Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso: Direito
ATIVIDADE DISCURSIVA
QUESTÃO - "O princípio da boa-fé objetiva é tão importante, que precisamos realizar um
desdobramento no seu estudo, de maneira a compreender melhor suas funções e importância
na disciplina contratual. Num primeiro momento, a boa-fé traz consigo a função
interpretativa, também chamada de colmatação, de verdadeiro preenchimento de lacunas e
obscuridades. Trata-se, assim, de um referencial hermenêutico, para que possa extrair da
norma, objeto de sua investigação, o sentido moralmente mais recomendável e socialmente
mais útil".
(GAGLIANO, Pablo Stolze. FILHO, Rodolfo Pamplona. Manual de Direito Civil. São Paulo:
Saraiva, 2020, p. 449).
Ou seja, o princípio da boa-fé foi incorporado ao código civil brasileiro de 2002, como sendo
uma forma de autodefesa dos contratos, para resguardar os indivíduos nele envolvidos de se
tornar refém da má intenção da outra parte.
O artigo 422 do Código Civil, faz menção clara ao princípio, é o que se percebe ao fazer
simples leitura do dispositivo, vejamos: “Os contratantes são obrigados a guardar, assim na
conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios da probidade e boa-fé”.
Da leitura do artigo acima citado, podemos extrair o seguinte entendimento, para que um
contrato seja firmado, as partes devem observar o princípio da boa-fé objetiva. Trata-se de
base essencial para que pactuar um negócio jurídico, respeitando a lealdade, transparência,
ética e a moral.
REFERÊNCIAS
AGUIR JUNIOR, Ruy Rosado. Extinção dos contratos por incumprimento do devedor. 2ª
Ed. Rio de Janeiro: Aide, 2003.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406compilada.htm. Acesso em: 01de
mai. 2021.