A análise das demonstrações contábeis da Lojas Renner de 2016 a 2018 mostra que: (1) o ativo circulante aumentou consideravelmente, principalmente por conta do aumento nos estoques, contas a receber e instrumentos financeiros; (2) o patrimônio líquido cresceu muito nesse período, diminuindo a dependência de terceiros; (3) os índices de liquidez e capacidade de pagamento melhoraram nesses anos, indicando boa situação financeira da empresa.
A análise das demonstrações contábeis da Lojas Renner de 2016 a 2018 mostra que: (1) o ativo circulante aumentou consideravelmente, principalmente por conta do aumento nos estoques, contas a receber e instrumentos financeiros; (2) o patrimônio líquido cresceu muito nesse período, diminuindo a dependência de terceiros; (3) os índices de liquidez e capacidade de pagamento melhoraram nesses anos, indicando boa situação financeira da empresa.
A análise das demonstrações contábeis da Lojas Renner de 2016 a 2018 mostra que: (1) o ativo circulante aumentou consideravelmente, principalmente por conta do aumento nos estoques, contas a receber e instrumentos financeiros; (2) o patrimônio líquido cresceu muito nesse período, diminuindo a dependência de terceiros; (3) os índices de liquidez e capacidade de pagamento melhoraram nesses anos, indicando boa situação financeira da empresa.
Análise das Demonstrações Contábeis e Índices de Atividade, de Rentabilidade e Taxa de
Retorno de Investiementos da Empresa LOJAS RENNER S.A
Foi realizada uma análise vertical e horizontal no Balanço Patrimonial e DRE –
Demonstração do Resultado do Exercício, além da análise dos índices de Liquidez e Endividamento nos anos de 2016,2017 e 2018. Verificou-se que o grupo de Ativo Não Circulante representa 51,48% em 2016, passando para 50,62% em 2017 e para 46,45% em 2018 do total do ativo da empresa, sendo o Ativo Circulante responsável por 48,52% em 2016, 49,38% em 2017 e 28,3% em X3 do total do Ativo. O Ativo Circulante teve um aumento em 2016 de 19,17% e 46,11% em 2018 em relação ao ano de 2016. Em 2017 a conta instrumentos financeiros derivativos teve uma variação de 1521,73%, sendo que esta conta representava apenas 0,09% do ativo circulante em 2017, a conta caixa e equivalente de caixa teve um aumento de 37,94%, representando 15,89% do ativo circulante e também a conta outras contas a receber com uma variação de 23,98% em 2017. Destaco ainda a redução das despesas antecipadas em 13,92 em 2017. Já em 2018 as contas Instrumentos Financeiros Derivativos teve uma aumento de 2744,01% em relação a 2016 e FIDC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios) que influenciou em uma variação de 100% no ativo circulante, visto que em 2016 e 2017 este valor estava no Ativo Não Circulante e outras que influenciaram no aumento do Ativo Circulante como as Outras Contas a Receber em 61,89%, Contas a receber de Clientes que aumentou 49,51% em relação a 2016, o aumento no valor dos Estoques 44%, que representava 13,52% do Ativo Circulante, que indica que a empresa tem mantido a política do estoque em alta. No grupo do Ativo Não Circulante a conta que mais destaca a representatividade é o Imobilizado, sendo 28,51% em 2016, 25,97% em 2017 e 24,61% em 2018, que teve um aumento em 2018 de 14,24% em relação a 2016, já a que teve mais aumento a longo dos três anos foi a conta de Investimentos, que em 2016 era de 9,56%, passou para 13,35% em 2017, culminando com sua representatividade que teve aumento em 2017 de 63,39% e 89,67 em 2018 em relação a 2016. Ainda no Não Circulante a Outras Contas a Receber de longo prazo teve um aumento 161,34% em 2018 em relação a 2016, a conta Imposto de Renda e Contribuição Social reduziu 10,69% em 2017 e reduziu significativo em 2018 em 43,52%. Destaco ainda a transferência do sado da conta FIDC Lojas Renner do Não Circulante para o Ativo Circulante em 2018, a eliminação dos sados das contas Depósitos Judiciais e Despesas Antecipadas, sendo a quitação de alguns direitos da empresa. O Ativo Realizado a Longo Prazo teve uma redução de 2,76% em 2017 e de 59,63% em 2018, comparados com 2016, o que se entende que houve aplicação de recursos. No Passivo o período analisado mostra que a Origens de Recursos na empresa representa 49,97% em 2016, 47,80% em 2017 e 43,35% em 2018 de recursos de terceiros, demonstrando que a empresa tende a diminuir a dependência dos recursos de terceiros. A conta Fornecedores teve aumento significado 20,99% em 2017, 41,77% em 2018, demonstrando assim a causa do aumento do estoque em semelhante proporção. Em seguida temos a conta Salários e encargos Sociais com 30,52% em 2017 em relação a 2016, aumentando em 5,27% em 2018. Os financiamentos a curto prazo aumentou em 96,16% em 2018 em relação a 2016 implicando num vencimento mais rápido para a empresa. No Passivo Não Circulante destacamos o decréscimo das contas Arrendamento Mercantil Financeiro a Pagar com redução de 15,25% em 2017 e 51,84% em 2018 em relação a 2016, bem como as Outras Obrigações que em 2017 reduziram 30,77% e em 2018 uma redução significativa de 61,54% em relação a 2016. Destaco ainda a Provisão de Riscos Tributários, com redução de 32,20% em 2017 e 23,86% em 2018. A conta com maior representatividade no não circulante fica em destaque a Empréstimos que era em 11,73% do total do não circulante em 2017 e 4,68% em 2018, mantendo a representatividade. Com isso podemos dizer que as obrigações de curto prazo aumentaram, contudo, as de longo prazo reduziram em 22% em 2018 em relação a 2016. Essa inversão das obrigações a longo prazo por obrigações a curto prazo implica em um vencimento mais rápido do endividamento da empresa. No Patrimônio Líquido, conta com maior representatividade em destaque é o Capital Próprio que teve sucessivos aumentos no decorrer dos anos analisados, sendo 2016 com 116,99% de aumento e 123,82% em 2018 em relação a 2016.Em seguida temos a conta Reserva de Lucros, que teve uma redução de 51,02% em 2017 e um aumento de 1,51% em 2018. O aumento da conta Capital Social 123%, fez que com as origens de recursos dependesse em 2018 do Capital Próprio. Na Demonstração do Resultado do Exercício a Receita Líquida teve um aumento de 12,57% em 2017 e 23,95% em 2018, comparados a 2016, assim como os Custos dos Produtos Vendidos que aumentou 13,44% em 2017 e 24,49% em 2017 comparados a 2016, assim, em 2017 e 2018 a empresa teve um aumento de Custos de Produtos Vendidos maior que o aumento da Receita Liquida, mesmo com essa inversão, o Resultado Bruto aumentou em 2017 11,94% e 23,56% em 2018, portanto, a empresa produziu mais com aumento de custo, mas ainda assim obteve aumento no Resultado Bruto no decorrer dos exercícios financeiros da empresa. Das despesas Operacionais, as Despesas de Vendas tem a maior representatividade do grupo de contas, onde 24,10% em 2016, de 24,30% em 2017 e 33,71% em 2018, todas em relação à Receita Líquida. As Despesas Administrativas que representam 8,24% em 2016, 8,58% em 2017 e 12,75% em 2018 do total da Receita Líquida teve uma variação positiva em 2017 de 17,25% e de 54,85% em 2018 em relação a 2016, com isso o Resultado operacional teve um aumento em 2018 de 38,30% em relação a 2016. No Resultado Financeiro observamos que as Receitas Financeiras foram reduzindo ao longo dos anos, sendo uma redução de 32,33% em 2017 e 51,20% em 2018 se comparados a 2016, e as Despesas Financeiras também teve reduções ao longo dos anos analisados, onde reduziu em 26,54% em 2017 e 49,39% em 2018 indicando que foram apropriados cada vez menos receitas financeiras e juros. O crescente aumento nas vendas em 2017 e 2018 e consequentemente aumento nos custos do produto vendidos foram proporcionais para que a empresa tivesse Resultado Liquido Positivo, sendo 17,22% em 2017 e 63,21% em 2018, comparados a 2016. Analisando os Índices de Liquidez pra avaliar a capacidade de pagamento da empresa, verifica-se que: O índice de liquidez corrente (LC), indica que a empresa tem para cada R$ 1,00 de dívidas a curto prazo, há R$ 1,20 em 2016, R$1,43 em 2017 e R$1,42 em 2018 de dinheiro ou valores que se transformarão em dinheiro a curto prazo. Esse índice te uma variação positiva em 2017 e manteve-se constante em 2018, uma vez que houve uma diminuição do Passivo e aumento do ativo em 2018. O índice de liquidez seca (LS) representa a capacidade de liquidar suas dívidas sem considerar a venda dos estoques. A empresa tem para cada R$ 1,00 de dívida a curto prazo, tem-se em 2016 o valor de 0,89, em 2017 R$ 1,06 e em 2018 o valor de R$ 1,06 de valores a curto prazo sem contar com estoques para cobrir as dívidas a curto prazo. Isso indica que a empresa tem boa capacidade de pagamento, uma vez que de 2016 para 2017 houve um aumento no índice e manteve-se constante em 2018, resultado das reduções nas contas do passivo não circulante. Considerando o índice de Liquidez Geral (LG), temos que a empresa para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo e longo prazo, há em 2016 R$ 1,12, em 2017 R$ 1,16 e em 2018 R$ 1,29 de valores a receber a curto e longo prazo. Esse índice indica uma boa situação com aumento da capacidade de pagamento de 2016 para 2018, tendo com um dos motivadores a redução da conta Outras Obrigações, que sofreu sucessivas reduções ao longo dos anos analisados. O Índice de Liquidez Imediata (LI) demonstra que a empresa possui para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo, há R$ 0,33 em 2016, R$ 0,46 em 2017 e R$ 0,33 em 2018 de disponível para quitar essa dívida. Temos uma situação satisfatória, pois não são aconselháveis altos valores de dinheiro parado em caixa e aplicações de resgate imediato. Em análise aos índices de Endividamento da empresa verifica-se que: A relação capital próprio x capital de terceiros, demonstra que a empresa em 2016, 86% dos recursos totais origina-se de capitais de terceiros ou 14% do ativo é financiado por Capital Próprio. Em 2017, 48% dos recursos totais originam-se de Capitais de Terceiros ou 52% do ativo é financiado por Capital Próprio. E em 2018, 43% dos recursos totais originam-se de Capitais de Terceiros ou 57% do ativo é financiado por Capital Próprio. Esse decorrente aumento se deve ao aumento do Capital Social da empresa e das Reserva de Lucro em 2018. Analisando a qualidade da dívida, verifica-se que a empresa possui 81% de sua obrigações vencendo a curto prazo, diminuindo para 71% em 2017 e aumentando para 87% em 2018. Esse aumento nas obrigações a curto prazo se deve ao aumento na conta Fornecedores e Instrumentos Financeiros Derivativos. Com base nos dados apresentados, conclui-se que a empresa encontra-se em boa situação econômico-financeira, demonstra a capacidade de pagamento curto prazo e indicadores de endividamento que demonstram capacidade de garantia para as dívidas da empresa.