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ELISÂNGELA SILVA DOS SANTOS

ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS:


Estudo de caso das Empresas Gol e Tam.

Londrina
2012
ELISÂNGELA SILVA DOS SANTOS

ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS:


Estudo de caso das Empresas Gol e Tam

Monografia apresentada ao curso de Especialização em


Controladoria e Finanças.
Orientador: Prof. Ms. Isabel Cristina Gozer

Londrina
2012
ELISÂNGELA SILVA DOS SANTOS

ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS:


Estudo de caso das Empresas Gol e Tam

Monografia apresentada ao Curso de


Especialização em Controladoria e
Finanças, banca examinadora do Centro
Universitário Filadélfia – Unifil para
obtenção do título de Especialista.

Aprovada em:

Nome do Membro da Banca


Instituição de Origem
Universidade Norte do Paraná

Nome do Membro da Banca


Instituição de Origem
SANTOS, Elisângela Silva dos. Análise de Demonstrativos Contábeis: estudo de
caso das empresas Gol e Tam. 86 f. Monografia (Especialização em Controladoria e
Finanças) – Centro Universitário Filadélfia, Unifil, Londrina, 2012.

RESUMO

Este trabalho apresenta os resultados de análises elaboradas a partir de dados


públicos das empresas transporte aéreo, Gol e Tam, presentes na bolsa de valores –
BOVESPA. Por meio das informações levantadas, foi possível elaborar índices de
liquidez, rentabilidade, estrutura de capitais além de estruturas uma análise vertical e
horizontal. Entre os índices analisados estão: liquidez, geral, liquidez seca, liquidez
corrente, participação de capital de terceiros, composição do endividamento,
imobilização do patrimônio líquido, imobilização de recursos não correntes, giro do
ativo, margem líquida, rentabilidade do ativo e rentabilidade do patrimônio líquido. O
levantamento bibliográfico foi elaborado com base em livros de controladoria, análise
contábil, análise financeira e contabilidade avançada. As dificuldades encontradas
estão presentes no fato dos dados pesquisados fornecerem conclusões extras às
propostas pelos objetivos específicos, entre eles estão, calcular os indicadores de
liquides, endividamento, atividades e rentabilidade e comparar os indicadores
obtidos nas empresas para realizar a avaliação do setor. Mediante as análises,
conclui-se que a maior parte dos indicadores quando tiveram um aumento, os
indicadores da outra empresa decaíam.

Palavras-chave: Análise. Índices. Demonstrativos contábeis


LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Demonstração do Resultado do Exercício ............................................. 26

Quadro 2 – Aspectos Financeiros e Econômicos dos Índices Financeiros ............... 29

Quadro 3 – Análise Horizontal dos Estoques ............................................................ 40

Quadro 4 – Análise Horizontal e Vertical do Patrimônio Líquido ............................... 42

Quadro 5 – Análise Horizontal do Lucro Líquido ....................................................... 45

Quadro 6 – Análise Horizontal DVA Gol .................................................................... 54

Quadro 7 – Análise Horizontal DVA Tam .................................................................. 56


LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Liquidez Geral ......................................................................................... 38

Gráfico 2 – Liquidez Corrente.................................................................................... 39

Gráfico 3 – Liquidez Seca ......................................................................................... 40

Gráfico 4 – Participação de Capital de Terceiros ...................................................... 41

Gráfico 5 – Composição do Endividamento .............................................................. 42

Gráfico 6 – Imobilização do Patrimônio Líquido ........................................................ 43

Gráfico 7 – Imobilização de Recursos Não Correntes ............................................... 44

Gráfico 8 – Giro do Ativo ........................................................................................... 45

Gráfico 9 – Margem Líquida ...................................................................................... 46

Gráfico 10 – Rentabilidade do Ativo .......................................................................... 47

Gráfico 11 – Rentabilidade do Patrimônio Líquido .................................................... 48


LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Estrutura do Balanço Patrimonial ............................................................ 18

Tabela 2 – Demonstração do Resultado Abrangente Gol ......................................... 50

Tabela 3 – Fluxo de Caixa Gol .................................................................................. 51

Tabela 4 – Demonstração do Resultado Abrangente Tam ....................................... 55


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 11
3 OBJETIVOS ........................................................................................................... 13
3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 13
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 13
4 METODOLOGIA .................................................................................................... 14
4.1 PERSPECTIVA DE ESTUDO ............................................................................. 14
4.2 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO .............................................................................. 14
4.3 LIMITAÇÕES DO ESTUDO ................................................................................ 15
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 16
5.1 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS....................................... 16
5.2 BALANÇO PATRIMONIAL .................................................................................. 18
5.2.1 Ativo ................................................................................................................. 19
5.2.1.1 Ativo circulante .............................................................................................. 20
5.2.1.2 Ativo não circulante ....................................................................................... 21
5.2.1.2.1 Realizável a longo prazo ............................................................................ 21
5.2.1.2.2 Investimentos ............................................................................................. 22
5.2.1.2.3 Imobilizado ................................................................................................. 23
5.2.1.2.4 Intangível .................................................................................................... 23
5.2.2 Passivo Circulante ............................................................................................ 23
5.2.3 Passivo Não Circulante .................................................................................... 24
5.2.4 Patrimônio Líquido ........................................................................................... 25
5.3 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ...................................... 25
5.4 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE ....................................... 27
5.5 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ................................................... 27
5.6 PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ............................ 27
5.7 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EMPRESARIAL ATRAVÉS DE ÍNDICES ...... 28
5.7.1 Estrutura de Capitais ........................................................................................ 29
5.7.1.1 Participação de capitais de terceiros (PCT) .................................................. 29
5.7.1.2 Composição do endividamento (CE) ............................................................. 30
5.7.1.3 Imobilização do patrimônio líquido (IPL)........................................................ 30
5.7.1.4 Imobilização dos recursos não correntes ...................................................... 31
5.7.2 Analisando a Liquidez....................................................................................... 31
5.7.2.1 Liquidez geral ................................................................................................ 31
5.7.2.2 Liquidez corrente ........................................................................................... 32
5.7.2.3 Liquidez seca ................................................................................................ 32
5.7.3 Análise de Rentabilidade .................................................................................. 33
5.7.3.1 Giro do ativo .................................................................................................. 33
5.7.3.2 Margem líquida .............................................................................................. 34
5.7.3.3 Rentabilidade do ativo ................................................................................... 34
5.7.3.4 Rentabilidade do patrimônio líquido .............................................................. 35
5.8 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL................................................................ 35
6 ANÁLISE DOS DADOS ......................................................................................... 37
6.1 APLICAÇÃO DE RECURSOS E ANÁLISE HORIZONTAL ................................. 37
6.2 LIQUIDEZ ............................................................................................................ 37
6.2.1 Liquidez Geral .................................................................................................. 37
6.2.2 Liquidez Corrente ............................................................................................. 39
6.2.3 Liquidez Seca ................................................................................................... 39
6.3 ESTRUTURA DE CAPITAIS E ENDIVIDAMENTO ............................................. 40
6.3.1 Participação de Capital de Terceiros ................................................................ 41
6.3.2 Composição do Endividamento ........................................................................ 42
6.3.3 Imobilização do Patrimônio Líquido .................................................................. 43
6.3.4 Imobilização de Recursos Não Correntes ........................................................ 44
6.4 RENTABILIDADE ................................................................................................ 44
6.4.1 Giro do Ativo ..................................................................................................... 44
6.4.2 Margem Líquida ............................................................................................... 45
6.4.3 Rentabilidade do Ativo...................................................................................... 46
6.4.4 Rentabilidade do Patrimônio Líquido ................................................................ 47
6.5 ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL GOL ....................................................... 48
6.5.1 Avaliação do Fluxo de Caixa ............................................................................ 51
6.5.2 Demonstração do Valor Adicionado ................................................................. 54
6.6 ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL TAM ....................................................... 54
6.6.1 Avaliação do Fluxo de Caixa ............................................................................ 55
6.6.2 Demonstração do Valor Adicionado ................................................................. 56
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 57
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 58
ANEXOS ................................................................................................................... 60
ANEXO A – Balanço Patrimonial Empresa Gol – Ativo ............................................. 61
ANEXO B – Balanço Patrimonial Empresa Gol – Passivo ........................................ 63
ANEXO C – Demonstração do Resultado de Exercício Gol ...................................... 67
ANEXO D – Demonstração de Fluxo de Caixa Gol................................................... 69
ANEXO E – Demonstração de Valor Adicionado Gol ................................................ 72
ANEXO F – Balanço Patrimonial Tam - Ativo............................................................ 74
ANEXO G – Balanço Patrimonial Tam - Passivo ...................................................... 76
ANEXO H – Demonstração do Resultado de Exercício TAM .................................... 80
ANEXO I – Demonstração do Fluxo de Caixa ........................................................... 82
ANEXO J – Demonstração de Valor Adicionado ....................................................... 84
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1 INTRODUÇÃO

Mais do que conciliações, livros diários e razão, a contabilidade


hoje é vista e aprovada por muitos executivos, não somente como um setor
burocrático e cheio de regras de uma empresa, em tempos que decisões cada
vez mais assertivas são a parte fundamental de grandes negócios, a
Contabilidade Gerencial se desenvolve e mostra por meio de análises avaliações
antes não cogitadas.

Os demonstrativos contábeis já são vistos através de índices,


como importantes meios para otimização dos lucros e análises dinâmicas, e
ganham espaço por evidenciarem o histórico financeiro da empresa, políticas de
obtenção de recursos, maximização de resultados e meios para flexibilização da
gestão.

Os dados colhidos, geram informações que embasam as análises,


sendo assim, ter meios confiáveis são fundamentais para uma demonstração
financeira coerente com o que realmente ocorre em dado momento.

Neste trabalho, será enfatizado e levantado dados das empresas


de transporte aéreo, Gol e Tam, presentes no mercado aberto, que proporcionará
conclusões passíveis de comparações entre as próprias empresas deste mesmo
ramo.

A importância deste estudo, está no fato de melhorar o


conhecimento sobre análise financeira/contábil, visto que a medida que se possui
conhecimento sobre os indicadores financeiros, eles se tornam ainda mais
importantes para tomada de decisões da empresa, definição do foco da
organização, melhoria dos processos e também, verificar onde estão os pontos
francos e melhora-los

Essa análise servirá de base para futuros trabalhos em que será


possível levantar dados de outras empresas presentes em seguimentos
diferenciados.
11

2 JUSTIFICATIVA

Vivencia-se nos últimos tempos, enormes transformações na


economia mundial; a evolução tecnológica, os meios de transmissão de dados e
comunicação, possibilitam a rápida circulação de bens e recursos financeiros
entre os países.

Os comentários e especulações sobre o ambiente econômico em


que vivemos, são trazidos a tona a todo momento, por isso ao publicarem suas
demonstrações financeiras, as empresas valorizam seus desempenhos, pois
passam a transmitir segurança sobre a capacidade de pagamento, além de
fortalecerem sua reputação perante a comunidade, permite aumentar o nível de
atração para novos investidores (SILVA, 2001).

Temos hoje no Brasil algumas empresas definidas como capital


aberto ou sociedade anônima, elas disponibilizam suas ações para
comercialização na Bolsa de Valores, e por estarem com o capital aberto, devem
seguir algumas regras, entre elas a disponibilização de dados contábeis,
financeiros, comerciais, atas de reuniões, etc.

Este estudo tem por principal objetivo, analisar as demonstrações


contábeis do seguimento de transporte aéreo, presente no site da Bovespa. Este
levantamento é de grande importância para lapidar o entendimento sobre índices
contábeis, e mediante esse levantamento, poderá ser estendido a outras micro e
pequenas empresas que venham a se interessar em analisar sua empresa a partir
de um enfoque contábil-financeiro, possibilitando uma possível de mudança da
estratégia empresarial.

Pretendendo atingir esse objetivo, foi utilizado durante o trabalho,


definições de alguns termos contábeis e também a forma de utilização de
indicadores financeiros.

Índices de liquidez, como liquidez geral, corrente e seca; e a


análise da estrutura e endividamento, utilizando a imobilização do patrimônio
líquido, participação de capital de terceiros, composição de endividamento; trarão
conclusões pertinentes quanto a saúde financeira do segmento estudado.

Por se tratar de um estudo em curto prazo, torna-se viável devido


12

a facilidade em levantar os dados pertinentes as empresas estudadas, pois estão


disponíveis ao público, e também, através deste, muitos outros estudos utilizando
a mesma sistemática poderão ser elaborados.

Partindo de uma análise bibliográfica, o presente trabalho também


tem um papel didático, uma vez que reúne definições e explicações que podem
ser consultadas para outros fins.
13

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Realizar a análise econômico-financeira das empresas Gol e Tam,


do segmento de transporte aéreo.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) levantar dados contábeis de acesso público das empresas do


seguimento de transporte aéreo;
b) calcular os indicadores de liquidez, endividamento, atividades,
e de rentabilidade;
c) comparar os indicadores obtidos nas empresas para realizar
uma avaliação do setor.
14

4 METODOLOGIA

4.1 PERSPECTIVA DE ESTUDO

O tema abordado conduziu este trabalho a assumir as


características de um estudo de caso, ampliando o conhecimento por meio de
uma pesquisa documental indireta.

O estudo de caso foi uma alternativa visivelmente escolhida por


“Examinar um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto, utilizado através
de uma investigação explicativa que busca, esclarecer de alguma forma a
ocorrência de um determinado fenômeno” (VERGARA, 2000, p. 58).

Já a pesquisa documental indireta, no sentido de ser um


levantamento de dados primários contemporâneos, devido o levantamento de
documentos públicos e retrospectivos, por eles serem analisar pelo autor.
“investigação empírica realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou
que dispõe de elementos para explicá-lo” Como o trabalho apresentado possui
essas características, foi o melhor estilo de estudo dentre os pesquisados para a
definição deste, uma vez que busca explicar um fenômeno em determinada
instituição (ROESCH, 2005, p.143; LAKATOS E MARCONI, 2003 p. 49).

O tratamento dos dados foi conduzido através de uma análise de


conteúdo, buscando interpretar os dados levantados através de índices
(ROESCH, 2005).

4.2 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

Este trabalho procurou abordar duas empresas do seguimento de


transporte aéreo, que participam como o capital social aberto no Brasil.
A empresa Gol Transportes Aéreos SA, está no mercado
brasileiro há dez anos, atuando com quase novecentos voos diários para 71
destinos em 13 países, procurando através de tarifas reduzidas conquistar
clientes que antes não podiam fazer viagens aéreas (VOEGOL, 2012).
A empresa Latam Airles Group, surgiu em 1961 como Taxi Aéreo
15

Marília, procurando oferecer alta tecnologia nos voos, atendendo em média 19,6
milhões de passageiros ao ano (TAM, 2012).

O período para a coleta e tratamentos dos dados se estabeleceu


entre os meses de março e abril de 2012, podendo este tema ser abordado
futuramente por outros pesquisadores e com novos dados, pois dos dados
analisados compreendem os anos de 2009, 2010 e 2011.

A fonte principal de pesquisa e levantado dos dados para análise,


foi o site da BOVESPA – Bolsa de Valores do Estado de São Paulo, que pública
em certos períodos de tempo, os documentos financeiros de empresas
registradas com capital aberto.

4.3 LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Os dados analisados, possuíam uma infinidade de variáveis que


extrapolavam o objetivo do estudo, por isso, procurou-se restringir aos objetivos
específicos, pois o assunto sobre análise de demonstrativos contábeis e
financeiras, possui abrangência vasta e complexa.
16

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

5.1 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Para Morante (2009, p. XV) “analisar as demonstrações


financeiras é uma arte, porque partindo-se de alguns cálculos o analista deve
encaminha-se para um diagnóstico que, para vários usuários, pode ter
interpretações diferentes.”

As demonstrações financeiras proporcionam um planejamento


estratégico e operacional dentro da empresa, pois estudam o desempenho
econômico-financeiro de períodos passados, objetivando prever tendências
futuras.

A análise das operações de uma empresa, pode nos revelar


gastos excessivos, falta de controle e ou uma má gestão; logo, as demonstrações
financeiro/contábeis nos permite efetivar uma tomada de decisões em diversas
áreas da empresa.

As demonstrações contábeis também são chamadas de relatórios


contábeis ou informes contábeis, e de acordo com a Lei das Sociedades por
Ações, devem ser publicados ao final de cada período social, compreendido em
12 meses, afim de prestar contas aos acionistas, juntamente com relatórios da
administração e notas explicativas, para acompanhamento da situação financeira
e econômica da empresa (MARION, 2009).

Elas são preparadas de forma a atender as necessidades de


diversos usuários como: investidores, empregados, credores por empréstimos,
clientes, governo e público em geral.

Iudicibus et al. (2010, p. 33) lembra que as demonstrações são


utilizadas para tomada de decisões, entre elas como:

a) decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em


ações;
b) avaliar a Administração quanto à responsabilidade que lhe tenha
sido conferida, qualidade de seu desempenho e prestação de
contas;
c) avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e
proporcionar-lhes outros benefícios;
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d) avaliar a segurança quanto a recuperação dos recursos financeiros


e,pregados à entidade;
e) determinar políticas tributárias;
f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;
g) preparar e usar estatística da renda nacional; ou
h) regulamentar as atividades das entidades.

Iudicibus et al. (2010, p. 2) ainda lembra que:

Não faz parte das demonstrações contábeis propriamente ditas, mas a


lei exige a apresentação desse relatório, que deve evidenciar os
negócios sociais e principais fatos administrativos ocorridos no exercício,
os investimentos em outras empresas, a política de distribuição de
dividendos e reinvestimento de lucros, etc. No caso das companhias
abertas, a CVM da orientação específica sobre esses e outros tantos
tópicos de relevo para terceiros.

Morante (2009), alega que, procurando otimizar uma análise,


nenhum dado pode ser examinado isoladamente e nem constituir como princípio
definitivo para uma conclusão final, por esse motivo devemos entender o que
representa cada conta ou grupo de contas dentro de um relatório contábil.

De acordo com a lei 6.385/76 a disposição dessas contas, permite


que uma análise seja feita com clareza, já a CVM - Comissão de Valores
Mobiliários, tem a função de registrar as companhias de capital aberto, organizar
o funcionamento da bolsa de valores, entre outras, exige que seja publicado
anualmente para acessos de todo o publico, relatórios contábeis que tenham as
seguintes demonstrações ou contas contábeis (BRASIL, 1976):
a) balanço patrimonial (BP);
b) demonstração do resultado do exercício (DRE);
c) demonstração do resultado abrangente (DRA);
d) demonstração do fluxo de caixa (DFC);
e) demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL);
f) demonstração do valor adicionado (DVA).
Essas demonstrações contábeis são de extrema importância,
para um melhor entendimento, serão descritas e explicadas separadamente.
18

5.2 BALANÇO PATRIMONIAL

O Balanço Patrimonial é a principal demonstração contábil, tem


por finalidade contemplar a posição financeira da empresa em um determinado
momento, portando é uma posição estática (IUDICIBUS et al., 2010).
Ele é composto por duas colunas, sendo que a coluna do lado
esquerdo representa o que a empresa possui, e é de denominada de Ativo; e a do
lado direito que discrimina a origem dos recursos, conhecida como Passivo. A
diferença entre o Ativo e o Passivo é igual ao Patrimônio Líquido, sendo este os
recursos próprios da empresa que pertencem aos seus sócios (MARION, 2009).
De acordo com Iudicibus et al. (2010, p. 2), as contas que
constituem o Balanço, devem ser classificadas de forma ordenada para permitir
um melhor entendimento da situação da empresa, sendo assim:

No ativo, são representadas em primeiro lugar as contas mais


rapidamente conversíveis em disponibilidades, iniciando com o
disponível (caixa e banco), constas a receber, estoques, e assim
sucessivamente. No Passivo, classificam-se em primeiro lugar as contas
cuja exigibilidade ocorre antes.

Em outras palavras, no Ativo a contas são ordenas em ordem


decrescente de liquidez, e o Passivo, em ordem de exigibilidade, ou seja, primeiro
as contas de menor prazo de vencimento e depois a maior prazo (MORANTE,
2009).
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO PATRIMÔNIO LÍQUIDO:
INVESTIMENTO CAPITAL SOCIAL
IMOBIIZADO RESERVAS DE CAPITAL
INTANGIVEL AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
RESERVAS DE LUCROS
AÇÕES EM TESOURARIA
PREJUÍZOS ACUMULADOS
Tabela 1 – Estrutura do Balanço Patrimonial
Fonte: Iudicibus et al.(2010, p. 3).
19

O estudo do balanço patrimonial evidencia as fontes e


investimentos de recursos e onde foram aplicados, analisar um balanço por sua
vez, permite avaliar a adequação e possibilidades entre diversas fontes e os
investimento efetuados. Portanto, os dados devem ser resumidos de forma clara e
adequados, para que todas as pessoas facilmente conhecer a situação
patrimonial de uma empresa; pois analisar mais que um período revela a
movimentação que se modificou no período (MATARAZZO, 2010).

5.2.1 Ativo

O Ativo mostra aonde a empresa aplicou os recursos de que


dispõe, ou seja, “todos os bens e direitos de propriedade da empresa,
mensuráveis monetariamente, que representam benefícios presentes ou
benefícios futuros para a empresa” (MARION, 2009 p. 45).
Iudicibus et al.(2010, p. 40) ainda exemplifica que o ativo “é um
recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual
se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.”
Para exemplo de bens temos máquinas, terrenos, estoques,
dinheiro, ferramentas, veículos, instalações etc. Como direitos temos contas a
receber, duplicatas e títulos a receber, ações, títulos de crédito, depósito em
contas bancárias para saque.
A empresa deve destacar no Ativo, tudo o que for de sua
propriedade, empregados, por exemplo, não são propriedade da empresa; porém,
“[...] os bens decorrentes de operações que transfiram à empresa os benefícios,
riscos e controle, independente de ser propriedade, deverão ser contabilizados
como Ativo” (MARION, 2009, p. 45).
Pode-se exemplificar essa situação, como a contratação de um
leasing, que é um financiamento disfarçado de aluguel, assim ele também será
um Ativo (MARION, 2009).
O principal benefício que o Ativo pode proporcionar, é contribuir
para o fluxo de caixa e equivalentes, afim de manter a operacionalidade da
empresa, produzindo mercadorias ou serviços, também pode ser trocado por
outros ativos, usado para liquidar um passivo ou distribuído aos proprietários da
entidade (IUDICIBUS et al., 2010).
20

Alguns ativos nem sempre são físicos, um exemplo são as


marcas e patentes, em algumas empresas a marca, embora intangível, é um bem
maior do que o próprio produto ofertado, e por oferecer benefícios futuros também
é considerada um Ativo.
Há várias especificações para o Ativo, sendo ele dividido em Ativo
Circulante e Ativo Não Circulante.

5.2.1.1 Ativo circulante

O ativo circulante é como o próprio nome já diz, de fácil


circulação, são os valores de maior liquidez. Ele é composto pelas contas
disponibilidades, direitos realizáveis a curto prazo e aplicação de recursos em
despesas do exercício seguinte (MARION, 2009).
Para Silva (2001), as disponibilidades são os recursos financeiros
possuídos pela empresa que podem ser utilizados imediatamente, cujo saldo são
considerados na data do balanço, entre esses recursos estão: Caixa, Bancos;
Aplicações de liquidez imediata
Existe também a conta Clientes que pode ser chamada de
duplicatas a receber, corresponde as duplicatas emitidas decorrentes de vendas e
ainda não recebidas, o valor dela fica em função do volume de vendas a prazo e
do prazo concedido aos clientes
No Ativo circulante, existe os Estoques, que são todos os
produtos e materiais de propriedade da empresa, como produtos acabados,
matéria prima, mercadorias para revenda, matérias de escritório, mercadorias em
transito, etc (MATARAZZO, 2010).
Contamos Também com as Aplicações de liquidez não imediata
que “São as aplicações feitas pelas empresas, cujo resgate ocorrerá durante o
exercício social subsequente” (SILVA, 2001 p. 6).
Um exemplo são os adiantamentos a fornecedores, geralmente
por conta de alguma entrega futura; e também as aplicações financeiras, quando
os recursos monetários estão em excesso (MARATARAZZO, 2010).
Há também a conta Despesas do exercício seguinte são
pagamentos antecipados cujos benefícios à empresa ocorrerão em momento
21

posterior, por não serem despesas incorridas, não são consideradas no Ativo Não
Circulante. Exemplos dessas despesas pagas antecipadamente são: prêmios de
seguros, aluguéis já pagos antecipadamente por utilização de imóveis, entre
outros (IUDICIBUS et al., 2010).

5.2.1.2 Ativo não circulante

O ativo não circulante possui basicamente as mesmas contas que


o ativo circulante, o que distingue uma conta da outra é o prazo, cujo “sua
realização, certa ou provável, após o término do exercício seguinte, o que
normalmente, significa num prazo superior a um ano a partir do próprio Balanço”.
(IUDICIBUS et al., 2010 p. 100).
Esta conta é composta das subcontas; realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível.
Como cita Matarazzo (2010), uma organização geralmente possui
dois tipos de investimentos, consequência de suas operações; um representado
pelo imobilizado, sendo este necessário para produção, vendas e administração;
e outro para as atividades comerciais, representado pelo ativo circulante.

5.2.1.2.1 Realizável a longo prazo

Como afirma Silva (2001), são as contas cuja sua realização se


dera após o exercício subseqüente, pode acontecer que o ciclo operacional da
empresa seja menor que um ano, porém, alguns itens do estoque, por exemplo,
tenham o recebimento após um ano.
Os principais componentes do realizável a longo prazo são:
a) duplicatas a receber;
b) provisão para crédito de liquidação duvidosa;
c) estoques;
d) aplicações financeiras;
e) títulos de dívida pública;
f) depósitos compulsórios;
g) importação em andamento;
h) obras em andamento, etc.
22

Iudicibus et al. (2010), lembra que, são considerados realizáveis a


longo prazo, contas correntes ligadas aos acionistas e diretores, bem como
créditos concedidos a coligadas ou controladas, desde que não estejam ligados a
transações comerciais, mesmo que venham a ser quitadas antecipadamente ao
período exigido, nada garante que a empresa credora, despenda de esforços para
receber esses valores.

5.2.1.2.2 Investimentos

Como descrito no Art. 179 inciso III são classificados


investimentos: “as participações permanentes em outras sociedades e os direitos
de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se
destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa.”
Adicionalmente, Iudicibus et al.(2010, p. 153) ainda descreve que
os investimentos, “podem ser constituídos por ativos que não têm ainda uma
efetiva utilização na manutenção da atividade da empresa, mas que são mantidos
para vir tê-la no futuro.”
Neste subgrupo, faz-se necessário classificar dois tipos de ativos:
as participações permanentes em outras sociedades e outros investimentos
permanentes:
a) participações permanentes em outras sociedades: são as
participações de capital em outras empresas na forma de
ações ou quotas, em sua maioria são investimentos
voluntários visando diversificar sua atividade ou produzir sua
matéria prima;

Acima de 10% de participação (sem deter o controle do capital), a outra


empresa já será uma coligada da investidora. Se houver o controle –
definido como preponderância nas deliberações sociais e poder de
eleger a maioria dos administradores -, a outra empresa será controlada
(MATARAZZO, 2012 p. 40).

b) outros investimentos permanentes: são os diversos tipos de


investimentos desvinculados da atividade da empresa, como
obras de arte, bens locados a terceiros, imóveis não
destinados ao uso, etc.
23

5.2.1.2.3 Imobilizado

Marion (2009), afirma que o Ativo imobilizado é todo Ativo Não


Circulante necessário à manutenção das atividades da empresa, são bens
tangíveis e abrange as benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados.
Possui algumas características para ser classificado nessa conta:
a) natureza relativamente permanente;
b) ser utilizado na operação dos negócios;
c) são se destinar à venda.
Entre os principais ativos imobilizados temos, imóveis, terrenos,
máquinas, equipamentos de informática, veículos, móveis, instalações, etc
(SILVA, 2009).

5.2.1.2.4 Intangível

O art. 179 da Lei nº 6.404/76, em seu inciso VI, salienta que no


intangível são classificados “os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade,
inclusive o fundo de comércio adquirido (BRASIL, 1976).
O principal exemplo de intangível são as marcas, patentes,
direitos autorais. Porém, uma expressão bastante freqüente nessa conta é o
Goodwill, é identificado pela diferença entre o valor contábil e o valor de mercado
de uma empresa, uma espécie de ágio, de um valor agregado que tem uma
empresa em devido a imagem, reputação, lealdade dos clientes, etc (MARION,
2009).

5.2.2 Passivo Circulante

O Passivo circulante está presente em uma conta maior chamada


Passivo, que são todas as obrigações da empresa com seus terceiros ou sócios,
exemplo, fornecedores, duplicadas a pagar, obrigações fiscais e trabalhistas, etc
(UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA, 2012).
Essa conta está presente no lado esquerdo do balanço
patrimonial, e evidencia a fonte de recursos da instituição, ela é subdividida em
24

Passivo Circulante e Passivo Não Circulante, o art. 180 da Lei nº 6.404/76,


alterado pela Lei nº 11.941/09, descreve:

As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de


direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante,
quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante,
se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no
parágrafo único do art. 179 desta Lei (BRASIL, 1976).

No dizer de Marion (2009), o Passivo Circulante são todas as


obrigações a curto prazo, vencíveis dentro do prazo do exercício social, ou de
acordo com o ciclo operacional da empresa, se este for superior a um ano.
Silva (2001), descreve as contas que compõe o Passivo
Circulante, geralmente estão associadas ao processo produtivo:
a) fornecedores;
b) salários e encargos sociais;
c) impostos e taxas;
d) instituições financeiras – empréstimos e financiamentos;
e) debêntures a curto prazo;

5.2.3 Passivo Não Circulante

Iudicibus et al. (2010, p. 279) conceitua que no Passivo não


circulante “são registradas as obrigações da companhia cuja liquidação deverá
ocorrer em prazo superior a seu ciclo operacional, ou após o exercício social
seguinte, e que não se enquadrem nas definições de passivo não circulante.”
Fazem parte do passivo circulante as seguintes contas:
a) empréstimos e financiamento;
b) debêntures e outros títulos de divida;
c) retenções contratuais;
d) imposto de renda diferido para exercícios futuros;
e) provisão para riscos fiscais e outros passivos contingentes e;
f) provisão para previdência complementar e outras obrigações
a longo prazo.
25

5.2.4 Patrimônio Líquido

O Patrimônio líquido pode ser visto como uma obrigação da


empresa para com seus proprietários, pois representa os recursos que os
acionistas entregaram a empresa ou por lucros gerados pela empresa e retidos
em contas de reserva (MARION, 2009; MATARAZZO, 2010).
A Universidade Católica de Brasília (2012) caracteriza que o
patrimônio líquido é a diferença em ter os valores do ativo e do passivo, cuja as
principais fontes são os investimentos e lucros.
Em Iudicibus et al. (2010 p. 344), vamos encontrar que o
patrimônio líquido é dividido em:

a) capital social: recursos iniciais disponibilizados pelos acionistas;


b) reservas de capital: acréscimos patrimoniais que não transitam
pela demonstração de resultado de exercício, exemplo, ágio na
emissão de ações;
c) ajustes de avaliação patrimonial: representam as variações de
preço de mercado dos instrumentos financeiros;
d) reservas de lucros: lucros obtidos pela empresa para uma
finalidade específica (mínimo de 5% do lucro líquido);
e) ações em tesouraria: representam as ações da empresa que são
adquiridas pela própria companhia;
f) prejuízos acumulados: resultado negativo gerado pela companhia.

5.3 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

O principal objetivo da demonstração do resultado do exercício, é


justamente como o nome sugere, demonstrar o resultado obtido pela empresa em
um determinado período em que observamos o indicador de eficiência, ou seja, o
lucro ou prejuízo (SILVA, 2001).
Ainda de acordo com Silva (2001, p. 80) “a demonstração do
resultado acumula as receitas, os custos e as despesas relativas a um período de
tempo, mostrando o resultado e possibilitando conhecermos seus componentes
principais.”
A DRE, sigla utilizar para simplificar a demonstração do resultado
do exercício, é apresentada de forma dedutiva, isto é, certas entradas e saídas
de, entre duas datas, e é apresentada na vertical, de maneira a melhorar o
entendimento (MARION, 2009).
26

Segundo Matarazzo (2010), o lucro ou prejuízo é apurado por


meio das receitas, custo e despesas da empresa, e são apropriadas conforme o
regime de competência, ou seja, independente de que esses valores tenham sido
pagos ou recebidos, sendo assim, a DRE retrata apenas o fluxo econômico e não
monetário - fluxo de dinheiro.
Sinteticamente, a demonstração do resultado do exercício,
apresenta os resultados operacionais e não operacionais da empresa, e de
acordo com a Lei nº 6.404/76 Art. 187, a DRE deve-ser apresentar da seguinte
maneira:
RECEITA BRUTA DAS VENDAS E SERVIÇOS
- Devoluções
- Abatimento
- Impostos
= Receita Líquida das Vendas e Serviços
- Custo das Mercadorias e Serviços Vendidos
= Lucro Bruto
- Despesas com Vendas
- Despesas Financeiras (deduzidas das Receitas Financeiras)
- Despesas Gerais e Administrativas
- Outras Despesas Operacionais
+ Outras Despesas Operacionais
= Lucro ou Prejuízo Operacional
+ Receitas Não Operacionais
- Despesas não Operacionais
+ saldo da Correção Monetária
= Resultado do Exercício antes do Imposto de Renda
- Imposto de Renda e Contribuição Social
- Participações de Debêntures
- Participação dos Empregados
- Participação de Administradores e Partes Beneficiárias
- Contribuições para instituições ou Fundo de Assistência ou Previdência de
Empregados
= Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício
= Lucro ou Prejuízo por Ação
Quadro 1 – Demonstração do Resultado do Exercício
Fonte: Matarazzo (2010, p. 31).
Morante (2009) complementa que, a DRE é básica para a análise
da rentabilidade de uma empresa, e para a análise das demonstrações
financeiras oferece informações de tendências, dispêndio de custos e despesas, e
obtenção de recursos pela atividade dos negócios.
27

5.4 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

Lunelli (2012) explica que a demonstração de resultados


abrangentes é uma ferramenta de análise gerencial, pois, atualiza o capital
próprio dos sócios, através do registro no patrimônio líquido - e não no resultado -
das receitas e despesas incorridas, porém de realização financeira incerta, uma
vez que decorrem de investimentos de longo prazo, sem data prevista de resgate
ou outra forma de alienação.
Ainda comenta que:

Na prática o resultado abrangente visa apresentar os ajustes efetuados


no Patrimônio Líquido como se fosse um lucro da empresa, por exemplo,
a conta ajuste da avaliação patrimonial, registra as modificações de
ativos e passivos a valor justo, que pelo princípio da competência não
entram na DRE, no entanto, no lucro abrangente estas variações serão
computadas, a fim de apresentar o lucro o mais próximo da realidade
econômica da empresa (LUNELLI, 2012, p. 11).

5.5 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Iudicibus et al. (2010) afirma que a DVA tem por objetivo principal
informar o valor da riqueza econômica gerada pelas atividades da empresa. Essa
riqueza gerada é mostrada através da distribuição do capital (juros a
financiamentos externos e lucro dos sócios), o trabalho (mão de obra) e o governo
(tributos).
A Demonstração do valor adicionado permite analisar a
capacidade de geração de valor e distribuição da riqueza, o desempenho
econômico, auxilia no cálculo do PIB e fornece informações sobre benefícios
obtidos por cada um dos fatores de produção já citados.

5.6 PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Silva (2001) lembra que, existem alguns órgãos responsáveis pela


padronização de normas contábeis, entre eles estão a Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), o Conselho Federal de Contabilidade, o Instituto Brasileiro de
Contadores (Ibracon) entre outros internacionais. Essa padronização tem por
objetivo ordenar a distribuição das contas contábeis de formar a simplificar sua
28

visualização, facilitando o entendimento através da correlação entre elas.


A padronização facilita a comparação com outros demonstrativos
anteriores ou de outras empresas, revisar a classificação das contas e identificar
se não existe nenhuma falha (MATARAZZO, 2010).

5.7 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EMPRESARIAL ATRAVÉS DE ÍNDICES

As empresas, além de conhecerem sobre o mercado, seus


concorrentes, seus consumidores e seu público interno, devem estar cientes
sobre a sua capacidade de produzir e analisar os indicadores financeiros da
empresa, pois são essas análises que poderão encontrar respostas para diversos
questionamentos (MATARAZZO, 2010).
As análises através de índices irão propiciar condições de
identificar a necessidade para pedir um empréstimo, se a empresa tem condições
de pagar suas dívidas ou se a empresa é lucrativa ou não.
Gitman (2001) afirma que todos esses aspectos podem influenciar
na sobrevivência do negócio, fazer com que se consiga atingir os objetivos
propostos num curto prazo bem como apontar os pontos fortes e fracos e então
elaborar novas estratégias.
Existem alguns tipos de análises mais utilizados pelas empresas
que Gitman (2001, p. 129) descreve:
a) análise comparativa setorial: comparação de índices
financeiros de empresas diferentes no mesmo ponto no
tempo; envolve a comparação dos índices das empresas com
aquelas de outras empresas no seu setor, ou com as médias
setoriais;
b) análise setorial temporal: avalia o desempenho da empresa
ao longo do tempo;
c) análise combinada: combina as análises acima permitindo
identificar as tendências do comportamento do índice em
relação ao segmento da empresa.
Matarazzo (2010), descreve que o índice é a relação entre contas
ou grupo de contas das demonstrações financeiras, eles evidenciam a situação
financeira e econômica da empresa, por isso sua estrutura segue o seguinte
29

esquema:

Quadro 2 – Aspectos Financeiros e Econômicos dos Índices Financeiros


Fonte: Matarazzo (2010, p. 84)

5.7.1 Estrutura de Capitais

Demonstram as grandes decisões financeiras em relação a


obtenção e aplicação de recursos.

5.7.1.1 Participação de capitais de terceiros (PCT)

De acordo com Matarazzo (2010), a fórmula para cálculo do


índice de capital de terceiros é:
Capital de Terceiros X 100
Patrimônio Líquido

O capital de terceiros é composto por passivo circulante mais


Passivo Não circulante, é um índice que relaciona as duas maiores fontes de
recursos da empresa; capital próprio e capital de terceiros, sendo assim, quanto
menor o resultado desse índice, menor a dependência da empresa em relação a
terceiros.
Porém, do ponto de vista da obtenção de lucro, trabalhar com
capital de terceiros “pode ser vantajoso, se a remuneração paga ao terceiro, for
menor que o lucro conseguido com a aplicação do negócio” (MATARAZZO,
2010).
Sempre que se aborda o PCT, é feita uma análise somente do
ponto de vista financeiro, ou seja, do risco de insolvência e não em relação ao
lucro ou prejuízo (SILVA, 2001).
30

5.7.1.2 Composição do endividamento (CE)

Silva (2001) descreve que o índice de composição do


endividamento, indica quando da dívida total da empresa deverá ser paga a curto
prazo comparadas com as obrigações totais. A fórmula para cálculo é:

Passivo Circulante X 100


Capital de Terceiros

Admite-se que quanto mais curto o vencimento das parcelas,


maior será o risco oferecido pela empresa. De outra forma, empresas com
endividamento concentrado no longo prazo, principalmente decorrente de
investimentos efetuados, oferecem uma situação mais tranqüila no curto prazo.
Porém, é preciso conhecer a estrutura geral da empresa para
julgar este índice, pois nem sempre o fato dos recursos estarem concentrados
num curto prazo dignifica um fator negativo, irá depender da sua capacidade de
geração de recursos e sua condição de renovar a dívida de curto prazo junto aos
credores (SILVA, 2001).

5.7.1.3 Imobilização do patrimônio líquido (IPL)

Mostra quanto do patrimônio líquido da empresa está aplicado no


Ativo Não Circulante, quando menor ele for, melhor; sua fórmula é:

Ativo Não Circulante X 100


Patrimônio Líquido

A principal análise que esse índice traz é que quanto mais a


empresa investir no Ativo Não Circulante, menos recursos próprios sobrarão para
o ativo circulante, e maior será a dependência de capital de terceiros para o
financiamento do ativo circulante (SILVA, 2001).
Matarazzo (2010, p. 93), diz que:

O ideal em termos financeiros é a empresa dispor de Patrimônio Líquido


suficiente para cobrir o Ativo Não Circulante e ainda sobrar uma parcela
– Capital Circulante Próprio – suficiente para financiar o Ativo Circulante.
(Por suficiente entende-se que a empresa deve dispor da necessária
liberdade de comprar e vender sem precisar sair o tempo todo correndo
atrás de bancos.).
31

Silva (2001) lembra que este índice é importante para decisões


estratégicas da empresa, quando á expansão, compra, aluguel ou leasing e
equipamento.

5.7.1.4 Imobilização dos recursos não correntes

A Imobilização de Recursos não Correntes, especificamente,


mostra qual o percentual de recursos não correntes (Patrimônio Líquido e Passivo
Não circulante) foi aplicado no Ativo Não Circulante (MATARZZO, 2010).
Fórmula:

Ativo Não Circulante X 100


Patrimônio Líquido + Passivo Não circulante

Matarazzo (2010), ainda lembra que este índice, em regra, não


deve ser superior a 100%, já que sempre irá existir uma parte dos recursos não
correntes destinados ao ativo circulante.

5.7.2 Analisando a Liquidez

Matarazzo (2010) lembra que os índices de liquidez ajudam a


medir a solidez de uma empresa, mostra as condições que ela tem para
pagamento de suas obrigações, mas isso não significa necessariamente que
esteja honrado com sua dívidas, uma vez que os dados são extraídos do balanço
patrimonial e não do fluxo de caixa.
Gitman (2001, p. 133) explica que:

A liquidez de uma empresa de negócios é mensurada por sua


capacidade de atender a suas obrigações a curto prazo, antes de seu
vencimento. A liquidez diz respeito à solvência da situação financeira
global da empresa – a facilidade com que ela pode pagar suas contas.

5.7.2.1 Liquidez geral

Silva (2001) apresenta a fórmula para cálculo da liquidez geral:

Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo x0


Passivo Circulante + Passivo Não circulante
32

A principal interpretação para esse índice é quanto maior, melhor;


ela é o posto da imobilização do patrimônio líquido, quando um deles cresce o
outro decresce. Ele ainda evidencia se a empresa parasse suas atividades em
dado momento, deveria pagar suas dívidas com seu dinheiro (disponibilidades)
mais seus realizáveis, sem precisar desembolsar o Ativo Não Circulante (SILVA,
2001).

5.7.2.2 Liquidez corrente

Gitman (2001), aponta que a liquidez corrente, mensura a


capacidade de pagamento da empresa em um curto prazo, indicando quanto a ela
possui de dinheiro mais bens e direitos neste curto prazo, comparado com suas
dívidas a serem pagas no mesmo período. É calculada de acordo com o modelo a
seguir:

Ativo Circulante 0
Passivo Circulante
É um dos índices mais famosos e mais usados para medir a
saúde financeira das empresas, ele tem uma grande aplicabilidade em
comparativos entre empresas do mesmo porte, mesma atividade, etc; porém,
alguns autores consideram que este índice deve ser maior que 1, outros que deve
ser maior que 1,5; porém isso irá depender do segmento da empresa e seu ciclo
financeiro (SILVA, 2001).

5.7.2.3 Liquidez seca

Matarazzo (2010) explica que o índice de liquidez seca é parecido


com o índice de liquidez corrente, a diferença, é que não é considerar o estoque
para o calculo, e seu resultado indica quanto a empresa possui de ativo líquido
para cada $1,00 de passivo circulante, sendo assim, quando maior, melhor. Sua
fórmula é:

Disponível + Aplic. Finan. +


Clientes (líquidos de devedores duvidosos) 5
Passivo Circulante
33

Silva (2001, p. 274) enfatiza algumas considerações sobre o


índice de liquidez seca:

O índice de liquidez seca busca certo aprimoramento em relação ao


índice de liquidez corrente, supondo, de certa forma, que os estoques
são necessários à própria atividade da empresa, constituindo-se numa
espécie de investimento permanente no ativo circulante. Ao mesmo
tempo, exclui os valores considerados mais difíceis de serem realizados

5.7.3 Análise de Rentabilidade

Existem várias maneiras de medir a rentabilidade, que relacionam


o retorno da empresa com suas vendas, ativos, ou patrimônio líquido, num todo,
avaliam o lucro da empresa com relação ao nível de vendas, aos ativos e aos
investimentos dos proprietários. O volume de atividade da empresa e seu
resultado, irão interferir em outros indicadores (MARATAZZO, 2010; SILVA,
2001).
Os índices de rentabilidade, também chamados e índices de
retorno ou de lucratividade, permitir analisar os lucros da empresa, preocupação
dos proprietários e credores para o futuro da empresa (MORANTE, 2009).
As principais análises giram em torno da margem de lucro, giro do
ativo, rentabilidade do ativo e rentabilidade do patrimônio líquido (MATARAZZO,
2010).

5.7.3.1 Giro do ativo

Morante (2009) caracteriza o giro do ativo como indicador do


potencial de venda em relação aos investimentos que foram destinados ao ativo
total, indica quanto a empresa vende para cada $ 1,00 de investimento total,
sendo assim, quando maior melhor, sua fórmula é:

GO: Vendas Líquidas 0


Ativo
“O volume de vendas tem relação direta com o montante de
investimento. Não se pode dizer se uma empresa está vendendo pouco ou muito
olhando-se apenas o valor absoluto de suas vendas” (MATARAZZO, 2010, p.
34

111).
Matarazzo (2010) ainda exemplifica outras conclusões que obtém-
se através desse índice: avaliar a retração do mercado como um todo, observar a
perda da participação de mercado e propor melhorias na estratégia de vendas a
empresa.

5.7.3.2 Margem líquida

Gitman (2001) explica que a margem líquida mensura o


percentual de cada unidade monetária, proveniente das vendas restante após
dedução de juros, despesas, custos e imposto de renda, ou seja, o lucro líquido
em relação a venda líquida de certo período.
É expressa na fórmula:

ML: Lucro Líquido x 1000


Vendas Líquidas

A margem líquida ideal é variável de acordo o setor, porém, sua


interpretação sempre será no sentido de quanto maio, melhor; porém, é
importante observar alguns pontos em relação ao lucro líquido como, levantar a
atualização monetária dos valores, devido a inflação; observar se há valores
relativos a receitas ou despesas não operacionais; entre outros (SILVA, 2001).

5.7.3.3 Rentabilidade do ativo

Matarazzo (2010) e Silva (2001) explicam que a rentabilidade


sobre o ativo indica quanto a empresa obteve de lucro líquido em relação ao ativo
total, também é chamado de retorno sobre o ativo total (ROA) ou retorno sobre o
investimento (ROI), medindo a capacidade da empresa em capitaliza-se apenas
com seu lucro, sua fórmula é:

RA: Lucro Líquido x 1000


Ativo
35

5.7.3.4 Rentabilidade do patrimônio líquido

Gitman (2001, p. 143) explica que a rentabilidade do patrimônio


líquido, pode ser chamada também de taxa de retorno sobre o patrimônio líquido,
mais conhecido como ROE, “ela mensura o retorno sobre o investimento do
proprietário na empresa da empresa. Geralmente quando maior for esse retorno,
melhor para os proprietários”.
O ROE é calculado como a seguir:

ROE: Lucro Líquido x 1000


Patrimônio Líquido

A principal característica deste índice é mostrar a taxa de


rendimento do Capital Próprio, que poder comparada com outros rendimentos
alternativos no mercado, como caderneta de poupança, CDBs, ações, letras de
câmbio, fundos de investimento, etc; podendo avaliar se a empresa rentabilidade
a essas opções (MATARAZZO, 2010).

5.8 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

Existem vários tipos de avaliações de índices resultantes das


demonstrações contábeis, alguns possuem significado intrínseco, outros propõem
a comparação dos dados ao longo de vários exercícios e ainda confrontar dados
de outras empresas.
Uma vez calculados os índices e comparados, pode-se fazer
primeiro uma avaliação individual de cada índice, depois uma avaliação conjunta,
e assim, avaliar a empresa e sua administração.
Do ponto de vista de Matarazzo (2010, p. 170), “Os índices
podem informar, por exemplo, que uma empresa seta com alto endividamento. A
Análise Vertical Horizontal aponta qual o principal credor e como se alterou a
participação de cada credor nos últimos exercícios.”
A Análise vertical, também chamada de análise de estrutura, medi
o percentual de cada componente em relação ao todo do qual faz parte, e fazer
as comparações caso existam dois ou mais períodos (NEVES; VICECONTI,
2002).
36

A Universidade Católica de Brasília (2012) descreve que a Análise


Horizontal tem por finalidade evidenciar a evolução dos itens das demonstrações
financeiras ao longo dos anos, permitindo acompanhar o desempenho de todas
as contas de compõem a demonstração analisada.
Porém, apesar de oferecer dados para análise financeira de uma
empresa, Silva (2001, p. 203) lembra que:

É fundamental nesta faze de início do estudo da análise das


demonstrações financeiras, que o analista esteja consciente de que um
de seus principais objetivos será a análise e o dimensionamento do risco
da empresa e, para isso, será necessário conjugar o uso dos vários
ferramentais disponíveis.

Baseado no levantamento teórico, será exposto a partir de agora


os dados e que serão utilizados para o estudo proposto bem como sua análise,
resultados e conclusões.
37

6 ANÁLISE DOS DADOS

Foram levantados os dados das empresas Gol Linhas Aéreas


Inteligentes SA e da empresa Latam Airlines Group SA no período de 2009 e
2011, as informações extraídas foram analisar através do embasamento teórico
do autor Matarazzo.

6.1 APLICAÇÃO DE RECURSOS E ANÁLISE HORIZONTAL

Os dados utilizados para essa análise, são provenientes do


balanço patrimonial e demonstração de resultado de exercício.
O aumento do patrimônio da empresa Gol, foi de 12,23% em 2010
em relação ao ano de 2009, já no ano de 2011, houve uma diminuição de 24,69%
em relação ao ano de 2010; diferentemente da empresa Tam que demonstrou um
aumento de 103,04% no seu patrimônio no ano de 2010 em relação ao ano de
2009 e também diminui 19,15% no ano de 2011, esse aumento se caracterizou
principalmente pelo aumento de participação de acionistas não controladores e
também capital integralizado.

6.2 LIQUIDEZ

Segundo Matarazzo (2010, p. 99), “são índices que procuração


medir quão sólida é a base financeira da empresa. Uma empresa com bons
índices de liquidez, tem condições de ter boa capacidade de pagar suas dívidas”.

6.2.1 Liquidez Geral

Sobre a liquidez geral, a empresa Tam, apresenta uma estrutura


consideravelmente sólida nos últimos três anos, porém a Gol, teve um declive no
ano de 2011, a razão desse baixo índice está associado ao empréstimo de curto
prazo efetuado neste ano, bem como sua aplicação em imobilizado, intangível
além do aumento de tributos, desta forma o ativo circulante tende a ficar menor.
Já a Tam também teve uma diminuição deste índice em 2010,
adquiriu empréstimos, porém, um pouco menos expressivo. Segue os dados
referentes a liquidez geral, que ajudam a entender este panorama:
38

Gráfico 1 – Liquidez Geral


Fonte: Dados de pesquisa

Nos últimos três anos a TAM, conseguiria pagar suas dívidas


totais com os recursos que possui hoje no Ativo Circulante, e ainda contaria com
uma sobra de 15% em 2011, 22% em 2010 e 11% em 2009; isso significa que ela
além de ter esses recursos suficientes, possui uma margem de segurança.
Já a Gol deverá gerar recursos para pagar as suas dívidas, pois
os atuais recursos circulantes são insuficientes, lembrando que dívidas de longo
prazo não precisam ser pagas no presente, e que até o seu pagamento, a
empresa pode estar mudando de cenário.
39

6.2.2 Liquidez Corrente

De acordo com o gráfico 2, pode-se analisar os índices de liquidez


das empresas analisadas.

Gráfico 2 – Liquidez Corrente


Fonte: Dados de pesquisa

No ano de 2010 a empresa Gol, teve o melhor desempenho


nesse índice em comparação com os outros anos e com a TAM, demonstrando
que os investimento no ativo circulante foram suficientes para cobrir as dividas de
curto prado e ainda permitir uma folga de 60%. Já em 2011, esse índice veio a
cair quase pela metade, devido ao empréstimo de curto prazo adquirido neste
ano.
A Tam já conseguiu melhorar este índice nos últimos anos, pois
deixou de adquirir empréstimos de curto prazo e aumento em valores os
empréstimos de longo prazo, conseguindo assim administrar melhor seu ativo
circulante e equilibrar as entradas e saídas do caixa.

6.2.3 Liquidez Seca

Desconsiderando os estoques temos a liquidez seca que vem


complementar o índice de liquidez corrente, graficamente, esses dois índices
estão parecidos, o motivo principal é que as empresas de transporte aéreo não
são comerciantes de mercadorias e sim prestadoras de serviços, o estoque não é
40

a principal conta presente no ativo circulante. O gráfico 3 demonstra os índices de


liquidez seca, comparando com o gráfico 2 pode-se observar grande
semelhanças:

Gráfico 3 – Liquidez Seca


Fonte: Dados de pesquisa

Analisando a evolução dos estoques dos três anos, observa-se


poucas mudanças de um ano para o outro:
Análise Análise
Estoques 2011 2010 2009 Horizontal Horizontal
11X10 10X09
TAM 212.609,00 198.760,00 195.092,00 6,97 1,88
Gol 151.023,00 170.990,00 137.959,00 -11,68 23,94
Quadro 3 – Análise Horizontal dos Estoques
Fonte: Dados de pesquisa

6.3 ESTRUTURA DE CAPITAIS E ENDIVIDAMENTO

Silva (2001) argumenta que analisar a estrutura e o


endividamento das empresas, permitem visualizar as decisões estratégicas,
financeiras de investimento e distribuição de dividendos, juntamente com as
políticas operacionais e de capacidade e geração de lucro, permitindo mensurar
os níveis de imobilização de recursos próprios e composição de capitais.
41

6.3.1 Participação de Capital de Terceiros

Verifica-se nos resultados do índice de participação de capital de


terceiros, que a empresa Tam, possuía um resultado com uma grande
disparidade em relação a empresa Gol.
No ano de 2009 a Tam teve o maior índice, porém, em 2010 teve
uma queda devido ao aumento de quase todas as contas no patrimônio líquido,
entre elas um aumento de quase 60 vezes a participação dos acionistas não
controladores entre 2009 e 2010.
Já a Gol, teve uma evolução no índice de participação de capital
de terceiros, entre os anos de 2010 e 2011, como descrito no gráfico 3, em
consequência do aumento de empréstimos e financiamentos e uma diminuição de
capital social.

Gráfico 4 – Participação de Capital de Terceiros


Fonte: Dados de pesquisa

Nota-se que quando o patrimônio líquido da Gol cresce o da Tam


também cresce e vise e versa, porém a Tam teve um aumento no ano de 2010,
quase equiparando em valores com a Gol, porém, sua proporção em relação ao
passivo total sempre foi baixa em comparação a Gol, como demonstrado no
quadro 4:
42

Análise Análise
Patrimônio Vertical Vertical Vertical
2011 2010 2009 Horizontal Horizontal
Líquido 2011 2010 2009
11X10 10X09
- 24,69 12,23 20,70% 32,32% 29,93%
Gol 2.205.911,00 2.929.169,00 2.609.986,00
- 19,15 103,04 13,29%
TAM 2.124.120,00 2.627.391,00 1.294.036,00 18,17% 10,00%
Quadro 4 – Análise Horizontal e Vertical do Patrimônio Líquido
Fonte: Dados de pesquisa

6.3.2 Composição do Endividamento

Apesar da empresa Gol possuir uma participação de capital de


terceiros menor que a empresa TAM, percebe-se que o nível de obrigações a
curto prazo é maior.
No ano de 2010 a Tam teve um pequeno aumento em relação ao
ano de 2009, tendo 42,20% de dívidas a curto prazo comparadas as obrigações
totais; já a Gol, neste ano, teve o menor índice, trabalhando com 27,53% de
obrigações de curto prazo, como pode ser observado no gráfico 4.

Gráfico 5 – Composição do Endividamento


Fonte: Dados de pesquisa

O fato da empresa Gol ter os menores índices, estão ligados a


diminuição dos empréstimos e financiamentos principalmente em 2010, mas
também ao aumento de participação dos fornecedores como financiadores de sua
atividade.
43

6.3.3 Imobilização do Patrimônio Líquido

O ramo de empresas estudado, demanda alto investimento para


manter o giro do seu negócio, por esse motivo, percebe-se uma evidente
participação na conta de imobilizado.
A empresa Gol, vem mantendo o índice estável, no ano de 2010 o
seu patrimônio líquido estava maior que o ano de 2009, onde teve um aumento de
12,23% e o seu Ativo Não Circulante um aumento de somente 0,67% como pode
ser visto no Quadro 4; já no ano de 2011, o patrimônio líquido teve uma
diminuição de 24,69% e o Ativo Não Circulante um aumento de 18,21%, por esse
motivo houve uma queda no índice em 2010 e um aumento em 2011 de acordo
com o gráfico 5.

Gráfico 6 – Imobilização do Patrimônio Líquido


Fonte: Dados de pesquisa

Já a empresa Tam, conseguiu no ano de 2010 uma diminuição de


aproximadamente 53%, isso devido ao aumento do seu patrimônio líquido, teve
um aumento de 103,04% do ano de 2009 para o ano de 2010.
44

6.3.4 Imobilização de Recursos Não Correntes

Este índice mostra que, em quase todos os períodos das duas


empresas estudas, foi aplicado no Ativo Não Circulante todos os recursos não
correntes, ou seja, quando maior este índice maior a dependência de recursos de
terceiros para financiar o capital circulante líquido.
No gráfico 6, observa-se que a empresa Gol, teve o menor índice
em 2010 de 86,23%; ou seja, 13,77% foram destinados ao ativo circulante.

Gráfico 7 – Imobilização de Recursos Não Correntes


Fonte: Dados de pesquisa

6.4 RENTABILIDADE

Matarazzo (2010, p. 110) afirma que “Os índices deste grupo


mostram qual a rentabilidade dos capitais investidos, isto é, quando renderam os
investimentos e, portanto o grau de êxito econômico da empresa”.

6.4.1 Giro do Ativo

A empresa Gol teve um aumento neste índice entre os anos de


2009 e 2010, mostrando que para cada $ 1,00 de investimento total ela vendeu
em 2009 $0,75 e em 2010 $0,79; porém em 2010, este índice veio a declinar,
provavelmente, pela estratégia de vendas da Tam em se assimilar a Gol.
45

Já a Tam, teve nos últimos três anos, um aumento constante


nesse índice, evidenciando que está se posicionando perante o mercado. No ano
de 2010, segundo os relatórios gerenciais da Bovespa, começou a associação
com a Lan Airlines AS (BOVESPA, 2012).

Gráfico 8 – Giro do Ativo


Fonte: Dados de pesquisa

6.4.2 Margem Líquida

Este índice vai mostrar quanto a empresa teve de lucro para cada
$ 100 vendidos, porém, é importante avaliar o lucro líquido isoladamente, que irá
mostrar se houve aumento ou diminuição de vendas em relação a margem de
lucro ou queda do volume de vendas, o quadro 5 vai mostrar que houve queda no
lucro líquido, sendo assim, fica descartada a hipótese de diminuição das vendas
em função do aumento da margem de lucro:

Quadro 5 – Análise Horizontal do Lucro Líquido


Lucro Análise Análise
2011 2010 2009
Líquido Horizontal 11X10 Horizontal 10X09
Gol -751.538,00 214.197,00 890.832,00 - 450,86 - 75,96
TAM -261.513,00 668.930,00 1.248.459,00 - 139,09 - 46,42
Quadro 5 – Análise Horizontal do Lucro Líquido
Fonte: Dados de Pesquisa
46

No item anterior, vimos que o giro do ativo da empresa Tam no


ano de 2009, foi maior que a empresa Gol, porém, percebe-se de acordo com o
gráfico 8 que a margem líquida da Gol, esteve maior neste ano do que a empresa
Tam, porém, nos próximos aos a situação se inverte, isso significa que as vendas
líquidas da empresa Gol tiveram queda, evidenciando mais uma vez o
posicionamento da Tam no mercado.

Gráfico 9 – Margem Líquida


Fonte: Dados de pesquisa

6.4.3 Rentabilidade do Ativo

Este índice também que relaciona lucro líquido e ativo, vem


mostrar que as duas empresas, estão diminuindo a capacidade de gerar lucro e
assim capitaliza-se.
A empresa Gol que possuía um bom índice no ano de 2009
conforme descrito no gráfico 9, de $10,22; ou seja, a cada $100,00 de
investimento total, teve $10,22 de lucro, teve uma diminuição expressiva nos
últimos 2 anos. Já a Tam, está no mesmo patamar de diminuição de rentabilidade
do ativo, isto se deve principalmente a queda da margem líquida
47

Gráfico 10 – Rentabilidade do Ativo


Fonte: Dados de pesquisa

6.4.4 Rentabilidade do Patrimônio Líquido

Observando o volume de lucro para cada $100 de capital


investido, verifica-se que as duas empresas tiveram uma queda acentuada no
retorno sobre o patrimônio líquido de acordo com gráfico 10.
É importante lembrar que os índices de inflação estão diretamente
ligados ao volume de vendas e consequentemente do seu lucro, assim, temos o
índice de inflação mais alto em 2011, chegando a 6,5%; em 2010 de 5,91% e em
2009 de 4,31% (DANTAS, 2010; KUNTS, 2011; HERÉDIA, 2012).
48

Gráfico 11 – Rentabilidade do Patrimônio Líquido


Fonte: Dados de pesquisa

Quando se compara os anos e as empresas, é o índice da


rentabilidade do patrimônio líquido da empresa Tam em 2009, que teve um
excedente de $92, ou seja, além de ter todo o valor investido como retorno neste
ano, ainda teve um ganho de $92.

6.5 ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL GOL

A empresa Gol teve um aumento do patrimônio de 12,23% em


2010 em relação ao ano de 2009, porém, o índice de inflação neste foi de 5,91%,
tendo um crescimento líquido de 6,32%. Porém, no ano de 2011, a empresa teve
um déficit no patrimônio líquido de 24,69% em relação ao ano de 2010, devido
principalmente as contas reserva de lucros, reserva legal e ajustes de avaliação
patrimonial.
O ativo circulante teve um crescimento de 16,02% em 2011, já o
ativo não circulante teve um crescimento de 18,21%; não havendo tanto
disparidade entre essas duas contas, a conclusão é que o montante destinado a
imobilização foi semelhante aos destinados ao ciclo do negócio.
As aplicações financeiras em relação ao ativo total, teve um
aumento considerável entre os anos de 2010 e 2011; em 2010; 0,25% do ativo
total estava presente nas aplicações financeiras, e em 2011; 9,47% eram
aplicações financeiras, importante observar, que esta conta teve uma diminuição
49

no ano de 2010 em relação ao ano de 2009 em -44,11% e um aumento em 2011


em relação a 2010 de 4.363,72%.
Mesmo havendo um crescimento do ativo circulante em 2011 de
16,02%; o vamos em caixa teve uma diminuição de -37,10%, isto devido ao
aumento das aplicações financeiras.
O ativo não circulante que corresponde a 70,55% em 2011, é
composto predominante pelo imobilizado, sendo a conta de maior influência,
seguidas de ativo realizável a longo prazo e intangível.
Já no passivo circulante, a conta de maior participação foi
empréstimos e financiamentos, tendo um aumento de 348,67% em 2011
comparado ao ano de 2010, e atuando com 14,57% em relação ao passivo total.
Números diferentes aos anos anteriores, em 2010 houve uma
diminuição dos empréstimos a curto prazo de 41,52% em relação a 2009,
participando em 3,82% com relação ao ativo total.
No passivo não circulante a conta de maior contribuição também
foi empréstimos e financiamentos, que teve um aumento de 33,55% em relação
ao ano de 2010 porém se manteve quase constante em 2011 com um aumento
de 1,29%.
Em 2011 o patrimônio líquido diminuiu em 24,69%, devido a não
participação da conta reserva de lucros e a diminuição de reserva de capital em
182,40%. Já o capital social, teve um aumento de 5,51% em 2010 e 0,04$ em
2011.
Visualizando a receita de vendas, houve aumento em 2010 de
15,73% e em 2011 de 8,02% devido principalmente ao aumento de transporte de
passageiros, mesmo assim, o transporte de cargas teve aumento de participação
em 2011 de 17,74%.
As despesas operacionais também aumentaram em 2011 com um
percentual de 30,61% em relação a 2010, neste ano teve uma queda de 4,74%
em relação a 2009.
Houve um aumento das despesas financeiras de 127,67% em
2011; fechando o ano de 2010 com um lucro de 214.197,00 milhões e o ano de
2011 com prejuízo de 751.538,00 milhões.
Analisando o lucro/prejuízo através da demonstração do resultado
abrangente, não existe a participação de sócios não controladores, ou seja, lucros
50

e prejuízos estão sob responsabilidade da empresa controlada, como descrito na


tabela 2:
01/01/2010 01/01/2009
01/01/2011 a
Conta Descrição a a
31/12/2011
31/12/2010 31/12/2009
4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período - 751.538,00 214.197,00 890.832,00
4.02 Outros Resultados Abrangentes - 90.341,00 10.255,00 17.191,00
4.02.01 Ativos Financeiros Disponíveis para Venda 362,00 - 2.497,00 4.137,00
4.02.02 Hedges de Fluxo de Caixa - 136.992,00 18.035,00 19.779,00
4.02.03 Efeito Fiscal 46.289,00 - 5.283,00 - 6.725,00
4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período - 841.879,00 224.452,00 908.023,00
4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora - 841.879,00 224.452,00 908.023,00
4.03.02 Atribuído a Sócios Não Controladores
Tabela 2 – Demonstração do Resultado Abrangente Gol
Fonte: Bovespa (2012).
51

6.5.1 Avaliação do Fluxo de Caixa

A empresa Gol, teve um aumento do seu caixa líquido em 2010 em relação ao ano de 2009 de 58,31% e uma
queda em 2011 de 183,23%; devido principalmente ao aumento das variações cambiais e monetárias e também aos juros sobre
empréstimos.
Porém, fechou o período contábil com saldo de caixa positivo nos 3 anos, tendo um aumento em 2010 de 41,48%
e uma diminuição de 37,10% em 2011.
Análise Análise
01/01/2011 a 01/01/2010 a 01/01/2009 a
Conta Descrição Horizontal Horizontal
31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009
2011 2010
6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais - 602.520,00 723.897,00 457.259,00 - 183,23 58,31
6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 1.136.126,00 831.891,00 - 347.679,00 36,57 - 339,27
6.01.01.01 Depreciações e Amortizações 395.807,00 281.604,00 142.853,00 40,55 97,13
6.01.01.02 Provisão para Devedores Duvidosos 23.483,00 7.728,00 7.701,00 203,87 0,35
6.01.01.03 Provisão para Processos Judiciais 6.218,00 18.842,00 13.000,00 - 67,00 44,94
6.01.01.04 Provisão (Reversão) para Contratos Onerosos 15.393,00 - 445,00 2.080,00 - 3.559,10 - 121,39
6.01.01.05 Provisão para Obsolescência de Estoque 1.196,00 8.402,00 4.327,00 - 85,77 94,18
6.01.01.06 Impostos Diferidos - 254.671,00 118.444,00 - 135.305,00 - 315,01 - 187,54
6.01.01.07 Remuneração Baseada em Ações 24.875,00 24.743,00 4.540,00 0,53 445,00
6.01.01.08 Variações Cambiais e Monetárias, líq 400.095,00 - 46.549,00 - 708.240,00 759,51 - 93,43
6.01.01.09 Juros sobe Empréstimos e Outros, líq 414.430,00 297.256,00 275.466,00 39,42 7,91
6.01.01.10 Resultados não-realizados de hedge liquido de impostos 19.469,00 117.022,00 80.332,00 - 83,36 45,67
6.01.01.11 Outras Provisões - 30.460,00 - - - -
6.01.01.12 Programa de Milhagem 79.057,00 - 106.299,00 - 38.714,00 - 174,37 174,58
6.01.01.13 Baixa do imobilizado intangivel 10.173,00 3.037,00 - 8.832,00 234,97 - 134,39
6.01.01.14 Provisão para devolução antecipada de aeronaves 96.136,00 108.106,00 13.113,00 - 11,07 724,42
6.01.01.15 Aplicações financeiras utilizadas na operação - -
52
6.01.01.16 Redução ao valor recuperável 23.353,00 - - - -
6.01.01.17 Ajuste a valor presente sobre ativos e passivos - -
6.01.01.18 Deságio sobre a compra da Webjet - 88.428,00 - - - -
6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos - 987.108,00 - 322.191,00 - 85.894,00 206,37 275,10
6.01.02.01 Contas a Receber 84.840,00 208.526,00 - 182.082,00 - 59,31 - 214,52
6.01.02.02 Estoques 22.406,00 - 41.433,00 45.878,00 - 154,08 - 190,31
6.01.02.03 Depósitos 144.456,00 78.369,00 - 124.196,00 84,33 - 163,10
6.01.02.04 Despesas Antecipadas e impostos a recuperar - 12.406,00 64.950,00 25.444,00 - 119,10 155,27
6.01.02.05 Outros Ativos 16.831,00 9.865,00 47.771,00 70,61 - 79,35
6.01.02.06 Fornecedores 131.971,00 - 146.590,00 78.663,00 - 190,03 - 286,35
6.01.02.07 Transportes a Executar 125.112,00 - 44.341,00 - 11.226,00 - 382,16 294,98
6.01.02.08 Adiantamento de Clientes - 27.591,00 - 162.150,00 190.146,00 - 82,98 - 185,28
6.01.02.09 Programa de participação de resultado 22.254,00 - 27.168,00 86.357,00 - 181,91 - 131,46
6.01.02.10 Taxas e tarifas Aeroportuárias 58.600,00 8.809,00 - 20.879,00 565,23 - 142,19
6.01.02.11 Obrigações Fiscais 6.653,00 16.549,00 65.249,00 - 59,80 - 74,64
6.01.02.12 Provisões - 95.413,00 - 124.722,00 - 127.191,00 - 23,50 - 1,94
6.01.02.13 Outras Obrigações 22.841,00 - 4.650,00 - 13.250,00 - 591,20 - 64,91
6.01.02.14 Juros Pagos - 428.023,00 - 123.019,00 - 115.422,00 247,93 6,58
6.01.02.15 Imposto de Renda Pago - 5.791,00 - 35.186,00 - 31.156,00 - 83,54 12,93
6.01.02.16 Obrigações com operações de derivativos - 42.314,00 - - - -
6.01.02.17 Aplicações financeiras utilizadas na operação -1.011.534,00 - - - -
6.01.03 Outros - 751.538,00 214.197,00 890.832,00 - 450,86 - 75,96
6.01.03.01 Lucro (prejuízo) líquido do exercício - 751.538,00 214.197,00 890.832,00 - 450,86 - 75,96
6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento - 469.168,00 - 279.459,00 5.422,00 67,88 - 5.254,17
6.02.01 Aplicações Financeiras - 17.938,00 205.140,00 - 100,00 - 91,26
6.02.02 Caixa Restrito - 74.594,00 - 8.416,00 - 37.812,00 786,34 - 77,74
6.02.03 Imobilizado - 279.826,00 - 230.469,00 - 130.475,00 21,42 76,64
6.02.04 Intangível - 80.863,00 - 58.512,00 - 31.431,00 38,20 86,16
6.02.05 Aquisição de controlada, liquido de caixa - 33.885,00 - - - -
6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 354.547,00 139.900,00 769.238,00 153,43 - 81,81
6.03.01 Captações de empréstimos 628.187,00 638.638,00 - 42.416,00 - 1,64 - 1.605,65
6.03.02 Juros Pagos - -
6.03.03 Aquisição de Ações para Manutenção de Tesouraria - -
53
6.03.04 Dividendos Pagos - 50.866,00 - 185.839,00 - - 72,63 -
6.03.05 Aumento de Capital 845,00 120.861,00 811.654,00 - 99,30 - 85,11
6.03.06 Pagamentos de empréstimos e leasings - 391.054,00 - 433.760,00 - - 9,85 -
6.03.07 Pagamentos de arrendamentos financeiros - -
6.03.08 Adiantamento para futuro aumento de capital 182.610,00 - - - -
6.03.09 Custo de emissão de ações - 15.175,00 - - - -
6.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes - 8.430,00 - 10.888,00 - 18.841,00 - 22,58 - 42,21
6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes - 573.450,00 1.213.078,00 - 100,00 - 52,73
6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 1.955.858,00 1.382.408,00 169.330,00 41,48 716,40
6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 1.230.287,00 1.955.858,00 1.382.408,00 - 37,10 41,48
Tabela 3 – Fluxo de Caixa Gol
Fonte: Bovespa (2012)
54

6.5.2 Demonstração do Valor Adicionado

De acordo com Iudicibus et al. (2010, p. 583), “A DVA tem por


objetivo demonstrar o valor da riqueza econômica geradas pelas atividades da
empresa, buscando apresentar a parcela de contribuição que a empresa tem em
formação do PIB.”
Baseado neste principio, a empresa Gol teve um aumento na
distribuição do valor adicionado, como pode ser observado no quadro 6, no ano de
2010 de 24,80% e uma queda de 12,33% no ano de 2011.
Análise Horizontal Análise Horizontal
DVA 2011 2010 2009
11X10 10X09
Gol 2.842.494,00 3.242.344,00 2.598.006,00 -12,33 24,80
Quadro 6 – Análise Horizontal DVA Gol
Fonte: Dados de Pesquisa

O aumento foi resultado do aumento das receitas que foi de 16,66%


em 2010, já a queda de 2011 tem por principal responsável, o aumento de 28,74%
dos insumos adquiridos de terceiros.

6.6 ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL TAM

O patrimônio da empresa Tam teve um crescimento de 103,04% em


2010 relacionado a 2009, considerando o índice de inflação deste ano que foi de
5,91%, pode-se considerar um crescimento de 97,13%. Já em 2011, este patrimônio
teve uma queda de 19,15%, consequência da diminuição da participação dos
acionistas não controladores .
Já o ativo circulante, cresceu nos dois anos, em 2010 aumentou
18,77% e em 2011; 13,57. Mesmo com esse aumento, o volume destinado ao ativo
não circulante é maior do que o destinado ao ativo circulante, provavelmente devido
ao segmento de atuação que demanda valores altos para manter o giro.
Devido ao aumento das aplicações financeiras de 39,24% em 2010
e 19,69% em 2011, o caixa da empresa teve uma queda de 5,86% em 2010 e
19,69% em 2011.
Já no ativo não circulante, houve um aumento em 2010 de 8,82% e
em 2011 de 9,19%, que corresponde respectivamente a 68,84% do ativo total e
55

67,99%.
Na conta passivo circulante, predomina os empréstimos e
financiamentos, que tiveram um aumento de 26,30% em 2010 e 27,09% em 2011,
atuando neste ano com 12,50% do passivo total.
O passivo circulante também teve como conta predominante de
participação em relação ao ativo total, a conta empréstimos e financiamentos, que
teve um aumento de 23,84 em 2011 e uma queda de 2,33% em 2010.
A receita de vendas da empresa TAM, teve um aumento
considerável nos 2 anos, em 2010 cresceu 16,52% e em 2011; 14,20%. Porém, as
despesas operacionais também aumentaram, em 2011 esta despesa cresceu
18,07% e em 2010; 8,33%.
Visualizando o lucro/prejuízo através da demonstração do resultado
abrangente, a empresa não teve lucro em 2011, os sócios não controladores não
sentiram este efeito, pois foram restituídos de seu investimento, porém, aos sócios
da empresa controladora, já sofreram com este deságio conforme demonstrado na
tabela 4:
01/01/2011 01/01/2010
01/01/2009 a
Conta Descrição a a
31/12/2009
31/12/2011 31/12/2010
4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período -261.513,00 668.930,00 1.248.459,00
4.02 Outros Resultados Abrangentes -31.826,00 -469,00 -20.103,00
4.02.01 Reavaliação do imobilizado, liquida de impostos
4.02.02 Ganho (perda) na conversão de moedas, liquido de impostos 2.385,00 -469,00 -20.103,00
4.02.03 Hedge de fluxo de caixa -53.515,00 0,00 0,00
4.02.04 Hedge de Fluxo de Caixa realizado 1.680,00 0,00 0,00
4.02.05 Imposto de renda e contribuição social diferido 17.624,00 0,00 0,00
4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período -293.339,00 668.461,00 1.228.356,00
4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora -357.821,00 636.951,00 1.226.675,00
4.03.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 64.482,00 31.510,00 1.681,00
Tabela 4 – Demonstração do Resultado Abrangente TAM
Fonte: Bovespa (2012)

6.6.1 Avaliação do Fluxo de Caixa

A empresa teve uma queda do seu caixa no ano de 2011 de 1,71%,


porém no ano de 2010, o aumento foi de 233,22%, sendo as contas contribuintes
para esse aumento as outras provisões e também aos impostos e tarifas a recolher,
conforme demonstrado no Anexo I.
Importante observar também, que os três últimos períodos tiveram o
saldo de caixa positivo, mesmo tendo uma queda de 35,78% em 2011.
56

6.6.2 Demonstração do Valor Adicionado

A empresa Tam teve um aumento na distribuição do valor


adicionado, como pode ser observado no quadro 7, no ano de 2011 aumento
26,03% e em 2010 uma queda de 8,39%.
Análise Horizontal Análise Horizontal
DVA 2011 2010 2009
11X10 10X09
TAM 8.228.422,00 6.528.916,00 7.126.854,00 26,03 -8,39
Quadro 7 – Análise Horizontal DVA Tam
Fonte: Dados de Pesquisa

O aumento foi resultado do aumento das receitas de foi de 14,84%


em 2011, já a queda de 2010 teve a contribuição da diminuição do valor adicionado
recebido de transferência.
57

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após levantar dados pertencentes as empresas Gol Transportes


Aéreos SA e a Tam Linhas Aéreas AS, hoje chamada, Latam Airles Group, foi
possível elaboras mediante embasamento bibliográfico índices que influenciam nas
tomas de decisões das empresas e na conclusão sobre o mercado de transporte
aéreo doméstico.
A Gol, é uma empresa relativamente nova no mercado de transporte
aéreo e vem se destacando positivamente com as política de preços acessíveis.
A Tam, está consolidada no mercado brasileiro há cinquenta anos, o
que faz com que seu clientes sejam fiéis.
Nos últimos três anos, a base financeira das duas empresas esteve
sólida, através dos índices de liquidez, nota-se que a Tam possui um nível de
liquidez maior que a Gol.
No ano de 2010, a Gol teve aumento desses índices, enquanto a
Tam teve diminuição, isso devido ao aumento dos ativos da Gol. Porém, em 2011 a
Tam já se recuperou neste quesito.
Sobre a estrutura de capitais, a Tam contou com índices bem altos
de participação de capital de terceiro, consequentemente, o patrimônio líquido
também foi utilizado para renovação ou estruturação do imobilizado, que neste ramo
demanda altos investimentos.
Já a Gol, teve seus maiores índices de estrutura de capitais no ano
de 2011 e os menores no ano de 2010, reflexo da diminuição das receitas neste
ano.
No que tange a rentabilidade, a empresa Gol teve uma queda bem
maior do que a Tam, que Também decresceu, mas não em tamanho volume.
Sendo assim, foi possível observar, que no ano que a Gol teve bons
índices a Tam viu seus índices diminuírem e “vise-versa”, mostrando que o mercado
está voltando para essas duas empresas, e que se houver investimento de outras
companhias, haverá um nível de concorrência maior, podendo impactar essas duas
empresas.
Além disso, o trabalho favoreceu um conhecimento complementar e
muito importante sobre a área de contabilidade e suas análises, pois aproximou o
aluno da realidade através de um estudo prático.
58

REFERÊNCIAS

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6.404, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração
e divulgação de demonstrações financeiras. Diário Oficial [da] República
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ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em


administração: guia para estágios, trabalhos e conclusão, dissertações e estudos
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60

ANEXOS
61
ANEXO A – Balanço Patrimonial Empresa Gol – Ativo

ATIVO
Horizontal Horizontal Vertical Vertical Vertical
Conta Descrição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009
2011 2010 2011 2010 2009
1 Ativo Total 10.655.141,00 9.063.847,00 8.720.120,00 17,56 3,94
1.01 Ativo Circulante 3.138.303,00 2.704.852,00 2.403.204,00 16,02 12,55 29,45% 29,84% 27,56%
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 1.230.287,00 1.955.858,00 1.382.408,00 -37,10 41,48 11,55% 21,58% 15,85%
1.01.02 Aplicações Financeiras 1.009.068,00 22.606,00 40.444,00 4363,72 -44,11 9,47% 0,25% 0,46%
1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 0,00 0,00
1.01.02.01.01 Títulos para Negociação 0,00 0,00
1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 0,00 0,00
1.01.02.01.03 Caixa restrito 0,00 0,00
1.01.02.01.04 Aplicações Financeiras 0,00 0,00
1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 0,00 0,00
1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 0,00 0,00
1.01.03 Contas a Receber 354.134,00 303.054,00 519.308,00 16,86 -41,64 3,32% 3,34% 5,96%
1.01.03.01 Clientes 0,00 0,00
1.01.03.02 Outras Contas a Receber 0,00 0,00
1.01.04 Estoques 151.023,00 170.990,00 137.959,00 -11,68 23,94 1,42% 1,89% 1,58%
1.01.05 Ativos Biológicos 0,00 0,00
1.01.06 Tributos a Recuperar 212.998,00 88.143,00 86.125,00 141,65 2,34 2,00% 0,97% 0,99%
1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 0,00 0,00
1.01.07 Despesas Antecipadas 93.797,00 116.182,00 124.728,00 -19,27 -6,85 0,88% 1,28% 1,43%
1.01.08 Outros Ativos Circulantes 86.996,00 48.019,00 112.232,00 81,17 -57,21 0,82% 0,53% 1,29%
1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 0,00 0,00
1.01.08.01.01 Caixa Restrito 0,00 0,00
1.01.08.01.02 Depósitos 0,00 0,00
1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas 0,00 0,00
1.01.08.03 Outros 86.996,00 48.019,00 112.232,00 81,17 -57,21 0,82% 0,53% 1,29%
1.01.08.03.01 Caixa Restrito 8.554,00 - 18.820,00 0,00 -100,00 0,08% 0,00% 0,22%
1.01.08.03.02 Depósitos 35.082,00 - 50.429,00 0,00 -100,00 0,33% 0,00% 0,58%
1.01.08.03.03 Outros Créditos e valores 43.360,00 48.019,00 42.983,00 -9,70 11,72 0,41% 0,53% 0,49%
1.02 Ativo Não Circulante 7.516.838,00 6.358.995,00 6.316.916,00 18,21 0,67 70,55% 70,16% 72,44%
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.842.411,00 1.630.850,00 1.759.418,00 12,97 -7,31 17,29% 17,99% 20,18%
62
1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 0,00 0,00
1.02.01.01.01 Títulos para Negociação 0,00 0,00
1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 0,00 0,00
1.02.01.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 0,00 0,00
1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 0,00 0,00
1.02.01.03 Contas a Receber 0,00 0,00
1.02.01.03.01 Clientes 0,00 0,00
1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 0,00 0,00
1.02.01.04 Estoques 0,00 0,00
1.02.01.05 Ativos Biológicos 0,00 0,00
1.02.01.06 Tributos Diferidos 1.086.990,00 817.545,00 866.136,00 32,96 -5,61 10,20% 9,02% 9,93%
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 0,00 0,00
1.02.01.07 Despesas Antecipadas 44.964,00 54.201,00 63.574,00 -17,04 -14,74 0,42% 0,60% 0,73%
1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 0,00 0,00
1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas 0,00 0,00
1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 0,00 0,00
1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 0,00 0,00
1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 710.457,00 759.104,00 829.708,00 -6,41 -8,51 6,67% 8,38% 9,51%
1.02.01.09.01 Ativos Não-Correntes a Venda 14.399,00 9.227,00 17.304,00 56,05 -46,68 0,14% 0,10% 0,20%
1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas 0,00 0,00
1.02.01.09.03 Caixa Restrito 100.541,00 34.500,00 7.264,00 191,42 374,94 0,94% 0,38% 0,08%
1.02.01.09.04 Depósitos 595.517,00 715.377,00 805.140,00 -16,75 -11,15 5,59% 7,89% 9,23%
1.02.02 Investimentos 0,00 0,00
1.02.02.01 Participações Societárias 0,00 0,00
1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 0,00 0,00
1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 0,00 0,00
1.02.02.02 Propriedades para Investimento 0,00 0,00
1.02.03 Imobilizado 3.890.470,00 3.460.968,00 3.325.713,00 12,41 4,07 36,51% 38,18% 38,14%
1.02.03.01 Imobilizado em Operação 1.513.236,00 1.250.535,00 1.304.630,00 21,01 -4,15 14,20% 13,80% 14,96%
1.02.03.01.01 Outros Equipamentos de Voo 955.306,00 751.816,00 601.164,00 27,07 25,06 8,97% 8,29% 6,89%
1.02.03.01.02 Adiantamento para Aquisição de Imobilizado 365.067,00 323.661,00 538.898,00 12,79 -39,94 3,43% 3,57% 6,18%
1.02.03.01.03 Custos de Manutenção 0,00 0,00
1.02.03.01.04 Outros 192.863,00 175.058,00 164.568,00 10,17 6,37 1,81% 1,93% 1,89%
1.02.03.02 Imobilizado Arrendado 2.377.234,00 2.210.433,00 2.021.083,00 7,55 9,37 22,31% 24,39% 23,18%
1.02.03.02.01 Imobilizado sob Arrendamento Financeiro 2.377.234,00 2.210.433,00 2.021.083,00 7,55 9,37 22,31% 24,39% 23,18%
1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 0,00 0,00
63
1.02.04 Intangível 1.783.957,00 1.267.177,00 1.231.785,00 40,78 2,87 16,74% 13,98% 14,13%
1.02.04.01 Intangíveis 1.241.655,00 724.875,00 689.483,00 71,29 5,13 11,65% 8,00% 7,91%
1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 0,00 0,00
1.02.04.02 Goodwill 542.302,00 542.302,00 542.302,00 0,00 0,00 5,09% 5,98% 6,22%
Fonte: Bovespa (2012)
64
ANEXO B – Balanço Patrimonial Empresa Gol – Passivo

PASSIVO
Horizontal Horizontal Vertical Vertical Vertical
Conta Descrição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009
2011 2010 2011 2010 2009
2 Passivo Total 10.655.141,00 9.063.847,00 8.720.120,00 17,56 3,94
2.01 Passivo Circulante 3.595.665,00 1.688.993,00 2.439.258,00 112,89 - 30,76 33,75% 18,63% 27,97%
2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 250.030,00 205.993,00 233.162,00 21,38 - 11,65 2,35% 2,27% 2,67%
2.01.01.01 Obrigações Sociais - -
2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas - -
2.01.02 Fornecedores 414.563,00 215.792,00 362.382,00 92,11 - 40,45 3,89% 2,38% 4,16%
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais - -
2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros - -
2.01.03 Obrigações Fiscais 76.736,00 58.197,00 57.277,00 31,86 1,61 0,72% 0,64% 0,66%
2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais - -
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar - -
2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais - -
2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais - -
2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 1.552.440,00 346.008,00 591.695,00 348,67 - 41,52 14,57% 3,82% 6,79%
2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos - -
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional - -
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira - -
2.01.04.02 Debêntures - -
2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro - -
2.01.05 Outras Obrigações 1.226.328,00 807.036,00 112.483,00 51,95 617,47 11,51% 8,90% 1,29%
2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas - -
2.01.05.01.01 Débitos com Coligadas - -
2.01.05.01.03 Débitos com Controladores - -
2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas - -
2.01.05.02 Outros 1.226.328,00 807.036,00 112.483,00 51,95 617,47 11,51% 8,90% 1,29%
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 584,00 51.450,00 186.416,00 - 98,86 - 72,40 0,01% 0,57% 2,14%
2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar - -
2.01.05.02.03 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações - -
2.01.05.02.04 Taxas e Tarifas Aeroportuárias 190.029,00 85.140,00 76.331,00 123,20 11,54 1,78% 0,94% 0,88%
2.01.05.02.05 Transportes a Executar 744.743,00 517.006,00 561.347,00 44,05 - 7,90 6,99% 5,70% 6,44%
65
2.01.05.02.06 Programa de Milhagem 71.935,00 55.329,00 92.541,00 30,01 - 40,21 0,68% 0,61% 1,06%
2.01.05.02.07 Adiantamentos de Clientes 30.252,00 24.581,00 126.059,00 23,07 - 80,50 0,28% 0,27% 1,45%
2.01.05.02.08 Outras Obrigações 73.353,00 71.884,00 85.789,00 2,04 - 16,21 0,69% 0,79% 0,98%
2.01.05.02.09 Obrigações com operações de derivativos 115.432,00 1.646,00 - .912,88 - 1,08% 0,02% 0,00%
2.01.06 Provisões 75.568,00 55.967,00 66.259,00 35,02 - 15,53 0,71% 0,62% 0,76%
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e
2.01.06.01 - -
Cíveis
2.01.06.01.01 Provisões Fiscais - -
2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas - -
2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados - -
2.01.06.01.04 Provisões Cíveis - -
2.01.06.02 Outras Provisões - -
2.01.06.02.01 Provisões para Garantias - -
2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação - -
2.01.06.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação - -
2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados - -
2.01.07.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda - -
2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas - -
2.02 Passivo Não Circulante/Exigível a LP (cap 3º LP) 4.853.565,00 4.445.685,00 3.670.876,00 9,17 21,11 45,55% 49,05% 42,10%
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 3.439.008,00 3.395.080,00 2.542.167,00 1,29 33,55 32,28% 37,46% 29,15%
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos - -
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional - -
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira - -
2.02.01.02 Debêntures - -
2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro - -
2.02.02 Outras Obrigações 419.669,00 319.509,00 489.572,00 31,35 - 34,74 3,94% 3,53% 5,61%
2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas - -
2.02.02.01.01 Débitos com Coligadas - -
2.02.02.01.03 Débitos com Controladores - -
2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas - -
2.02.02.02 Outros 419.669,00 319.509,00 489.572,00 31,35 - 34,74 3,94% 3,53% 5,61%
2.02.02.02.01 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações - -
2.02.02.02.02 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital - -
2.02.02.02.03 Programa de Milhagem 214.779,00 152.327,00 221.414,00 41,00 - 31,20 2,02% 1,68% 2,54%
2.02.02.02.04 Adiantamento de Clientes - 33.262,00 64.087,00 - 100,00 - 48,10 0,00% 0,37% 0,73%
2.02.02.02.05 Obrigações Fiscais 112.935,00 99.715,00 88.642,00 13,26 12,49 1,06% 1,10% 1,02%
66
2.02.02.02.06 Outras obrigações 91.955,00 34.205,00 115.429,00 168,83 - 70,37 0,86% 0,38% 1,32%
2.02.03 Tributos Diferidos 763.706,00 642.185,00 562.303,00 18,92 14,21 7,17% 7,09% 6,45%
2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos - -
2.02.04 Provisões 231.182,00 88.911,00 76.834,00 60,02 15,72 2,17% 0,98% 0,88%
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e
2.02.04.01 - -
Cíveis
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais - -
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas - -
2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados - -
2.02.04.01.04 Provisões Cíveis - -
2.02.04.02 Outras Provisões - -
2.02.04.02.01 Provisões para Garantias - -
2.02.04.02.02 Provisões para Reestruturação - -
2.02.04.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação - -
2.02.05 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados - -
2.02.05.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda - -
2.02.05.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas - -
2.02.06 Lucros e Receitas a Apropriar - -
2.02.06.01 Lucros a Apropriar - -
2.02.06.02 Receitas a Apropriar - -
2.02.06.03 Subvenções de Investimento a Apropriar - -
2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 2.205.911,00 2.929.169,00 2.609.986,00 - 24,69 12,23 20,70% 32,32% 29,93%
2.03.01 Capital Social Realizado 2.171.221,00 2.183.133,00 2.062.272,00 - 0,55 5,86 20,38% 24,09% 23,65%
2.03.01.01 Capital Social 2.316.500,00 2.315.655,00 2.194.794,00 0,04 5,51 21,74% 25,55% 25,17%
2.03.01.02 Custo na Emissão de Ações - 145.279,00 - 132.522,00 - 132.522,00 9,63 - -1,36% -1,46% -1,52%
2.03.02 Reservas de Capital 260.098,00 92.103,00 67.360,00 82,40 36,73 2,44% 1,02% 0,77%
2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações 31.076,00 31.076,00 31.076,00 - - 0,29% 0,34% 0,36%
2.03.02.02 Reserva Especial de Ágio na Incorporação 29.187,00 29.187,00 29.187,00 - - 0,27% 0,32% 0,33%
2.03.02.03 Alienação de Bônus de Subscrição - - 0,00% 0,00% 0,00%
2.03.02.04 Opções Outorgadas - - 0,00% 0,00% 0,00%
2.03.02.05 Ações em Tesouraria - 51.377,00 - 11.887,00 - 11.887,00 332,21 - -0,48% -0,13% -0,14%
2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 182.610,00 - - - - 1,71% 0,00% 0,00%
2.03.02.07 Remuneração Baseada em Ações 68.602,00 43.727,00 18.984,00 56,89 130,34 0,64% 0,48% 0,22%
2.03.03 Reservas de Reavaliação - -
2.03.04 Reservas de Lucros - 642.860,00 596.627,00 - 100,00 7,75 0,00% 7,09% 6,84%
2.03.04.01 Reserva Legal - 49.833,00 39.123,00 - 100,00 27,38 0,00% 0,55% 0,45%
67
2.03.04.02 Reserva Estatutária - -
2.03.04.03 Reserva para Contingências - -
2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar - -
2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros - -
2.03.04.06 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos - -
2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais - -
2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto - -
2.03.04.09 Ações em Tesouraria - -
2.03.04.10 Reserva de Reinvestimento - 593.027,00 557.504,00 - 100,00 6,37 0,00% 6,54% 6,39%
2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados - 146.140,00 - - 117.091,00 - - 100,00 -1,37% 0,00% -1,34%
2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial - 79.268,00 11.073,00 818,00 - 815,87 .253,67 -0,74% 0,12% 0,01%
2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão - -
2.03.08 Outros Resultados Abrangentes - -
2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores - -
Fonte: Bovespa (2012)
68
ANEXO C – Demonstração do Resultado de Exercício Gol

01/01/2011 a 01/01/2010 a 01/01/2009 a


Conta Descrição HORIZONTAL HORIZONTAL HORIZONTAL
31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009
11 X 10 10 X 09 11 X 09
3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 7.539.308,00 6.979.447,00 6.025.382,00 8,02 15,83 25,13
3.01.01 Transporte de Passageiros .713.029,00 6.277.657,00 5.306.530,00 6,94 18,30 26,51
3.01.02 Transporte de Cargas e Outras 826.279,00 701.790,00 718.852,00 17,74 - 2,37 14,94
3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -6.646.055,00 -5.410.518,00 -4.697.612,00 22,84 15,18 41,48
3.03 Resultado Bruto 893.253,00 1.568.929,00 .327.770,00 - 43,07 18,16 - 32,73
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -1.137.757,00 - 871.134,00 - 914.478,00 30,61 - 4,74 24,42
3.04.01 Despesas com Vendas - 678.020,00 - 591.077,00 - 474.792,00 14,71 24,49 42,80
3.04.01.01 Despesas Comerciais - 678.020,00 - 591.077,00 - 474.792,00 14,71 24,49 42,80
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas - 569.903,00 - 299.364,00 - 452.324,00 90,37 - 33,82 25,99
3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos - - -
3.04.04 Outras Receitas Operacionais 110.166,00 19.307,00 12.638,00 470,60 52,77 771,70
3.04.05 Outras Despesas Operacionais - - - - - -
3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial - - -
3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos - 244.504,00 697.795,00 413.292,00 - 135,04 68,84 - 159,16
3.06 Resultado Financeiro - 755.914,00 - 311.299,00 342.844,00 142,83 - 190,80 - 320,48
3.06.01 Receitas Financeiras 477.524,00 230.456,00 899.791,00 107,21 - 74,39 - 46,93
3.06.01.01 Receitas com Aplicações Financeiras - - -
3.06.01.02 Variação Cambial ativa - 46.549,00 708.240,00 - 100,00 - 93,43 - 100,00
3.06.01.03 Outras Receitas Financeiras - - -
3.06.01.04 Receitas financeiras 477.524,00 83.907,00 191.551,00 159,66 - 3,99 149,29
3.06.02 Despesas Financeiras -1.233.438,00 - 541.755,00 - 556.947,00 127,67 - 2,73 121,46
3.06.02.01 Juros sobre Empréstimos - - -
3.06.02.02 Resultado Líquido com Derivativos - - -
3.06.02.03 Variação Cambial Passiva - 398.897,00 - - - - -
3.06.02.04 Despesas Financeiras - 834.541,00 - 541.755,00 - 556.947,00 54,04 - 2,73 49,84
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -1.000.418,00 386.496,00 756.136,00 - 358,84 - 48,89 - 232,31
3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 248.880,00 - 172.299,00 134.696,00 - 244,45 - 227,92 84,77
3.08.01 Corrente - 5.791,00 - 53.855,00 - 609,00 - 89,25 8.743,19 850,90
3.08.02 Diferido 254.671,00 - 118.444,00 135.305,00 - 315,01 - 187,54 88,22
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas - 751.538,00 214.197,00 890.832,00 - 450,86 - 75,96 - 184,36
69
3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas - - -
3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas - - -
3.10.02 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas - - -
3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período - 751.538,00 214.197,00 890.832,00 - 450,86 - 75,96 - 184,36
3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora - 751.538,00 214.197,00 890.832,00 - 450,86 - 75,96 - 184,36
3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores - - -
3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) - - -
3.99.01 Lucro Básico por Ação - - -
3.99.02 Lucro Diluído por Ação - - -
Fonte: Bovespa (2012)
70
ANEXO D – Demonstração de Fluxo de Caixa Gol

01/01/2011 a 01/01/2010 a 01/01/2009 a Análise Análise


Conta Descrição
31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 Horizontal 2011 Horizontal 2010

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais - 602.520,00 723.897,00 457.259,00 - 183,23 58,31
6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 1.136.126,00 831.891,00 - 347.679,00 36,57 - 339,27
6.01.01.01 Depreciações e Amortizações 395.807,00 281.604,00 142.853,00 40,55 97,13
6.01.01.02 Provisão para Devedores Duvidosos 23.483,00 7.728,00 7.701,00 203,87 0,35
6.01.01.03 Provisão para Processos Judiciais 6.218,00 18.842,00 13.000,00 - 67,00 44,94
6.01.01.04 Provisão (Reversão) para Contratos Onerosos 15.393,00 - 445,00 2.080,00 - 3.559,10 - 121,39
6.01.01.05 Provisão para Obsolescência de Estoque 1.196,00 8.402,00 4.327,00 - 85,77 94,18
6.01.01.06 Impostos Diferidos - 254.671,00 118.444,00 - 135.305,00 - 315,01 - 187,54
6.01.01.07 Remuneração Baseada em Ações 24.875,00 24.743,00 4.540,00 0,53 445,00
6.01.01.08 Variações Cambiais e Monetárias, líq 400.095,00 - 46.549,00 - 708.240,00 759,51 - 93,43
6.01.01.09 Juros sobe Empréstimos e Outros, líq 414.430,00 297.256,00 275.466,00 39,42 7,91
6.01.01.10 Resultados não-realizados de hedge liquido de impostos 19.469,00 117.022,00 80.332,00 - 83,36 45,67
6.01.01.11 Outras Provisões - 30.460,00 - - - -
6.01.01.12 Programa de Milhagem 79.057,00 - 106.299,00 - 38.714,00 - 174,37 174,58
6.01.01.13 Baixa do imobilizado intangivel 10.173,00 3.037,00 - 8.832,00 234,97 - 134,39
6.01.01.14 Provisão para devolução antecipada de aeronaves 96.136,00 108.106,00 13.113,00 - 11,07 724,42
6.01.01.15 Aplicações financeiras utilizadas na operação - -
6.01.01.16 Redução ao valor recuperável 23.353,00 - - - -
6.01.01.17 Deságio sobre a compra da Webjet - 88.428,00 - - - -
6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos - 987.108,00 - 322.191,00 - 85.894,00 206,37 275,10
6.01.02.01 Contas a Receber 84.840,00 208.526,00 - 182.082,00 - 59,31 - 214,52
6.01.02.02 Estoques 22.406,00 - 41.433,00 45.878,00 - 154,08 - 190,31
6.01.02.03 Depósitos 144.456,00 78.369,00 - 124.196,00 84,33 - 163,10
6.01.02.04 Despesas Antecipadas e impostos a recuperar - 12.406,00 64.950,00 25.444,00 - 119,10 155,27
6.01.02.05 Outros Ativos 16.831,00 9.865,00 47.771,00 70,61 - 79,35
6.01.02.06 Fornecedores 131.971,00 - 146.590,00 78.663,00 - 190,03 - 286,35
71
6.01.02.07 Transportes a Executar 125.112,00 - 44.341,00 - 11.226,00 - 382,16 294,98
6.01.02.08 Adiantamento de Clientes - 27.591,00 - 162.150,00 190.146,00 - 82,98 - 185,28
6.01.02.09 Programa de participação de resultado 22.254,00 - 27.168,00 86.357,00 - 181,91 - 131,46
6.01.02.10 Taxas e tarifas Aeroportuárias 58.600,00 8.809,00 - 20.879,00 565,23 - 142,19
6.01.02.11 Obrigações Fiscais 6.653,00 16.549,00 65.249,00 - 59,80 - 74,64
6.01.02.12 Provisões 95.413,00 - 124.722,00 - 127.191,00 - 23,50 - 1,94
6.01.02.13 Outras Obrigações 22.841,00 - 4.650,00 - 13.250,00 - 591,20 - 64,91
6.01.02.14 Juros Pagos 428.023,00 - 123.019,00 - 115.422,00 247,93 6,58
6.01.02.15 Imposto de Renda Pago - 5.791,00 - 35.186,00 - 31.156,00 - 83,54 12,93
6.01.02.16 Obrigações com operações de derivativos 42.314,00 - - - -
6.01.02.17 Aplicações financeiras utilizadas na operação - 1.011.534,00 - - - -
6.01.03 Outros - 751.538,00 214.197,00 890.832,00 - 450,86 - 75,96
6.01.03.01 Lucro (prejuízo) líquido do exercício - 751.538,00 214.197,00 890.832,00 - 450,86 - 75,96
6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento - 469.168,00 - 279.459,00 5.422,00 67,88 - 5.254,17
6.02.01 Aplicações Financeiras - 17.938,00 205.140,00 - 100,00 - 91,26
6.02.02 Caixa Restrito - 74.594,00 - 8.416,00 - 37.812,00 786,34 - 77,74
6.02.03 Imobilizado - 279.826,00 - 230.469,00 - 130.475,00 21,42 76,64
6.02.04 Intangível - 80.863,00 - 58.512,00 - 31.431,00 38,20 86,16
6.02.05 Aquisição de controlada, liquido de caixa - 33.885,00 - - - -
6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 354.547,00 139.900,00 769.238,00 153,43 - 81,81
6.03.01 Captações de empréstimos 628.187,00 638.638,00 - 42.416,00 - 1,64 - 1.605,65
6.03.02 Juros Pagos - -
6.03.03 Aquisição de Ações para Manutenção de Tesouraria - -
6.03.04 Dividendos Pagos - 50.866,00 - 185.839,00 - - 72,63 -
6.03.05 Aumento de Capital 845,00 120.861,00 811.654,00 - 99,30 - 85,11
6.03.06 Pagamentos de empréstimos e leasings - 391.054,00 - 433.760,00 - - 9,85 -
6.03.07 Pagamentos de arrendamentos financeiros - -
6.03.08 Adiantamento para futuro aumento de capital 182.610,00 - - - -
6.03.09 Custo de emissão de ações - 15.175,00 - - - -
6.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes - 8.430,00 - 10.888,00 - 18.841,00 - 22,58 - 42,21
6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes - 573.450,00 1.213.078,00 - 100,00 - 52,73
6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 1.955.858,00 1.382.408,00 169.330,00 41,48 716,40
72
6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 1.230.287,00 1.955.858,00 1.382.408,00 - 37,10 41,48
Fonte: Bovespa (2012)
73
ANEXO E – Demonstração de Valor Adicionado Gol

Horizontal Horizontal
Conta Descrição 2011 2010 2009
2011 2010
7.01 Receitas 7.870.942,00 7.314.995,00 6.270.169,00 7,60 16,66
7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 0,00 0,00
7.01.02 Outras Receitas 7.894.425,00 7.322.723,00 6.277.870,00 7,81 16,64
7.01.02.01 Transporte de Passageiros, Cargas e Outras Receitas de Passageiros 7.872.687,00 7.303.416,00 6.265.232,00 7,79 16,57
7.01.02.02 Outras Receitas Operacionais 21.738,00 12.638,00 0,00 0,00
7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 0,00 0,00
7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa 7.667,84 - 7.728,00 - 7.701,00 -199,22 0,35
7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros - 5.117.339,00 - 3.974.954,00 - 3.720.861,00 28,74 6,83
7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos 0,00 0,00
7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros - 1.541.819,00 - 1.244.511,00 - 1.478.735,00 23,89 -15,84
7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos 0,00 0,00
7.02.04 Outros - 3.575.520,00 - 2.730.443,00 - 2.242.126,00 30,95 21,78
7.02.04.01 Fornecedores de Combustível e Lubrificante - 3.141.031,00 - 2.314.929,00 - 1.832.605,00 35,69 26,32
7.02.04.02 Seguros de Aeronaves - 31.921,00 - 47.757,00 - 56.324,00 -33,16 -15,21
7.02.04.03 Comerciais e Publicidade - 402.568,00 - 367.757,00 - 353.197,00 9,47 4,12
7.03 Valor Adicionado Bruto 2.753.603,00 3.340.041,00 2.549.308,00 -17,56 31,02
7.04 Retenções - 388.633,00 - 281.604,00 - 142.853,00 38,01 97,13
7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão - 388.633,00 - 281.604,00 - 142.853,00 38,01 97,13
7.04.02 Outras 0,00 0,00
7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 2.364.970,00 3.058.437,00 2.406.455,00 -22,67 27,09
7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 477.524,00 183.907,00 191.551,00 159,66 -3,99
7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 0,00 0,00
7.06.02 Receitas Financeiras 477.524,00 183.907,00 191.551,00 159,66 -3,99
7.06.03 Outros 0,00 0,00
7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 2.842.494,00 3.242.344,00 2.598.006,00 -12,33 24,80
7.08 Distribuição do Valor Adicionado 2.842.494,00 3.242.344,00 2.598.006,00 -12,33 24,80
7.08.01 Pessoal 1.560.436,00 1.252.402,00 913.779,00 24,60 37,06
7.08.01.01 Remuneração Direta 0,00 0,00
7.08.01.02 Benefícios 0,00 0,00
7.08.01.03 F.G.T.S. 0,00 0,00
7.08.01.04 Outros 0,00 0,00
74
7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 295.265,00 724.861,00 326.371,00 -59,27 122,10
7.08.02.01 Federais 0,00 0,00
7.08.02.02 Estaduais 0,00 0,00
7.08.02.03 Municipais 0,00 0,00
7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 1.738.331,00 1.050.884,00 499.390,00 65,42 110,43
7.08.03.01 Juros 0,00 0,00
7.08.03.02 Aluguéis 505.058,00 555.662,00 650.683,00 -9,11 -14,60
7.08.03.03 Outras 1.233.273,00 495.222,00 - 1.233.273,00 149,03 -140,16

7.08.03.03.01 Financiadores 1.233.273,00 495.222,00 - 151.293,00 149,03 -427,33

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios - 50.873,00 185.839,00 -100,00 -72,63


7.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 0,00 0,00
7.08.04.02 Dividendos 0,00 0,00
7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 0,00 0,00
7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos 0,00 0,00
7.08.05 Outros - 751.538,00 163.324,00 672.627,00 -560,15 -75,72
Fonte: Bovespa (2012)
75
ANEXO F – Balanço Patrimonial Tam - Ativo

ATIVO
Horizontal Horizontal Vertical Vertical Vertical
Conta Descrição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009
2011 2010 2011 2010 2009
1 Ativo Total 15.985.229,00 14.459.063,00 12.940.085,00 10,56 11,74
1.01 Ativo Circulante 5.116.660,00 4.505.357,00 3.793.420,00 13,57 18,77 32,01% 31,16% 29,32%
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 650.081,00 1.012.220,00 1.075.172,00 -35,78 -5,86 4,07% 7,00% 8,31%
1.01.02 Aplicações Financeiras 1.684.932,00 1.407.698,00 1.011.022,00 19,69 39,24 10,54% 9,74% 7,81%
1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 1.684.932,00 1.407.698,00 1.011.022,00 19,69 39,24 10,54% 9,74% 7,81%
1.01.02.01.01 Títulos para Negociação 1.684.932,00 1.407.698,00 1.011.022,00 19,69 39,24 10,54% 9,74% 7,81%
1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda
1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
1.01.03 Contas a Receber 1.819.011,00 1.556.781,00 1.121.979,00 16,84 38,75 11,38% 10,77% 8,67%
1.01.03.01 Clientes 1.819.011,00 1.556.781,00 1.121.979,00 16,84 38,75 11,38% 10,77% 8,67%
1.01.03.02 Outras Contas a Receber
1.01.04 Estoques 212.609,00 198.760,00 195.092,00 6,97 1,88 1,33% 1,37% 1,51%
1.01.05 Ativos Biológicos
1.01.06 Tributos a Recuperar 493.956,00 75.981,00 99.268,00 550,10 -23,46 3,09% 0,53% 0,77%
1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 493.956,00 75.981,00 99.268,00 550,10 -23,46 3,09% 0,53% 0,77%
1.01.06.01.01 Imposto de renda e contribuição social a recuperar 72.948,00 18.424,00 - 295,94 #DIV/0! 0,46% 0,13% 0,00%
1.01.06.01.02 Tributos a recuperar 421.008,00 57.557,00 99.268,00 631,46 -42,02 2,63% 0,40% 0,77%
1.01.07 Despesas Antecipadas
1.01.08 Outros Ativos Circulantes 256.071,00 253.917,00 290.887,00 0,85 -12,71 1,60% 1,76% 2,25%
1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 21.474,00 - - 0,13% 0,00% 0,00%
1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas
1.01.08.03 Outros 234.597,00 253.917,00 290.887,00 -7,61 -12,71 1,47% 1,76% 2,25%
1.01.08.03.01 Despesas do exercício seguinte 121.978,00 162.788,00 148.910,00 -25,07 9,32 0,76% 1,13% 1,15%
1.01.08.03.02 Outros 85.397,00 81.234,00 141.977,00 5,12 -42,78 0,53% 0,56% 1,10%
1.01.08.03.03 Instrumentos financeiros derivativos 27.222,00 9.895,00 - 175,11 #DIV/0! 0,17% 0,07% 0,00%
1.02 Ativo Não Circulante 10.868.569,00 9.953.706,00 9.146.665,00 9,19 8,82 67,99% 68,84% 70,68%
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 940.624,00 637.832,00 770.936,00 47,47 -17,27 5,88% 4,41% 5,96%
1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 138.009,00 50.280,00 - 174,48 #DIV/0! 0,86% 0,35% 0,00%
1.02.01.01.01 Títulos para Negociação 138.009,00 50.280,00 - 174,48 #DIV/0! 0,86% 0,35% 0,00%
76
1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda
1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
1.02.01.03 Contas a Receber
1.02.01.03.01 Clientes
1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber
1.02.01.04 Estoques
1.02.01.05 Ativos Biológicos
1.02.01.06 Tributos Diferidos 48.517,00 - 193.876,00 #DIV/0! -100,00 0,30% 0,00% 1,50%
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 48.517,00 - 193.876,00 #DIV/0! -100,00 0,30% 0,00% 1,50%
1.02.01.07 Despesas Antecipadas
1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas
1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas
1.02.01.08.03 Créditos com Controladores
1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas
1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 754.098,00 587.552,00 577.060,00 28,35 1,82 4,72% 4,06% 4,46%
1.02.01.09.01 Ativos Não-Correntes a Venda
1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas
1.02.01.09.03 Caixa restrito 93.824,00 98.305,00 79.370,00 -4,56 23,86 0,59% 0,68% 0,61%
1.02.01.09.04 Depósitos em garantia 57.014,00 51.778,00 59.520,00 10,11 -13,01 0,36% 0,36% 0,46%
1.02.01.09.05 Pré-pagamento de manutenção 547.862,00 410.306,00 408.628,00 33,53 0,41 3,43% 2,84% 3,16%
1.02.01.09.06 Outros 46.771,00 20.595,00 29.542,00 127,10 -30,29 0,29% 0,14% 0,23%
1.02.01.09.07 Instrumentos financeiros derivativos 8.627,00 6.568,00 - 31,35 #DIV/0! 0,05% 0,05% 0,00%
1.02.02 Investimentos
1.02.02.01 Participações Societárias
1.02.02.01.01 Participações em Coligadas
1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias
1.02.02.02 Propriedades para Investimento
1.02.03 Imobilizado 9.317.951,00 8.711.850,00 8.134.028,00 6,96 7,10 58,29% 60,25% 62,86%
1.02.03.01 Imobilizado em Operação 9.284.290,00 8.696.435,00 8.121.874,00 6,76 7,07 58,08% 60,15% 62,77%
1.02.03.02 Imobilizado Arrendado
1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 33.661,00 15.415,00 12.154,00 118,37 26,83 0,21% 0,11% 0,09%
1.02.04 Intangível 609.994,00 604.024,00 241.701,00 0,99 149,91 3,82% 4,18% 1,87%
1.02.04.01.01 Contrato de Concessão
1.02.04.01.02 Outros 609.994,00 604.024,00 241.701,00 0,99 149,91 3,82% 4,18% 1,87%
1.02.04.02 Goodwill - - -
Fonte: Bovespa (2012)
77
ANEXO G – Balanço Patrimonial Tam - Passivo

PASSIVO
Horizontal Horizontal Vertical Vertical Vertical
Conta Descrição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009
2011 2010 2011 2010 2009
2 Passivo Total 15.985.229,00 14.459.063,00 12.940.085,00 10,56 11,74
2.01 Passivo Circulante 5.246.126,00 4.993.522,00 4.454.665,00 5,06 12,10 32,82% 34,54% 34,43%
2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas - - -
2.01.01.01 Obrigações Sociais - - -
2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas - - -
2.01.02 Fornecedores 645.680,00 522.364,00 430.982,00 23,61 21,20 4,04% 3,61% 3,33%
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 645.680,00 522.364,00 430.982,00 23,61 21,20 4,04% 3,61% 3,33%
2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros
2.01.03 Obrigações Fiscais 367.279,00 299.376,00 179.662,00 22,68 66,63 2,30% 2,07% 1,39%
2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 367.279,00 299.376,00 179.662,00 22,68 66,63 2,30% 2,07% 1,39%
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar - 14.339,00 - - 100,00 #DIV/0! 0,00% 0,10% 0,00%
2.01.03.01.02 Impostos e tarifas a recolher 367.279,00 285.037,00 179.662,00 28,85 58,65 2,30% 1,97% 1,39%
2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais
2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais
2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 1.998.000,00 1.572.093,00 1.244.685,00 27,09 26,30 12,50% 10,87% 9,62%
2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 979.114,00 624.732,00 471.642,00 56,73 32,46 6,13% 4,32% 3,64%
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 174,00 17.846,00 19.787,00 - 99,02 - 9,81 0,00% 0,12% 0,15%
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 978.940,00 606.886,00 451.855,00 61,31 34,31 6,12% 4,20% 3,49%
2.01.04.02 Debêntures 311.190,00 379.942,00 275.896,00 - 18,10 37,71 1,95% 2,63% 2,13%
2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 707.696,00 567.419,00 497.147,00 24,72 14,14 4,43% 3,92% 3,84%
2.01.05 Outras Obrigações 2.235.167,00 2.599.689,00 2.599.336,00 - 14,02 0,01 13,98% 17,98% 20,09%
2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas
2.01.05.01.01 Débitos com Coligadas
2.01.05.01.03 Débitos com Controladores
2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas
2.01.05.02 Outros 2.235.167,00 2.599.689,00 2.599.336,00 - 14,02 0,01 13,98% 17,98% 20,09%
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 18.418,00 152.293,00 233.985,00 - 87,91 - 34,91 0,12% 1,05% 1,81%
2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar
2.01.05.02.03 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações
2.01.05.02.04 Receita diferida 1.472.055,00 1.801.181,00 1.698.321,00 - 18,27 6,06 9,21% 12,46% 13,12%
78
2.01.05.02.05 Instrumentos financeiros derivativos 27.238,00 20.574,00 235.727,00 32,39 - 91,27 0,17% 0,14% 1,82%
2.01.05.02.06 Outros passivos circulantes 197.444,00 135.658,00 123.696,00 45,55 9,67 1,24% 0,94% 0,96%
2.01.05.02.07 Salários e encargos sociais 473.088,00 466.831,00 307.607,00 1,34 51,76 2,96% 3,23% 2,38%
2.01.05.02.08 Programa de Recuperação fiscal 46.924,00 23.152,00 - 102,68 #DIV/0! 0,29% 0,16% 0,00%
2.01.06 Provisões
2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
2.01.06.01.01 Provisões Fiscais
2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas
2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados
2.01.06.01.04 Provisões Cíveis
2.01.06.02 Outras Provisões
2.01.06.02.01 Provisões para Garantias
2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação
2.01.06.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação
2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados
2.01.07.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda
2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas
2.02 Passivo Não Circulante 8.614.983,00 6.838.150,00 7.191.384,00 25,98 - 4,91 53,89% 47,29% 55,57%
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 7.166.656,00 5.786.848,00 5.924.737,00 23,84 - 2,33 44,83% 40,02% 45,79%
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 2.048.260,00 999.365,00 1.065.371,00 104,96 - 6,20 12,81% 6,91% 8,23%
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 2.699,00 1.525,00 19.424,00 76,98 - 92,15 0,02% 0,01% 0,15%
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 2.045.561,00 997.840,00 1.045.947,00 105,00 - 4,60 12,80% 6,90% 8,08%
2.02.01.02 Debêntures 496.253,00 596.979,00 835.568,00 - 16,87 - 28,55 3,10% 4,13% 6,46%
2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 4.622.143,00 4.190.504,00 4.023.798,00 10,30 4,14 28,92% 28,98% 31,10%
2.02.02 Outras Obrigações 1.132.002,00 735.853,00 600.074,00 53,84 22,63 7,08% 5,09% 4,64%
2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas
2.02.02.01.01 Débitos com Coligadas
2.02.02.01.03 Débitos com Controladores
2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas
2.02.02.02 Outros 1.132.002,00 735.853,00 600.074,00 53,84 22,63 7,08% 5,09% 4,64%
2.02.02.02.01 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações
2.02.02.02.02 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
2.02.02.02.03 Instrumentos financeiros derivativos 43.935,00 15.286,00 6.288,00 187,42 143,10 0,27% 0,11% 0,05%
2.02.02.02.04 Receita diferida 207.803,00 66.420,00 100.169,00 212,86 - 33,69 1,30% 0,46% 0,77%
2.02.02.02.05 Programa de recuperação fiscal 436.394,00 416.675,00 319.671,00 4,73 30,34 2,73% 2,88% 2,47%
2.02.02.02.06 Outros 440.061,00 237.472,00 173.946,00 85,31 36,52 2,75% 1,64% 1,34%
79
2.02.02.02.07 Impostos e tarifas a recolher 3.809,00 - - #DIV/0! #DIV/0! 0,02% 0,00% 0,00%
2.02.03 Tributos Diferidos 45.206,00 111.178,00 - - 59,34 #DIV/0! 0,28% 0,77% 0,00%
2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 45.206,00 111.178,00 - - 59,34 #DIV/0! 0,28% 0,77% 0,00%
2.02.04 Provisões 271.119,00 204.271,00 666.573,00 32,73 - 69,36 1,70% 1,41% 5,15%
2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 193.577,00 155.332,00 126.277,00 24,62 23,01 1,21% 1,07% 0,98%
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 64.496,00 48.131,00 40.222,00 34,00 19,66 0,40% 0,33% 0,31%
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 21.444,00 20.930,00 18.676,00 2,46 12,07 0,13% 0,14% 0,14%
2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados
2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 107.637,00 86.271,00 67.379,00 24,77 28,04 0,67% 0,60% 0,52%
2.02.04.02 Outras Provisões 77.542,00 48.939,00 540.296,00 58,45 - 90,94 0,49% 0,34% 4,18%
2.02.04.02.01 Provisões para Garantias
2.02.04.02.02 Provisões para Reestruturação
2.02.04.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação
2.02.04.02.04 Adicional tarifário - - 515.463,00 #DIV/0! - 100,00 0,00% 0,00% 3,98%
1,41%
2.02.04.02.05 Fundo aeroviário 225.463,00 174.226,00 135.089,00 29,41 28,97 1,20% 1,04%
2.02.04.02.06 Depósitos judiciais - 147.921,00 - 125.287,00 - 110.256,00 18,07 13,63 -0,93% -0,87% -0,85%
2.02.05 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados
2.02.05.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda
2.02.05.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas
2.02.06 Lucros e Receitas a Apropriar
2.02.06.01 Lucros a Apropriar
2.02.06.02 Receitas a Apropriar
2.02.06.03 Subvenções de Investimento a Apropriar
2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 2.124.120,00 2.627.391,00 1.294.036,00 - 19,15 103,04 13,29% 18,17% 10,00%
2.03.01 Capital Social Realizado 819.892,00 819.892,00 675.497,00 - 21,38 5,13% 5,67% 5,22%
2.03.02 Reservas de Capital 140.414,00 120.605,00 99.244,00 16,42 21,52 0,88% 0,83% 0,77%
2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações 74.946,00 74.946,00 74.946,00 - - 0,47% 0,52% 0,58%
2.03.02.02 Reserva Especial de Ágio na Incorporação
2.03.02.03 Alienação de Bônus de Subscrição
2.03.02.04 Opções Outorgadas
2.03.02.05 Ações em Tesouraria - 2.559,00 - 6.008,00 - 11.370,00 - 57,41 - 47,16 -0,02% -0,04% -0,09%
2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
2.03.02.07 Plano de remuneração em ações 68.027,00 51.667,00 35.668,00 31,66 44,86 0,43% 0,36% 0,28%
2.03.03 Reservas de Reavaliação 0,00% 0,00% 0,00%
2.03.04 Reservas de Lucros 530.020,00 895.592,00 402.141,00 - 40,82 122,71 3,32% 6,19% 3,11%
80
2.03.04.01 Reserva Legal 81.005,00 81.005,00 49.134,00 - 64,87 0,51% 0,56% 0,38%
2.03.04.02 Reserva Estatutária
2.03.04.03 Reserva para Contingências
2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar
2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 449.015,00 814.587,00 353.007,00 - 44,88 130,76 2,81% 5,63% 2,73%
2.03.04.06 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos
2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais
2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto
2.03.04.09 Ações em Tesouraria
2.03.04.10 Outras reservas de lucro
2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados
2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 562.491,00 585.824,00 113.746,00 - 3,98 415,03 3,52% 4,05% 0,88%
2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão
2.03.08 Outros Resultados Abrangentes
2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 71.303,00 205.478,00 3.408,00 - 65,30 5.929,28 0,45% 1,42% 0,03%
Fonte: Bovespa (2012)
81
ANEXO H – Demonstração do Resultado de Exercício TAM

Horizontal Horizontal
Conta Descrição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009
2011 2010
3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 12.994.486,00 11.378.691,00 9.765.506,00 14,20 16,52
3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos - 9.389.073,00 - 8.173.569,00 -7.215.763,00 14,87 13,27
3.03 Resultado Bruto 3.605.413,00 3.205.122,00 2.549.743,00 12,49 25,70
3.04 Despesas/Receitas Operacionais - 2.587.528,00 - 2.191.524,00 -2.023.017,00 18,07 8,33
3.04.01 Despesas com Vendas - 1.730.807,00 - 1.753.695,00 -1.532.752,00 - 1,31 14,41
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas - 895.788,00 - 466.394,00 - 788.521,00 92,07 - 40,85
3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos - -
3.04.04 Outras Receitas Operacionais 40.828,00 36.585,00 316.852,00 11,60 - 88,45
3.04.04.01 Variação do valor justo de derivativos de combustível 40.828,00 36.585,00 316.852,00 11,60 - 88,45
3.04.05 Outras Despesas Operacionais - 1.761,00 - 8.020,00 - 18.596,00 - 78,04 - 56,87
3.04.05.01 Honorários dos administradores - 1.761,00 - 8.020,00 - 18.596,00 - 78,04 - 56,87
3.04.05.02 Ganhos (perdas) na reavaliação de aeronaves - -
3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial - -
3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 1.017.885,00 1.013.598,00 526.726,00 0,42 92,43
3.06 Resultado Financeiro - 1.200.782,00 102.386,00 1.371.272,00 - 1.272,80 - 92,53
3.06.01 Receitas Financeiras 2.941.572,00 1.774.489,00 2.412.686,00 65,77 - 26,45
3.06.02 Despesas Financeiras - 4.142.354,00 - 1.672.103,00 -1.041.414,00 147,73 60,56
3.06.02.01 Despesas Financeiras - 4.135.770,00 - 1.672.103,00 - 147,34 -
3.06.02.02 Derivativos de Hedge - 6.584,00 - - - -
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro - 182.897,00 1.115.984,00 1.897.998,00 - 116,39 - 41,20
3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro - 78.616,00 - 447.054,00 - 649.539,00 - 82,41 - 31,17
3.08.01 Corrente - 213.743,00 - 142.000,00 - 3.972,00 50,52 3.475,03
3.08.02 Diferido 135.127,00 - 305.054,00 - 645.567,00 - 144,30 - 52,75
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas - 261.513,00 668.930,00 1.248.459,00 - 139,09 - 46,42
3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas - -
3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas - -
3.10.02 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas - -
3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período - 261.513,00 668.930,00 1.248.459,00 - 139,09 - 46,42
3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora - 335.064,00 637.420,00 1.246.778,00 - 152,57 - 48,87
3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 31.510,00 1.681,00 - 1.774,48
3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) - -
82
3.99.01 Lucro Básico por Ação - -
3.99.01.01 ON 2,15 4,22 8,30 - 49,05 - 49,16
3.99.02 Lucro Diluído por Ação - -
3.99.02.01 ON 2,15 4,20 8,29 - 48,81 - 49,34
Fonte: Bovespa (2012)
83
ANEXO I – Demonstração do Fluxo de Caixa

Análise Análise
Conta Descrição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009
Horizontal 2011 Horizontal 2010
6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 625.902,00 636.801,00 191.103,00 -1,71 233,22
6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 2.034.226,00 1.571.900,00 974.542,00 29,41 61,30
6.01.01.01 Lucro líquido do período -261.513,00 668.930,00 1.248.459,00 -139,09 -46,42
6.01.01.02 Imposto de renda e contr. social diferidos -135.127,00 305.054,00 645.567,00 -144,30 -52,75
6.01.01.03 Depreciação e amortização 730.375,00 699.769,00 602.386,00 4,37 16,17
6.01.01.04 Resultado na alienação do imobilizado/intangível 10.108,00 -13.671,00 -19.918,00 -173,94 -31,36
6.01.01.05 Receita diferida 0,00 0,00
6.01.01.06 Juros e variações cambiais sobre ativos e passivos 1.406.059,00 97.473,00 -1.580.891,00 1.342,51 -106,17
6.01.01.07 Plano de remuneração baseado em ações 19.023,00 15.999,00 11.409,00 18,90 40,23
6.01.01.08 Outras provisões 186.267,00 298.352,00 -1.598,00 -162,43 -18.770,34
6.01.01.09 Provisões para contingências 72.450,00 85.908,00 69.128,00 -15,67 24,27
6.01.01.10 Reversão de provisão para contingências 0,00 -585.914,00 0,00 -100,00 0,00
6.01.01.11 Instrumentos financeiros derivativos - não realizado 6.584,00 0,00 0,00 0,00 0,00
6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -703.165,00 -569.462,00 -387.377,00 23,48 47,00
6.01.02.01 Ativos financeiros -277.234,00 -446.956,00 231.249,00 -37,97 -293,28
6.01.02.02 Estoques 2.149,00 14.501,00 -25.887,00 -85,18 -156,02
6.01.02.03 Ativo disponível para venda 0,00 0,00 29.274,00 0,00 0,00
6.01.02.04 Provisão para contingências e obrigações tributárias em discussão judicial 0,00 0,00
6.01.02.05 Contas a receber de clientes e outros recebíveis -269.623,00 -469.709,00 24.862,00 0,00 0,00
6.01.02.06 Tributos a recuperar -417.893,00 -85.681,00 21.444,00 0,00 0,00
6.01.02.07 Despesas do exercício seguinte 40.810,00 -13.878,00 371 -394,06 0,00
6.01.02.08 Pré-pagamento de manutenção -137.556,00 -1.678,00 -25.035,00 8.097,62 -93,30
6.01.02.09 Fornecedores 123.316,00 85.942,00 -55.113,00 43,49 -255,94
6.01.02.10 Salários e encargos sociais -68.259,00 45.622,00 -10.342,00 -249,62 -541,13
6.01.02.11 Impostos e tarifas a recolher 418.484,00 323.403,00 -9.414,00 29,40 -3.535,34
6.01.02.12 Outros ativos -30.339,00 67.889,00 97.876,00 -144,69 -30,64
6.01.02.13 Outros passivos 264.095,00 59.938,00 -103.037,00 340,61 -158,17
6.01.02.14 Instrumentos financeiros derivativos -42.492,00 -222.618,00 -886.970,00 -80,91 -74,90
6.01.02.15 Depósitos judiciais -22.633,00 -14.764,00 0,00 53,30 0,00
6.01.02.16 Receita Diferida -167.613,00 88.527,00 323.345,00 -289,34 -72,62
6.01.02.17 Pagamento do REFIS -30.648,00 0,00 0,00 0,00 0,00
84
6.01.02.18 Ativos Financeiros - depósito bancário -87.729,00 0,00 0,00 0,00 0,00
6.01.03 Outros -705.159,00 -365.637,00 -396.062,00 92,86 -7,68
6.01.03.01 Tributos pagos -346.772,00 -83.579,00 -83.429,00 314,90 0,18
6.01.03.02 Juros Pagos -358.387,00 -282.058,00 -312.633,00 27,06 -9,78
6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -488.801,00 -379.243,00 -480.918,00 28,89 -21,14
6.02.01 Investimento em caixa restrito 23.248,00 -18.935,00 -79.370,00 0,00 0,00
6.02.02 Recursos na venda de imobilizado 9.159,00 27.028,00 35.869,00 0,00 0,00
6.02.03 Aquisições de imobilizado -142.994,00 -84.613,00 -334.896,00 69,00 -74,73
6.02.04 Aquisições de ativos intangíveis -80.006,00 -135.639,00 -135.296,00 -41,02 0,25
6.02.05 Depósitos em garantia - Reembolsos 17.765,00 15.657,00 60.697,00 13,46 -74,20
6.02.06 Depósitos em garantia - Depósitos efetuados -24.080,00 -9.485,00 -27.922,00 153,87 -66,03
6.02.07 Pré-pagamento de aeronaves - Reembolsos 123.681,00 150.486,00 0,00 -17,81 0,00
6.02.08 Pré-pagamento de aeronaves - Pagamentos -415.574,00 -216.254,00 0,00 92,17 0,00
6.02.09 Fluxo de caixa líquido de investimento adquirido - Pantanal 0,00 -9.044,00 0,00 -100,00 0,00
6.02.10 Aquisição de ativos intangíveis da TAM Milor incluindo Marca TAM (Nota 1) 0,00 -98.444,00 0,00 0,00 0,00
6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -499.240,00 -320.510,00 693.202,00 55,76 -146,24
6.03.01 Compra de ações em tesouraria 3.616,00 3.355,00 0,00 7,78 0,00
6.03.02 Dividendos pagos aos acionistas -181.460,00 -233.325,00 0,00 0,00 0,00
6.03.03 Empréstimos - Adições 101.429,00 69.602,00 236.581,00 0,00 0,00
6.03.04 Empréstimos - Pagamentos -148.973,00 -179.939,00 -70.714,00 -17,21 0,00
6.03.05 Arrendamento mercantil financeiro -699.327,00 -534.470,00 -567.649,00 30,84 -5,84
6.03.06 Debêntures - Emissão 0,00 0,00 592.686,00 0,00 0,00
6.03.07 Debêntures - Pagamentos -166.666,00 -166.666,00 0,00 0,00 0,00
6.03.08 Bônus seniores - Emissão 777.209,00 0,00 502.298,00 0,00 0,00
6.03.09 Bônus seniores - Pagamentos 0,00 0,00
6.03.10 Recursos da emissão de ações em conexão com a aquisição dos ativos da TAM Milor 0,00 72.963,00 0,00 -100,00 0,00
6.03.11 Dividendos pagos aos acionistas não controladores – Multiplus e Mercosur -23.556,00 -9.078,00 0,00 159,48 0,00
6.03.12 Recursos líquidos recebidos em oferta pública de ações da controladora Multiplus 0,00 657.048,00 0,00 -100,00 0,00
6.03.13 Alienação de ações em tesouraria 1.351,00 0,00 0,00 0,00 1,00
6.03.14 Redução de Capital - Multiplus pago aos controladores -160.984,00 0,00 0,00 0,00 2,00
6.03.15 Aquisição de ações em tesouraria -1.879,00 0,00 0,00 0,00 3,00
6.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 0,00 4,00
6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -362.139,00 -62.952,00 403.387,00 475,26 5,00
6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 1.012.220,00 1.075.172,00 671.785,00 -5,86 6,00
6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 650.081,00 1.012.220,00 1.075.172,00 -35,78 7,00
Fonte: Bovespa (2012)
85
ANEXO J – Demonstração de Valor Adicionado

Conta Descrição 2011 2010 2009 Horizontal 2011 Horizontal 2010

7.01 Receitas 13.637.083,00 11.874.539,00 10.225.283,00 14,84 16,13


7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 13.555.812,00 11.798.783,00 10.139.141,00 0,00 0,00
7.01.02 Outras Receitas 88.664,00 93.668,00 91.875,00 -5,34 1,95
7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 0,00 0,00
7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -7.393,00 -17.912,00 -5.733,00 0,00 0,00
7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -7.607.497,00 -6.420.343,00 -4.908.923,00 0,00 0,00
7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -4.889.964,00 -3.558.587,00 -3.343.940,00 37,41 6,42
7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -2.717.533,00 -2.861.756,00 -1.564.983,00 -5,04 82,86
7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos 0,00 0,00
7.02.04 Outros 0,00 0,00
7.03 Valor Adicionado Bruto 6.029.586,00 5.454.196,00 5.316.360,00 0,00 0,00
7.04 Retenções -742.736,00 -699.769,00 -602.192,00 6,14 16,20
7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -730.375,00 -699.769,00 -602.192,00 4,37 16,20
7.04.02 Outras -12.361,00 0,00 0,00 0,00 0,00
7.04.02.01 Perda e recuperação dos valores de ativos -12.361,00 0,00 0,00 0,00 0,00
7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 5.286.850,00 4.754.427,00 4.714.168,00 11,20 0,85
7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 2.941.572,00 1.774.489,00 2.412.686,00 65,77 -26,45
7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 0,00 0,00
7.06.02 Receitas Financeiras 2.941.572,00 1.774.489,00 2.412.686,00 0,00 0,00
7.06.03 Outros 0,00 0,00
7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 8.228.422,00 6.528.916,00 7.126.854,00 26,03 -8,39
7.08 Distribuição do Valor Adicionado 8.228.422,00 6.528.916,00 7.126.854,00 0,00 0,00
7.08.01 Pessoal 2.204.382,00 1.917.730,00 1.684.215,00 14,95 13,86
7.08.01.01 Remuneração Direta 1.880.668,00 1.620.085,00 1.455.896,00 0,00 0,00
7.08.01.02 Benefícios 189.297,00 185.025,00 128.893,00 2,31 43,55
7.08.01.03 F.G.T.S. 134.417,00 112.620,00 99.426,00 19,35 13,27
7.08.01.04 Outros 0,00 0,00
7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 1.731.523,00 1.840.413,00 2.011.805,00 0,00 0,00
7.08.02.01 Federais 1.666.511,00 1.778.472,00 1.963.025,00 0,00 0,00
7.08.02.02 Estaduais 36.644,00 32.327,00 44.840,00 0,00 0,00
7.08.02.03 Municipais 28.368,00 29.614,00 3.940,00 0,00 0,00
86
7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 4.554.030,00 2.101.843,00 2.182.375,00 116,67 -3,69
7.08.03.01 Juros 0,00 0,00
7.08.03.02 Aluguéis 452.504,00 471.118,00 549.792,00 0,00 0,00
7.08.03.03 Outras 4.101.526,00 1.630.725,00 1.632.583,00 0,00 0,00
7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios -261.513,00 668.930,00 1.248.459,00 -139,09 -46,42
7.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 0,00 0,00 24.998,00 0,00 0,00
7.08.04.02 Dividendos 0,00 151.387,00 211.724,00 -100,00 -28,50
7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período -335.064,00 486.033,00 1.010.056,00 -168,94 -51,88
7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos 73.551,00 31.510,00 1.681,00 133,42 1.774,48
7.08.05 Outro 0,00 0,00
Fonte: Bovespa (2012)

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