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2º Ano-Laboral
Discentes:
Albertina Botelho
Bruna Maria
Emily Milton
Shélsia Faustino
Wong Samossone
Zilda Rafael
Docente:
INTRODUÇÃO
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No presente trabalho abordaremos Imposto Sobre o Rendimento de pessoas Singulares,
abordaremos detalhadamente todos os aspectos referentes a esse imposto.
Objectivos:
Objectivo Geral:
Analisar o IRPS
Objectivos específicos:
Definir o IRPS
Metodologia
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REVISÃO DE LITERATURA
Segundo o artigo 60° da lei n.15/2002 de 26 de Junho, o IRPS obedece aos princípios da unidade
e da progressividade e o seu regime tem em conta as necessidades e os rendimentos do agregado
familiar.
E a lei 33/2007 de 31 de Dezembro estabelece que o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Singulares - IRPS, é um imposto directo que incide sobre o valor global anual dos rendimentos,
mesmo quando provenientes de actos ilícitos.
O IRPS, incide sobre o valor global anual dos rendimentos, mesmo que quando provenientes de
actos ilicítos, das categorias seguintes, depois de feitas as correspondentes deduções e
abatimentos:
Ficam sujeitos à tributação os rendimentos, quer em dinheiro, quer em espécie, seja qual for o
local onde se obtenha a moeda e a forma por que seja auferido.
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Para mais informações recomendamos a leitura da lei 15/2002 de 26 de junho o código do IRPS,
aprovado pela lei 33/2007 de 31 de Dezembro e o decreto 8/2008 de 16 de Abril-Regulamento
do código do IRPS patentes na coletanêa da legislação fiscal de Moçambique.
Para efeitos deste imposto são considerados rendimentos empresariais e profissionais, os obtidos
por pessoas singulares:
Para mais informações recomendo a leitura da lei 15/2002 de 26 de Junho o código do IRPS,
aprovado pela lei 33/2007 de 31 de Dezembro e o decreto 8/2008 de 16 de Abril-Regulamento
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do código do IRPS patentes na colectânea da legislação fiscal de Moçambique ao exercício de
actividades profissionais independentes, da transmissão onerosa da propriedade intelectual ou
industrial ou científico, quando o transmitente não for o seu autor ou titular originário.
Incidência pessoal
O artigo 18° da lei 33/2007 de 31 de Dezembro, código do IRPS estabelece que ficam sujeitas a
esse imposto as pessoas singulares que residam em território moçambicano e ac que, nele não
residindo, aqui obtenham rendimentos.
Existindo agregado familiar, o imposto é devido individualmente, por cada pessoa que o
constitui e pelos rendimentos de que a mesma é titular. O agregado familiar é constituído por
cada um dos cônjuges e os dependentes a seu cargo; pelo pai ou mãe não casados e os
dependentes a seu cargo; pelo adoptante não casado e os dependentes a seu cargo.
Para efeitos deste imposto consideram-se dependentes: os filhos, adoptados e enteados, menores
não emancipados; os filhos, adoptados e enteados, maiores, que, não tendo mais de 25 anos nem
auferindo do anualmente rendimentos superiores ao mínimo previsto no artigo 56, tenham
frequentado no ano a que o imposto respeita a 12ª classe, estabelecimento de ensino médio ou
superior ou cumprido serviço militar efectivo normal; os filhos, adoptados e enteados, maiores,
inaptos para o trabalho e para angariar meios de subsistência, quando não auferiram rendimentos
Para mais informações recomendo a leitura da lei 15/2002 de 26 de Junho o código do IRPS,
aprovada pela lei 33/2007 de 31 de Dezembro e o decreto 8/2008 de 16 de Abril-Regulamento do
código do IRPS patentes na colectânea da legislação fiscal de Moçambique.
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Superiores ao mínimo previsto no artigo 56, no ano que respeita o imposto; os menores sob
tutela desde que não aufiram quaisquer rendimentos; os ascendentes a cargo do sujeito passivo,
incapazes para trabalhar e para angariar meios de subsistência, quando não auferiram
rendimentos superiores ao mínimo previsto no artigo 56, no ano que respeita o imposto.
As situações anteriores não prejudica a tributação autónoma das pessoas nele referidas excepto
se, tratando-se de filhos, adoptados ou enteados, menores não emancipados, a administração dos
rendimentos por eles auferidos não lhes pertencer na totalidade.
As pessoas referidas no parágrafo anterior não podem simultaneamente fazer parte de mais de
um agregado familiar, nem constar de mais do que uma declaração de rendimentos. A situação
pessoal e familiar dos sujeitos passivos relevante para efeitos de tributação é aquela que se
verifica no último dia do ano a que o imposto respeite.
Âmbito da sujeição
O artigo 20 da lei 33/2007 de 31 de Dezembro estabelece que, o IRPS devido pelas pessoas
residentes em território moçambicano, incide sobre a totalidade dos seus rendimentos, incluindo
os obtidos fora desse território e tratando-se de não residentes, o IRPS incide unicamente sobre
os rendimentos obtidos em território moçambicano.
Residência
O artigo 21 da mesma lei 33/2007 diz que são residentes em território da República de
Moçambique as pessoas que, no ano a que respeitem os rendimentos: hajam nele permanecido
mais de 180 dias, seguidos ou interpolados tendo permanecido por menos tempo, aí disponham
de habitação em condições que façam supor a intenção de a manter e ocupar como residência
permanente, desempenhem no estrangeiro funções ou comissões de carácter público, ao serviço
da República de Moçambique, sejam tripulantes de navio ou aeronaves.
Para mais informações recomendamos a leitura da lei 15/2002 de 26 de Junho o código do IRPS,
aprovada pela lei 33/2007 de 31 de Dezembro e o decreto 8/2008 de 16 de Abril-Regulamento do
código do IRPS patentes na colectânea da legislação fiscal de Moçambique estejam ao serviço de
entidades com residência, sede ou direcção efectiva no território moçambicano.
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São sempre havidas como residentes em território moçambicano as pessoas que constituem o
agregado familiar, desde que naquele resida qualquer das pessoas a quem incumbe a direcção do
mesmo. É obrigatória a comunicação da residência do sujeito passivo à administração tributária.
b) As remunerações dos membros dos órgãos estatutários das pessoas colectivas e outras
entidades, devidas por entidades que nele tenham residência, sede, direcção efectiva ou
estabelecimento estável a que deva imputar-se o pagamento;
Para mais informações recomendo a leitura da lei 15/2002 de 26 de Junho o código do IRPS,
aprovada pela lei 33/2007 de 31 de Dezembro e o decreto 8/2008 de 16 de Abril-Regulamento do
código do IRPS patentes na colectânea da legislação fiscal de Moçambique.
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f) Outros rendimentos de aplicação de capitais devidos por entidades que nele tenham residência,
sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável a que deva imputar-se o pagamento;
i) As mais-valias resultantes da alienação dos bens referidos na alínea c) do n.º 1 do artigo 13,
quando nele tenha sido feito o registo ou praticada formalidade equivalente;
j) As pensões e os ganhos de lotaria, apostas mútuas ou outros jogos, devidos por entidade que
nele tenha residência, sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável a que deva imputar-se o
pagamento;
l) Incrementos patrimoniais não compreendidos nas alíneas anteriores, quando nele se situem os
bens, direitos ou situações jurídicas a que respeitem.
Para mais informações recomendo a leitura da lei 15/2002 de 26 de Junho o código do IRPS,
aprovada pela lei 33/2007 de 31 de Dezembro e o decreto 8/2008 de 16 de Abril-Regulamento do
código do IRPS patentes na colectânea da legislação fiscal de Moçambique.
Substituição tributária
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O artigo 25 da mesma lei 33/2007 pressupõe que quando, através de substituição tributária, este
Código exigir o pagamento total ou parcial do IRPS a pessoa diversa daquela em relação à qual
se verificam os respectivos pressupostos, considera-se a substituta, para todos os efeitos legais,
como devedor principal do imposto, ressalvado o disposto no artigo 67.
Taxas
As percentagens indicadas na coluna B representam taxas marginais, sendo cada uma delas
válida dentro dos limites do correspondente escalão de rendimento. As importâncias da coluna C
destinam-se a permitir o cálculo prático do imposto, cuja colecta é obtida aplicando à totalidade
do rendimento colectável a taxa máxima que lhe corresponda, segundo a coluna B, deduzindo-se
depois a parcela indicada na coluna C.
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Para mais informações recomendo a leitura da lei 15/2002 de 26 de Junho o código do IRPS,
aprovada pela lei 33/2007 de 31 de Dezembro e o decreto 8/2008 de 16 de Abril-Regulamento do
código do IRPS patentes na colectânea da legislação fiscal de Moçambique.
taxa reduzida de 10% a que se refere o número 2 do artigo 61 do Código do IRPC, ao rendimento
colectável, durante a vigência da mesma taxa reduzida.
As taxas gerais do imposto fixadas neste artigo variam de 10% a 32%, por escalões de
rendimento colectáveis anuais, de acordo com a tabela.
O artigo 56 da lei 33/2007 estabelece que não é tributado o rendimento colectável anual inferior
ou igual a 225.000,00 MT, ficando o excedente sujeito a imposto.
No caso de tributação pelo agregado familiar, o mínimo não tributável a que se refere o número
anterior aplica-se aos rendimentos de cada titular até ao seu montante.
Liquidação
O artigo 58 deste código estabelece que a liquidação do IRPS compete aos serviços da
Administração Tributária.
O artigo 21 do decreto 8/2008 de 16 de Abril estabelece que a liquidação do IRPS deve ser
efectuada no ano imediato àquele a que os rendimentos respeitem, nos seguintes prazos:
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Para mais informações recomendo a leitura da lei 15/2002 de 26 de Junho o código do IRPS,
aprovado pela lei 33/2007 de 31 de Dezembro e o decreto 8/2008 de 16 de Abril-Regulamento
do código do IRPS patentes na colectânea da legislação fiscal de Moçambique
Até ao dia 30 de Abril, do ano seguinte àquele a que respeitem os rendimentos, quando não
compreendidos na primeira e segunda categoria;
Até ao dia 31 de Maio, do ano seguinte àquele a que respeitem os rendimentos, com base na
declaração apresentada no prazo referido na alínea b) do n.º 1 do artigo 13 do presente
Regulamento e até ao dia 31 de Julho no caso previsto na alínea d) do n.º 1 do artigo 20 do
presente Regulamento.
Liquidação adicional
De acordo com o artigo 22 do decreto 8/2008 procede-se a liquidação adicional sempre que,
depois de liquidado o imposto, se verifique ser de exigir em virtude de correcções efectuadas nos
termos do disposto no n.º3 do artigo 20 deste Regulamento ou de fixação do rendimento
tributável, nos casos previstos no Código do IRPS, imposto superior ao liquidado.
Reforma de liquidação
O decreto aqui referido estabelece sempre que, relativamente às entidades a que se aplique o
regime definido para imputação especial, prevista no artigo 24 do Código do IRPS, haja lugar a
correcções que determinem alteração dos montantes imputados aos respectivos sócios ou
membros, os serviços competentes da Administração Tributária, procedem à reforma da
liquidação efectuada àqueles, cobrando-se ou anulando-se em consequência as diferenças
apuradas.
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Para mais informações recomendo a leitura da lei 15/2002 de 26 de Junho o código do IRPS,
aprovado pela lei 33/2007 de 31 de Dezembro e o decreto 8/2008 de 16 de Abril-Regulamento
do código do IRPS patentes na colectânea da legislação fiscal de Moçambique.
A liquidação do IRPS segundo o artigo 25 do presente decreto estabelece que, ainda que
adicional, e, bem assim, a reforma da liquidação só podem efectuar-se nos cinco anos seguintes
àquele a que o rendimento respeite, devendo, dentro do mesmo prazo, ser notificada ao sujeito
passivo.
Em caso de ter sido efectuado reporte de resultado líquido negativo, o prazo de caducidade é o
do exercício desse direito.
Pagamento
Relativo ao pagamento do IRPS, o artigo 28 deste decreto estabelece que deve ser pago no ano
seguinte àquele a que os rendimentos respeitem nos seguintes prazos:
a) Até ao dia 31 de Maio, quando a liquidação seja efectuada no prazo previsto na alínea a) do
artigo 21 do presente Regulamento;
b) Até ao dia 30 de Junho, quando a liquidação seja efectuada no prazo previsto na primeira parte
da alínea b) do artigo 21 do presente Regulamento;
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Para mais informações recomendo a leitura da lei 15/2002 de 26 de Junho o código do IRPS,
aprovado pela lei 33/2007 de 31 de Dezembro e o decreto 8/2008 de 16 de Abril-Regulamento
do código do IRPS patentes na colectânea da legislação fiscal de Moçambique.
As importâncias efectivamente retidas ou pagas nos termos dos artigos 29 a 33, excluindo as
respeitantes aos rendimentos previstos na alínea a) do n.º 1 do artigo 1 deste regulamento, são
deduzidas ao valor do imposto respeitante ao ano em que ocorreu a retenção ou pagamento, sem
prejuízo da aplicação das regras do reporte do rendimento.
E o artigo 64 da lei 33/2007 estabelece que Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
é pago no ano seguinte àquele a que respeitam os rendimentos, sem prejuízo do disposto nos
artigos seguintes. Os prazos e termos de pagamento do imposto são objecto de regulamentação.
Deduções à colecta
À colecta do IRPS, segundo o artigo 59 da lei 33/2007, são efectuadas, nos termos dos artigos
subsequentes, as seguintes deduções relativas:
São ainda deduzidos à colecta do IRPS os pagamentos por conta do imposto e as importâncias
retidas na fonte que tenham aquela natureza, respeitantes ao mesmo período de tributação.
Limites mínimos
O artigo 62 da lei 33/2007 estabelece que não há lugar à cobrança ou reembolso do IRPS
quando, em virtude de liquidação, ainda que adicional, reforma ou revogação de liquidação, a
importância a cobrar ou a restituir seja inferior a 500,00MT”.
De acordo com o artigo 63 da mesma lei 33/2007 a diferença entre o imposto devido a final e o
que tiver sido entregue nos Cofres do Estado em resultado de retenção na fonte ou de
pagamentos por conta, favorável ao sujeito passivo, deve ser restituída até ao fim do terceiro.
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Para mais informações recomendo a leitura da lei 15/2002 de 26 de Junho o código do IRPS,
aprovado pela lei 33/2007 de 31 de Dezembro e o decreto 8/2008 de 16 de Abril-Regulamento
do código do IRPS patentes na colectânea da legislação fiscal de Moçambique.
mês seguinte ao termo do prazo previsto na regulamentação deste imposto para o pagamento
relativo ao ano anterior termo do prazo previsto na regulamentação deste imposto para o
pagamento relativo ao ano anterior.
Se, por motivos imputáveis aos serviços, não for cumprido o prazo previsto no número anterior,
são devidos juros indemnizatórios previstos na Lei n.º 2/2006, de 22 de Março.
Pagamento
O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, de acordo com o artigo 64 da lei
33/2007, é pago no ano seguinte àquele a que respeitam os rendimentos, sem prejuízo do
disposto nos artigos seguintes os prazos e termos de pagamento do imposto são objecto de
regulamentação.
Para mais informações recomendo a leitura da lei 15/2002 de 26 de junho, o código do IRPS,
aprovado pela lei 33/2007 de 31 de Dezembro e o decreto 8/2008 de 16 de Abril-Regulamento
do código do IRPS patentes na coletanêa da legislação fiscal de Moçambique.
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CONCLUSÃO
No final do trabalho concluímos que o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares —
IRPS incide sobre o valor global anual dos rendimentos referidos no artigo anterior, mesmo
quando provenientes de actos ilícitos, e que este é dividido por categorias e que trem as devidas
taxas e as formas de pagamento sendo elas aplicadas no território nacional.
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BIBLIOGRAFIA
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