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Sumário:

Litisconsórcio ------------------------------------------------------------- 01
Intervenção de Terceiros ------------------------------------------------- 01
Tutela Provisória ------------------------------------------------------- 03
Petição Inicial ------------------------------------------------------------- 05
Improcedência Liminar do Pedido -------------------------------------- 05

Audiência de Mediação ou Conciliação -------------------------------- 05

Resposta do Réu ---------------------------------------------------------- 06
Revelia ------------------------------------------------------------------- 07
Julgamento de Processo --------------------------------------------------- 07

Sentença e Coisa Julgada ------------------------------------------------- 08

Recursos ------------------------------------------------------------------- 09
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Litisconsórcio Intervenção de Terceiros

Entende-se por litisconsórcio a situação em É a participação de um terceiro (ou seja,
que há pluralidade de partes na relação alguém que não é o autor ou o réu) na
jurídica processual. relação processual.
Classificações: Modalidades:
a) Quanto ao polo da relação processual: a) Intervenção espontânea: Ocorre quando
Litisconsórcio Passivo: Aquele em que o terceiro, que está fora do processo,
existem, no mesmo processo, dois ou mais busca, espontaneamente seu ingresso em
réus. uma determinada demanda. Exemplo:
Litisconsórcio Ativo: Verifica-se quando há, assistência e amicus curiae.
no mesmo processo, dois ou mais autores. b) Intervenção provocada: Ocorre quando
Litisconsórcio Misto ou Recíproco: Ocorre uma das partes litigantes (autor ou réu)
quando há, ao mesmo tempo, mais de um buscam trazer o terceiro para o processo.
autor e mais de um réu. Exemplo: denunciação, chamamento,
b) Quanto ao momento de formação do incidente de desconsideração da
litisconsórcio: personalidade jurídica e amicus curiae.
Litisconsórcio Originário ou Inicial: Aquele
formado desde o início da demanda, já
indicado na petição inicial.
Litisconsórcio Superveniente, Incidental ou
Ulterior: Aquele formado em momento
posterior ao início da demanda.
c) Quanto à necessidade de existência do
litisconsórcio:
Litisconsórcio Facultativo: Ocorre quando
há pluralidade de litigantes por opção das
partes.
Na assistência, o terceiro busca seu
Litisconsórcio Necessário: Ocorre quando
ingresso no processo para auxiliar o
há pluralidade de litigantes porque a lei ou
assistido (autor ou réu). No entanto, para
a relação jurídica objeto do litigio assim
que a assistência seja possível, é necessário
determinam.
existir interesse jurídico, e não meramente
Litisconsórcio Multitudinário, Plúrimo ou
interesse econômico ou moral.
Múltiplo: Ocorre quando há grande número
Modalidades:
de litisconsortes ativos facultativos em um
a) Assistência simples ou adesiva: O
processo judicial.
assistente não dispõe da lide, ou seja, não
d) Quando à necessidade de mesma
poderá ir além do que fizer o assistido.
decisão para os litisconsortes:
Assim, se o assistindo não recorrer, não
Litisconsórcio Comum ou Simples: Ocorre
pode o assistente fazê-lo; não pode o
quando a decisão de mérito não
assistido se à desistência ou
necessariamente será a mesma para os
reconhecimento do pedido assistido.
litisconsortes.
b) Assistência litisconsorcial: O assistente
Litisconsórcio Unitário: Ocorre quando a
dispõe da lide, ou seja, o assistente pode ir
decisão de mérito deverá ser a mesma para
além do que fizer o assistido. Logo, se não
os litisconsortes, invariavelmente.
houver recurso do assistido,
poderá o assistente recorrer;
se o assistido desistir do
processo, pode
prosseguir o
assistente. 01
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A denunciação da lide tem por finalidade
fazer com que o terceiro venha litigar em
conjunto com o denunciante e, se houver a
condenação deste, o denunciado ressarcirá
o prejuízo do denunciante.
Observação! É uma ação de regresso
(tramita em conjunto com a ação principal).
Atenção! Se a denunciação for indeferida,
não for proposta ou não for permitida, é
possível a utilização de ação autônoma.
Hipóteses previstas:
a) O comprador pode denunciar o vendedor
em casos de evicção.
b) O réu pode denunciar aquele que tem
obrigação de indenizar, por força de lei ou
contrato.
Cabimento:
a) Denunciação pelo autor: É realizada na
petição inicial, hipótese em que o
denunciado pode passar a ser litisconsorte
ativo do denunciante e aditar a inicial.
b) Denunciação pelo réu: É realizada na
contestação.
Atenção! No caso de procedência da ação e
denunciação do réu, tem-se que a sentença
condena o réu a ressarcir o autor e também
condena o denunciado a ressarcir o
denunciante. Nessa situação, pode o autor
requerer o cumprimento da sentença contra
o denunciado, nos limites da condenação
na ação de regresso.
O chamamento ao processo tem por
finalidade fazer com que terceiros (outros
devedores solidários) venham a litigar em
conjunto com o chamante.
Atenção! A principal distinção entre o
chamamento e a denunciação da lide é que
neste não há necessidade de se provar que
o terceiro também é responsável pelo
débito (diferentemente da denunciação, em
que há uma verdadeira ação de regresso).
Ou seja, aceito o chamamento, já é certo
que haverá responsabilização do chamado.
Hipóteses de cabimento:
a) do devedor principal (afiançado),
quando apenas o fiador tiver sido colocado
no polo passivo.
Exemplo: Fiador chama o locatário que não
pagou o aluguel.
b) dos demais fiadores, quando apenas um
fiador tiver sido colocado no polo passivo.
Exemplo: Dois fiadores no contrato de
locação, mas apenas um é acionado.
c) dos demais devedores solidários, quando
apenas um tiver sido colocado no polo
passivo.
Observação! Só cabe o chamamento pelo
réu, e a intervenção deverá ser
apresentada pelo réu na contestação
Atenção! A sentença que julgar procedente
o pedido em face do réu-chamante também
será título executivo para que aquele que
pagar o débito possa exigi-lo do devedor
principal ou dos demais codevedores, na
proporção que couber a quem pagou.
O incidente é usado tanto na
desconsideração da personalidade da
pessoa jurídica, para se chegar aos bens do
sócio, como também na desconsideração da
personalidade do sócio, para se chegar nos
bens da pessoa jurídica (desconsideração
inversa).
Observações:
- É cabível em todas a fases do processo de
conhecimento, no cumprimento de sentença
e na execução de título executivo
extrajudicial.
- A instauração do incidente suspenderá o
processo.
02
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- O sócio ou a pessoa jurídica será citados

para se manifestar e requerer as provas Tutela Provisória
cabíveis em até 15 dias, após instaurado o
incidente.
A tutela provisória é a medida prevista em
- É possível que, desde a petição inicial do
situações nas quais não é necessário
processo de conhecimento já se pleiteie a
aguardar o término do processo para que o
desconsideração da personalidade jurídica.
Judiciário conceda o pleiteado pela parte.
Contudo, nessa situação, não haverá a
Nessas situações, se pleiteia uma "liminar",
necessidade de incidente, pois o tema será
ou seja, uma decisão no início do processo.
debatido no próprio processo principal. A tutela provisória pode ser concedida com
Assim, portanto, não será o caso de base na urgência: antecipação de tutela e
suspensão do processo. cautelar.
- Acolhido o pedido de desconsideração, - A finalidade da cautelar é resguardar o
eventual alineação ou oneração de bens pedido principal (caráter conservativo, pois
será considerada fraude de execução, será visa evitar o perecimento do direito).
ineficaz em relação ao requerente. - A finalidade da antecipação da tutela é,
desde logo, antecipar os efeitos de uma
futura decisão de mérito (caráter
Também conhecido como "amigo da Corte", satisfativo, pois já se quer a fruição do
ocorre quando o terceiro, defendendo uma direito).
posição institucional, intervem para Além dessas, há a tutela provisória fundada
apresentar argumentos e informações no direito evidente, que tem como
proveitosas à apreciação da demanda. finalidade inverter o ônus do tempo do
Observações: processo.
- O interesse do amigo da Corte não é
jurídico, mas institucional, moral, político,
acadêmico, intelectual ou outro.
- O objetivo do amicus curiae é qualificar o
contraditório.
- Admitido, o juiz definirá quais são seus
poderes. A lei apenas prevê que o amicus
curiae não poderá recorrer, salvo para
embargar de declaração e no caso de
julgamento do incidente de resolução de
demandas repetitivas, quando, portanto,
admissíveis outros recursos.

São requisitos da tutela de urgência:

a) Elementos que evidenciem a
probabilidade do direito;
b) Perigo de dano ou risco ao resultado útil
do processo;

03
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Observações:
- Para deferir a tutela de urgência o juiz
poderá, conforme o caso, exigir caução real
ou fidejussória idônea para ressarcir danos
que a outra parte possa vir a sofrer,
podendo a caução ser dispensada se a
parte economicamente hipossuficiente não
puder oferecê-la.
- A concessão da tutela de urgência poderá
se verificar liminarmente ou após a
audiência de de justificação prévia, quando
se poderá fazer prova dos requisitos para a
sua concessão.
- É vedado a concessão de tutela
antecipada se houver perigo de
irreversibilidade, ou seja, se a situação não
puder voltar ao que era antes.
- A tutela de urgência cautelar poderá ser
efetivada mediante arresto, sequestro,
arrolamento de bens, registro de protesto
contra alienação de bem e qualquer outra
medida idônea para asseguração do
direito.
- Efetivada a tutela de urgência (cautelar
ou antecipada) e posteriormente reformada,
deverá o autor reparar o dano processual
causado ao réu, com a indenização fixada
preferencialmente nos mesmos autos.
Está prevista para os casos em que a
urgência for anterior ou contemporânea
(conjunta) à propositura da ação.
Atenção! A tutela antecipada concedida se
tornará estável se da decisão que a
conceder não for interposto recurso. Uma
vez estabilizada a antecipação de tutela, o
processo será extinto e qualquer das partes
poderá ingressar com novo processo
judicial para rever, reformar ou invalidar a
tutela antecipada estabilizada em até 2
anos contados da ciência da cisão
extintiva.
Outra tutela de urgência que pode ser
requerida de forma antecedente.
Atenção! Somente há estabilização da
tutela antecipada (que tem natureza
satisfativa) e não da tutela cautelar (que
busca apenas resguardar o direito
debatido).
Hipótese em que cessa a eficácia da tutela
cautelar antecedente:
a) Não houver a apresentação do pedido
principal em 30 dias;
b) A tutela cautelar não for efetivada em 30
dias;
c) O pedido principal for improcedente ou o
processo for extinto sem mérito;
Se isso ocorrer, somente será possível
formular novo pedido se houver novo
fundamento (nova causa de pedir).
Atenção! Em regra, o indeferimento do
pedido cautelar não obsta a formulação do
pedido principal. A exceção se refere à
hipótese em que reconhecida a prescrição e
decadência na análise do pedido cautelar.
Essa tutela busca resguardar um direito
evidente. Em outras palavras, é uma tutela
provisória que não depende de urgência.
Situações previstas:
a) Ficar caracterizado abuso do direito de
defesa ou manifesto propósito protelatório
da parte (tutela da evidência penalizadora
da má-fé).
b) As alegações de fato puderem ser
comprovadas apenas documentalmente
houver tese firmada em julgamento de
casos repetitivos ou súmula vinculante.
c) Se tratar de pedido reipersecutório
fundado em prova documental adequada
do contrato de depósito, caso em que será
decretada a ordem de entrega do objeto
custodiado sob cominação de multa.
d) A petição inicial for instruída com prova
documental suficiente dos fatos
constitutivos do direito do autor,
a que o réu não oponha
prova capaz de gerar
dúvida razoável.
04
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Petição Inicial
Elementos que deverão constar na petição
inicial:
a) o juízo a que é dirigida;
b) os nomes, os prenomes, o estado civil, a
existência de união estável, a profissão, o
número de inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o
domicílio e a residência do autor e do réu;
c) o fato e os fundamentos jurídicos do
pedido;
d) o pedido com as suas especificações;
e) o valor da causa;
f) as provas com que o autor pretende
demonstrar a verdade dos fatos alegados;
g) a opção do autor pela realização ou não
de audiência de conciliação ou de
mediação.
Atenção! Além destes itens, a inicial deverá
ser instruída com os documentos
indispensáveis à propositura da ação. Na
falta deste, ou seja, caso apresente
irregularidades, o juiz determinará que o
autor a emende ou a complete, no prazo de
15 dias.
Atenção! Se não cumprida a determinação,
a inicial será indeferida.
Hipóteses de indeferimento da petição
inicial:
a) for inepta;
b) a parte for manifestamente ilegítima;
c) o autor carecer de interesse processual;
d) não atendidas as prescrições dos arts.
106 e 321 .
Hipóteses em que a petição inicial será
considerada inepta e, por conseguinte, será
indeferida:
a) lhe faltar pedido ou causa de pedir;
b) o pedido for indeterminado, ressalvadas
as hipóteses legais em que se permite o
pedido genérico;
c) da narração dos fatos não decorrer
logicamente a conclusão;
d) contiver pedidos incompatíveis entre si.
Improcedência Liminar do
Pedido
A improcedência liminar do pedido ocorre
quando o pedido já é julgado improcedente,
sem a citação do réu.
Hipóteses:
a) Quando o pedido contrariar súmula do
STJ, STF e também do Tribunal de Justiça,
quanto a direito local.
b) Decisão proferida em recurso repetitivo
(STF ou STJ), incidente de resolução de
demandas repetitivas ou incidente de
assunção de competência.
c) Quando o juiz verificar, desde logo,
prescrição ou decadência.
Atenção! Apelando o autor contra a
sentença de improcedência liminar, o juiz
poderá se retratar em 5 dias; caso o faça, o
processo seguirá; se não, determinará a
citação do réu para apresentar
contrarrazões em 15 dias.
Atenção! Não interposta apelação contra a
sentença de improcedência liminar, o réu
será intimado do trânsito em julgado da
sentença.
Audiência de Conciliação ou
Mediação
Estando em termos a petição inicial e não
sendo caso de improcedência liminar do
pedido, o juiz designará audiência de
conciliação ou mediação com antecedência
mínima de 30 dias, devendo ser citado o
réu, pelo menos, 20 dias antes.
É possível, se o caso demandar, mais de
uma audiência consensual que terá de ser
realizada, no máximo, até 2 meses da data
de realização da primeira.
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 @resumebiaoab
Somente não haverá a audiência de
conciliação ou mediação nas seguintes
hipóteses:
a) Se ambas as partes manifestarem,
expressamente, desinteresse na composição
consensual.
b) Quando não se admitir
autocomposição.
O não comparecimento injustificado da
parte à audiência conciliatória
considerado ato atentatório à dignidade da
justiça e sancionado com multa de até 2%
da vantagem econômica pretendida ou do
valor da causa, revertida em favor da União
ou do Estado.
As partes deverão comparecer à audiência
de conciliação ou mediação acompanhadas
por advogado, sendo possível a constituição
de representante, desde que com poderes
para negociar.
A pauta das audiências de conciliação
mediação será organizada de modo a
respeitar o intervalo mínimo de 20 minutos
entre o início de cada audiência.
Será possível a realização da audiência de
conciliação ou mediação por meio
eletrônico.
Se houver acordo nessa audiência, será
reduzido a termo e homologado por
sentença.
Não realizado o acordo, terá início o prazo
para contestação.
Resposta do Reú
Quanto às respostas do réu, a mais comum
e importante é a contestação.
Assim, competirá ao réu, no prazo de 15
dias, alegar toda a matéria de defesa,
expondo as razões de fato e de direito, com
que impugna o pedido do autor e
especificando as provas que pretende
produzir.
Nesta peça processual, antes de discutir o
mérito, o réu poderá alegar as preliminares
de mérito, as quais poderão ser conhecidas
de ofício pelo juiz, exceto às matérias
relativas a convenção de arbitragem e
incompetência relativa.
Matérias que deverão ser alegadas pelo réu
antes de discutir o mérito:
a) inexistência ou nulidade da citação;
b) incompetência absoluta e relativa;
c) incorreção do valor da causa;
d) inépcia da petição inicial;
a e) perempção;
f) litispendência;
g) coisa julgada;
é h) conexão;
i) incapacidade da parte, defeito de
representação ou falta de autorização;
j) convenção de arbitragem;
k) ausência de legitimidade ou de interesse
processual;
l) falta de caução ou de outra prestação
que a lei exige como preliminar;
m) indevida concessão do benefício de
gratuidade de justiça.
Atenção! Há litispendência quando se
repete ação que está em curso. Por outro
lado, há coisa julgada quando há quando
se repete ação que já foi decidida por
decisão transitada em julgado. Por fim, uma
ação é considerada idêntica à outra
quando tem as mesmas partes, a mesma
causa de pedir e o mesmo pedido.
Atenção! Na contestação, o réu poderá
alegar ser parte legítima ou não ser o
responsável pelo prejuízo invocado, ocasião
em que o juiz facultará ao autor alterar a
petição inicial para substituir o réu, no
prazo de 15 dias. Consequentemente, o
autor reembolsará as despesas e pagará os
honorários ao procurador do réu excluído.
06
 @resumebiaoab

O contra ataque do réu em face do autor e

de terceiro diante do mesmo processo
denomina-se reconvenção. Será proposta
para manifestar pretensão própria, conexa
com a ação principal ou com o fundamento
da defesa.
Atenção! O réu poderá reconvir na própria
contestação ou em peças diferentes, desde
que no mesmo prazo (15 dias). Se preferir,
poderá apenas reconvir, sem oferecer
contestação.
Julgamento do Processo
Revelia Hipóteses:
a) Extinção: ocorre com as hipóteses
previstas nos artigos 485 (sem julgamento
A revelia é uma consequência ao réu que
de mérito) e 487, II e III (com julgamento de
não contesta a ação. Nesta situação, será
mérito). Da sentença proferida pelo juiz,
considerado revel e presumir-se-ão
nesta situação, caberá agravo de
verdadeiros as alegações de fato
instrumento para impugná-la.
formuladas pelo autor.
b) Julgamento antecipado do mérito: o juiz
A revelia será afastada se:
julgará antecipadamente o pedido,
a) houver pluralidade de réus e algum deles
proferindo sentença com resolução de
contestar a ação;
mérito, nas seguintes hipóteses:
b) o litígio versar sobre direitos
1. quando não houver necessidade de
indisponíveis;
produção de outras provas;
c) a petição inicial não estiver
2. quando o réu for revel, ocorrer o efeito
acompanhada de instrumento que a lei
de presunção de veracidade e não
considere indispensável à prova do ato;
houver requerimento de prova.
d) as alegações de fato formuladas pelo
c) Julgamento antecipado parcial do mérito:
autor forem inverossímeis ou estiverem em
o juiz decidirá parcialmente o mérito
contradição com prova constante dos
quando um ou mais dos pedidos formulados
autos.
ou parcela deles mostrar-se incontroverso
Efeitos da revelia:
ou estiver em condições de imediato
a) presunção de veracidade dos fatos
julgamento. A decisão poderá ser
alegados pelo autor;
impugnada por agravo de instrumento.
b) dispensa de intimação dos atos
d) Saneamento e organização do processo:
processuais.
Se não ocorrer nenhuma das situações
Atenção! O revel poderá intervir no anteriores, o juiz deverá, em decisão de
processo em qualquer fase, recebendo-o no saneamento e de organização do processo:
estado em que se encontra, ocasião em que, 1. resolver as questões processuais
por meio de advogado, será intimado dos pendentes, se houver;
atos processuais, participando até o final. 2. delimitar as questões de fato sobre as
No entanto, aqueles atos ocorridos até o quais recairá a atividade probatória,
comparecimento estarão preclusos, assim especificando os meios de provas
como as matérias que deveriam ser admitidos;
alegadas em contestação. 3. definir a distribuição do ônus da prova;

07
 @resumebiaoab
4. delimitar as questões de direito
relevantes para a decisão do mérito;
5. designar, se necessário, audiência de
instrução e julgamento.
Sentença e Coisa Julgada
A sentença é o ato exclusivo do juiz, que
decide o processo com ou sem resolução de
mérito.
Classificação:
a) Sentença terminativa: são aquelas que
põem fim ao processo sem resolver o mérito,
através da formas de extinção previstas no
art. 485 do CPC.
Art. 485 do CPC. O juiz não resolverá o
mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de
1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as
diligências que lhe incumbir, o autor
abandonar a causa por mais de 30 (trinta)
dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e
regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção,
de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de
interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência de
convenção de arbitragem ou quando o juízo
arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for
considerada intransmissível por disposição
legal; e
X - nos demais casos prescritos neste
Código.
B) Sentenças definitivas: são aquelas que
decidem, em todo ou em parte, o mérito da
causa, conforme hipóteses previstas no art.
487 do CPC.
Art. 487 do CPC: Haverá resolução de
mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado
na ação ou na reconvenção;
II - decidir, de ofício ou a requerimento,
sobre a ocorrência de decadência ou
prescrição;
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do
pedido formulado na ação ou na
reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na
ação ou na reconvenção.
Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do
§ 1º do art. 332 , a prescrição e a
decadência não serão reconhecidas sem
que antes seja dada às partes
oportunidade de manifestar-se.
Atenção! É vedado ao juiz proferir decisão
de natureza diversa da pedida (extra
petita), assim como condenar a parte em
quantidade superior (ultra petita) ou em
objeto diverso do que lhe foi demandado.
Coisa julgada material: é a decisão de
mérito não mais sujeita a recurso. Ocorre
apenas quando há sentença com
julgamento de mérito (definitiva), tornando-
a imutável não apenas naquele processo,
como em qualquer outro.
Coisa julgada formal: Ocorre tanto na
sentença sem resolução de mérito
(terminativa) como na sentença com
resolução de mérito (definitiva), tornando
imutável naquele processo, em razão de as
partes já terem utilizados todos os recursos
cabíveis ou quando deixaram de recorrer
no prazo legal.
Atenção! No curso de processo comum
ordinário, a parte que suscitar questão
prejudicial e querer ao juiz o exame e o
julgamento dessa questão, deverá requerer
sua declaração incidental por ação, para se
forme a coisa julgada material, quanto a
essa questão prejudicial.
08
 @resumebiaoab

Atenção! A remessa necessária ou reexame

necessário (também conhecida como duplo Recursos
grau obrigatório, remessa ex officio ou
recurso de ofício), que não é considerada Atenção!
recurso, mas condição de eficácia da Dos despachos não cabe recurso.
sentença, somente produzirá efeitos e fará Das sentenças, em primeira instância, cabe
coisa julgada depois de confirmada pelo apelação.
Tribunal. Hipóteses de remessa necessária Das decisões interlocutórias, em primeira
a sentença: instância, cabe agravo de instrumento.
a) proferida contra a União, o Estado, o Das sentenças e das decisões
Distrito Federal, o Município, e as interlocutórias, em primeira instância, cabe
respectivas autarquias e fundações de embargos de declaração.
direito público;
b) que julgar procedentes, no todo ou em
parte, os embargos à execução de dívida
ativa da Fazenda Pública.
Súmula 45 do STJ: No reexame necessário, é
defeso, ao Tribunal, agravar a condenação
imposta a Fazenda Pública.
Atenção! A remessa necessária ou reexame
necessário não se aplica quando a
Prazo de interposição: 15 dias úteis, exceto
condenação ou o proveito econômico
para os embargos de declaração, que será
obtido na causa for de valor certo e líquido
5 dias.
inferior a:
Atenção! O Ministério Público e a Fazenda
a) 1.000 salários-mínimos para a União e
Pública têm prazo em dobro para recorrer,
as respectivas autarquias e fundações de
exceto para contrarrazões, que será prazo
direito público;
simples.
b) 500 salários-mínimos para os Estados, o
Atenção! Os recursos não impedem a
Distrito Federal, as respectivas autarquias e
eficácia da decisão, salvo disposição legal
fundações de direito público e os
ou decisão judicial em sentido diverso.
Municípios que constituam capitais dos
Atenção! Se, durante o prazo para a
Estados;
interposição do recurso, sobrevier o
c) 100 salários-mínimos para todos os
falecimento da parte ou de seu advogado
demais Municípios e respectivas autarquias
ou ocorrer motivo de força maior que
e fundações de direito público;
suspenda o curso do processo, o prazo será
Do mesmo, não se aplicará a remessa
restituído em favor da parte, do herdeiro ou
necessária quando a sentença estiver
do sucessor.
fundada em:
Princípios importantes:
a) súmula de tribunal superior;
a) Princípio da fungibilidade: é aplicável
b) acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ
quando o recorrente utiliza-se de recurso
em julgamento de recursos repetitivos;
que não seria cabível. Neste sentido, é
c) entendimento firmado em incidente de
importante que o erro não seja grosseiro.
resolução de demandas repetitivas ou de
b) Princípio da proibição da reformatio in
assunção de competência;
pejus: o recurso não pode propiciar a piora
d) entendimento coincidente com
da situação do recorrente. Assim, o
orientação vinculante firmada no âmbito
julgamento só poderá alcançar o
administrativo do próprio ente público,
conteúdo que causou
consolidada em manifestação, parecer ou
prejuízo ao
súmula administrativa.
recorrente.

09
 @resumebiaoab
Principais efeitos dos recursos:
a) Efeito devolutivo: Todos os recursos
possuem este efeito, o qual consiste em
devolver ao órgão superior o conhecimento
da matéria impugnada.
b) Efeito suspensivo: Este tem como
finalidade suspender o cumprimento da
decisão.
Recurso Adesivo
Não é considerado recurso. Consiste em
uma forma de interposição.
Art. 997, § 2º, do CPC: O recurso adesivo
fica subordinado ao recurso independente,
sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras
deste quanto aos requisitos de
admissibilidade e julgamento no tribunal,
salvo disposição legal diversa, observado,
ainda, o seguinte:
I - será dirigido ao órgão perante o qual o
recurso independente fora interposto, no
prazo de que a parte dispõe para
responder;
II - será admissível na apelação, no recurso
extraordinário e no recurso especial;
III - não será conhecido, se houver
desistência do recurso principal ou se for
ele considerado inadmissível.
Apelação
É cabível contra sentenças.
Art. 1.009, § 1º, do CPC: As questões
resolvidas na fase de conhecimento, se a
decisão a seu respeito não comportar
agravo de instrumento, não são cobertas
pela preclusão e devem ser suscitadas em
preliminar de apelação, eventualmente
interposta contra a decisão final, ou nas
contrarrazões.
Art. 1.014 do CPC: As questões de fato não
propostas no juízo inferior poderão ser
suscitadas na apelação, se a parte provar
que deixou de fazê-lo por motivo de força
maior.
Regra: Efeito suspensivo (a sentença não
começará a produzir efeitos imediatamente
após a sua publicação).
Exceção:
a) quando homologar divisão ou
demarcação de terras;
b) quando condenar a pagar alimentos;
c) quando extinguir sem resolução do
mérito ou julgar improcedentes os
embargos do executado;
d) quando julgar procedente o pedido de
instituição de arbitragem;
e) quando confirmar, conceder ou revogar
tutela provisória;
f) quando decretar a interdição.
Atenção! Nestas hipóteses, o apelante
precisará fazer pedido concessivo de efeito
suspensivo dirigido ao tribunal, no período
compreendido entre a interposição da
apelação e sua distribuição. Deste modo, a
eficácia da sentença poderá ser suspensa
pelo relator se o apelante demonstrar a
probabilidade de provimento do recurso ou
se, sendo relevante a fundamentação,
houver risco de dano grave ou de difícil
reparação.
Agravo de Instrumento
É cabível contra decisões interlocutórias
que versem sobre:
a) tutelas provisórias;
b) mérito do processo;
c) rejeição da alegação de convenção de
arbitragem;
d) incidente de desconsideração da
personalidade jurídica;
e) rejeição do pedido de gratuidade da
justiça ou acolhimento do pedido de sua
revogação;
f) exibição ou posse de documento ou coisa;
g) exclusão de litisconsorte;
h) rejeição do pedido de limitação do
litisconsórcio;
i) admissão ou inadmissão de intervenção
de terceiros;
j) concessão, modificação ou
revogação do efeito suspensivo
aos embargos à execução;
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k) redistribuição do ônus da prova nos
Embargos de Declaração
termos do artigo 373, § 1º, do CPC.
l) outros casos expressamente previstos em
lei.
Caberá também agravo de instrumento
contra decisões interlocutórias proferidas:
a) na fase de liquidação de sentença ou de
cumprimento de sentença;
b) no processo de execução;
c) no processo de inventário.
Art. 1.017 do CPC: A petição de agravo de
instrumento será instruída:
I - obrigatoriamente, com cópias da petição
inicial, da contestação, da petição que
ensejou a decisão agravada, da própria
decisão agravada, da certidão da
respectiva intimação ou outro documento
oficial que comprove a tempestividade e das
procurações outorgadas aos advogados do
agravante e do agravado;
II - com declaração de inexistência de
qualquer dos documentos referidos no
inciso I, feita pelo advogado do agravante,
sob pena de sua responsabilidade pessoal;
III - facultativamente, com outras peças que
o agravante reputar úteis.
§ 1º Acompanhará a petição o comprovante
do pagamento das respectivas custas e do
porte de retorno, quando devidos, conforme
tabela publicada pelos tribunais.
Atenção! Na falta de cópia de qualquer
peça ou a existência de algum vício que
comprometa a admissibilidade do agravo de
instrumento, o relator deverá conceder o
prazo de 5 dias ao recorrente para que seja
complementada a documentação exigida ou
sanado o vício.
Agravo Interno
É cabível contra decisão proferida por
relator, ao respectivo órgão colegiado,
observadas as regras de processamento do
regimento interno do Tribunal.
Art. 1.021, § 2º, do CPC: O agravo será
dirigido ao relator, que intimará o agravado
para manifestar-se sobre o recurso no
prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual,
não havendo retratação, o relator levá-lo-á
a julgamento pelo órgão colegiado, com
inclusão em pauta.
Cabimento:
a) esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição;
b) suprir omissão de ponto ou questão
sobre o qual devia se pronunciar o juiz de
ofício ou a requerimento;
c) corrigir erro material;
d) houver no notório propósito de
prequestionamento.
Súmula 98 do STJ: Embargos de declaração
manifestados com notório propósito de
prequestionamento não têm caráter
protelatório.
Art. 1.023 do CPC: Os embargos serão
opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em
petição dirigida ao juiz, com indicação do
erro, obscuridade, contradição ou omissão,
e não se sujeitam a preparo.
Art. 1.026 do CPC: Os embargos de
declaração não possuem efeito suspensivo
e interrompem o prazo para a interposição
de recurso.
§ 1º A eficácia da decisão monocrática ou
colegiada poderá ser suspensa pelo
respectivo juiz ou relator se demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso ou,
sendo relevante a fundamentação, se
houver risco de dano grave ou de difícil
reparação.
§ 2º Quando manifestamente protelatórios
os embargos de declaração, o juiz ou o
tribunal, em decisão fundamentada,
condenará o embargante a pagar ao
embargado multa não excedente a dois por
cento sobre o valor atualizado da causa.
§ 3º Na reiteração de embargos de
declaração manifestamente protelatórios, a
multa será elevada a até dez por cento
sobre o valor atualizado da causa, e a
interposição de qualquer recurso ficará
condicionada ao depósito prévio do valor
da multa, à exceção da Fazenda Pública e
do beneficiário de gratuidade da justiça,
que a recolherão ao final.
§ 4º Não serão admitidos novos embargos
de declaração se os 2 (dois) anteriores
houverem sido considerados protelatórios.
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Recurso Ordinário
Não se exige prequestionamento.
Será julgado pelo Supremo Tribunal
Federal, os mandados de segurança, os
habeas data e os mandados de injunção
decididos em única instância pelos
Tribunais Superiores, quando
denegatória a decisão.
Será julgado pelo Superior Tribunal de
Justiça, os mandados de segurança
decididos em única instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos
Tribunais dos Estados e do Distrito
Federal e Territórios quando
denegatória a decisão, assim como as
causas em que forem partes, de um
lado, Estado estrangeiro ou organismo
internacional e, do outro, Município ou
pessoa residente ou domiciliada no país.
Recurso Extraordinário
Competirá ao STF julgar as causas
decididas em única ou última instância,
quando a decisão recorrida contrariar
dispositivo da CF; declarara a lhes vigência; julgar válido ato de governo
inconstitucionalidade de tratado ou lei
federal; julgar válida lei ou ato de
governo local contestado em face da
CF; julgar válida lei local contestada em
face de lei federal.
Atenção! O recorrente deverá
demonstrar a repercussão geral das
questões constitucionais discutidas no
caso, nos termos da lei, a fim de que o
Tribunal examine a admissão do
recurso, somente podendo recusá-lo
pela manifestação de dois terços de
seus membros.
Hipóteses de repercussão geral:
a) questões relevantes do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico, que
ultrapassem os limites subjetivos da causa.
b) quando o recurso impugnar decisão
decisão contrária a súmula ou
jurisprudência dominante do Tribunal.
Neste caso, o recorrente deverá
demonstrar, em preliminar do recurso, par
apreciação exclusiva do STF, a sua
existência.
Recurso Especial
Compete ao STF julgar as causas decididas,
em única ou última instância, pelos TRFs ou
pelos tribunais dos Estados, do DF e
Territórios, quando a decisão recorrida
contrariar tratado ou lei federal, ou negar-
local contestado em face de lei federal; der
a lei federal interpretação divergente da
que lhe haja atribuído outro tribunal.
Atenção! Não é necessário repercussão
geral.
Súmula 7 do STJ: A pretensão de simples
reexame de prova não enseja recurso
especial.
Súmula 13 do STJ: A divergência entre
julgados do mesmo Tribunal não enseja
recurso especial.
Súmula 126 do STJ: É inadmissível recurso
especial, quando o acórdão recorrido
assenta em fundamentos constitucional e
infraconstitucional, qualquer deles
suficiente, por si só, para mantê-lo, e a
parte vencida não manifesta recurso
extraordinário.
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Súmula 203 do STJ: Não cabe recurso

especial contra decisão proferida por órgão
de segundo grau dos Juizados Especiais.
Art. 1.042 do CPC: Cabe agravo contra
decisão do presidente ou do vice-
presidente do tribunal recorrido que
inadmitir recurso extraordinário ou recurso
especial, salvo quando fundada na
aplicação de entendimento firmado em
regime de repercussão geral ou em
julgamento de recursos repetitivos.

Embargos de Divergência
É cabível quando o acórdão de órgão
fracionário que em recurso extraordinário
ou em recurso especial:
a) divergir do julgamento de qualquer outro
órgão do mesmo tribunal, sendo os
acórdãos, embargado e paradigma, de
mérito;
b) divergir do julgamento de qualquer outro
órgão do mesmo tribunal, sendo os
acórdãos, embargado e paradigma,
relativos ao juízo de admissibilidade;
c) divergir do julgamento de qualquer outro
órgão do mesmo tribunal, sendo um
acórdão de mérito e outro que não tenha
conhecido do recurso, embora tenha
apreciado a controvérsia.
Atenção! Caberá embargos de divergência
ao acórdão de órgão fracionário que, nos
processos de competência originária,
divergir do julgamento de qualquer outro
órgão do mesmo tribunal.

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