)
MANDADO DE SEGURANÇA
VÁRIAS PESSOAS
! CONTADOS DA CIÊNCIA
DO ATO IMPUGNADO,
PELO INTERESSADO
UNIÃO
CONSIDERAR-SE A QUANDO AS
CONSEQUÊNCIAS FOREM
AUTORIDADE
SUPORTADAS PELA ENTIDADE POR ELA CONTROLADA
FEDERAL
TERCEIRO QUE SEJA TITULAR DE DIREITO
LÍQUIDO E CERTO,EM CONDIÇÕES IDÊNTICAS,

LEGITIMAÇÃO
PODE IMPETRAR MS A FAVOR DO DIREITO ORIGINÁRIO
EXTRAORDINÁRIA
NO PRAZO DE 30 DIAS
SE O TITULAR
MANDADO DE NÃO O FIZER QUANDO NOTIFICADO
JUDICIALMENTE
SEGURANÇA 120 DIAS
O EXERCÍCIO DESSE
DIREITO SE SUBMETE AO
PRAZO DECADENCIAL DE
CONTADOS DA NOTIFICAÇÃO

PERMITIDO EM CASO DE URGÊNCIA


IMPETRAÇÃO POR PODE O JUIZ FAZER AS NOTIFICAÇÕES POR
TELEGRAMA/RADIOGRAMA/ ESSES MEIOS TAMBÉM EM CASO DE URGÊNCIA
MEIO ELETRÔNICO
TEXTO ORIGINAL DEVE 5 DIAS ÚTEIS SEGUINTES
SER APRESENTADO
COM EFEITO SUSPENSIVO
ATO QUE CAIBA RECURSO
ADMINISTRATIVO
INDEPENDENTEMENTE DE CAUÇÃO
NÃO SE CONCEDERÁ DE DECISÃO JUDICIAL
.

MANDADO DE SEGURANÇA DA QUAL CAIBA RECURSO COM EFEITO SUSPENSIVO

DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO


.

QUANDO O DOCUMENTO SE ENCONTRE EM REPARTIÇÃO


APRESENTAÇÃO DE OU ESTABELECIMENTO PÚBLICO EM PODER DE
DOCUMENTO POR AUTORIDADE QUE SE RECUSE A FORNECÊ-LO
REQUISIÇÃO DO
JUIZ " PRAZO DE 10 DIAS PARA EXIBIÇÃO

CONSIDERA-SE
AQUELA QUE TENHA PRATICADO O ATO IMPUGNADO
AUTORIDADE
DA QUAL EMANE ORDEM PARA A SUA PRÁTICA
COATORA

DENTRO DO PRAZO DECADENCIAL


O PEDIDO DE MS
PODERÁ SER
MANDADO DE RENOVADO SE A DECISÃO NÃO LHE HOUVER
APRECIADO O MÉRITO
SEGURANÇA
QUE SE NOTIFIQUE O COATOR PARA PRESTAR
INFORMAÇÕES NO PRAZO DE 10 DIAS

PRESTAÇÃO DE AO DESPACHAR A
QUE SE DE CIÊNCIA DO FEITO AO ÓRGÃO DE
REPRESENTAÇÃO JUDICIAL DA P.J INTERESSADA
INFORMAÇÕES PELA INICIAL, O
AUTORIDADE COATORA JUIZ ORDENARÁ PARA QUE INGRESSE NO FEITO,SE QUISER

QUE SE SUSPENDA O ATO QUE DEU MOTIVO AO


PEDIDO QUANDO HOUVER
FUNDAMENTO RELEVANTE E DO ATO IMPUGNADO
PUDER RESULTAR A INEFICÁCIA DA MEDIDA
FIANÇA
COM OBJETIVO DE
FACULTADO CAUÇÃO ASSEGURAR O
EXIGIR RESSARCIMENTO A P.J
DEPÓSITO
DA DECISÃO DO JUIZ
QUE CONCEDER/ CABE AGRAVO DE INSTRUMENTO
DENEGAR A LIMINAR
COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS
.

ENTREGA DE MERCADORIAS E BENS


PROVENIENTES DO EXTERIOR
NÃO SERÁ CONCEDIDA
MEDIDA LIMINAR QUE
TENHA POR OBJETO RECLASSIFICAÇÃO/EQUIPARAÇÃO
DE SERVIDORES PÚBLICOS
MANDADO DE CONCESSÃO DE AUMENTO/EXTENSÃO DE
SEGURANÇA VANTAGENS/PAGAMENTO DE QUALQUER NATUREZA

PERSISTIRÃO ATÉ A PROLAÇÃO DA SENTENÇA


EFEITOS DA REVOGADA
MEDIDA LIMINAR SALVO SE
CASSADA

DEFERIDA A O PROCESSO TERÁ PRIORIDADE


MEDIDA LIMINAR PARA JULGAMENTO

PODE SER EX OFFICIO OU A REQUERIMENTO DO MP


.

PEREMPÇÃO/
CADUCIDADE DA CRIAR OBSTÁCULO AO NORMAL ANDAMENTO DO PROCESSO
MEDIDA LIMINAR QUANDO O
IMPETRANTE DEIXAR DE PROMOVER POR + 3 DIAS ÚTEIS
OS ATOS E AS DILIGÊNCIAS QUE LHE CUMPRIREM
NO PRAZO DE 48H
AUTORIDADES DA NOTIFICAÇÃO
ADMINISTRATIVAS
REMETERÃO AO MINISTÉRIO/ÓRGÃO PARA EVENTUAL SUSPENSÃO DA MEDIDA
SUBORDINADOS/ AGU OU QUEM E DEFESA DO ATO APONTADO COMO
REPRESENTAR JUDICIALMENTE U/E/DF/M ILEGAL OU ABUSIVO DE PODER
QUANDO NÃO FOR O CASO DE MS

INDEFERIMENTO FALTAR REQUISITO LEGAL


DA INICIAL
DECORRIDO O PRAZO LEGAL

JUIZ DE 1* GRAU APELAÇÃO


RECURSOS
TRIBUNAL AGRAVO

INGRESSO DE NÃO SERÁ ADMITIDO APÓS O


LITISCONSORTE ATIVO DESPACHO DA DECISÃO INICIAL
MANDADO DE
.

SERÁ OUVIDO APÓS O PRAZO DE 10 DIAS DE PRESTAÇÃO


SEGURANÇA REPRESENTANTE
DE INFORMAÇÕES PELA AUTORIDADE COAUTORA

DO MP EMITIRÁ SUA OPINIÃO NO PRAZO


IMPRORROGÁVEL DE 10 DIAS

COM OU SEM AUTOS SERÃO CONCLUSOS AO JUIZ "


PARECER DO MP PARA DECIDIR NO PRAZO DE 30 DIAS
DENEGANDO OU
CONCEDENDO O MANDADO
CABE APELAÇÃO

CONCEDIDA A DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO OBRIGATÓRIO


SEGURANÇA
SENTENÇA DIREITO DE ESTENDE-SE A AUTORIDADE COATORA
RECORRER
PODE SER EXECUTADA PROVISORIAMENTE
QUE CONCEDE
SALVO CASO DE VEDAÇÃO DE
O MANDADO
CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR
PAGAMENTO DE SOMENTE SERÁ EFETUADO RELATIVAMENTE ÀS
VENCIMENTOS/VANTAGENS PRESTAÇÕES QUE SE VENCEREM A CONTAR DA
PECUNIÁRIAS A SERVIDOR💰 DATA DO AJUIZAMENTO DA INICIAL
PODE SUSPENDER A EXECUÇÃO DA LIMINAR E DA SENTENÇA

P.J. INTERESSADA
PRESIDENTE DO MEDIANTE
TRIBUNAL COMPETENTE REQUERIMENTO MINISTÉRIO PÚBLICO
PARA O RECURSO ORDEM
PARA EVITAR SAÚDE
GRAVE LESÃO
.

SEGURANÇA
ECONOMIA

DESSA DECISÃO SEM EFEITO SUSPENSIVO


CABERÁ
AGRAVO PRAZO DE 5 DIAS
MANDADO DE LEVADO A JULGAMENTO NA SESSÃO SEGUINTE

SEGURANÇA RE
INDEFERIDO O PEDIDO CABERÁ NOVO PEDIDO DE
DE SUSPENSÃO OU SUSPENSÃO AO PRESIDENTE
PROVIDO O AGRAVO COMPETENTE PARA RESP
TAMBÉM CABE QUANDO NEGADO
INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO DE PROVIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO
NÃO PREJUDICA NEM INTERPOSTO CONTRA A LIMINAR
INSTRUMENTO CONTRA LIMINAR
CONDICIONA O JULGAMENTO
CONCEDIDA NAS AÇÕES MOVIDAS
DO PEDIDO DE SUSPENSÃO
CONTRA O PODER PÚBLICO

PODE CONFERIR AO PEDIDO EFEITO SUSPENSIVO LIMINAR


PRESIDENTE DO PLAUSIBILIDADE DO DIREITO INVOCADO
TRIBUNAL SE CONSTATAR,EM
JUÍZO PRÉVIO, URGÊNCIA NA CONCESSÃO DA MEDIDA

PODERÃO SER SUSPENSAS EM ÚNICA DECISÃO


LIMINARES CUJO
OBJETO SEJAM PODENDO O PRESIDENTE DO TRIBUNAL MEDIANTE SIMPLES
IDÊNTICOS ESTENDER OS EFEITOS DA SUSPENSÃO
A LIMINARES SUPERVENIENTES ADITAMENTO
.

CABERÁ AO RELATOR A
INSTRUÇÃO DO PROCESSO
NOS CASOS DE COMPETÊNCIA
DO MÉRITO
ORIGINÁRIA DOS TRIBUNAIS SENDO ASSEGURADA A
.

DEFESA ORAL NA
SESSÃO DO JULGAMENTO
DO PEDIDO
LIMINAR
DA DECISÃO DO RELATOR CABERÁ AGRAVO
QUE CONCEDER/DENEGAR AO ÓRGÃO COMPETENTE
A MEDIDA LIMINAR DO TRIBUNAL
EM 30 DIAS
QUANDO NÃO
PUBLICADO
MANDADO DE NAS DECISÕES
PROFERIDAS EM MS
O ACÓRDÃO
CONTADO DA DATA
DO JULGAMENTO
SEGURANÇA E NOS RECURSOS
SERÁ SUBSTITUÍDO INDEPENDENTEMENTE
PELAS RESPECTIVAS DE REVISÃO
NOTAS TAQUIGRÁFICAS

DAS DECISÕES EM MS CABE RE E RESP


PROFERIDAS EM
ÚNICA INSTÂNCIA
PELOS TRIBUNAIS QUANDO A
CABE RECURSO ORDEM FOR
ORDINÁRIO DENEGADA

SEM DECIDIR O MÉRITO


SENTENÇA/ACÓRDÃO
QUE DENEGAR MS NÃO IMPEDIRÁ QUE O REQUERENTE PLEITEIE
OS SEUS DIREITOS EM AÇÃO PRÓPRIA
TERÃO PRIORIDADE SOBRE
TODOS OS ATOS JUDICIAIS
OS PROCESSOS DE MS
E SEUS RECURSOS
SALVO HABEAS CORPUS

NA INSTÂNCIA SERÃO LEVADOS A JULGAMENTO NA PRIMEIRA


SUPERIOR SESSÃO APÓS CONCLUSOS AO RELATOR

O PRAZO PARA A CONCLUSÃO DOS


AUTOS NÃO PODEM EXCEDER 5 DIAS
MANDADO DE
SEGURANÇA PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO

NA DEFESA DE SEUS INTERESSES LEGÍTIMOS


RELATIVOS À SEUS INTEGRANTES OU
À FINALIDADE PARTIDÁRIA

ORGANIZAÇÃO SINDICAL

MANDADO DE LEGITIMADOS ENTIDADE DE CLASSE


SEGURANÇA PARA
COLETIVO IMPETRAR EM FUNCIONAMENTO HÁ
PELO MENOS 1 ANO
ASSOCIAÇÃO
LEGALMENTE
CONSTITUÍDA EM DEFESA DE DIREITOS DE TODOS
OU DE PARTE DE SEUS MEMBROS E
DESDE QUE PERTINENTES A SUA
FINALIDADE
SÃO OS TRANSINDIVIDUAIS,DE NATUREZA INDIVISÍVEL

GRUPO LIGADAS ENTRE SI OU


COLETIVOS COM A PARTE CONTRÁRIA
DE QUE SEJA
TITULAR POR UMA RELAÇÃO
CATEGORIAS
OS DIREITOS JURÍDICA BÁSICA
DE PESSOAS
PROTEGIDOS PELO .

MS COLETIVO
PODEM SER OS DECORRENTES DE ORIGEM COMUM
INDIVIDUAIS
HOMOGÊNEOS
E DA ATIVIDADE/SITUAÇÃO DOS ASSOCIADOS/
DA TOTALITDADE/PARTE MEMBROS

MANDADO DE NO MANDADO DE A SENTENÇA FARÁ COISA JULGADA


LIMITADAMENTE
SEGURANÇA SEGURANÇA COLETIVO AOS MEMBROS/CATEGORIA
SUBSTITUÍDOS PELO IMPETRANTE

NÃO INDUZ LITISPENDÊNCIA PARA AS AÇÕES INDIVIDUAIS

NÃO CABEM NO MAS OS BENEFÍCIOS DA SE NÃO REQUERER A


PROCESSO DE MANDADO COISA JULGADA DESISTÊNCIA DO SEU MS EM
DE SEGURANÇA NÃO BENEFICIARÃO O 30 DIAS A CONTAR DA
IMPETRANTE A TÍTULO CIÊNCIA DA IMPETRAÇÃO DA
! EMBARGOS INDIVIDUAL SEGURANÇA COLETIVA
INFRINGENTES(NO NOVO
CPC FORAM EXTINTOS)
APÓS AUDIÊNCIA DO REPRESENTANTE
! PAGAMENTO DE JUDICIAL DA P.J. DE DIREITO PÚBLICO
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS A LIMINAR SÓ
PODERÁ SER
CONCEDIDA QUE DEVE SE PRONUNCIAR
NO PRAZO DE 72 HORAS
O MS TEM CARÁTER RESIDUAL
SÓ CABE QUANDO NÃO HOUVER OUTRO REMÉDIO
CONSTITUCIONAL APTO A PROTEGER O DIREITO VIOLADO

O MS É O REMÉDIO
CONSTITUCIONAL O DIREITO DE REUNIÃO
APTO A PROTEGER

NATUREZA CIVIL
CONHECIMENTOS
IMPORTANTES
(ALÉM DO PREVISTO NÃO HÁ DILAÇÃO
NA LEI DO MS)
AS PROVAS SÃO PRÉ-CONSTITUÍDAS
PROBATÓRIA

CABÍVEL CONTRA ATO DISCRICIONÁRIO (ABUSO


DE PODER) OU VINCULADO (ILEGALIDADE)

PRAZO DE 120 DIAS NÃO É PASSÍVEL DE


É DECADENCIAL SUSPENSÃO OU INTERRUPÇÃO
TODAS AS PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS,
NACIONAIS OU ESTRANGEIRAS,
DOMICILIADAS OU NÃO NO BRASIL

AS UNIVERSALIDADES (EX:
ESPÓLIO E MASSA FALIDA)
LEGITIMADOS
ATIVOS
MINISTÉRIO PÚBLICO
CARÁTER
PREVENTIVO OU
REPRESSIVO DETERMINADOS ÓRGÃOS PÚBLICOS NA DEFESA
DE SUAS PRERROGATIVAS E ATRIBUIÇÕES
CONHECIMENTOS
IMPORTANTES É POSSÍVEL
(ALÉM DO PREVISTO
NA LEI DO MS) DESISTÊNCIA
DO MS
AINDA QUE A DECISÃO PROFERIDA
SEJA FAVORÁVEL AO IMPETRANTE

PODER PÚBLICO
LEGITIMADOS
PASSIVOS
PARTICULARES NO EXERCÍCIO
DA FUNÇÃO PÚBLICA

NÃO É ISENTA DE CUSTAS


A AÇÃO DE MANDADO
DE SEGURANÇA
PRECISA DE ADVOGADO
CARÁTER PREVENTIVO OU REPRESSIVO

NATUREZA CIVIL
PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO
NO CONGRESSO NACIONAL

ORGANIZAÇÃO SINDICAL
LEGITIMADOS
ATIVOS
ENTIDADE DE CLASSE
CONHECIMENTOS
IMPORTANTES NÃO É ISENTA
ASSOCIAÇÃO LEGALMENTE CONSTITUÍDA
(MANDADO DE DE CUSTAS EM FUNCIONAMENTO POR
SEGURANÇA COLETIVO) PELO MENOS 1 ANO

NA AÇÃO DE MS COLETIVO NÃO É PRECISO AUTORIZAÇÃO


OCORRE A CHAMADA EXPRESSA DOS TITULARES DO
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL
.

DIREITO PARA AGIR

AUTORIDADE PÚBLICA
LEGITIMADOS
PASSIVOS
AGENTE DE PESSOA JURÍDICA NO EXERCÍCIO
DE ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBLICO

OS DIREITOS DEFENDIDOS PELAS NÃO PRECISAM SE REFERIR A


ORGANIZAÇÕES SOCIAIS,ENTIDADES TODOS OS SEUS MEMBROS
DE CLASSES E ASSOCIAÇÕES
MS PARA CONVALIDAR A
COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA INCABÍVEL
REALIZADA PELO CONTRIBUINTE

É ILEGÍTIMA A EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO


PARA ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ADMINISTRATIVO

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA


CABE MANDADO DE SEGURANÇA
CONTRA ATO PRATICADO EM
LICITAÇÃO PROMOVIDA POR EMPRESA PÚBLICA

SÚMULAS A IMPETRAÇÃO
CONTRA ATO JUDICIAL

STJ DE SEGURANÇA
POR TERCEIRO NÃO SE CONDICIONA A
INTERPOSIÇÃO DE RECURSO

NA AÇÃO DE
MANDADO DE NÃO SE ADMITE CONDENAÇÃO
SEGURANÇA EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

ÓRGÃO COLEGIADO PRESIDIDO


O STJ NÃO TEM COMPETÊNCIA POR MINISTRO DE ESTADO
PARA PROCESSAR E JULGAR,
ORIGINARIAMENTE,MS
CONTRA ATO DE OUTROS TRIBUNAIS OU DOS
RESPECTIVOS ÓRGÃOS
A TEORIA DA ENCAMPAÇÃO É APLICADA NO MS QUANDO
PRESENTES,CUMULATIVAMENTE,OS SEGUINTES REQUISITOS

EXISTÊNCIA DE VÍNCULO HIERÁRQUICO ENTRE


A AUTORIDADE QUE PRESTOU INFORMAÇÕES E A
QUE ORDENOU A PRÁTICA DO ATO IMPUGNADO

MANIFESTAÇÃO A RESPEITO DO MÉRITO


NAS INFORMAÇÕES PRESTADAS
.

SÚMULAS AUSÊNCIA DE MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA


ESTABELECIDA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
STJ O MS CONSTITUI PARA A DECLARAÇÃO DO DIREITO
AÇÃO ADEQUADA À COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA

A COMPENSAÇÃO NÃO PODE SER DEFERIDA EM AÇÃO


DE CRÉDITOS CAUTELAR OU POR MEDIDA LIMINAR
TRIBUTÁRIOS CAUTELAR OU ANTECIPATÓRIA

MS CONTRA ATO DE COMPETE A TURMA RECURSAL


JUIZADO ESPECIAL
NO MS IMPETRADO PELO MP É OBRIGATÓRIA A CITAÇÃO DO RÉU
CONTRA DECISÃO PROFERIDA COMO LITISCONSORTE PASSIVO
EM PROCESSO PENAL

A LEI QUE FIXA O


PRAZO DE DECADÊNCIA É CONSTITUCIONAL
PARA IMPETRAÇÃO DO MS
NO PRAZO ASSINADO
EXTINGUE-SE O PROCESSO
DE MS SE O IMPETRANTE NÃO PROMOVE A CITAÇÃO DO
LITISCONSORTE PASSIVO NECESSÁRIO

A ENTIDADE DE CLASSE AINDA QUANDO A PRETENSÃO VEICULADA


SÚMULAS TEM LEGITIMAÇÃO
PARA O MS
INTERESSE APENAS A UMA PARTE
DA RESPECTIVA CATEGORIA

STF A IMPETRAÇÃO DO MS COLETIVO INDEPENDE DA


POR ENTIDADE DE CLASSE EM AUTORIZAÇÃO DESTES
FAVOR DOS ASSOCIADOS

NO MS CONTRA A NOMEAÇÃO DE O PR É CONSIDERADO


MAGISTRADO DE COMPETÊNCIA DO
AUTORIDADE COATORA
PRESIDENTE DA REPÚBLICA

AINDA QUE O FUNDAMENTO DA IMPETRAÇÃO SEJA NULIDADE


OCORRIDA EM FASE ANTERIOR DO PROCEDIMENTO
VIGORARÁ ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO
DEFINITIVA DE CONCESSÃO DA SEGURANÇA
A SUSPENSÃO DE
LIMINAR EM MS
HAVENDO ATÉ A SUA MANUTENÇÃO PELO STF
RECURSO

DESDE QUE O OBJETO DA LIMINAR DEFERIDA COINCIDA,


TOTAL OU PARCIALMENTE,COM O DA IMPETRAÇÃO

SALVO DETERMINAÇÃO EM CONTRÁRIO DA DECISÃO QUE A DEFERIR

CONTROVÉRSIA SOBRE NÃO IMPEDE A CONCESSÃO DO MS


MATÉRIA DE DIREITO

SÚMULAS NÃO COMPETE AO STF CONHECER ORIGINARIAMENTE

STF DE MS CONTRA ATO DE OUTROS TRIBUNAIS

DIRIGIR-SE O PEDIDO CONTRA DELIBERAÇÃO ADMINISTRATIVA DO TRIBUNAL DE


ORIGEM, DA QUAL HAJA PARTICIPADO A MAIORIA OU A TOTALIDADE DOS MEMBROS
NÃO GERA POR SI SÓ A COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
DO STF PARA CONHECER DO MS

NO EXERCÍCIO DE COMPETÊNCIA DELEGADA


PRATICADO O ATO
POR AUTORIDADE CONTRA ELA CABE O MS OU A MEDIDA JUDICIAL

PEDIDO DE
RECONSIDERAÇÃO NA NÃO INTERROMPE O PRAZO PARA O MS
VIA ADMINISTRATIVA
NÃO HÁ DIREITO LÍQUIDO E CERTO,AMPARADO PELO MS,
QUANDO SE ESCUDA EM LEI CUJOS EFEITOS FORAM ANULADOS
POR OUTRA,DECLARADA CONSTITUCIONAL PELO STF

A EXISTÊNCIA DE RECURSO NÃO IMPEDE O USO DO MS CONTRA


ADMINISTRATIVO COM OMISSÃO DA AUTORIDADE
EFEITO SUSPENSIVO
FICA SEM EFEITO A
DENEGADO O MS PELA SENTENÇA, LIMINAR CONCEDIDA
OU NO JULGAMENTO DO
AGRAVO DELA INTERPOSTO
RETROAGINDO OS EFEITOS
DA DECISÃO CONTRÁRIA
SÚMULAS
O STF NÃO É COMPETENTE PARA CONHECER DE MS CONTRA
STF ATOS DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇAS DOS ESTADOS

O PRAZO DO RECURSO ORDINÁRIO PARA


O STF EM HC OU MS É DE 5 DIAS

NÃO FAZENDO COISA JULGADA


DECISÃO CONTRA O IMPETRANTE
DENEGATÓRIA
DE MS
NÃO IMPEDE O USO DA AÇÃO PRÓPRIA

O RECURSO ORDINÁRIO E O SERÃO JULGADOS PELO


EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTOS NO TRIBUNAL PLENO
MESMO PROCESSO DE MS OU DE HC CONJUTAMENTE
NÃO SE ADMITE RECURSO EXTRAORDINÁRIO DE
COMO ORDINÁRIO DECISÃO DENEGATÓRIA DE MS

NÃO PRODUZ EFEITOS PATRIMONIAIS


EM RELAÇÃO A PERÍODO PRETÉRITO
CONCESSÃO
DE MS
OS QUAIS DEVEM SER RECLAMADOS
ADMINISTRATIVAMENTE OU PELA
VIA JUDICIAL PRÓPRIA

SÚMULAS O MS NÃO É SUBSTITUTIVO DE AÇÃO DE COBRANÇA

STF
NÃO CABE MS CONTRA ATO JUDICIAL
PASSÍVEL DE RECURSO OU CORREIÇÃO

EM REGRA, NÃO CABE MS CONTRA ATO


DE NATUREZA JURISDICIONAL

SALVO CONTRA DECISÃO EQUIVOCADA,SEJA


DECISÃO JUDICIAL POR MANIFESTA ILEGALIDADE
TERATOLÓGICA OU POR ABUSO DE PODER
.

NÃO CABE DECISÃO JUDICIAL COM


MS CONTRA TRÂNSITO EM JULGADO

NÃO CABE LEI EM TESE


MS CONTRA

EXCETO SE A LEI FOR


DE EFEITOS CONCRETOS
SÚMULAS
STF É COMPETENTE,ORIGINARIAMENTE, O STF, PARA MS

CONTRA ATO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

O MS NÃO SUBSTITUI A AÇÃO POPULAR

NÃO CABE CONDENAÇÃO EM NA AÇÃO DE MANDADO


HONORÁRIOS DE ADVOGADO DE SEGURANÇA
QUESTÕES DE FIXAÇÃO

Responda as questões com Certo ou Errado!


Obs: Uma parte das questões são diretas para treinar a memorização do conteúdo.

MAPA 01

1. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, amparado


por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder,
qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por
parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.

2. Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de


partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes
de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público,
somente no que disser respeito a essas atribuições.

3. Cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos


administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de
concessionárias de serviço público.

4. Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá
requerer o mandado de segurança?

5. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 180 dias, contados


da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.

MAPA 02

6. Considerar-se-á federal a autoridade coatora se as consequências de ordem patrimonial


do ato contra o qual se requer o mandado houverem de ser suportadas pela União ou
entidade por ela controlada.

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7. O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de
terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu
titular não o fizer, no prazo de 60 dias, quando notificado judicialmente.

8. O exercício do direito previsto acima submete-se ao prazo de 180 dias, contado da


notificação.

9. Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de


segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade
comprovada.

10. Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegrama, radiograma ou
outro meio que assegure a autenticidade do documento e a imediata ciência pela
autoridade.

11. O texto original da petição deverá ser apresentado nos 10 dias úteis seguintes.

12. Quando não se concederá mandado de segurança?

MAPA 03

13. No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou


estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por
certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse
documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem,
o prazo de 5 dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via
da petição.

14. Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual
emane a ordem para a sua prática.

15. O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se
a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito.

16. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição
inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de
que, no prazo de 5 dias, preste as informações.

17. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se dê ciência do feito ao órgão de representação
judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos,
para que, querendo, ingresse no feito.

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18. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido,
quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da
medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução,
fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.

MAPA 04

19. Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá apelação.

20. Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos
tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou
equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens
ou pagamento de qualquer natureza.

21. Os efeitos da medida liminar, ainda que revogada ou cassada, persistirão até a prolação
da sentença.

22. Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade para julgamento.

23. Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a


requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar
obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 5 dias
úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem.

24. As autoridades administrativas, no prazo de 24 horas da notificação da medida liminar,


remeterão ao Ministério ou órgão a que se acham subordinadas e ao Advogado-Geral da
União ou a quem tiver a representação judicial da União, do Estado, do Município ou da
entidade apontada como coatora cópia autenticada do mandado notificatório, assim como
indicações e elementos outros necessários às providências a serem tomadas para a
eventual suspensão da medida e defesa do ato apontado como ilegal ou abusivo de poder.

MAPA 05

25. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de
mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o
prazo legal para a impetração.

25
26. Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá agravo e, quando a
competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um
dos tribunais, do ato do relator caberá apelação para o órgão competente do tribunal que
integre.

27. O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial.

28. Findo o prazo de prestação de informações pela autoridade coautora, o juiz ouvirá o
representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10
(dez) dias.

29. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz, para a
decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 10 dias.

30. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe agravo.

31. Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de


jurisdição.

32. Não se estende à autoridade coatora o direito de recorrer.

33. A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente,
salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar.

34. O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença


concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta ou
autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às
prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial.

MAPA 06

35. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do


Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia
públicas, o presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso
suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão
caberá agravo, com efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a
julgamento na sessão seguinte à sua interposição.

36. Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo,
caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de
eventual recurso especial ou extraordinário.

26
37. É cabível também o pedido de suspensão disposto acima, quando negado provimento a
agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo.

38. A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas
contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do
pedido de suspensão a que se refere este artigo.

39. O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar se constatar,
em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da
medida.

40. As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, não
podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares
supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original.

MAPA 07

41. Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao relator a instrução do
processo, sendo assegurada a defesa oral na sessão do julgamento do mérito ou do pedido
liminar.

42. Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar caberá apelação ao órgão
competente do tribunal que integre.

43. Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando não
publicado, no prazo de 10 dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído
pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão.

44. Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais
cabe recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente previstos, e recurso ordinário,
quando a ordem for denegada.

45. A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não
impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos
efeitos patrimoniais.

MAPA 08

27
46. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre
todos os atos judiciais, inclusive habeas corpus.

47. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir
à data em que forem conclusos ao relator.

48. O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 15 dias.

49. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com
representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a
seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe
ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em
defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou
associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades,
dispensada, para tanto, autorização especial.

MAPA 9

50. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser coletivos, assim
entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja
titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma
relação jurídica básica.

51. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser individuais
homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e
da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros
do impetrante.

52. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos
membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante.

53. O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas
os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não
requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 60 dias a contar da
ciência comprovada da impetração da segurança coletiva.

54. No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência
do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar
no prazo de 24 horas.

28
55. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos
infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da
aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé.

MAPA 10

56. O mandado de segurança não tem caráter residual.

57. O mandado de segurança é o remédio constitucional apto a proteger o direito de reunião.

58. O mandado de segurança é uma ação de natureza civil.

59. Na ação de mandado de segurança, há dilação probatória.

60. O mandado de segurança só é cabível contra atos vinculados.

61. O prazo do mandado de segurança é passível de suspensão ou interrupção.

MAPA 11

62. Quais os legitimados ativos do mandado de segurança individual.

63. O mandado de segurança possui apenas caráter repressivo.

64. Não é possível a desistência pelo impetrante da ação de mandado de segurança.

65. Os legitimados passivos do mandado de segurança individual são o Poder Público e os


particulares no exercício da função pública.

66. A ação de mandado de segurança é isenta de custas.

67. Não é necessário advogado para a ação de mandado de segurança.

MAPA 12

68. O mandado de segurança pode ser de caráter preventivo ou repressivo.

29
69. A ação de mandado de segurança coletivo tem natureza civil.

70. Quais os legitimados ativos do mandado de segurança coletivo?

71. A ação de mandado de segurança coletivo não é isenta de custas.

72. Na ação de mandado de segurança coletivo é preciso autorização expressa dos titulares
do direito para agir.

73. Quais os legitimados passivos do mandado de segurança coletivo?

74. Os direitos defendidos pelas organizações sociais, entidades de classes e associações


precisam se referir a todos os seus membros.

MAPA 13

75. É cabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada


pelo contribuinte.

76. É legítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo.

77. Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade
de economia mista ou empresa pública.

78. A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, não se condiciona a
interposição de recurso.

79. Na ação de Mandado de Segurança não se admite condenação em honorários advocatícios.

80. O Superior Tribunal de Justiça é incompetente para processar e Julgar, originariamente,


Mandado de Segurança contra ato de órgão colegiado presidido por ministro de estado.

81. O Superior Tribunal de Justiça tem competência para processar e julgar, originariamente,
Mandado de Segurança contra ato de outros tribunais ou dos respectivos órgãos.

MAPA 14

30
82. Quais os requisitos para que seja aplicada a teoria da encampação ao mandado de
segurança.

83. O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à


compensação tributária.

84. A compensação de créditos tributários pode ser deferida em ação cautelar ou por medida
liminar cautelar ou antecipatória.

85. Compete a turma recursal processar e julgar o Mandado de Segurança contra ato de
juizado especial.

MAPA 15

86. No Mandado de Segurança impetrado pelo ministério público contra decisão proferida
em processo penal, é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo.

87. É inconstitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de Mandado de
Segurança.

88. Extingue-se o processo de Mandado de Segurança se o impetrante não promove, no


prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário.

89. A entidade de classe tem legitimação para o Mandado de Segurança, exceto quando a
pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

90. A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos
associados depende da autorização destes.

91. No Mandado de Segurança contra a nomeação de magistrado da competência do


presidente da república, este é considerado autoridade coatora, ainda que o fundamento
da impetração seja nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento.

MAPA 16

92. A suspensão da liminar em Mandado de Segurança, salvo determinação em contrário da


decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão
da segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal,

31
desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da
impetração.

93. Controvérsia sobre matéria de direito impede concessão de mandado de segurança.

94. Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de Mandado de


Segurança contra atos de outros tribunais.

95. Não gera por si só a competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer
do Mandado de Segurança com base no art. 102, i, “n”, da constituição, dirigir-se o pedido
contra deliberação Administrativa do tribunal de origem, da qual haja participado a
maioria ou a totalidade de seus membros.

96. Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o
Mandado de Segurança ou a medida judicial.

97. Pedido de reconsideração na via administrativa interrompe o prazo para o mandado de


segurança.

MAPA 17

98. Não há direito líquido e certo, amparado pelo Mandado de Segurança, quando se escuda
em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo Supremo
Tribunal Federal.

99. A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo impede o uso do mandado
de segurança contra omissão da autoridade.

100. Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela


interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária.

101. O Supremo Tribunal Federal é competente para conhecer de Mandado de Segurança


contra atos dos Tribunais de Justiça dos Estados.

102. O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em “habeas corpus” ou
Mandado de Segurança, é de dez dias.

103. Decisão denegatória de Mandado de Segurança, não fazendo coisa julgada contra o
impetrante, não impede o uso da ação própria.

104. O recurso ordinário e o extraordinário interpostos no mesmo processo de Mandado de


Segurança, ou de “habeas corpus”, serão julgados conjuntamente pelo tribunal pleno.

32
MAPA 18

105. Não se admite como ordinário recurso extraordinário de decisão Denegatória de


Mandado de Segurança.

106. Concessão de Mandado de Segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a


período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial
própria.

107. O mandado de segurança é substitutivo de ação de cobrança.

108. Cabe Mandado de Segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.

MAPA 19

109. Cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado.

110. Cabe Mandado de Segurança contra lei em tese.

111. É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para Mandado de


Segurança contra ato do tribunal de contas da união.

112. O Mandado de Segurança substitui a ação popular.

113. Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança.

33
QUESTÕES DE FIXAÇÃO COMENTADAS

MAPA 01

1. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, amparado por habeas
corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou
jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que
categoria for e sejam quais forem as funções que exerça?

ERRADA

Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, NÃO
amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder,
qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte
de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que
exerça. (DESPENCA EM PROVA)

2. Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de


partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes
de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público,
somente no que disser respeito a essas atribuições.
CERTA – Art. 1, §1º.
3. Cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos
administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de
concessionárias de serviço público.

ERRADA

Art. 1º, § 2o NÃO CABE mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados
pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de
concessionárias de serviço público. (DESPENCA EM PROVA)

4. Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá
requerer o mandado de segurança.
CERTA – Art. 1, §3º.
5. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 180 dias, contados
da ciência, pelo interessado, do ato impugnado?

34
ERRADA.

Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e
vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. (DESPENCA EM
PROVA)

MAPA 02

6. Considerar-se-á federal a autoridade coatora se as consequências de ordem patrimonial


do ato contra o qual se requer o mandado houverem de ser suportadas pela União ou
entidade por ela controlada.
CERTA – Art. 2º.
7. O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de
terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu
titular não o fizer, no prazo de 60 dias, quando notificado judicialmente.

ERRADA

Art. 3º O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de


terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu titular
não o fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, quando notificado judicialmente.

8. O exercício do direito previsto acima submete-se ao prazo de 180 dias, contado da


notificação.

ERRADA

Art. 3º Parágrafo único. O exercício do direito previsto no caput deste artigo submete-se ao
prazo fixado no art. 23 desta Lei, contado da notificação.
Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e
vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.

9. Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de


segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade
comprovada.

CERTA.

35
10. Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegrama, radiograma ou
outro meio que assegure a autenticidade do documento e a imediata ciência pela
autoridade.

CERTA.

11. O texto original da petição deverá ser apresentado nos 10 dias úteis seguintes.

ERRADA.

Art. 4º, § 2o O texto original da petição deverá ser apresentado nos 5 (cinco) dias úteis
seguintes.

12. Quando não se concederá mandado de segurança? (DESPENCA EM PROVA)

Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:


I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de
caução;
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;
III - de decisão judicial transitada em julgado.

MAPA 03

13. No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou


estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por
certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse
documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem,
o prazo de 5 dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via
da petição.

ERRADA

Art. 6o § 1o No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição


ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão
ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em
original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez)
dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição.

14. Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual
emane a ordem para a sua prática.

CERTA – Art. 6, §2º.

36
15. O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se
a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito.

CERTA – Art. 6, §6º.

16. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição
inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de
que, no prazo de 5 dias, preste as informações.

ERRADA

Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:


I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via
apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as
informações;

17. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se dê ciência do feito ao órgão de representação
judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos,
para que, querendo, ingresse no feito.

CERTA – Art. 7º, II.

18. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido,
quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da
medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução,
fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.

CERTA – Art. 7º, III.

MAPA 04

19. Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá apelação.

ERRADA

Art. 7º, § 1o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá
AGRAVO DE INSTRUMENTO.

20. Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos
tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou

37
equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens
ou pagamento de qualquer natureza.

CERTA – Art. 7, §2º.

21. Os efeitos da medida liminar, ainda que revogada ou cassada, persistirão até a prolação
da sentença.

ERRADA

§ 3o Os efeitos da medida liminar, salvo se revogada ou cassada, persistirão até a prolação da


sentença.

22. Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade para julgamento.

CERTA – Art. 7, §4º.

23. Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a


requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar
obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 5 dias
úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem.

ERRADA

Art. 8o Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a


requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar obstáculo
ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 3 (três) dias úteis, os
atos e as diligências que lhe cumprirem.

24. As autoridades administrativas, no prazo de 48 horas da notificação da medida liminar,


remeterão ao Ministério ou órgão a que se acham subordinadas e ao Advogado-Geral da
União ou a quem tiver a representação judicial da União, do Estado, do Município ou da
entidade apontada como coatora cópia autenticada do mandado notificatório, assim como
indicações e elementos outros necessários às providências a serem tomadas para a
eventual suspensão da medida e defesa do ato apontado como ilegal ou abusivo de poder.

CERTA – Art. 9º.

MAPA 05

38
25. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de
mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o
prazo legal para a impetração.

CERTA – Art. 10.

26. Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá agravo e, quando a
competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um
dos tribunais, do ato do relator caberá apelação para o órgão competente do tribunal que
integre.

ERRADA

Art. 10, § 1o Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá APELAÇÃO e,
quando a competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a
um dos tribunais, do ato do relator caberá AGRAVO para o órgão competente do tribunal que
integre.

27. O ingresso de litisconsorte ativo será admitido após o despacho da petição inicial.

ERRADA

Art. 10, § 2o O ingresso de litisconsorte ativo NÃO SERÁ ADMITIDO após o despacho da
petição inicial.

28. Findo o prazo de prestação de informações pela autoridade coautora, o juiz ouvirá o
representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10
(dez) dias.

CERTA - Art. 12.

29. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz, para a
decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 10 dias.

ERRADA

Art. 12, Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão
conclusos ao juiz, para a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 30 (trinta)
dias.

30. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe agravo.

ERRADA

39
Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe APELAÇÃO.

31. Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de


jurisdição.

CERTA – Art. 14, §2º

32. Não se estende à autoridade coatora o direito de recorrer.

ERRADA

Art. 14, § 2o Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer.

33. A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente,
salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar.

CERTA – Art. 14, §3º

34. O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença


concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta ou
autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às
prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial.

CERTA – Art. 14, §4º

MAPA 06

35. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do


Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia
públicas, o presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso
suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão
caberá agravo, com efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a
julgamento na sessão seguinte à sua interposição.

CERTA – Art. 15.

36. Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o disposto acima,
caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de
eventual recurso especial ou extraordinário.

CERTA – Art. 15, §1º.

40
37. É cabível também o pedido de suspensão disposto acima, quando negado provimento a
agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo.

CERTA – Art. 15, §2º.

38. A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas
contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do
pedido de suspensão a que se refere este artigo.

CERTA – Art. 15, §3º.

39. O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar se constatar,
em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da
medida.

CERTA – Art. 15, §4º.

40. As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, não
podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares
supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original.

ERRADA

Art. 15 §5o As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão,
PODENDO o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares
supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original.

MAPA 07

41. Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao relator a instrução do
processo, sendo assegurada a defesa oral na sessão do julgamento do mérito ou do pedido
liminar.

CERTA – Art. 16

42. Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar caberá apelação ao órgão
competente do tribunal que integre.

ERRADA

41
Art. 16, Parágrafo único. Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar
caberá AGRAVO ao órgão competente do tribunal que integre.

43. Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando não
publicado, no prazo de 10 dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído
pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão.

ERRADA

Art. 17. Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando
não publicado, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do julgamento, o acórdão será
substituído pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão.

44. Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais
cabe recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente previstos, e recurso ordinário,
quando a ordem for denegada.

CERTA – Art. 18.

45. A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não
impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos
efeitos patrimoniais.

CERTA – Art. 19.

MAPA 08

46. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre


todos os atos judiciais, inclusive habeas corpus.

ERRADA

Art. 20. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre
todos os atos judiciais, SALVO HABEAS CORPUS.

47. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir
à data em que forem conclusos ao relator.

CERTA – Art. 20, §1º.

48. O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 15 dias.

42
ERRADA

Art. 20, § 2o O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 5 (cinco) dias.

49. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com
representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a
seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe
ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em
defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou
associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades,
dispensada, para tanto, autorização especial. (DESPENCA EM PROVA)

CERTA – Art. 21, “caput”.

MAPA 09

50. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser coletivos, assim
entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja
titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma
relação jurídica básica.

CERTA – Art. 21, parágrafo único, I.

51. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser individuais
homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e
da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros
do impetrante.

CERTA – Art. 21, parágrafo único, II

52. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos
membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante.

CERTA – Art. 22.

53. O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas
os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não
requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 60 dias a contar da
ciência comprovada da impetração da segurança coletiva. (DESPENCA EM PROVA)

ERRADA

43
Art. 22. § 1o O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações
individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se
não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (TRINTA) DIAS a
contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva.

54. No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência
do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar
no prazo de 24 horas.

ERRADA

Art. 22. § 2o No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a
audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se
pronunciar no prazo de 72 (SETENTA E DUAS) HORAS.

55. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos


infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da
aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé.

CERTA – Art. 25.

MAPA 10

56. O mandado de segurança não tem caráter residual.

ERRADA

O mandado de segurança TEM caráter RESIDUAL, isto é, só cabe quando não houver outro
remédio constitucional apto a proteger o direito violado.

57. O mandado de segurança é o remédio constitucional apto a proteger o direito de reunião.

CERTA

De fato, o mandado de segurança é o remédio constitucional que protege o direito de reunião.

IMPORTANTE: As provas costumam falar que é o HABEAS DATA. É UMA PEGADINHA!

NÃO CONFUNDA!!

44
O remédio constitucional apto a proteger o direito de reunião é o MANDADO DE
SEGURANÇA e não o habeas data.

58. O mandado de segurança é uma ação de natureza civil.

CERTA

59. Na ação de mandado de segurança, há dilação probatória.

ERRADA

Na ação de mandado de segurança, NÃO HÁ dilação probatória. As provas devem ser pré-
constituídas.

60. O mandado de segurança só é cabível contra atos vinculados.

ERRADA

O mandado de segurança é cabível contra atos VINCULADOS (legalidade) como também


contra atos DISCRICIONÁRIOS (abuso de poder).

61. O prazo do mandado de segurança é passível de suspensão ou interrupção.

ERRADA

O prazo de 120 dias do mandado de segurança é um prazo DECADENCIAL, ou seja, NÃO É


PASSÍVEL de suspensão ou interrupção.

MAPA 11

62. Quais os legitimados ativos do mandado de segurança individual?

Os legitimados ativos são os seguintes:

 Todas as pessoas FÍSICAS e JURÍDICAS, nacionais ou estrangeiras, domiciliadas ou


não no Brasil.
 As UNIVERSALIDADES (ex: espólio e massa falida).
 MINISTÉRIO PÚBLICO.
 Determinados órgãos públicos, na defesa de suas prerrogativas e atribuições.

63. O mandado de segurança possui apenas caráter repressivo.

45
ERRADA

O mandado de segurança pode possuir caráter PREVENTIVO ou REPRESSIVO.

64. Não é possível a desistência pelo impetrante da ação de mandado de segurança.


65.
ERRADA

É POSSÍVEL a desistência pelo impetrante da ação de mandado de segurança.

66. Os legitimados passivos do mandado de segurança individual são o Poder Público e os


particulares no exercício da função pública.

CERTA

67. A ação de mandado de segurança é isenta de custas.

ERRADA

A ação de mandado de segurança NÃO É isenta de custas.

68. Não é necessário advogado para a ação de mandado de segurança.

ERRADA

É NECESSÁRIO advogado para a ação de mandado de segurança.

MAPA 12

69. O mandado de segurança coletivo pode ser de caráter preventivo ou repressivo.

CERTA

70. A ação de mandado de segurança coletivo tem natureza civil.

CERTA

71. Quais os legitimados ativos do mandado de segurança coletivo?

Art. 21, caput, da Lei 12.016/2009:

O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

46
 Partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus
interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária
 Organização sindical.
 Entidade de classe.
 Associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano,
em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou
associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades,
dispensada, para tanto, autorização especial.

72. A ação de mandado de segurança coletivo não é isenta de custas.

CERTA

73. Na ação de mandado de segurança coletivo é preciso autorização expressa dos titulares
do direito para agir.

ERRADA

Na ação de mandado de segurança coletivo ocorre a denominada SUBSTITUIÇÃO


PROCESSUAL, ou seja, NÃO É PRECISO AUTORIZAÇÃO expressa dos titulares do
direito para agir.

74. No mandado de segurança coletivo são legitimados passivos a autoridade pública e os


agentes da pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público.

CERTA

75. Os direitos defendidos pelas organizações sociais, entidades de classes e associações


precisam se referir a todos os seus membros.

ERRADA

Os direitos defendidos pelas organizações sociais, entidades de classes e associações NÃO


precisam se referir a todos os seus membros.

MAPA 13

76. É cabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada


pelo contribuinte.

ERRADA

47
Súmula 460 do STJ:

 É INCABÍVEL o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária


realizada pelo contribuinte.

77. É legítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo.


ERRADA

Súmula 373 do STJ:

 É ILEGÍTIMA a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso


administrativo

78. Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade
de economia mista ou empresa pública.

CERTA

Súmula 333 do STJ:

 CABE mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por


sociedade de economia mista ou empresa pública.

79. A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, não se condiciona a
interposição de recurso.

CERTA

Súmula 202 do STJ:

 A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, NÃO SE CONDICIONA


a interposição de recurso.

80. Na ação de Mandado de Segurança não se admite condenação em honorários advocatícios.

CERTA

Súmula 105 do STJ:

 Na ação de Mandado de Segurança NÃO SE ADMITE condenação em honorários


advocatícios.

81. O Superior Tribunal de Justiça é incompetente para processar e Julgar, originariamente,


Mandado de Segurança contra ato de órgão colegiado presidido por ministro de estado.

48
CERTA

Súmula 177 do STJ:

 O Superior Tribunal de Justiça é INCOMPETENTE para processar e Julgar,


originariamente, Mandado de Segurança contra ato de órgão colegiado presidido por
ministro de estado.

82. O Superior Tribunal de Justiça tem competência para processar e julgar, originariamente,
Mandado de Segurança contra ato de outros tribunais ou dos respectivos órgãos.

ERRADA

Súmula 41 do STJ:

 O Superior Tribunal de Justiça NÃO TEM COMPETÊNCIA para processar e julgar,


originariamente, Mandado de Segurança contra ato de outros tribunais ou dos
respectivos órgãos.

MAPA 14

83. Quais os requisitos para que seja aplicada a teoria da encampação ao mandado de
segurança.

Súmula 628-STJ:

A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes,


cumulativamente, os seguintes requisitos:

 a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou informações e a


que ordenou a prática do ato impugnado;
 b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e
 c) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição Federal.

84. O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à


compensação tributária.

CERTA

Súmula 213 do STJ:

49
 O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à
compensação tributária.

85. A compensação de créditos tributários pode ser deferida em ação cautelar ou por medida
liminar cautelar ou antecipatória.

ERRADA

Súmula 212 do STJ:

 A compensação de créditos tributários NÃO PODE ser deferida em ação cautelar ou


por medida liminar cautelar ou antecipatória.

86. Compete a turma recursal processar e julgar o Mandado de Segurança contra ato de
juizado especial.

CERTA

Súmula 376 do STJ:

 Compete a TURMA RECURSAL processar e julgar o Mandado de Segurança contra


ato de juizado especial

MAPA 15

87. No Mandado de Segurança impetrado pelo ministério público contra decisão proferida
em processo penal, é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo.

CERTA

Súmula 701 do STF:

 No Mandado de Segurança impetrado pelo ministério público contra decisão proferida


em processo penal, é OBRIGATÓRIA a citação do réu como litisconsorte passivo.

88. É inconstitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de Mandado de
Segurança.

ERRADA

Súmula 632 do STF:

50
 É CONSTITUCIONAL lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de
Mandado de Segurança.

89. Extingue-se o processo de Mandado de Segurança se o impetrante não promove, no


prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário.

CERTA

Súmula 631 do STJ:

 EXTINGUE-SE o processo de Mandado de Segurança se o impetrante não promove,


no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário.

90. A entidade de classe tem legitimação para o Mandado de Segurança, exceto quando a
pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

ERRADA

Súmula 630 do STF:

 A entidade de classe tem legitimação para o Mandado de Segurança ainda quando a


pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

91. A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos
associados depende da autorização destes.

ERRADA

Súmula 629 do STF:

 A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos


associados INDEPENDE da autorização destes.

92. No Mandado de Segurança contra a nomeação de magistrado da competência do


presidente da república, este é considerado autoridade coatora, ainda que o fundamento
da impetração seja nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento.

CERTA

Súmula 627 do STF:

 No Mandado de Segurança contra a nomeação de magistrado da competência do


presidente da república, este é considerado autoridade coatora, ainda que o

51
fundamento da impetração seja nulidade ocorrida em fase anterior do
procedimento

MAPA 16

93. A suspensão da liminar em Mandado de Segurança, salvo determinação em contrário da


decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão
da segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal,
desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da
impetração.

CERTA

Súmula 626 do STF:

 A suspensão da liminar em Mandado de Segurança, salvo determinação em contrário


da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de
concessão da segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo
Tribunal Federal, desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou
parcialmente, com o da impetração.

94. Controvérsia sobre matéria de direito impede concessão de mandado de segurança.

ERRADA

Súmula 625 do STF:

 Controvérsia sobre matéria de direito NÃO IMPEDE concessão de Mandado de


Segurança.

95. Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de Mandado de


Segurança contra atos de outros tribunais.

CERTA

Súmula 624 do STF:

 NÃO COMPETE ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de Mandado


de Segurança contra atos de outros tribunais.

52
96. Não gera por si só a competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer
do Mandado de Segurança com base no art. 102, i, “n”, da constituição, dirigir-se o pedido
contra deliberação Administrativa do tribunal de origem, da qual haja participado a
maioria ou a totalidade de seus membros.

CERTA

Súmula 623 do STF:

 Não gera por si só a competência originária do Supremo Tribunal Federal para


conhecer do Mandado de Segurança com base no art. 102, i, “n”, da constituição, dirigir-
se o pedido contra deliberação Administrativa do tribunal de origem, da qual haja
participado a maioria ou a totalidade de seus membros.

97. Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o
Mandado de Segurança ou a medida judicial.

CERTA

Súmula 510 do STF:

 Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe
o Mandado de Segurança ou a medida judicial.

98. Pedido de reconsideração na via administrativa interrompe o prazo para o mandado de


segurança.

ERRADA

Súmula 430 do STF:

 Pedido de reconsideração na via administrativa NÃO INTERROMPE o prazo para o


mandado de segurança.

MAPA 17

99. Não há direito líquido e certo, amparado pelo Mandado de Segurança, quando se escuda
em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo Supremo
Tribunal Federal.

CERTA

53
Súmula 474 do STF:

 Não há direito líquido e certo, amparado pelo Mandado de Segurança, quando se


escuda em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo
Supremo Tribunal Federal.

100. A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo impede o uso do


mandado de segurança contra omissão da autoridade.

ERRADA

Súmula 429 do STF:

 A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo NÃO IMPEDE o uso do


mandado de segurança contra omissão da autoridade.

101. Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela


interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária.

CERTA

Súmula 405 do STF:

 Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela


interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão
contrária.

102. O Supremo Tribunal Federal é competente para conhecer de Mandado de Segurança


contra atos dos Tribunais de Justiça dos Estados.

ERRADA

Súmula 330 do STF:

 O Supremo Tribunal Federal NÃO É COMPETENTE para conhecer de Mandado de


Segurança contra atos dos Tribunais de Justiça dos Estados.

103. O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em “habeas corpus” ou
Mandado de Segurança, é de dez dias.

ERRADA

Súmula 319 do STF:

54
 O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em “habeas corpus” ou
Mandado de Segurança, é de CINCO DIAS.

104. Decisão denegatória de Mandado de Segurança, não fazendo coisa julgada contra o
impetrante, não impede o uso da ação própria.

CERTA

Súmula 304 do STF:

 Decisão denegatória de Mandado de Segurança, não fazendo coisa julgada contra o


impetrante, não impede o uso da ação própria.

105. O recurso ordinário e o extraordinário interpostos no mesmo processo de Mandado de


Segurança, ou de “habeas corpus”, serão julgados conjuntamente pelo tribunal pleno.

CERTA

Súmula 299 do STF:

 O recurso ordinário e o extraordinário interpostos no mesmo processo de Mandado de


Segurança, ou de “habeas corpus”, serão julgados conjuntamente pelo tribunal pleno.

MAPA 18

106. Não se admite como ordinário recurso extraordinário de decisão Denegatória de


Mandado de Segurança.

CERTA

Súmula 272 do STF:

 Não se admite como ordinário recurso extraordinário de decisão Denegatória de


Mandado de Segurança.

107. Concessão de Mandado de Segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a


período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial
própria.

CERTA

Súmula 271 do STF:

55
 Concessão de Mandado de Segurança NÃO PRODUZ efeitos patrimoniais em relação
a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via
judicial própria.

108. O mandado de segurança é substitutivo de ação de cobrança.

ERRADA

Súmula 269 do STF:

O mandado de segurança NÃO É SUBSTITUTIVO de ação de cobrança.

109. Cabe Mandado de Segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.

ERRADA

Súmula 267 do STF:

 NÃO CABE Mandado de Segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição
Observação:
Em regra, NÃO CABE mandado de segurança contra ato de natureza JURISDICIONAL,
salvo situação de absoluta excepcionalidade, quando a decisão for equivocada, seja por manifesta
ilegalidade, seja por abuso de poder. (STF)
No mesmo sentido, o STJ entende que será cabível o MS contra decisão judicial
TERATOLÓGICA, manifestamente eivada de ilegalidade ou realizado com abuso de poder.
A teratologia diz respeito a algo manifestamente errado ou ilegal.

MAPA 19

110. Cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado.

ERRADA

Súmula 268 do STF:

 NÃO CABE mandado de segurança contra decisão judicial COM TRÂNSITO EM


JULGADO.

111. Cabe Mandado de Segurança contra lei em tese.

56
ERRADA

Súmula 266 do STF:

 NÃO CABE Mandado de Segurança contra LEI EM TESE.

Observação:

 É CABÍVEL contra lei de efeitos CONCRETOS

112. É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para Mandado de


Segurança contra ato do tribunal de contas da união.

CERTA

Súmula 248 do STF:

 É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para Mandado de


Segurança contra ato do tribunal de contas da união.

113. O Mandado de Segurança substitui a ação popular.

ERRADA

Súmula 269 do STF:

 O Mandado de Segurança NÃO SUBSTITUI a ação popular.

114. Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança.

CERTA

Súmula 512 do STF:

 Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança.

57
SÚMULAS STF E STJ

SÚMULAS STJ
Súmula 628-STJ: A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes,
cumulativamente, os seguintes requisitos: a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que
prestou informações e a que ordenou a prática do ato impugnado; b) manifestação a respeito do mérito
nas informações prestadas; e c) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição
Federal.
Súmula 460 - É INCABÍVEL o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária
realizada pelo contribuinte.
Súmula 376 - Compete a TURMA RECURSAL processar e julgar o Mandado de Segurança contra
ato de juizado especial.
Súmula 373 - É ILEGÍTIMA a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso
administrativo.
Súmula 333 - CABE mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por
sociedade de economia mista ou empresa pública.
Súmula 213: O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à
compensação tributária.
Súmula 212 - A compensação de créditos tributários NÃO PODE ser deferida em ação cautelar ou
por medida liminar cautelar ou antecipatória.
Súmula 202 - A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, NÃO SE CONDICIONA
a interposição de recurso.
Súmula 177 - O Superior Tribunal de Justiça é INCOMPETENTE para processar e Julgar,
originariamente, Mandado de Segurança contra ato de órgão colegiado presidido por ministro de estado.
Súmula 105 - Na ação de Mandado de Segurança NÃO SE ADMITE condenação em honorários
advocatícios.
Súmula STJ 41 - O Superior Tribunal de Justiça NÃO TEM COMPETÊNCIA para processar e
julgar, originariamente, Mandado de Segurança contra ato de outros tribunais ou dos respectivos órgãos.

58
SÚMULAS STF
Súmula 701 - No Mandado de Segurança impetrado pelo ministério público contra decisão proferida
em processo penal, é OBRIGATÓRIA a citação do réu como litisconsorte passivo.
Súmula 632 - É CONSTITUCIONAL lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de
Mandado de Segurança
Súmula 631 - EXTINGUE-SE o processo de Mandado de Segurança se o impetrante não promove,
no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário.
Súmula 630 - A entidade de classe tem legitimação para o Mandado de Segurança ainda quando a
pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.
Súmula 629 - A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos
associados INDEPENDE da autorização destes.
Súmula 627 - No Mandado de Segurança contra a nomeação de magistrado da competência do
presidente da república, este é considerado autoridade coatora, ainda que o fundamento da
impetração seja nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento
Súmula 626 - A suspensão da liminar em Mandado de Segurança, salvo determinação em contrário
da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da
segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal, desde que o
objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração.
Súmula 625 - Controvérsia sobre matéria de direito NÃO IMPEDE concessão de Mandado de
Segurança.
Súmula 624 - NÃO COMPETE ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de Mandado
de Segurança contra atos de outros tribunais.
Súmula 623 - Não gera por si só a competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer
do Mandado de Segurança com base no art. 102, i, “n”, da constituição, dirigir-se o pedido contra
deliberação Administrativa do tribunal de origem, da qual haja participado a maioria ou a totalidade de
seus membros.
Súmula 512 - Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança.
Súmula 510 - Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe
o Mandado de Segurança ou a medida judicial.
Súmula 474 - Não há direito líquido e certo, amparado pelo Mandado de Segurança, quando se
escuda em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo Supremo Tribunal
Federal.
Súmula 430 - Pedido de reconsideração na via administrativa NÃO INTERROMPE o prazo para o
mandado de segurança.
Súmula 429 - A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo NÃO IMPEDE o uso do
mandado de segurança contra omissão da autoridade.

59
Súmula 405 - Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela
interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária.
Súmula 330 - O Supremo Tribunal Federal NÃO É COMPETENTE para conhecer de Mandado de
Segurança contra atos dos Tribunais de Justiça dos Estados.
Súmula 319 - O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em “habeas corpus” ou
Mandado de Segurança, é de CINCO DIAS.
Súmula 304 - Decisão denegatória de Mandado de Segurança, não fazendo coisa julgada contra o
impetrante, não impede o uso da ação própria.
Súmula 299 - O recurso ordinário e o extraordinário interpostos no mesmo processo de Mandado de
Segurança, ou de “habeas corpus”, serão julgados conjuntamente pelo tribunal pleno.
Súmula 272 - Não se admite como ordinário recurso extraordinário de decisão Denegatória de
Mandado de Segurança.
Súmula 271 - Concessão de Mandado de Segurança NÃO PRODUZ efeitos patrimoniais em relação
a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria.
Súmula 269 - O mandado de segurança NÃO É SUBSTITUTIVO de ação de cobrança.
Súmula 268 - NÃO CABE mandado de segurança contra decisão judicial COM TRÂNSITO EM
JULGADO.
Súmula 267 - NÃO CABE Mandado de Segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.
Observação:
Em regra, NÃO CABE mandado de segurança contra ato de natureza JURISDICIONAL, salvo
situação de absoluta excepcionalidade, quando a decisão for equivocada, seja por manifesta ilegalidade,
seja por abuso de poder. (STF)
No mesmo sentido, o STJ entende que será cabível o MS contra decisão judicial TERATOLÓGICA,
manifestamente eivada de ilegalidade ou realizado com abuso de poder.
A teratologia diz respeito a algo manifestamente errado ou ilegal.
Súmula 266 - NÃO CABE Mandado de Segurança contra LEI EM TESE.
Observação: É CABÍVEL contra lei de efeitos CONCRETOS
Súmula 248 - É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para Mandado de
Segurança contra ato do tribunal de contas da união.
Súmula 101 - O Mandado de Segurança NÃO SUBSTITUI a ação popular.

60
LEGISLAÇÃO GRIFADA

Lei 12.016/2009

Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança Parágrafo único. O exercício do direito


para proteger DIREITO LÍQUIDO E previsto no caput deste artigo submete-se ao
CERTO, NÃO AMPARADO prazo fixado no art. 23 desta Lei, contado da
POR HABEAS CORPUS OU HABEAS notificação.
DATA, sempre que, ilegalmente ou com abuso Art. 4o Em caso de urgência, É PERMITIDO,
de poder, qualquer pessoa física ou jurídica observados os requisitos legais, impetrar
sofrer violação ou houver justo receio de sofrê- mandado de segurança por telegrama,
la por parte de autoridade, seja de que categoria radiograma, fax ou outro meio eletrônico de
for e sejam quais forem as funções que exerça. autenticidade comprovada.
§ 1o EQUIPARAM-SE às autoridades, para os § 1o Poderá o juiz, em caso de urgência,
efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de notificar a autoridade por telegrama,
partidos políticos e os administradores de radiograma ou outro meio que assegure a
entidades autárquicas, bem como os dirigentes autenticidade do documento e a imediata
de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no ciência pela autoridade.
exercício de atribuições do poder público, § 2o O texto original da petição deverá ser
somente no que disser respeito a essas apresentado nos 5 (cinco) dias úteis seguintes.
atribuições. § 3o Para os fins deste artigo, em se tratando de
§ 2o NÃO CABE mandado de segurança contra documento eletrônico, serão observadas as
os atos de gestão comercial praticados pelos regras da Infra-Estrutura de Chaves Públicas
administradores de empresas públicas, de Brasileira - ICP-Brasil.
sociedade de economia mista e de Art.5o NÃO SE CONCEDERÁ MANDADO
concessionárias de serviço público. DE SEGURANÇA QUANDO SE
§ 3o Quando o direito ameaçado ou violado TRATAR:
couber a várias pessoas, QUALQUER I - de ato do qual caiba recurso administrativo
DELAS poderá requerer o mandado de com efeito suspensivo, independentemente
segurança. de caução;
Art. 2o Considerar-se-á federal a autoridade II - de decisão judicial da qual caiba recurso
coatora se as consequências de ordem com efeito suspensivo;
patrimonial do ato contra o qual se requer o III - de decisão judicial transitada em julgado.
mandado houverem de ser suportadas pela Art. 6o A petição inicial, que deverá preencher
União ou entidade por ela controlada. os requisitos estabelecidos pela lei processual,
Art. 3o O titular de direito líquido e certo será apresentada em 2 (duas) vias com os
decorrente de direito, em condições idênticas, documentos que instruírem a primeira
de terceiro poderá impetrar mandado de reproduzidos na segunda e indicará, além da
segurança a favor do direito originário, se o seu autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta
titular não o fizer, no prazo de 30 (TRINTA) integra, à qual se acha vinculada ou da qual
DIAS, quando notificado judicialmente. exerce atribuições.

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§ 1o No caso em que o documento necessário à 1973 - Código de Processo Civil. (atualmente,
prova do alegado se ache em repartição ou encontra-se em vigor o CPC de 2015)
estabelecimento público ou em poder de § 2o NÃO SERÁ CONCEDIDA MEDIDA
autoridade que se recuse a fornecê-lo por LIMINAR que tenha por objeto a
certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, compensação de créditos tributários, a
preliminarmente, por ofício, a exibição desse entrega de mercadorias e bens provenientes
documento em original ou em cópia autêntica e do exterior, a reclassificação ou equiparação de
marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo servidores públicos e a concessão de aumento
de 10 (DEZ) DIAS. O escrivão extrairá cópias ou a extensão de vantagens ou pagamento de
do documento para juntá-las à segunda via da qualquer natureza.
petição. § 3o Os efeitos da medida liminar, salvo se
§2o Se a autoridade que tiver procedido dessa revogada ou cassada, persistirão até a prolação
maneira for a própria coatora, a ordem far-se-á da sentença.
no próprio instrumento da notificação. § 4o Deferida a medida liminar, o processo terá
§3o Considera-se autoridade COATORA prioridade para julgamento.
aquela que tenha praticado o ato impugnado ou § 5o As vedações relacionadas com a concessão
da qual emane a ordem para a sua prática. de liminares previstas neste artigo se estendem
§5o Denega-se o mandado de segurança nos à tutela antecipada a que se referem os arts.
casos previstos pelo art. 267 da Lei no 5.869, de 273 e 461 da Lei no 5.869, de 11 janeiro de
11 de janeiro de 1973 - Código de Processo 1973 - Código de Processo Civil. (atualmente,
Civil. (atualmente, encontra-se em vigor o CPC encontra-se em vigor o CPC de 2015)
de 2015) Art. 8o Será decretada a PEREMPÇÃO ou
§ 6o O pedido de mandado de segurança poderá CADUCIDADE da medida liminar ex
ser renovado dentro do prazo decadencial, se officio ou a requerimento do Ministério Público
a decisão denegatória não lhe houver apreciado quando, concedida a medida, o impetrante criar
o mérito. obstáculo ao normal andamento do processo ou
Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: deixar de promover, por mais de 3 (três) dias
I - que se notifique o coator do conteúdo da úteis, os atos e as diligências que lhe
petição inicial, enviando-lhe a segunda via cumprirem.
apresentada com as cópias dos documentos, a Art. 9o As autoridades administrativas, no
fim de que, no prazo de 10 (DEZ) DIAS, preste prazo de 48 (quarenta e oito) horas da
as informações; notificação da medida liminar, remeterão ao
II - que se dê ciência do feito ao órgão de Ministério ou órgão a que se acham
representação judicial da pessoa jurídica subordinadas e ao Advogado-Geral da União ou
interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem a quem tiver a representação judicial da União,
documentos, para que, querendo, ingresse no do Estado, do Município ou da entidade
feito; apontada como coatora cópia autenticada do
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao mandado notificatório, assim como indicações
pedido, quando houver fundamento relevante e e elementos outros necessários às providências
do ato impugnado puder resultar a ineficácia da a serem tomadas para a eventual suspensão da
medida, caso seja finalmente deferida, sendo medida e defesa do ato apontado como ilegal ou
facultado exigir do impetrante caução, fiança abusivo de poder.
ou depósito, com o objetivo de assegurar o Art. 10. A inicial será desde logo indeferida,
ressarcimento à pessoa jurídica. por decisão motivada, quando não for o caso
§ 1o Da decisão do juiz de primeiro grau que de mandado de segurança ou lhe faltar
conceder ou denegar a liminar caberá algum dos requisitos legais ou quando
AGRAVO DE INSTRUMENTO, observado decorrido o prazo legal para a impetração.
o disposto na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de

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§ 1o Do indeferimento da inicial pelo juiz de § 4o O pagamento de vencimentos e vantagens
primeiro grau caberá APELAÇÃO e, quando a pecuniárias assegurados em sentença
competência para o julgamento do mandado de concessiva de mandado de segurança a servidor
segurança couber originariamente a um dos público da administração direta ou autárquica
tribunais, do ato do relator caberá AGRAVO federal, estadual e municipal somente será
para o órgão competente do tribunal que efetuado relativamente às prestações que se
integre. vencerem a contar da data do ajuizamento da
§ 2o O ingresso de litisconsorte ativo NÃO inicial.
SERÁ ADMITIDO após o despacho da Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa
petição inicial. jurídica de direito público interessada ou do
Art. 11. Feitas as notificações, o serventuário Ministério Público e para evitar grave lesão à
em cujo cartório corra o feito juntará aos autos ordem, à saúde, à segurança e à economia
cópia autêntica dos ofícios endereçados ao públicas, o presidente do tribunal ao qual
coator e ao órgão de representação judicial da couber o conhecimento do respectivo recurso
pessoa jurídica interessada, bem como a prova suspender, em decisão fundamentada, a
da entrega a estes ou da sua recusa em aceitá- execução da liminar e da sentença, dessa
los ou dar recibo e, no caso do art. 4o desta Lei, decisão caberá AGRAVO, SEM EFEITO
a comprovação da remessa. SUSPENSIVO, no prazo de 5 (cinco) dias, que
Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso será levado a julgamento na sessão seguinte à
I do caput do art. 7o desta Lei, o juiz ouvirá o sua interposição.
representante do Ministério Público, que § 1o Indeferido o pedido de suspensão ou
opinará, dentro do prazo provido o agravo a que se refere o caput deste
IMPRORROGÁVEL DE 10 (DEZ) DIAS. artigo, caberá novo pedido de suspensão ao
Parágrafo único. Com ou sem o parecer do presidente do tribunal competente para
Ministério Público, os autos serão conclusos ao conhecer de eventual recurso especial ou
juiz, para a decisão, a qual deverá ser extraordinário.
necessariamente proferida em 30 (TRINTA) § 2o É cabível também o pedido de suspensão a
DIAS. que se refere o § 1o deste artigo, quando negado
Art. 13. Concedido o mandado, o juiz provimento a agravo de instrumento interposto
transmitirá em ofício, por intermédio do oficial contra a liminar a que se refere este artigo.
do juízo, ou pelo correio, mediante § 3o A interposição de agravo de instrumento
correspondência com aviso de recebimento, o contra liminar concedida nas ações movidas
inteiro teor da sentença à autoridade coatora e à contra o poder público e seus agentes não
pessoa jurídica interessada. prejudica nem condiciona o julgamento do
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá pedido de suspensão a que se refere este artigo.
o juiz observar o disposto no art. 4o desta Lei. § 4o O presidente do tribunal poderá conferir ao
Art. 14. Da sentença, denegando ou pedido efeito suspensivo liminar se constatar,
concedendo o mandado, cabe APELAÇÃO. em juízo prévio, a plausibilidade do direito
§ 1o Concedida a segurança, a sentença estará invocado e a urgência na concessão da medida.
sujeita OBRIGATORIAMENTE ao duplo § 5o As liminares cujo objeto seja idêntico
grau de jurisdição. poderão ser suspensas em uma única
§ 2o Estende-se à autoridade coatora o direito decisão, podendo o presidente do tribunal
de recorrer. estender os efeitos da suspensão a liminares
§ 3o A sentença que conceder o mandado de supervenientes, mediante simples aditamento
segurança pode ser executada provisoriamente, do pedido original.
salvo nos casos em que for vedada a Art. 16. Nos casos de competência originária
concessão da medida liminar. dos tribunais, caberá ao relator a instrução do
processo, sendo assegurada a defesa oral na

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sessão do julgamento do mérito ou do pedido Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo
liminar. mandado de segurança coletivo podem ser:
Parágrafo único. Da decisão do relator que I - COLETIVOS, assim entendidos, para efeito
conceder ou denegar a medida liminar caberá desta Lei, os transindividuais, de natureza
AGRAVO ao órgão competente do tribunal indivisível, de que seja titular grupo ou
que integre. categoria de pessoas ligadas entre si ou com a
Art. 17. Nas decisões proferidas em mandado parte contrária por uma relação jurídica básica;
de segurança e nos respectivos recursos, II - INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS, assim
quando não publicado, no prazo de 30 (trinta) entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes
dias, contado da data do julgamento, o de origem comum e da atividade ou situação
acórdão será substituído pelas respectivas notas específica da totalidade ou de parte dos
taquigráficas, INDEPENDENTEMENTE de associados ou membros do impetrante.
revisão. Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a
Art. 18. Das decisões em mandado de sentença fará coisa julgada
segurança proferidas em única instância pelos LIMITADAMENTE aos membros do grupo
tribunais cabe recurso especial e ou categoria substituídos pelo impetrante.
extraordinário, nos casos legalmente § 1o O mandado de segurança coletivo NÃO
previstos, e recurso ordinário, quando a INDUZ litispendência para as ações
ordem for denegada. individuais, mas os efeitos da coisa julgada
Art. 19. A sentença ou o acórdão que denegar não beneficiarão o impetrante a título
mandado de segurança, sem decidir o mérito, individual se não requerer a desistência de
NÃO IMPEDIRÁ que o requerente, por ação seu mandado de segurança no prazo de 30
própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos (trinta) dias a contar da ciência comprovada
efeitos patrimoniais. da impetração da segurança coletiva.
Art. 20. Os processos de mandado de § 2o No mandado de segurança coletivo, a
segurança e os respectivos recursos terão liminar só poderá ser concedida após a
PRIORIDADE sobre todos os atos judiciais, audiência do representante judicial da pessoa
SALVO HABEAS CORPUS. jurídica de direito público, que deverá se
§ 1o Na instância superior, deverão ser levados pronunciar no prazo de 72 (setenta e duas)
a julgamento na primeira sessão que se seguir à horas.
data em que forem conclusos ao relator. Art. 23. O direito de requerer mandado de
§ 2o O prazo para a conclusão dos autos não segurança extinguir-se-á decorridos 120
poderá exceder de 5 (cinco) dias. (CENTO E VINTE) DIAS, contados da
Art. 21. O mandado de segurança ciência, pelo interessado, do ato impugnado.
COLETIVO pode ser impetrado por partido Art. 24. Aplicam-se ao mandado de segurança
político com representação no Congresso os arts. 46 a 49 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro
Nacional, na defesa de seus interesses de 1973 - Código de Processo
legítimos relativos a seus integrantes ou à Civil. (atualmente, encontra-se em vigor o
finalidade partidária, ou por organização CPC de 2015)
sindical, entidade de classe ou associação Art. 25. NÃO CABEM, no processo de
legalmente constituída e em funcionamento mandado de segurança, a interposição de
há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de embargos infringentes e a condenação ao
direitos líquidos e certos da totalidade, ou de pagamento dos honorários advocatícios, sem
parte, dos seus membros ou associados, na prejuízo da aplicação de sanções no caso de
forma dos seus estatutos e desde que litigância de má-fé.
pertinentes às suas finalidades, dispensada, Art. 26. Constitui crime de desobediência, nos
para tanto, autorização especial. termos do art. 330 do Decreto-Lei no 2.848, de
7 de dezembro de 1940, o não cumprimento das

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decisões proferidas em mandado de segurança,
sem prejuízo das sanções administrativas e da
aplicação da Lei no 1.079, de 10 de abril de
1950, quando cabíveis.
Art. 27. Os regimentos dos tribunais e, no que
couber, as leis de organização judiciária
deverão ser adaptados às disposições desta Lei
no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado
da sua publicação.

Observação: Os artigos com marca texto em


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