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Universidade Católica de Brasília

Curso de Gestão de Recursos Humanos

Análise
Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado

Autor: Iran Júnio Araujo Sousa


Orientador: Profª. Cássia Pereira das Chagas
Prof. Rodrigo de Carvalho Pereira

Brasília – DF
2022
Índice de Liquidez Imediata e Liquidez Corrente

Índice de Liquidez Imediata: O índice de liquidez imediata trata-se da quantidade de


recursos que a empresa disponibiliza, para que, de forma imediata possa cobrir o seu passivo
circulante. Como apresentado na tabela, no ano de 2019 o índice de liquidez imediata
apresenta que com seu caixa e equivalência de caixa consegue cobrir a curtíssimo prazo
apenas 10,11% de suas obrigações a curto prazo. Enquanto que no ano de 2020 o índice de
liquidez imediata apresenta que com seu caixa e equivalência de caixa consegue cobrir a
curtíssimo prazo apenas 17,38% de suas obrigações a curto prazo. Durante a análise de
variação de liquidez imediata, entre o ano de 2019 e 2020, observa-se que houve um aumento
de 71, 90% do índice de liquidez imediata, dando-se uma margem maior de liquidez a
curtíssimo prazo para o balanço patrimonial observado.
Índice de Liquidez Corrente: O índice de liquidez corrente trata-se da capacidade que a
empresa tem de quitar suas dívidas a curto prazo. De acordo com a tabela, é possível observar
que no ano de 2019 o índice de liquidez corrente apresenta que a empresa consegue cumprir
com suas obrigações a curto prazo, enquanto em 2020 a empresa consegue arcar com duas
vezes do valor atribuído da dívida. Enquanto que ao analisar a variação entre os dois anos, é
possível notar um aumento de 9,70% da margem de liquidez a curto prazo.
Índice de Liquidez Seca e Liquidez Geral

Índice de Liquidez Seca: O índice de liquidez seca trata-se do potencial financeiro da


empresa, demonstrando sua capacidade de saldar suas devidas obrigações em curto prazo,
desconsiderando seus estoques, o que possibilita a incerteza. Em 2019 o índice de liquidez
seca apresenta que a empresa consegue dispor de recursos para cada real de passivo
circulante, enquanto que em 2020 houve um aumento em relação da disponibilidade dos
recursos, indo de 1,84 para 2,04. Sendo assim, houve um aumento na variação da
disponibilidade de recursos, sendo ela de 11,23% em comparação de ambos os anos.
Índice de Liquidez Geral: O índice de liquidez geral baseia-se nas obrigações e receitas de
curto e longo prazo, analisando se há possibilidade de quitação das obrigações da empresa.
No caso da tabela, em 2019 é possível ver uma folga de 82 centavos para cada real aplicado,
enquanto que em 2020 essa folga tornou-se melhor, caindo para 48 centavos para cada real
aplicado. Sendo assim, houve uma variação negativa, sendo ela de -18,75% em comparação
de ambos os anos. Havendo uma diminuição da liquidez geral, havendo uma redução de seu
capital próprio de suas obrigações de curto e longo prazo, demonstrando que caso não haja
uma diminuição da participação de capital de terceiros, a empresa estará próxima da
insolvência.
Participação de Capital de Terceiros e Relação de Dívidas

Participação de Capital de Terceiros: Trata-se da demonstração de quanto do capital de


terceiros é aplicado para a manutenção e continuidade da empresa. Na tabela é possível
analisar que no ano de 2019 foi indicado que 95,30% dos recursos da empresa vieram de
capital de terceiros, havendo em 2020 um aumento de 163% desse aumento de capital
externo, o que demonstra uma aproximação da empresa a insolvência. A variação entre ambos
os anos é de 71,45%, o que comprova os riscos e a possibilidade de aumento dos juros e
encargos.
Relação de Dívidas: Indica a porcentagem de capital de terceiros que é aplicado na empresa.
Nota-se que em 2019 houve cerca 86,7% de capital de terceiros sendo aplicado na empresa,
gerando taxas de juros e encargos, enquanto que em 2020 houve uma queda, passando para
66,2%, demonstrando uma redução do capital de terceiros que anteriormente foi investido. A
variação nesse caso demonstra uma redução de -23,64% do capital de terceiros investido
nessa empresa, gerando no fim menos juros que no ano de 2019.
Endividamento Geral e Margem Bruta

Endividamento Geral: Baseia-se no capital de terceiros que é aplicado na empresa,


apresentando a porcentagem que esse capital externo se encontra presente na empresa. De
acordo com a tabela, em 2019 cerca de 48% do capital da empresa pertencia a terceiros, sendo
uma margem consideravelmente boa, em relação a 2020 onde houve um crescimento dessa
porcentagem para 62% de capital de terceiros investido na empresa. Logo, houve uma
variação de 27, 14% de aumento entre ambos os anos, o que demonstra ser bastante ruim para
a empresa que se aproxima cada vez mais da insolvência.
Margem Bruta: Baseia-se a cada real que é proveniente da margem líquida, ou seja, para
cada real da margem líquida a margem bruta terá um lucro. Observando o exemplo acima, em
2019 a empresa teve um lucro de 1,90 para cada real que era investido, enquanto que em 2020
esse lucro subiu para 3,57 em relação a margem líquida. Analisando a variação, pode-se
confirmar um aumento de 57,86% do lucro bruto da empresa em comparação aos dois anos.
Margem Líquida e Rentabilidade do Ativo

Margem Líquida: Trata-se da medição fracionária de cada real aplicado nas vendas
convertido em lucro líquido para a empresa. No exemplo, pode-se notar que em 2019 houve
um lucro de 0,66 centavos de todos os gastos da empresa, enquanto que em 2020 esse lucro
teve um significativo aumento de 1,21% desse lucro líquido. Analisando a variação, pode-se
notar um aumento de 81,91% do lucro líquido da empresa, demonstrando uma boa
rentabilidade entre seus gastos e retornos.
Rentabilidade do Ativo: Indicam os lucros líquidos obtidos a partir do ativo da empresa.
Sendo assim, em 2019 a empresa obteve um lucro líquido de 14% em relação ao ativo,
enquanto que em 2020 esse valor recebeu um aumento, passando para 16% do ativo total. Em
relação a variação, pode-se dizer que houve um médio aumento de 13,01% do valor durante o
período.

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