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LUANDA
2023
UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCAIS
LICENCIATURA EM GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
LUANDA
2023
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AGRADECIMENTOS
Muito obrigada
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RESUMO
ABSTRACT
ÍNDICE GERAL
AGRADECIMENTOS .................................................................................................. i
RESUMO....................................................................................................................... ii
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................. vi
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA TABELAS
INTRODUÇÃO
Para Las Casas (2004, p.175), o ciclo de vida de um produto começa desde o momento
que o produto é introduzido no mercado até a sua retirada total. Ele passa pelos estágios da
introdução, crescimento, maturidade e declínio.
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Os novos produtos proveem de uma ideia que deverá estar associada a necessidades
dos consumidores por satisfazer, no sentido de dar resposta a um problema (Vila & Albiñana,
2016).
Os novos produtos podem ser novos para o mundo, criando um mercado totalmente
novo, ou podem tratar-se de pequenas melhorias e revisões de produtos preexistentes (Kotler
& Keller, 2015). Esta exposição remete-nos para a distinção entre inovação radical e inovação
incremental.
O ciclo de vida do produto tem sido um elemento central da teoria do marketing nas
últimas décadas. O conceito surge na década de 1950 e ganha popularidade na década de 1960
(Mercer, 1993). No entanto, ainda é uma teoria multifacetada (Suomala, 2004)
Klepper (1996) afirma que o CVP pode ser definido como um padrão evolutivo.
Quando um produto é novo há muita entrada no mercado, as empresas oferecem muitas
versões diferentes desse produto e a taxa de inovação é alta. Posteriormente, a entrada de
produtos no mercado diminui, há uma queda no número de produtores, a taxa de inovação e a
diversidade de versões concorrentes do produto desce, e aumenta o esforço pela melhoria do
processo de produção.
Contudo, segundo Suomala (2004), essa visão tradicional do marketing que define as
fases de um produto como desenvolvimento, crescimento, maturidade e declínio,
concentrando-se principalmente no volume de vendas, é um conceito muito estreito.
O mesmo autor afirma que, “o ciclo de vida pode ser geralmente definido como o
período de tempo que começa quando um sistema é concebido e termina quando o sistema
não está mais disponível para utilização”. Acrescenta ainda que, do ponto de vista
empresarial, a gestão do CVP não se deve restringir apenas ao produto em si, deve também
abranger outras questões, tais como os impactos pós-venda, as atualizações do produto, e a
avaliação do ciclo de vida de todos os sistemas de produção.
Esta teoria foi, como pode facilmente deduzir-se inspirada pelas ciências biológicas,
considerando que - tal como um ser vivo - também os produtos atravessam um conjunto de
fases ao longo da sua vida. Estas fases foram então divididas em:
• Lançamento;
• Crescimento;
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• Maturidade e
• Declínio.
Observando as etapas do ciclo de vida do produto, pode-se entender a fase que seu
produto vive e, então, definir qual a melhor estratégia no Figura nº1.
2.2.2.1 Introdução
Para SABRAE (2019), essa é uma fase que oferece um lento retorno em vendas,
afinal, o produto precisará ser entendido plenamente pelos consumidores e, mais do que isso,
gerar interesse do público. Além disso, essa etapa é a mais custosa para a empresa, em virtude
do investimento envolvido em realizar o lançamento de uma novidade. A margem de lucro
que sobra para o empreendedor é baixa, pois os primeiros retornos financeiros precisarão
cobrir os investimentos realizados para a introdução.
2.2.2.2 Crescimento
O seu produto já está à venda no mercado há algum tempo, começou a ser reconhecido
pelo público, receber os primeiros feedbacks e converter vendas em lucro.
Para SABRAE (2019), essa etapa, chamada de crescimento, é uma das mais
empolgantes em todo o processo de lançamento de um produto. Afinal, é quando seu esforço
começa a valer a pena.
Nessa fase, é comum que o aumento de vendas seja sensível. Porém, também crescerá
o número de concorrentes, principalmente se você realmente obtiver sucesso entre seu
público-alvo. O segredo é se manter investindo em melhorias e no desenvolvimento de novas
estratégias de comercialização.
2.2.2.3 Maturidade
Para SABRAE (2019), nesse período, o seu produto ainda possui vendas expressivas,
mas começa a ter taxas de crescimento menores. Na fase anterior, o aumento da adesão do
público era algo notável, já que o produto era completamente desconhecido pelos
consumidores e cada novo comprador era uma grande conquista.
Agora, você já possui uma base de pessoas fiel, que aprecia seu produto e o consome
com frequência. O desafio é manter esse público fidelizado e, ao mesmo tempo, alcançar
novos interessados.
2.2.2.4 Declínio
Para SABRAE (2019), essa é a fase mais temida pelos empreendedores. Aqui, o
produto começa a perder público. As vendas vão cair e os concorrentes vão se destacar mais e
mais.
Para salvar o seu produto, será preciso reposicioná-lo diante do mercado, criando
estratégias de relançamento que garantam o início de um novo ciclo de vendas.
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A análise do custo do ciclo de vida do produto é uma estrutura que indica o custo total
do desenvolvimento, produção, utilização e eliminação do produto, com o objetivo de o
reduzir (Kumaran et al., 2001).
Esta análise está a ganhar importância para as organizações como meio de intensificar
a sua competitividade e garantir uma mudança tecnológica contínua (Dunk, 2004).
Segundo Kessler (2000) e Slater (1996) citados por Nunes (2004), as organizações
necessitam de implementar um processo de reengenharia das atividades desenvolvidas para
avaliar potenciais fontes de redução de custos.
Vários estudos sugerem que é a fase de design que mais afeta o custo do CVP, e que é
na mesma que se devem implementar estratégias de redução dos custos.
No estudo desenvolvido por Nunes (2004), os dados obtidos sugeriram que um dos
fatores determinantes no sucesso de novos produtos é a participação na fase de
desenvolvimento, não só dos designers e engenheiros, mas também do departamento de
marketing, do departamento de produção, dos clientes e dos fornecedores.
No seu estudo, Dunk (2004) afirma que embora a análise do custo seja uma ferramenta
de decisão cada vez mais importante para a indústria, falta ainda entre as empresas a noção da
sua utilização e a compreensão dos fatores que podem conduzir à sua aplicação. O autor
defende que esses fatores são a definição de um perfil de consumidor, a existência de
competitividade, e a qualidade nos sistemas de informação. Os dados do seu estudo sugeriram
que estes fatores desempenham um papel fundamental na extensão em que o custo do CVP é
utilizado nas empresas.
fazer uma avaliação da posição competitiva de uma empresa (Luz, 2014; David e David,
2017).
A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para diagnóstico de cenário, sendo muito
empregada no PE, informando aos gestores os pontos fortes e fracos de uma organização e
evidenciando fraquezas e ameaças, possibilitando melhorias internas e externas (SILVEIRA,
2001, p. 209).
• Pontos fortes: são variáveis internas que podem ser controladas pelos colaboradores,
ajudando a manter o ambiente interno da organização favorável aos funcionários;
• Pontos fracos: são variáveis internas que podem ser controladas, porém causam
desconforto para a empresa, pois provocam situações desconfortáveis no ambiente de
organizacional;
• Oportunidades: são variáveis externas à organização que não podem ser controladas,
porém se forem usufruídos podem trazer inúmeros benefícios para os colaboradores;
• Ameaças: são variáveis externas que nunca podem ser controladas pelos gestores, pois
estas dependem da concorrência e vão sempre contra a missão da empresa gerando
ambientes desaforáveis
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De uma forma geral a documentação indireta servirá de suporte para realização deste
trabalho de carácter científico, deve-se a princípio ter referências possibilita uma visão mais
ampla da verificação dos factos em concreto.
Uma das dificuldades encontradas foi na mensuração de cada etapa do ciclo de vida do
hambúrguer gourmet que nos propusemos realizar neste trabalho.
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DESCRIÇÃO Valores
Receitas de Vendas 30 000 000,00
Custos dos Produto vendidos 12 000 000,00
Lucro Bruto 18 000 000,00
Despesas operacionais 7 565 000,00
Lucro Líquido 10 435 000,00
4.3.1.1.1 Introdução
Nesta fase a empresa utilizará um preço de vendas baixo, para atrair e expandir o
mercado, adoptando uma margem de lucro minimanento possivel, essa fase tese duração de 3
meses.
Tabela nº 2: Introdução
DESCRIÇÃO Valores
VENDAS 6 000 000,00
CMVC 4 200 000,00
M. BRUTA 1 800 000,00
CUSTOS FIVOS 3 026 000,00
Lucro Líquido - 1 226 000,00
Fonte: Pela própria Autora
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4.3.1.1.2 Crescimento
Nessa fase o volume de vendas torna-se crescente, com a marca passando a ser
recenhecida, em função da manutenção da qualidade. Há uma redução no custo de marketing,
aumento no custo de manutenção e aumento no preço de venda, em função da demanda do
produto. Está fase durou 6 meses.
Tabela nº 3: Crescimento
DESCRIÇÃO Valores
VENDAS 10 500 000,00
CMVC 3 600 000,00
M. BRUTA 6 900 000,00
CUSTOS FIVOS 2 647 750,00
Lucro Líquido 4 252 250,00
4.3.1.1.3 Maturidade
Tabela nº 4: Maturidade
Visto que análise swot é usada por empresas que estão entrando no mercado,
lançando novos projetos ou entrando em novos mercados, logo identificamos os pontos fortes
e fracos, oportunidades e ameaças na matriz abaixo:
Para analisar o indicador de desempenho, deve-se fazer uma análise gráfica do ciclo de
vida do produto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CLARK, WHEELWRIGHT ,A. Gestão de Novos Produtos. 11. ed. São Paulo: Mc
Graw Hill, 2016.
Dunk, A.S., 2004. Product life cycle cost analysis: the impact of customer profiling,
competitive advantage, and quality of IS information. Manag. Account
Kessler, E.H., 2000. Tightening the belt: methods for reducing development costs
associated with new product innovation. J. Eng. Technol. Manag.