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Como funciona...................................................................................................1-2
Mapas mentais..................................................................................................3-22
Questões de fixação........................................................................................23-33
Legislação......................................................................................................61-65
COMO FUNCIONA O CADERNO DO CONCURSEIRO
O caderno do concurseiro foi criado para auxiliar a sua revisão, de forma que ela se torne
a mais prazerosa possível, uma vez que sabemos que a maioria dos concurseiros não gosta
muito dessa parte do estudo.
Assim, sabendo da extrema importância que a revisão tem para qualquer concurseiro que
almeja a aprovação, resolvemos fazer um caderno completo por assunto/matéria para
facilitar esse processo de aprendizado.
É importante ter em mente que os pilares da aprovação envolvem os seguintes pontos:
1 – Teoria:
2 – Resumos (Mapas Mentais/Fluxogramas/Tabelas)
3 - Questões
4 – Lei Seca.
Diante disso, resolvemos criar um caderno completo que abarcasse todos os pontos acima
em somente um material, o qual o concurseiro de alto nível deve seguir. A partir disso,
surgiram os cadernos do concurseiro.
Vamos ao detalhe de cada parte do caderno:
1ª Parte: Teoria e Resumo.
A primeira parte do material que você vai se deparar são os mapas mentais. Porém, não
são quaisquer mapas mentais.
Buscamos em nossos mapas trazer a teoria da maneira mais completa possível, dispondo
sobre quase a integralidade das respectivas legislações e abordando ainda os pontos
doutrinários e jurisprudenciais relacionados à matéria.
Os mapas contêm ainda esquemas, tabelas e destaques em cores dos pontos mais
relevantes do assunto, tudo isso feito de forma a acelerar o máximo o processo de
aprendizado e de revisão.
No primeiro contato com o material, você vai perceber o quanto vai se tornar mais rápida
a sua revisão, de modo que você vai poder reler diversas vezes o material em um espaço
curto de tempo, diminuindo cada vez mais sua chance de esquecer a matéria.
2ª Parte: Questões de fixação Comentadas:
Sabemos que um dos pontos mais importantes para ser aprovado em concurso é a
resolução de muitas questões.
Pensando nisso, resolvemos trazer questões de fixação separadas conforme cada mapa
mental, ou seja, você pode aferir na hora da sua revisão em qual parte da matéria não está
bem e voltar somente para o respectivo mapa, de forma a revisar somente o seu erro,
evitando que você se sinta perdido em relação a matéria como um todo.
1
Ademais, todas as questões de fixação são comentadas com a respectiva fundamentação
legal e ainda são grifadas nos pontos em que as bancas mais costumam trocar na hora da
prova.
Dessa forma, você resolve a questão e caso erre, você sabe exatamente onde deve
melhorar e assim não comete mais o mesmo erro.
3ª Parte: Lei Seca.
Por fim, o nosso material ainda contém a legislação atualizada conforme a matéria de
cada caderno.
Destaca-se que não é somente a legislação copiada e colada do site do planalto, mas sim
uma legislação grifada, onde se apontam os artigos mais cobrados em prova e que contém
os grifos nas partes mais importantes para fins de prova.
Ressalta-se que a legislação já está toda esquematizada em nossos mapas mentais. Porém,
a fim de tornar a sua revisão ainda mais dinâmica, de modo que você possa fazer, caso
prefira, revisões alternadas entre mapas e legislação, trouxemos também a legislação com
um visual mais bonito e com destaque nos pontos mais importantes para facilitar a sua
leitura.
Com esse material, esperamos ajudá-lo na sua preparação para os diversos
concursos públicos.
Lembre-se que para grandes conquistas se exige bastante esforço. Assim, acredite
em si mesmo e a sua aprovação será apenas questão de tempo.
Pode contar com a gente nessa caminhada.
Qualquer coisa estamos à disposição, tanto pelo Instagram quanto pelo nosso e-mail,
os quais seguem abaixo:
@cadernodoconcurseiro
@cadernodoconcurseiro@gmail.com.br
2
CADERNO DA LEI
12.016/2009
MANDADO
DE SEGURANÇA
@cadernodoconcurseiro
PARA PROTEGER DIREITO LÍQUIDO E CERTO
HABEAS CORPUS
NÃO AMPARADO
SERÁ POR HABEAS DATA SOFRER VIOLAÇÃO
CONCEDIDO
SEMPRE QUE QUALQUER PESSOA
ILEGALMENTE OU FÍSICA HOUVER JUSTO RECEIO
COM ABUSO DE PODER OU JURÍDICA DE SOFRÊ-LA POR
PARTE DA AUTORIDADE
EMPRESAS PÚBLICAS
NÃO CABE MANDANDO DE
SEGURANÇA CONTRA ATOS SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
DE GESTÃO COMERCIAL
PRATICADOS PELAS
CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇO PÚBLICO
PRAZO DO MANDADO
QUANDO O DIREITO DE SEGURANÇA
QUALQUER DELAS
AMEAÇADO/VIOLADO
PODERÁ REQUERER O !120 DIAS
COUBER A (DECADENCIAL)
MANDADO DE SEGURANÇA
VÁRIAS PESSOAS
! CONTADOS DA CIÊNCIA
DO ATO IMPUGNADO,
PELO INTERESSADO
UNIÃO
CONSIDERAR-SE A QUANDO AS
CONSEQUÊNCIAS FOREM
AUTORIDADE
SUPORTADAS PELA ENTIDADE POR ELA CONTROLADA
FEDERAL
TERCEIRO QUE SEJA TITULAR DE DIREITO
LÍQUIDO E CERTO,EM CONDIÇÕES IDÊNTICAS,
LEGITIMAÇÃO
PODE IMPETRAR MS A FAVOR DO DIREITO ORIGINÁRIO
EXTRAORDINÁRIA
NO PRAZO DE 30 DIAS
SE O TITULAR
MANDADO DE NÃO O FIZER QUANDO NOTIFICADO
JUDICIALMENTE
SEGURANÇA 120 DIAS
O EXERCÍCIO DESSE
DIREITO SE SUBMETE AO
PRAZO DECADENCIAL DE
CONTADOS DA NOTIFICAÇÃO
CONSIDERA-SE
AQUELA QUE TENHA PRATICADO O ATO IMPUGNADO
AUTORIDADE
DA QUAL EMANE ORDEM PARA A SUA PRÁTICA
COATORA
PRESTAÇÃO DE AO DESPACHAR A
QUE SE DE CIÊNCIA DO FEITO AO ÓRGÃO DE
REPRESENTAÇÃO JUDICIAL DA P.J INTERESSADA
INFORMAÇÕES PELA INICIAL, O
AUTORIDADE COATORA JUIZ ORDENARÁ PARA QUE INGRESSE NO FEITO,SE QUISER
PEREMPÇÃO/
CADUCIDADE DA CRIAR OBSTÁCULO AO NORMAL ANDAMENTO DO PROCESSO
MEDIDA LIMINAR QUANDO O
IMPETRANTE DEIXAR DE PROMOVER POR + 3 DIAS ÚTEIS
OS ATOS E AS DILIGÊNCIAS QUE LHE CUMPRIREM
NO PRAZO DE 48H
AUTORIDADES DA NOTIFICAÇÃO
ADMINISTRATIVAS
REMETERÃO AO MINISTÉRIO/ÓRGÃO PARA EVENTUAL SUSPENSÃO DA MEDIDA
SUBORDINADOS/ AGU OU QUEM E DEFESA DO ATO APONTADO COMO
REPRESENTAR JUDICIALMENTE U/E/DF/M ILEGAL OU ABUSIVO DE PODER
QUANDO NÃO FOR O CASO DE MS
P.J. INTERESSADA
PRESIDENTE DO MEDIANTE
TRIBUNAL COMPETENTE REQUERIMENTO MINISTÉRIO PÚBLICO
PARA O RECURSO ORDEM
PARA EVITAR SAÚDE
GRAVE LESÃO
.
SEGURANÇA
ECONOMIA
SEGURANÇA RE
INDEFERIDO O PEDIDO CABERÁ NOVO PEDIDO DE
DE SUSPENSÃO OU SUSPENSÃO AO PRESIDENTE
PROVIDO O AGRAVO COMPETENTE PARA RESP
TAMBÉM CABE QUANDO NEGADO
INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO DE PROVIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO
NÃO PREJUDICA NEM INTERPOSTO CONTRA A LIMINAR
INSTRUMENTO CONTRA LIMINAR
CONDICIONA O JULGAMENTO
CONCEDIDA NAS AÇÕES MOVIDAS
DO PEDIDO DE SUSPENSÃO
CONTRA O PODER PÚBLICO
CABERÁ AO RELATOR A
INSTRUÇÃO DO PROCESSO
NOS CASOS DE COMPETÊNCIA
DO MÉRITO
ORIGINÁRIA DOS TRIBUNAIS SENDO ASSEGURADA A
.
DEFESA ORAL NA
SESSÃO DO JULGAMENTO
DO PEDIDO
LIMINAR
DA DECISÃO DO RELATOR CABERÁ AGRAVO
QUE CONCEDER/DENEGAR AO ÓRGÃO COMPETENTE
A MEDIDA LIMINAR DO TRIBUNAL
EM 30 DIAS
QUANDO NÃO
PUBLICADO
MANDADO DE NAS DECISÕES
PROFERIDAS EM MS
O ACÓRDÃO
CONTADO DA DATA
DO JULGAMENTO
SEGURANÇA E NOS RECURSOS
SERÁ SUBSTITUÍDO INDEPENDENTEMENTE
PELAS RESPECTIVAS DE REVISÃO
NOTAS TAQUIGRÁFICAS
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
MS COLETIVO
PODEM SER OS DECORRENTES DE ORIGEM COMUM
INDIVIDUAIS
HOMOGÊNEOS
E DA ATIVIDADE/SITUAÇÃO DOS ASSOCIADOS/
DA TOTALITDADE/PARTE MEMBROS
O MS É O REMÉDIO
CONSTITUCIONAL O DIREITO DE REUNIÃO
APTO A PROTEGER
NATUREZA CIVIL
CONHECIMENTOS
IMPORTANTES
(ALÉM DO PREVISTO NÃO HÁ DILAÇÃO
NA LEI DO MS)
AS PROVAS SÃO PRÉ-CONSTITUÍDAS
PROBATÓRIA
AS UNIVERSALIDADES (EX:
ESPÓLIO E MASSA FALIDA)
LEGITIMADOS
ATIVOS
MINISTÉRIO PÚBLICO
CARÁTER
PREVENTIVO OU
REPRESSIVO DETERMINADOS ÓRGÃOS PÚBLICOS NA DEFESA
DE SUAS PRERROGATIVAS E ATRIBUIÇÕES
CONHECIMENTOS
IMPORTANTES É POSSÍVEL
(ALÉM DO PREVISTO
NA LEI DO MS) DESISTÊNCIA
DO MS
AINDA QUE A DECISÃO PROFERIDA
SEJA FAVORÁVEL AO IMPETRANTE
PODER PÚBLICO
LEGITIMADOS
PASSIVOS
PARTICULARES NO EXERCÍCIO
DA FUNÇÃO PÚBLICA
NATUREZA CIVIL
PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO
NO CONGRESSO NACIONAL
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
LEGITIMADOS
ATIVOS
ENTIDADE DE CLASSE
CONHECIMENTOS
IMPORTANTES NÃO É ISENTA
ASSOCIAÇÃO LEGALMENTE CONSTITUÍDA
(MANDADO DE DE CUSTAS EM FUNCIONAMENTO POR
SEGURANÇA COLETIVO) PELO MENOS 1 ANO
AUTORIDADE PÚBLICA
LEGITIMADOS
PASSIVOS
AGENTE DE PESSOA JURÍDICA NO EXERCÍCIO
DE ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBLICO
SÚMULAS A IMPETRAÇÃO
CONTRA ATO JUDICIAL
STJ DE SEGURANÇA
POR TERCEIRO NÃO SE CONDICIONA A
INTERPOSIÇÃO DE RECURSO
NA AÇÃO DE
MANDADO DE NÃO SE ADMITE CONDENAÇÃO
SEGURANÇA EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
PEDIDO DE
RECONSIDERAÇÃO NA NÃO INTERROMPE O PRAZO PARA O MS
VIA ADMINISTRATIVA
NÃO HÁ DIREITO LÍQUIDO E CERTO,AMPARADO PELO MS,
QUANDO SE ESCUDA EM LEI CUJOS EFEITOS FORAM ANULADOS
POR OUTRA,DECLARADA CONSTITUCIONAL PELO STF
STF
NÃO CABE MS CONTRA ATO JUDICIAL
PASSÍVEL DE RECURSO OU CORREIÇÃO
MAPA 01
4. Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá
requerer o mandado de segurança?
MAPA 02
23
7. O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de
terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu
titular não o fizer, no prazo de 60 dias, quando notificado judicialmente.
10. Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegrama, radiograma ou
outro meio que assegure a autenticidade do documento e a imediata ciência pela
autoridade.
11. O texto original da petição deverá ser apresentado nos 10 dias úteis seguintes.
MAPA 03
14. Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual
emane a ordem para a sua prática.
15. O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se
a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito.
16. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição
inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de
que, no prazo de 5 dias, preste as informações.
17. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se dê ciência do feito ao órgão de representação
judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos,
para que, querendo, ingresse no feito.
24
18. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido,
quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da
medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução,
fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
MAPA 04
19. Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá apelação.
20. Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos
tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou
equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens
ou pagamento de qualquer natureza.
21. Os efeitos da medida liminar, ainda que revogada ou cassada, persistirão até a prolação
da sentença.
MAPA 05
25. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de
mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o
prazo legal para a impetração.
25
26. Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá agravo e, quando a
competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um
dos tribunais, do ato do relator caberá apelação para o órgão competente do tribunal que
integre.
27. O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial.
28. Findo o prazo de prestação de informações pela autoridade coautora, o juiz ouvirá o
representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10
(dez) dias.
29. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz, para a
decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 10 dias.
33. A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente,
salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar.
MAPA 06
36. Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo,
caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de
eventual recurso especial ou extraordinário.
26
37. É cabível também o pedido de suspensão disposto acima, quando negado provimento a
agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo.
38. A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas
contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do
pedido de suspensão a que se refere este artigo.
39. O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar se constatar,
em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da
medida.
40. As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, não
podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares
supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original.
MAPA 07
41. Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao relator a instrução do
processo, sendo assegurada a defesa oral na sessão do julgamento do mérito ou do pedido
liminar.
42. Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar caberá apelação ao órgão
competente do tribunal que integre.
43. Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando não
publicado, no prazo de 10 dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído
pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão.
44. Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais
cabe recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente previstos, e recurso ordinário,
quando a ordem for denegada.
45. A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não
impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos
efeitos patrimoniais.
MAPA 08
27
46. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre
todos os atos judiciais, inclusive habeas corpus.
47. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir
à data em que forem conclusos ao relator.
48. O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 15 dias.
49. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com
representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a
seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe
ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em
defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou
associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades,
dispensada, para tanto, autorização especial.
MAPA 9
50. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser coletivos, assim
entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja
titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma
relação jurídica básica.
51. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser individuais
homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e
da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros
do impetrante.
52. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos
membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante.
53. O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas
os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não
requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 60 dias a contar da
ciência comprovada da impetração da segurança coletiva.
54. No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência
do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar
no prazo de 24 horas.
28
55. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos
infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da
aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé.
MAPA 10
MAPA 11
MAPA 12
29
69. A ação de mandado de segurança coletivo tem natureza civil.
72. Na ação de mandado de segurança coletivo é preciso autorização expressa dos titulares
do direito para agir.
MAPA 13
77. Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade
de economia mista ou empresa pública.
78. A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, não se condiciona a
interposição de recurso.
81. O Superior Tribunal de Justiça tem competência para processar e julgar, originariamente,
Mandado de Segurança contra ato de outros tribunais ou dos respectivos órgãos.
MAPA 14
30
82. Quais os requisitos para que seja aplicada a teoria da encampação ao mandado de
segurança.
84. A compensação de créditos tributários pode ser deferida em ação cautelar ou por medida
liminar cautelar ou antecipatória.
85. Compete a turma recursal processar e julgar o Mandado de Segurança contra ato de
juizado especial.
MAPA 15
86. No Mandado de Segurança impetrado pelo ministério público contra decisão proferida
em processo penal, é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo.
87. É inconstitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de Mandado de
Segurança.
89. A entidade de classe tem legitimação para o Mandado de Segurança, exceto quando a
pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.
90. A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos
associados depende da autorização destes.
MAPA 16
31
desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da
impetração.
95. Não gera por si só a competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer
do Mandado de Segurança com base no art. 102, i, “n”, da constituição, dirigir-se o pedido
contra deliberação Administrativa do tribunal de origem, da qual haja participado a
maioria ou a totalidade de seus membros.
96. Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o
Mandado de Segurança ou a medida judicial.
MAPA 17
98. Não há direito líquido e certo, amparado pelo Mandado de Segurança, quando se escuda
em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo Supremo
Tribunal Federal.
99. A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo impede o uso do mandado
de segurança contra omissão da autoridade.
102. O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em “habeas corpus” ou
Mandado de Segurança, é de dez dias.
103. Decisão denegatória de Mandado de Segurança, não fazendo coisa julgada contra o
impetrante, não impede o uso da ação própria.
32
MAPA 18
108. Cabe Mandado de Segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.
MAPA 19
109. Cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado.
33
QUESTÕES DE FIXAÇÃO COMENTADAS
MAPA 01
1. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, amparado por habeas
corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou
jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que
categoria for e sejam quais forem as funções que exerça?
ERRADA
Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, NÃO
amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder,
qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte
de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que
exerça. (DESPENCA EM PROVA)
ERRADA
Art. 1º, § 2o NÃO CABE mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados
pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de
concessionárias de serviço público. (DESPENCA EM PROVA)
4. Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá
requerer o mandado de segurança.
CERTA – Art. 1, §3º.
5. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 180 dias, contados
da ciência, pelo interessado, do ato impugnado?
34
ERRADA.
Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e
vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. (DESPENCA EM
PROVA)
MAPA 02
ERRADA
ERRADA
Art. 3º Parágrafo único. O exercício do direito previsto no caput deste artigo submete-se ao
prazo fixado no art. 23 desta Lei, contado da notificação.
Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e
vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.
CERTA.
35
10. Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegrama, radiograma ou
outro meio que assegure a autenticidade do documento e a imediata ciência pela
autoridade.
CERTA.
11. O texto original da petição deverá ser apresentado nos 10 dias úteis seguintes.
ERRADA.
Art. 4º, § 2o O texto original da petição deverá ser apresentado nos 5 (cinco) dias úteis
seguintes.
MAPA 03
ERRADA
14. Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual
emane a ordem para a sua prática.
36
15. O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se
a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito.
16. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição
inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de
que, no prazo de 5 dias, preste as informações.
ERRADA
17. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se dê ciência do feito ao órgão de representação
judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos,
para que, querendo, ingresse no feito.
18. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido,
quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da
medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução,
fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
MAPA 04
19. Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá apelação.
ERRADA
Art. 7º, § 1o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá
AGRAVO DE INSTRUMENTO.
20. Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos
tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou
37
equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens
ou pagamento de qualquer natureza.
21. Os efeitos da medida liminar, ainda que revogada ou cassada, persistirão até a prolação
da sentença.
ERRADA
ERRADA
MAPA 05
38
25. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de
mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o
prazo legal para a impetração.
26. Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá agravo e, quando a
competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um
dos tribunais, do ato do relator caberá apelação para o órgão competente do tribunal que
integre.
ERRADA
Art. 10, § 1o Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá APELAÇÃO e,
quando a competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a
um dos tribunais, do ato do relator caberá AGRAVO para o órgão competente do tribunal que
integre.
27. O ingresso de litisconsorte ativo será admitido após o despacho da petição inicial.
ERRADA
Art. 10, § 2o O ingresso de litisconsorte ativo NÃO SERÁ ADMITIDO após o despacho da
petição inicial.
28. Findo o prazo de prestação de informações pela autoridade coautora, o juiz ouvirá o
representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10
(dez) dias.
29. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz, para a
decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 10 dias.
ERRADA
Art. 12, Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão
conclusos ao juiz, para a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 30 (trinta)
dias.
ERRADA
39
Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe APELAÇÃO.
ERRADA
33. A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente,
salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar.
MAPA 06
36. Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o disposto acima,
caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de
eventual recurso especial ou extraordinário.
40
37. É cabível também o pedido de suspensão disposto acima, quando negado provimento a
agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo.
38. A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas
contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do
pedido de suspensão a que se refere este artigo.
39. O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar se constatar,
em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da
medida.
40. As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, não
podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares
supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original.
ERRADA
Art. 15 §5o As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão,
PODENDO o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares
supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original.
MAPA 07
41. Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao relator a instrução do
processo, sendo assegurada a defesa oral na sessão do julgamento do mérito ou do pedido
liminar.
CERTA – Art. 16
42. Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar caberá apelação ao órgão
competente do tribunal que integre.
ERRADA
41
Art. 16, Parágrafo único. Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar
caberá AGRAVO ao órgão competente do tribunal que integre.
43. Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando não
publicado, no prazo de 10 dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído
pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão.
ERRADA
Art. 17. Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando
não publicado, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do julgamento, o acórdão será
substituído pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão.
44. Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais
cabe recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente previstos, e recurso ordinário,
quando a ordem for denegada.
45. A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não
impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos
efeitos patrimoniais.
MAPA 08
ERRADA
Art. 20. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre
todos os atos judiciais, SALVO HABEAS CORPUS.
47. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir
à data em que forem conclusos ao relator.
48. O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 15 dias.
42
ERRADA
Art. 20, § 2o O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 5 (cinco) dias.
49. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com
representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a
seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe
ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em
defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou
associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades,
dispensada, para tanto, autorização especial. (DESPENCA EM PROVA)
MAPA 09
50. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser coletivos, assim
entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja
titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma
relação jurídica básica.
51. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser individuais
homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e
da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros
do impetrante.
52. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos
membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante.
53. O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas
os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não
requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 60 dias a contar da
ciência comprovada da impetração da segurança coletiva. (DESPENCA EM PROVA)
ERRADA
43
Art. 22. § 1o O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações
individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se
não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (TRINTA) DIAS a
contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva.
54. No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência
do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar
no prazo de 24 horas.
ERRADA
Art. 22. § 2o No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a
audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se
pronunciar no prazo de 72 (SETENTA E DUAS) HORAS.
MAPA 10
ERRADA
O mandado de segurança TEM caráter RESIDUAL, isto é, só cabe quando não houver outro
remédio constitucional apto a proteger o direito violado.
CERTA
NÃO CONFUNDA!!
44
O remédio constitucional apto a proteger o direito de reunião é o MANDADO DE
SEGURANÇA e não o habeas data.
CERTA
ERRADA
Na ação de mandado de segurança, NÃO HÁ dilação probatória. As provas devem ser pré-
constituídas.
ERRADA
ERRADA
MAPA 11
45
ERRADA
CERTA
ERRADA
ERRADA
MAPA 12
CERTA
CERTA
46
Partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus
interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária
Organização sindical.
Entidade de classe.
Associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano,
em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou
associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades,
dispensada, para tanto, autorização especial.
CERTA
73. Na ação de mandado de segurança coletivo é preciso autorização expressa dos titulares
do direito para agir.
ERRADA
CERTA
ERRADA
MAPA 13
ERRADA
47
Súmula 460 do STJ:
78. Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade
de economia mista ou empresa pública.
CERTA
79. A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, não se condiciona a
interposição de recurso.
CERTA
CERTA
48
CERTA
82. O Superior Tribunal de Justiça tem competência para processar e julgar, originariamente,
Mandado de Segurança contra ato de outros tribunais ou dos respectivos órgãos.
ERRADA
Súmula 41 do STJ:
MAPA 14
83. Quais os requisitos para que seja aplicada a teoria da encampação ao mandado de
segurança.
Súmula 628-STJ:
CERTA
49
O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à
compensação tributária.
85. A compensação de créditos tributários pode ser deferida em ação cautelar ou por medida
liminar cautelar ou antecipatória.
ERRADA
86. Compete a turma recursal processar e julgar o Mandado de Segurança contra ato de
juizado especial.
CERTA
MAPA 15
87. No Mandado de Segurança impetrado pelo ministério público contra decisão proferida
em processo penal, é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo.
CERTA
88. É inconstitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de Mandado de
Segurança.
ERRADA
50
É CONSTITUCIONAL lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de
Mandado de Segurança.
CERTA
90. A entidade de classe tem legitimação para o Mandado de Segurança, exceto quando a
pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.
ERRADA
91. A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos
associados depende da autorização destes.
ERRADA
CERTA
51
fundamento da impetração seja nulidade ocorrida em fase anterior do
procedimento
MAPA 16
CERTA
ERRADA
CERTA
52
96. Não gera por si só a competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer
do Mandado de Segurança com base no art. 102, i, “n”, da constituição, dirigir-se o pedido
contra deliberação Administrativa do tribunal de origem, da qual haja participado a
maioria ou a totalidade de seus membros.
CERTA
97. Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o
Mandado de Segurança ou a medida judicial.
CERTA
Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe
o Mandado de Segurança ou a medida judicial.
ERRADA
MAPA 17
99. Não há direito líquido e certo, amparado pelo Mandado de Segurança, quando se escuda
em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo Supremo
Tribunal Federal.
CERTA
53
Súmula 474 do STF:
ERRADA
CERTA
ERRADA
103. O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em “habeas corpus” ou
Mandado de Segurança, é de dez dias.
ERRADA
54
O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em “habeas corpus” ou
Mandado de Segurança, é de CINCO DIAS.
104. Decisão denegatória de Mandado de Segurança, não fazendo coisa julgada contra o
impetrante, não impede o uso da ação própria.
CERTA
CERTA
MAPA 18
CERTA
CERTA
55
Concessão de Mandado de Segurança NÃO PRODUZ efeitos patrimoniais em relação
a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via
judicial própria.
ERRADA
109. Cabe Mandado de Segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.
ERRADA
NÃO CABE Mandado de Segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição
Observação:
Em regra, NÃO CABE mandado de segurança contra ato de natureza JURISDICIONAL,
salvo situação de absoluta excepcionalidade, quando a decisão for equivocada, seja por manifesta
ilegalidade, seja por abuso de poder. (STF)
No mesmo sentido, o STJ entende que será cabível o MS contra decisão judicial
TERATOLÓGICA, manifestamente eivada de ilegalidade ou realizado com abuso de poder.
A teratologia diz respeito a algo manifestamente errado ou ilegal.
MAPA 19
110. Cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado.
ERRADA
56
ERRADA
Observação:
CERTA
ERRADA
CERTA
57
SÚMULAS STF E STJ
SÚMULAS STJ
Súmula 628-STJ: A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes,
cumulativamente, os seguintes requisitos: a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que
prestou informações e a que ordenou a prática do ato impugnado; b) manifestação a respeito do mérito
nas informações prestadas; e c) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição
Federal.
Súmula 460 - É INCABÍVEL o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária
realizada pelo contribuinte.
Súmula 376 - Compete a TURMA RECURSAL processar e julgar o Mandado de Segurança contra
ato de juizado especial.
Súmula 373 - É ILEGÍTIMA a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso
administrativo.
Súmula 333 - CABE mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por
sociedade de economia mista ou empresa pública.
Súmula 213: O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à
compensação tributária.
Súmula 212 - A compensação de créditos tributários NÃO PODE ser deferida em ação cautelar ou
por medida liminar cautelar ou antecipatória.
Súmula 202 - A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, NÃO SE CONDICIONA
a interposição de recurso.
Súmula 177 - O Superior Tribunal de Justiça é INCOMPETENTE para processar e Julgar,
originariamente, Mandado de Segurança contra ato de órgão colegiado presidido por ministro de estado.
Súmula 105 - Na ação de Mandado de Segurança NÃO SE ADMITE condenação em honorários
advocatícios.
Súmula STJ 41 - O Superior Tribunal de Justiça NÃO TEM COMPETÊNCIA para processar e
julgar, originariamente, Mandado de Segurança contra ato de outros tribunais ou dos respectivos órgãos.
58
SÚMULAS STF
Súmula 701 - No Mandado de Segurança impetrado pelo ministério público contra decisão proferida
em processo penal, é OBRIGATÓRIA a citação do réu como litisconsorte passivo.
Súmula 632 - É CONSTITUCIONAL lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de
Mandado de Segurança
Súmula 631 - EXTINGUE-SE o processo de Mandado de Segurança se o impetrante não promove,
no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário.
Súmula 630 - A entidade de classe tem legitimação para o Mandado de Segurança ainda quando a
pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.
Súmula 629 - A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos
associados INDEPENDE da autorização destes.
Súmula 627 - No Mandado de Segurança contra a nomeação de magistrado da competência do
presidente da república, este é considerado autoridade coatora, ainda que o fundamento da
impetração seja nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento
Súmula 626 - A suspensão da liminar em Mandado de Segurança, salvo determinação em contrário
da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da
segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal, desde que o
objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração.
Súmula 625 - Controvérsia sobre matéria de direito NÃO IMPEDE concessão de Mandado de
Segurança.
Súmula 624 - NÃO COMPETE ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de Mandado
de Segurança contra atos de outros tribunais.
Súmula 623 - Não gera por si só a competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer
do Mandado de Segurança com base no art. 102, i, “n”, da constituição, dirigir-se o pedido contra
deliberação Administrativa do tribunal de origem, da qual haja participado a maioria ou a totalidade de
seus membros.
Súmula 512 - Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança.
Súmula 510 - Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe
o Mandado de Segurança ou a medida judicial.
Súmula 474 - Não há direito líquido e certo, amparado pelo Mandado de Segurança, quando se
escuda em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo Supremo Tribunal
Federal.
Súmula 430 - Pedido de reconsideração na via administrativa NÃO INTERROMPE o prazo para o
mandado de segurança.
Súmula 429 - A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo NÃO IMPEDE o uso do
mandado de segurança contra omissão da autoridade.
59
Súmula 405 - Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela
interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária.
Súmula 330 - O Supremo Tribunal Federal NÃO É COMPETENTE para conhecer de Mandado de
Segurança contra atos dos Tribunais de Justiça dos Estados.
Súmula 319 - O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em “habeas corpus” ou
Mandado de Segurança, é de CINCO DIAS.
Súmula 304 - Decisão denegatória de Mandado de Segurança, não fazendo coisa julgada contra o
impetrante, não impede o uso da ação própria.
Súmula 299 - O recurso ordinário e o extraordinário interpostos no mesmo processo de Mandado de
Segurança, ou de “habeas corpus”, serão julgados conjuntamente pelo tribunal pleno.
Súmula 272 - Não se admite como ordinário recurso extraordinário de decisão Denegatória de
Mandado de Segurança.
Súmula 271 - Concessão de Mandado de Segurança NÃO PRODUZ efeitos patrimoniais em relação
a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria.
Súmula 269 - O mandado de segurança NÃO É SUBSTITUTIVO de ação de cobrança.
Súmula 268 - NÃO CABE mandado de segurança contra decisão judicial COM TRÂNSITO EM
JULGADO.
Súmula 267 - NÃO CABE Mandado de Segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.
Observação:
Em regra, NÃO CABE mandado de segurança contra ato de natureza JURISDICIONAL, salvo
situação de absoluta excepcionalidade, quando a decisão for equivocada, seja por manifesta ilegalidade,
seja por abuso de poder. (STF)
No mesmo sentido, o STJ entende que será cabível o MS contra decisão judicial TERATOLÓGICA,
manifestamente eivada de ilegalidade ou realizado com abuso de poder.
A teratologia diz respeito a algo manifestamente errado ou ilegal.
Súmula 266 - NÃO CABE Mandado de Segurança contra LEI EM TESE.
Observação: É CABÍVEL contra lei de efeitos CONCRETOS
Súmula 248 - É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para Mandado de
Segurança contra ato do tribunal de contas da união.
Súmula 101 - O Mandado de Segurança NÃO SUBSTITUI a ação popular.
60
LEGISLAÇÃO GRIFADA
Lei 12.016/2009
61
§ 1o No caso em que o documento necessário à 1973 - Código de Processo Civil. (atualmente,
prova do alegado se ache em repartição ou encontra-se em vigor o CPC de 2015)
estabelecimento público ou em poder de § 2o NÃO SERÁ CONCEDIDA MEDIDA
autoridade que se recuse a fornecê-lo por LIMINAR que tenha por objeto a
certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, compensação de créditos tributários, a
preliminarmente, por ofício, a exibição desse entrega de mercadorias e bens provenientes
documento em original ou em cópia autêntica e do exterior, a reclassificação ou equiparação de
marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo servidores públicos e a concessão de aumento
de 10 (DEZ) DIAS. O escrivão extrairá cópias ou a extensão de vantagens ou pagamento de
do documento para juntá-las à segunda via da qualquer natureza.
petição. § 3o Os efeitos da medida liminar, salvo se
§2o Se a autoridade que tiver procedido dessa revogada ou cassada, persistirão até a prolação
maneira for a própria coatora, a ordem far-se-á da sentença.
no próprio instrumento da notificação. § 4o Deferida a medida liminar, o processo terá
§3o Considera-se autoridade COATORA prioridade para julgamento.
aquela que tenha praticado o ato impugnado ou § 5o As vedações relacionadas com a concessão
da qual emane a ordem para a sua prática. de liminares previstas neste artigo se estendem
§5o Denega-se o mandado de segurança nos à tutela antecipada a que se referem os arts.
casos previstos pelo art. 267 da Lei no 5.869, de 273 e 461 da Lei no 5.869, de 11 janeiro de
11 de janeiro de 1973 - Código de Processo 1973 - Código de Processo Civil. (atualmente,
Civil. (atualmente, encontra-se em vigor o CPC encontra-se em vigor o CPC de 2015)
de 2015) Art. 8o Será decretada a PEREMPÇÃO ou
§ 6o O pedido de mandado de segurança poderá CADUCIDADE da medida liminar ex
ser renovado dentro do prazo decadencial, se officio ou a requerimento do Ministério Público
a decisão denegatória não lhe houver apreciado quando, concedida a medida, o impetrante criar
o mérito. obstáculo ao normal andamento do processo ou
Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: deixar de promover, por mais de 3 (três) dias
I - que se notifique o coator do conteúdo da úteis, os atos e as diligências que lhe
petição inicial, enviando-lhe a segunda via cumprirem.
apresentada com as cópias dos documentos, a Art. 9o As autoridades administrativas, no
fim de que, no prazo de 10 (DEZ) DIAS, preste prazo de 48 (quarenta e oito) horas da
as informações; notificação da medida liminar, remeterão ao
II - que se dê ciência do feito ao órgão de Ministério ou órgão a que se acham
representação judicial da pessoa jurídica subordinadas e ao Advogado-Geral da União ou
interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem a quem tiver a representação judicial da União,
documentos, para que, querendo, ingresse no do Estado, do Município ou da entidade
feito; apontada como coatora cópia autenticada do
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao mandado notificatório, assim como indicações
pedido, quando houver fundamento relevante e e elementos outros necessários às providências
do ato impugnado puder resultar a ineficácia da a serem tomadas para a eventual suspensão da
medida, caso seja finalmente deferida, sendo medida e defesa do ato apontado como ilegal ou
facultado exigir do impetrante caução, fiança abusivo de poder.
ou depósito, com o objetivo de assegurar o Art. 10. A inicial será desde logo indeferida,
ressarcimento à pessoa jurídica. por decisão motivada, quando não for o caso
§ 1o Da decisão do juiz de primeiro grau que de mandado de segurança ou lhe faltar
conceder ou denegar a liminar caberá algum dos requisitos legais ou quando
AGRAVO DE INSTRUMENTO, observado decorrido o prazo legal para a impetração.
o disposto na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de
62
§ 1o Do indeferimento da inicial pelo juiz de § 4o O pagamento de vencimentos e vantagens
primeiro grau caberá APELAÇÃO e, quando a pecuniárias assegurados em sentença
competência para o julgamento do mandado de concessiva de mandado de segurança a servidor
segurança couber originariamente a um dos público da administração direta ou autárquica
tribunais, do ato do relator caberá AGRAVO federal, estadual e municipal somente será
para o órgão competente do tribunal que efetuado relativamente às prestações que se
integre. vencerem a contar da data do ajuizamento da
§ 2o O ingresso de litisconsorte ativo NÃO inicial.
SERÁ ADMITIDO após o despacho da Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa
petição inicial. jurídica de direito público interessada ou do
Art. 11. Feitas as notificações, o serventuário Ministério Público e para evitar grave lesão à
em cujo cartório corra o feito juntará aos autos ordem, à saúde, à segurança e à economia
cópia autêntica dos ofícios endereçados ao públicas, o presidente do tribunal ao qual
coator e ao órgão de representação judicial da couber o conhecimento do respectivo recurso
pessoa jurídica interessada, bem como a prova suspender, em decisão fundamentada, a
da entrega a estes ou da sua recusa em aceitá- execução da liminar e da sentença, dessa
los ou dar recibo e, no caso do art. 4o desta Lei, decisão caberá AGRAVO, SEM EFEITO
a comprovação da remessa. SUSPENSIVO, no prazo de 5 (cinco) dias, que
Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso será levado a julgamento na sessão seguinte à
I do caput do art. 7o desta Lei, o juiz ouvirá o sua interposição.
representante do Ministério Público, que § 1o Indeferido o pedido de suspensão ou
opinará, dentro do prazo provido o agravo a que se refere o caput deste
IMPRORROGÁVEL DE 10 (DEZ) DIAS. artigo, caberá novo pedido de suspensão ao
Parágrafo único. Com ou sem o parecer do presidente do tribunal competente para
Ministério Público, os autos serão conclusos ao conhecer de eventual recurso especial ou
juiz, para a decisão, a qual deverá ser extraordinário.
necessariamente proferida em 30 (TRINTA) § 2o É cabível também o pedido de suspensão a
DIAS. que se refere o § 1o deste artigo, quando negado
Art. 13. Concedido o mandado, o juiz provimento a agravo de instrumento interposto
transmitirá em ofício, por intermédio do oficial contra a liminar a que se refere este artigo.
do juízo, ou pelo correio, mediante § 3o A interposição de agravo de instrumento
correspondência com aviso de recebimento, o contra liminar concedida nas ações movidas
inteiro teor da sentença à autoridade coatora e à contra o poder público e seus agentes não
pessoa jurídica interessada. prejudica nem condiciona o julgamento do
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá pedido de suspensão a que se refere este artigo.
o juiz observar o disposto no art. 4o desta Lei. § 4o O presidente do tribunal poderá conferir ao
Art. 14. Da sentença, denegando ou pedido efeito suspensivo liminar se constatar,
concedendo o mandado, cabe APELAÇÃO. em juízo prévio, a plausibilidade do direito
§ 1o Concedida a segurança, a sentença estará invocado e a urgência na concessão da medida.
sujeita OBRIGATORIAMENTE ao duplo § 5o As liminares cujo objeto seja idêntico
grau de jurisdição. poderão ser suspensas em uma única
§ 2o Estende-se à autoridade coatora o direito decisão, podendo o presidente do tribunal
de recorrer. estender os efeitos da suspensão a liminares
§ 3o A sentença que conceder o mandado de supervenientes, mediante simples aditamento
segurança pode ser executada provisoriamente, do pedido original.
salvo nos casos em que for vedada a Art. 16. Nos casos de competência originária
concessão da medida liminar. dos tribunais, caberá ao relator a instrução do
processo, sendo assegurada a defesa oral na
63
sessão do julgamento do mérito ou do pedido Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo
liminar. mandado de segurança coletivo podem ser:
Parágrafo único. Da decisão do relator que I - COLETIVOS, assim entendidos, para efeito
conceder ou denegar a medida liminar caberá desta Lei, os transindividuais, de natureza
AGRAVO ao órgão competente do tribunal indivisível, de que seja titular grupo ou
que integre. categoria de pessoas ligadas entre si ou com a
Art. 17. Nas decisões proferidas em mandado parte contrária por uma relação jurídica básica;
de segurança e nos respectivos recursos, II - INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS, assim
quando não publicado, no prazo de 30 (trinta) entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes
dias, contado da data do julgamento, o de origem comum e da atividade ou situação
acórdão será substituído pelas respectivas notas específica da totalidade ou de parte dos
taquigráficas, INDEPENDENTEMENTE de associados ou membros do impetrante.
revisão. Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a
Art. 18. Das decisões em mandado de sentença fará coisa julgada
segurança proferidas em única instância pelos LIMITADAMENTE aos membros do grupo
tribunais cabe recurso especial e ou categoria substituídos pelo impetrante.
extraordinário, nos casos legalmente § 1o O mandado de segurança coletivo NÃO
previstos, e recurso ordinário, quando a INDUZ litispendência para as ações
ordem for denegada. individuais, mas os efeitos da coisa julgada
Art. 19. A sentença ou o acórdão que denegar não beneficiarão o impetrante a título
mandado de segurança, sem decidir o mérito, individual se não requerer a desistência de
NÃO IMPEDIRÁ que o requerente, por ação seu mandado de segurança no prazo de 30
própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos (trinta) dias a contar da ciência comprovada
efeitos patrimoniais. da impetração da segurança coletiva.
Art. 20. Os processos de mandado de § 2o No mandado de segurança coletivo, a
segurança e os respectivos recursos terão liminar só poderá ser concedida após a
PRIORIDADE sobre todos os atos judiciais, audiência do representante judicial da pessoa
SALVO HABEAS CORPUS. jurídica de direito público, que deverá se
§ 1o Na instância superior, deverão ser levados pronunciar no prazo de 72 (setenta e duas)
a julgamento na primeira sessão que se seguir à horas.
data em que forem conclusos ao relator. Art. 23. O direito de requerer mandado de
§ 2o O prazo para a conclusão dos autos não segurança extinguir-se-á decorridos 120
poderá exceder de 5 (cinco) dias. (CENTO E VINTE) DIAS, contados da
Art. 21. O mandado de segurança ciência, pelo interessado, do ato impugnado.
COLETIVO pode ser impetrado por partido Art. 24. Aplicam-se ao mandado de segurança
político com representação no Congresso os arts. 46 a 49 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro
Nacional, na defesa de seus interesses de 1973 - Código de Processo
legítimos relativos a seus integrantes ou à Civil. (atualmente, encontra-se em vigor o
finalidade partidária, ou por organização CPC de 2015)
sindical, entidade de classe ou associação Art. 25. NÃO CABEM, no processo de
legalmente constituída e em funcionamento mandado de segurança, a interposição de
há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de embargos infringentes e a condenação ao
direitos líquidos e certos da totalidade, ou de pagamento dos honorários advocatícios, sem
parte, dos seus membros ou associados, na prejuízo da aplicação de sanções no caso de
forma dos seus estatutos e desde que litigância de má-fé.
pertinentes às suas finalidades, dispensada, Art. 26. Constitui crime de desobediência, nos
para tanto, autorização especial. termos do art. 330 do Decreto-Lei no 2.848, de
7 de dezembro de 1940, o não cumprimento das
64
decisões proferidas em mandado de segurança,
sem prejuízo das sanções administrativas e da
aplicação da Lei no 1.079, de 10 de abril de
1950, quando cabíveis.
Art. 27. Os regimentos dos tribunais e, no que
couber, as leis de organização judiciária
deverão ser adaptados às disposições desta Lei
no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado
da sua publicação.
65