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Processo Civil
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Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem
Processo Civil
Queridos alunos,
Com carinho,
Equipe Ceisc ♥
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1.1 Jurisdição
A jurisdição é o poder-dever do Estado de compor/solucionar litígios. Assim,
considerando as regras inerentes ao Estado Democrático de Direito, faz-se necessário identificar
quem possui esse poder-dever, quem possui a responsabilidade de não deixar que os
cidadãos, por suas próprias mãos, busquem solucionar um conflito de interesses.
O Poder Judiciário é responsável pela jurisdição, o Poder Judiciário está investido em
jurisdição. Compreende-se que esta função jurisdicional é delegada ao Poder Judiciário pelo
Estado. Ainda, fala-se em poder-dever, uma vez que, o Poder Judiciário não pode abrir mão
dessa responsabilidade. Quando um conflito de interesses é levado até o Poder Judiciário, ele
tem a obrigação de resolver, ele não pode negar a solução do litígio.
Cabeção, importante: O exercício da jurisdição (este poder/dever de compor litígios) é
inerte – ou seja, para ser exercido existe a necessidade de provocação (o juiz não tem autonomia
para agir por conta própria, ou seja, de ofício, deve necessariamente ser provocado pela parte
interessada, conforme o artigo 2º do CPC). É o chamado de princípio da ação ou da demanda,
ou princípio da iniciativa da parte.
1.2 Ação
A forma adequada do cidadão provocar o Poder Judiciário, retirando-o da sua inércia, é a
ação, ou seja, é através da ação, que o Poder Judiciário sai da sua inércia e passa a exercer
a jurisdição, o poder-dever de solucionar conflitos de interesses.
O chamado direito de Ação é abstrato (e não concreto), ou seja, para entrar com uma
ação o autor não precisa ter o direito material garantido (perfeitamente possível, dessa forma,
que uma ação seja julgada improcedente – pensar diferente se chegaria no absurdo de dizer que
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o autor somente poderia entrar com a ação se fosse ganhar – ou seja, o direito de ação para ser
exercido deveria ser concreto).
Importante: O sistema processual brasileiro definiu dois tipos de ação: Ação de
Conhecimento e Ação de Execução. Apenas essas, então, são ações possíveis de serem
apresentadas com o objetivo de busca a prestação jurisdicional.
PROCEDIMENTO ESPECIAL
PROCEDIMENTO COMUM
• O uso deste também é definido pelo pedido, mas de uma forma ainda mais simples:
para todos os pedidos que não tiverem previsão de uso do procedimento especial,
será utilizado o procedimento comum.
2. Intervenção de Terceiros
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3. Audiência de Mediação/Conciliação
De acordo com o artigo 334 do CPC, o juiz ao receber a petição - não sendo caso de
improcedência liminar ou indeferimento - deverá designar a audiência de conciliação ou
mediação com antecedência mínima de 30 dias, sendo que o réu terá que ser citado, pelo menos
20 dias antes da audiência.
Lembrando que, para não ocorrer a audiência ambas as partes deverão demonstrar
desinteresse (o autor deve afirmar na petição inicial e o réu até 10 dias antes da audiência, por
simples petição) – art. 334, §4º, I do CPC.
A audiência também não será realizada se o juiz, ao receber a inicial, entender que
não é o caso de autocomposição – situação em que mandará citar o réu para contestar.
Ocorrendo a audiência, o comparecimento das partes é obrigatório, sob pena de ato
atentatório contra à dignidade da justiça e sob pena de multa de 2% da vantagem econômica
pretendia ou do valor da causa, na forma do art. 334, §8º do CPC.
As partes devem comparecer e estarem acompanhadas de seus respectivos advogados
ou defensores públicos (art. 334, § 9º do CPC)
Contudo, se a parte não puder comparecer, poderá ser representada por seu advogado,
desde que tenha procuração com poderes específicos (art. 334, §10 do CPC).
4.1 Sentença
A sentença é ato do juiz que extingue o processo (art. 316 do CPC) com ou sem resolução
do mérito (art. 485 e 487, do CPC).
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Que põe fim ao processo, sem resolver São as sentenças que decidem o
o mérito, conforme o artigo 485, do mérito da questão, todo ou em parte,
CPC, o direito a ação permanece, decisão com resolução do mérito,
mesmo após proferida a sentença. segundo o artigo 487, do CPC.
O magistrado, após a publicação da sentença, não poderá mais alterá-la (art. 494 e 505,
do CPC).
Extinção do processo sem resolução de mérito – art. 485.
A extinção regulada pelo art. 485 do CPC terá como fundamento as circunstâncias listadas
nos incisos de tal dispositivo.
Cabeção, importante!
• A extinção sem resolução do mérito não gera coisa julgada material (art. 502 do CPC)
e não impede que o autor entre novamente com a mesma ação (art. 486 do CPC).
• Identificar os conceitos de perempção (art. 486, §3º do CPC), Litispendência
(art.337, §§ 1º, 2º e 3º do CPC) e coisa julgada (art. 337, §§ 1º e 4º, art. 502 do CPC).
• A desistência da ação, como causa de extinção sem resolução do mérito, pode ser
apresentada até a sentença (art. 485, §5º do CPC) – antes do oferecimento da
contestação sem necessidade de consentimento do réu; se o pedido ocorrer depois da
contestação, será necessário o consentimento do réu (art. 485, §4º do CPC).
• Quando ocorre o falecimento do titular do direito intransmissível, o direito se extingue
com a pessoa do titular, conforme o inciso IX do art. 485 do CPC (no entanto, quando
o direito for transmissível aplica-se o art. 110, sem a extinção, mas sim com a sucessão
da parte falecida pelos seus herdeiros ou sucessores).
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Ainda, pode ser proposta no prazo de dois anos a partir do trânsito em julgado (art. 975
do CPC). A competência para julgar a rescisória é do Tribunal – a denominada competência
originária.
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Apelação
Agravo de instrumento
Agravo interno
art. 994 do CPC
Embargos de declaração
Embargos de divergência
Recurso especial
Recurso extraordinário
Recurso ordinário
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Decisões
recorríveis
Decisão do
juiz Decisão de
Sentença Acórdão monocrática do
1º interlocutória
relator
grau
6. Recurso de Apelação
Previsão legal
Cabimento: Recurso cabível contra sentença. Sentença, conforme conceito do artigo 203,
§1º do CPC é pronunciamento judicial de Primeiro grau, que, ressalvadas as previsões expressas
dos procedimentos especiais, coloca fim à fase cognitiva do procedimento comum ou extingue a
execução, seja sem resolução de mérito (art. 485 do CPC) ou com resolução de mérito (art. 487
do CPC).
Atenção: pode haver sentença antes mesmo da citação.
Por exemplo: improcedência liminar do pedido, indeferimento da petição inicial e sentença
de extinção do processo por desistência.
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Nas hipóteses em que o recurso de apelação não tenha efeito suspensivo automático, a
parte pode requerê-lo, demonstrando a probabilidade de provimento do recurso e risco de dano
grave de difícil ou impossível reparação, conforme o artigo 1.012, §4º, e o artigo 995, parágrafo
único, ambos do CPC.
Do julgamento do incidente de resolução de demandas repetitivas (vários processos
discutindo a mesma matéria de direito) cabe recurso especial, se ferir lei federal, ou recurso
extraordinário, se ferir norma constitucional. Nesses casos, os recursos terão efeito suspensivo
automático, conforme artigo 987, §1º, do CPC.
7. Agravo de Instrumento
Previsão legal
Recurso adequado para atacar as decisões interlocutórias proferidas pelo juiz de primeiro
grau, conforme previsão do artigo 1.015 do CPC. Conforme o referido artigo, cabe agravo de
instrumento das decisõesinterlocutórias que versarem sobre:
*Para todos verem: tabela
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8. Embargos de Declaração
Previsão legal
Cabimento: Atacam qualquer decisão judicial. Recurso adequado para sanar vício de
contradição, obscuridade, omissão ou erro material. Interrompem o prazo para interpor qualquer
recurso. O prazo é de 05 dias. Lembrar que os embargos de declaração podem ser opostos para
fins de pré-questionamento.
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9. Agravo Interno
Previsão legal
Cabimento: Recurso adequado para atacar decisão monocrática do relator, nos termos
do artigo 1.021 do CPC. Observar, ainda, que cabe agravo interno ainda de outras situações
expressas no CPC, tais como por exemplo, art. 1.030, §2º c/c I e III; parágrafo único do artigo
136 do CPC; 1.035, §7º do CPC; 1.036, §3; 1.037, §13º, II do CPC;
Há possibilidade de retratação, depois de oportunizadas as contrarrazões. Não havendo
retratação, o recurso é julgado pelo órgão colegiado (que proferirá acordão), consoante art.
Cabimento
1.021, §2º, do CPC.
Previsão legal
Artigo 1.027 e 1.028 do Código de Processo Civil e Artigos 102, II, e 105, II, da
Constituição Federal.
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Previsão legal
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Previsão legal
Previsão legal
Cabimento: O art. 700 do CPC estabelece que a ação monitória pode ser proposta por
aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de
exigir do devedor capaz:
• O pagamento de quantia em dinheiro;
• A entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel;
• O adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.
Lembre-se de que, a PROVA ESCRITA, pode consistir em prova oral documentada,
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produzida antecipadamente nos termos do art. 381 do CPC, conforme o artigo 700, §1º do CPC.
Lembre-se de que o meio de defesa do Réu na ação monitória não é contestação, e, sim,
Embargos à Ação Monitória (embargos monitórios).
14. Oposição
Previsão legal
Cabimento: Utilizada por terceiro, quando este pretender, no todo ou em parte, a coisa
ou o direito sobre que controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer
oposição contra ambos.
Cuidado: As partes na ação de oposição são chamadas de opoente (quem propõe a
oposição) e opostos (em face de quem se opõe a oposição, sendo os autores e réus do processo
principal).
Previsão legal
Os embargos de terceiro é ajuizado por terceiro, que então não sendo parte no processo,
sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito
incompatível com o ato constritivo, que poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por
meio de embargos de terceiro. Os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive
fiduciário, ou possuidor.
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Ainda, conforme o § 2º do art. 674 do CPC, considera-se terceiro, para ajuizamento dos
embargos:
I - o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens próprios ou de sua
meação, ressalvado o disposto no art. 843 ;
II - o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara a ineficácia da
alienação realizada em fraude à execução;
III - quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideração da
personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte;
IV - o credor com garantia real para obstar expropriação judicial do objeto de direito real
de garantia, caso não tenha sido intimado, nos termos legais dos atos expropriatórios
respectivos.
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Caderno de Questões – Processo Civil
Leonardo Fetter e Tatiane Kipper
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A) Ana Sávia deve ser citada, pois existe litisconsórcio passivo necessário entre os cônjuges em ação que verse
sobre direito real imobiliário, mesmo que casados sob o regime de separação absoluta de bens.
B) Ana Sávia não deve ser citada, pois existe litisconsórcio passivo facultativo entre os cônjuges em ação que
verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.
C) Ana Sávia não deve ser citada, pois não existe litisconsórcio passivo necessário entre os cônjuges em ação
que verse sobre direito real imobiliário.
D) Ana Sávia deve ser citada, pois existe litisconsórcio passivo necessário entre os cônjuges em ação que verse
sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.
A) A tutela da evidência será concedida, caso seja demonstrado o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo, quando as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante.
B) A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao
resultado útil do processo, somente quando ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto
propósito protelatório da parte.
C) A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao
resultado útil do processo, quando as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e
houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante.
D) A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao
resultado útil do processo, somente quando a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos
fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
A) Ausente documento indispensável à propositura da ação, a petição inicial deve ser indeferida de imediato.
B) A certidão de casamento é documento indispensável à propositura de qualquer ação. Constatando-se sua
ausência, deve o autor ser intimado para emendar ou completar a inicial no prazo de 5 (cinco) dias.
C) Ausente documento indispensável à propositura da ação, o autor deve ser intimado para emendar ou
completar a inicial no prazo de 15 (quinze) dias.
D) A ausência de documento indispensável à propositura da ação configura hipótese de improcedência liminar.
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do despacho para oferta de réplica. Entretanto, não foi determinada a repetição do ato, e o pedido foi julgado
procedente. Sobre o processo em questão, assinale a afirmativa correta.
A) Se a ré alegar, em sede de apelação, a irregularidade da intimação para apresentação de réplica, deverá ser
pronunciada a nulidade.
B) Não havia necessidade de repetição da intimação para apresentação de réplica, já que o mérito foi decidido
em favor da parte autora.
C) Caso tivesse sido reconhecida a irregularidade da intimação para apresentação de réplica, caberia ao juiz
retomar o processo do seu início, determinando novamente a citação da ré.
D) Independentemente de ter havido ou não prejuízo à parte autora, a intimação deveria ter sido repetida, sob
pena de ofensa ao princípio do contraditório.
A) O agravante tem razão, na medida em que a penhora da integralidade do faturamento tornaria inviável o
exercício da atividade empresarial.
B) O agravante não tem razão, uma vez que a penhora do faturamento equivale à penhora de dinheiro e é a
primeira na ordem de preferência legal, o que autoriza a construção da integralidade do faturamento.
C) O agravo deve ser provido, pois o faturamento de empresa executada é impenhorável.
D) O agravo deve ser desprovido, visto que não existe limite para o percentual do faturamento a ser objeto de
penhora, cabendo ao juiz sua fixação no percentual necessário para a imediata satisfação da execução.
A) Os embargos à execução devem ser liminarmente rejeitados, sem resolução do mérito, porquanto Flávio não
demonstrou adequadamente o excesso de execução, ao deixar de apontar o valor que entendia correto e de
apresentar cálculo com o demonstrativo discriminado e atualizado do valor em questão.
B) O juiz deverá rejeitar as alegações de incompetência relativa do juízo e de excesso de execução deduzidas
por Flávio, por não constituírem matérias passíveis de alegação em sede de embargos à execução.
C) Os embargos à execução serão processados para a apreciação da alegação de incompetência relativa do
juízo, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução, tendo em vista que Flávio não indicou o
valor que entendia correto para a execução, não apresentando o cálculo discriminado e atualizado do valor em
questão.
D) O juiz deverá processar e julgar os embargos à execução em sua integralidade, não surtindo qualquer efeito
a falta de indicação do valor alegado como excesso e a ausência de apresentação de cálculo discriminado e
atualizado do valor em questão, uma vez que os embargos foram apresentados dentro do prazo legal.
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A) interpor Recurso Extraordinário, no prazo de 15 dias úteis, para que o Supremo Tribunal Federal reforme
asentença e pleiteando efeito suspensivo.
B) interpor Apelação Cível, no prazo de 15 dias úteis, objetivando a reforma da sentença, e pleitear efeito
suspensivo diretamente ao tribunal, por pedido próprio, durante a tramitação da apelação em primeiro grau.
C) impetrar Mandado de Segurança contra a decisão que reputa ilegal, tendo como autoridade coatora o
juízosentenciante, para sustar os efeitos da sentença.
D) interpor Agravo de Instrumento, no prazo de 15 dias úteis, para reforma da tutela antecipada.
A) A contestação pode ser apresentada de forma oral, porém não se admitirá a apresentação de reconvenção.
B) A contestação não pode ser apresentada de forma oral, sendo somente permitida de forma escrita. Além
disso, não se admitirá a apresentação de reconvenção.
C) A reconvenção pode ser apresentada, prezando pelo princípio da eventualidade, porém a contestação deve
ser feita de forma escrita.
D) A contestação pode ser apresentada de forma oral, bem como é cabível a apresentação de reconvenção.
A) O IRDR é cabível, e, uma vez admitida sua instauração, não haverá a suspensão dos processos ajuizados
pelas múltiplas vítimas, e o entendimento firmado no IRDR apenas será aplicável aos processos que venham a
ser ajuizados após a sua prolação.
B) O IRDR não é cabível, uma vez que a técnica processual visa apenas a resolver controvérsia sobre questão
unicamente de direito, seja processual ou material.
C) A instauração do IRDR é possível, uma vez que visa a resolver controvérsia sobre questão de fato, com o
objetivo de permitir a realização de prova pericial única, tal como na hipótese concreta.
D) Não é possível instaurar o IRDR, que apenas é cabível em primeira instância e nos tribunais superiores.
10) FGV - 2017 - OAB - 24º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase
Arthur ajuizou ação perante o Juizado Especial Cível da Comarca do Rio de Janeiro, com o objetivo de obter
reparação por danos materiais, em razão de falha na prestação de serviços pela sociedade empresária Consultex.
A sentença de improcedência dos pedidos iniciais foi publicada, mas não apreciou juridicamente um argumento
relevante suscitado na inicial, desconsiderando, em sua fundamentação, importante prova do nexo de causalidade.
Arthur pretende opor embargos de declaração para ver sanada tal omissão.
Diante de tal cenário, assinale a afirmativa correta.
A) Arthur poderá opor embargos de declaração, suspendendo o prazo para interposição de recurso para a Turma
Recursal.
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B) Os embargos não interrompem ou suspendem o prazo para interposição de recurso para a Turma Recursal,
de modo que Arthur deverá optar entre os embargos ou o recurso, sob pena de preclusão.
C) Eventuais embargos de declaração interpostos por Arthur interromperão o prazo para interposição de recurso
para a Turma Recursal.
D) Arthur não deverá interpor embargos de declaração pois estes não são cabíveis no âmbito de Juizados
Especiais.
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