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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Abril / 2021
Elaborado por: Carlos Alberto Rodrigues Nunes
Disciplina: Contabilidade Financeira
Turma: Contabilidade Financeira-0321-1_4
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Introdução
O propósito desta atividade é fazer diagnóstico financeiro da empresa Lojas Americanas S.A.
considerando dados do Demonstrativo do Resultado do Exercício, do Balanço Patrimonial e dos
Indicadores Econômicos financeiros
No período avaliado, a varejista estava na quarta posição entre as maiores do setor no país e possuía
mais de 1.300 lojas físicas distribuídas no Brasil.
b. Balanço Patrimonial;
c. Cálculo da lucratividade;
d. Cálculo da rentabilidade e
3) Conclusão
4) Referências bibliográficas
Desenvolvimento
As análises vertical e horizontal são análises utilizadas para entender o processo e o modus
operandi, auxiliando a interpretação de sua estrutura e da tendência dos números de uma
empresa. A análise vertical mostra a participação percentual (relativa) de cada um dos itens da
demonstração contábil em relação a um determinado referencial, em um determinado período. Já
sua margem de 2016, apresentando melhora em 0,6pp ou 0,9%, é importante verificar que as
participações relativas dos grupos de despesas não apresentaram alterações significativas em
relação à Receita Líquida. Destaque para o crescimento de 24% das despesas gerais e
Com crescimento de 33,2% no Resultado antes dos Tributos, impactado pelo incremento das
receitas financeiras que subiram 18,9% no período e uma redução de 0,5% nas despesas
apresentou ligeira melhora no Lucro Líquido, encerrando o exercício com margem de 2,2% em
2017 ante 2,0% em 2016, ou seja, um crescimento de 12,3%.
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b) Balanço Patrimonial:
Na análise vertical podemos encontrar alguns itens que chamam atenção no Balanço Patrimonial.
Um dos destaques é o crescimento de 5,9 pontos percentuais no ativo circulante entre os dois
exercícios. Chama a atenção o disponível que cresceu de forma exponencial, saindo de 2,3% em
2016, para 11,7% em 2017 na representatividade dos ativos totais da empresa. No passivo e
Observa-se ainda que o principal destaque do crescimento das contas de ativo da empresa
concentra-se no caixa e bancos, com aumento de 592% e aplicações com incremento de 51,4%, o
que pode sinalizar melhor eficiência na geração de caixa da empresa.
Importante verificar, na outra ponta passiva, o crescimento, ainda que proporcionalmente menor,
do acréscimo dos empréstimos e financiamentos, seja de curto ou logo prazo, em 75,9% e 11,0%,
respectivamente.
Os indicadores econômicos financeiros são indicadores que auxiliam na avaliação da real situação
em um determinado período, fornecendo uma fotografia informativa da empresa. Além disso, os
índices nos permitem comparabilidade ao longo dos exercícios históricos da empresa, como
informação evolutiva, bem como a comparabilidade com outras empresas, especialmente
concorrentes. Entre alguns indicadores, destacam-se o Cálculo da estrutura de capital; o Cálculo da
lucratividade e o Cálculo da rentabilidade.
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a) Cálculo dos Índices de Liquidez:
empresa em pagar suas obrigações com terceiros (dívidas). Os índices de liquidez são divididos
Comparando os anos de 2016 e 2017, podemos notar um aumento de 528% da liquidez imediata,
passando de 0,07 para 0,37, o que indica uma eficiência na gestão do fluxo deste caixa, melhor, na
seu índice de liquidez corrente que passou de 1,52 para 1,82 demonstrando que a empresa possui
capacidade de pagamento de suas obrigações e uma boa solvência no curto prazo. Sobre a
liquidez seca, quando analisamos a capacidade da empresa de honrar os compromissos de curto
prazo, excluindo o montante disponível em estoque – pelos riscos inerentes ao negócio em
relação ao giro e/ou obsolecência, por exemplo, ainda assim percebemos uma melhora saindo de
1,03, em 2016 para 1,38 no exercício de 2017. Isso demonstra que a empresa se tornou menos
dependente do estoque para honrar suas dívidas bem como que a melhor gestão no seu capital
de giro. No índice de liquidez geral obteve um crescimento na ordem dos 26%, passando de 0,68
para 0,86 entre os exercícios de 2016 e 2017, o que se conclui que a empresa possui caixa
decisões que consideram seu nível de endividamento e investimento utilizando suas fontes de
recursos.
Avaliando o endividamento geral, podemos notar que houve um recuo entre os exercícios de 2016
e 2017, passando o indicador de 0,84 para 0,73, o que sinaliza que a empresa empregou mais de
c) Cálculo da Lucratividade:
Cálculos da lucratividade tem como objetivo dar luz à margem obtida pela companhia através de
A margem bruta da empresa se manteve muito próxima entre os exercícios de 2016 e 2017, com
variação negativa de 0,2 pp, verificada pelo maior impacto dos custos dos bens ou serviços
vendidos. Tais impactos, associados às variações das despesas operacionais, especialmente maior
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elevação das despesas gerais e administrativas em 24%, levaram à redução do resultado
2,04% a 2,16%.
Do ponto de vista do giro dos ativos, indicador que estabelece a relação entre as vendas liquidas
do período e seus investimentos totais, observa-se uma redução de 0,81 para 0,63 sinalizando
d) Cálculo da Rentabilidade:
Avaliando o retorno sobre o patrimônio (ROE) da empresa dentro deste período, podemos ver
uma queda drástica, cerca de 51,6%, de 2016 para 2017, passando de 10,63 para 5,14, sinalizando
uma redução considerável na conversão dos investimentos em lucro. Com relação o retorno do
capital investido, observa-se uma redução do índice de 1,66 para 1,37.
Conclusão
Avaliando os dados podemos concluir que a empresa possui uma estabilidade financeira com
equivalência patrimonial, com ganhos de lucro líquido e aumento patrimonial, entre os anos.
A empresa possui uma boa gestão, com caixa saudável e uma boa solvência, o que não gera
preocupação no pagamento de suas dívidas no curto prazo e uma melhora na dependência de
Deixo um ponto de atenção nos indicadores de rentabilidade, onde o ROE e o ROI, apresentaram
quedas, o que atrapalha a rentabilidade dos acionistas.
Creio que seja necessária uma reavaliação do rumos que a empresa está seguindo para que os
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Referências bibliográficas
E-Book:
LIMEIRA, André Luís Fernandes. Gestão Contábil Financeira. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015