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Disciplina: GFGE – Gestão Fiscal em Estados

Trabalho Final da Disciplina


Profª: Rosana Kaneko
Turma 04 – CASP – 27 e 29/06/2023
Prazo final de entrega: até dia 14/07/2023
Nome do(s) Aluno(s):

Questão 4:
4.1) Verifique no seu Estado de origem ou de atuação, o desempenho do controle interno (CI) e do controle
externo (CE) quanto às atividades de acompanhamento e de Avaliação da Execução do Orçamento e da Gestão
Fiscal do Anexo I do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) com a Despesa Bruta
de Pessoal e, elabore um resumo sobre o levantamento realizado, considerando os seguintes itens:
• Compare o cumprimento dos limites, com o tipo (remuneração, indenização, cobertura da insuficiência
financeira de inativos e pensionistas) de despesa de pessoal;
• Verifique se o seu Estado de origem ou de atuação, considera ou não as despesas com contratos de
terceirização de atividade fim e de prestação de serviço de natureza finalística.

4.2) Você visualiza algum impacto das atividades de Acompanhamento e Avaliação da Execução do Orçamento
e da Gestão Fiscal sobre o Anexo I do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) de Despesa Bruta com Pessoal?
Justifique sua resposta, para comento em sala de aula e qual sua opinião sobre uma possível reconsideração
dos contratos de terceirização e de prestação de serviços em atividades finalísticas com cômputo dos limites?

No Estado de São Paulo a folha de pagamento foi bem expressiva no ano de 2022, foram destinados R$
122.812.043.182,82 despesa bruta desse montante 56,14%, foram destinados aos servidores ativos o que
percebemos que o gasto com o servidor inativo e pensionistas é muito elevado e carrega ao Estado um
desequilíbrio na balança autuaria.
Quanto aos limites que a Lei de Responsabilidade Fiscal trás, validamos as seguintes informações:
1- Do montante bruto de R$ 122.812.043.182,82 temos R$ 35.910.832.394,66 que devem ser excluídos da
base de apuração pelo fato de se trata de indenizações, decisão judicial, despesa dos exercícios anteriores
conforme determina o §1 do art. 19 da LRF, trazendo a despesa liquida com pessoal ao montante de R$
86.901.210.788,16.
2- Conforme o art.19 da LRF os Estados devem limitar a despesa da folha de pagamento ao teto de 60% da
receita corrente liquida, sendo que no ano de 2022, o Estado de São Paulo atingiu o montante de 37,93%,
lembrando que ficou abaixo também do limite prudencial de 46,55% e do limite de alerta 44,10%.
Nas notas explicativas expressaram os contratos com terceiros não estão computados no limite acima apurado.
No anexo 1 RGF percebe-se que houve uma redução gradativa dos valores mensais da folha ao longo dos dozes
meses pois o mês de janeiro o montante de gasto com a folha de pagamento foi de R$ 10.091.089.903,53
enquanto em novembro foi somente de R$ 7.614.670.066,88 (comparabilidade com novembro visto que em
dezembro temos o impacto da folha de 13º salario), trazendo uma redução significativa, porem não obtive a
quantidade de funcionários para analisar se essa redução com mais propriedade.

Questão 6:
6) Qual é sua opinião sobre a Lei Complementar 194/2022, que estabeleceu: • A essencialidade dos
combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e do transporte coletivo à luz do ICMS; • Alíquota padrão de
18% sobre o ICMS e vedou a sua majoração por parte dos Estados; Exponha sua opinião, considerando os
seguintes itens:
• Teor da LC 194/2022: quanto a critérios (padronizar o critério utilizado pela área tributária, para o cálculo e
apuração: ✓Valor integral X o que exceder aos 5% = gatilho; ✓Cálculo global X setorizada;

Com o objetivo de diminuir o impacto na arrecadação dos Estados no exercício de 2022 (ano de crise e
eleitoral), caso a perda de ICMS fosse superior a 5% se comparado ao ano anterior, o que ultrapassasse esse
valor será abatido das parcelas dos contratos de dívida do Estado ou do Distrito Federal administradas pela
Secretaria do Tesouro Nacional.
Ainda, aqueles Estados que possuam contrato de refinanciamento de dívidas com a União teriam as perdas
decorrentes da redução da arrecadação compensadas integralmente pela União. Essa compensação seria feita
até o final de 2022 ou enquanto houver saldo da dívida, o que acontecesse primeiro.
Dia a lei em seu § 1º: Na hipótese em que não houver compensação na forma do caput do art. 3º desta Lei
Complementar, o Estado ficará desobrigado do repasse da quota-parte do ICMS para os Municípios, conforme
previsto no inciso IV do caput do art. 158 da Constituição Federal.
Se a União não abater os prejuízos previstos acima de 5%, os Estados ficam desobrigados de repassarem os
valores para os Municípios, referentes aos 25% que pertencem a eles.
Passado o tempo houve a Medida Provisória 1.157/2023. A medida trata da isenção do ICMS, PIS e COFINS e
permanecerá reduzida até o dia 31 de dezembro de 2023. Essa norma procura garantir o mínimo de
estabilidade ao preço dos combustíveis que, apesar das variações internacionais, atingiu um patamar mais
palatável para a população brasileira. Em relação aos tributos, teremos uma previsibilidade mínima. Entretanto,
as recentes tensões internacionais ainda colocam certa imprevisibilidade nas questões relacionadas ao preço do
barril de petróleo no mercado internacional. A guerra da Ucrânia e as recentes tensões internacionais podem
provocar variações de mercado que podem levar a alterações em solo nacional.

Questão 8:
Qual sua opinião sobre os indicadores financeiros utilizados para se determinar a classificação da análise da
capacidade de pagamento? São bons, ruins, regulares, explane seu posicionamento. Relembrando:
I - Análise da capacidade de pagamento, possui os seguintes indicadores econômico-financeiros: I -
Endividamento - DC;
II - Poupança Corrente - PC;
e III - Liquidez - IL.

Os indicadores financeiros, como endividamento, poupança corrente e liquidez, são ferramentas úteis para
avaliar a capacidade de pagamento de uma entidade, seja ela uma empresa, governo ou indivíduo. Esses
indicadores fornecem insights sobre a saúde financeira e a capacidade de cumprir obrigações de pagamento.
1. Endividamento (DC): O endividamento é um indicador que mede a proporção de dívidas em relação aos
recursos disponíveis. Ele mostra o grau de dependência de uma entidade em relação a dívidas e sua capacidade
de honrar os pagamentos. Um endividamento excessivo pode indicar um risco maior de inadimplência,
enquanto um endividamento baixo pode indicar subutilização de recursos.
2. Poupança Corrente (PC): A poupança corrente é um indicador que compara a receita com as despesas
em um determinado período. Ele reflete a capacidade de uma entidade de gerar excedentes financeiros para o
pagamento de dívidas ou investimentos futuros. Uma poupança corrente positiva indica uma situação
financeira favorável, enquanto um resultado negativo pode indicar dificuldades em cumprir os compromissos
financeiros.
3. Liquidez (IL): A liquidez é um indicador que mede a capacidade de uma entidade de pagar suas
obrigações de curto prazo. Ele compara os ativos líquidos disponíveis, que podem ser rapidamente convertidos
em dinheiro, com os passivos de curto prazo. Uma liquidez adequada indica que a entidade tem recursos
suficientes para cumprir suas obrigações imediatas.
Em resumo, esses indicadores financeiros são valiosos para a análise da capacidade de pagamento, pois
fornecem informações sobre a saúde financeira de uma entidade e sua capacidade de cumprir obrigações. No
entanto, é importante considerar outros fatores e indicadores financeiros para obter uma visão abrangente da
situação financeira. Cada indicador deve ser interpretado em conjunto com outros dados e análises para uma
avaliação precisa da capacidade de pagamento.

Questão 9:
9.1) Qual a diferença entre déficit financeiro e déficit atuarial?
9.2) Com base na resposta da questão 9.1), verifique no seu Estado de origem ou de atuação, o desempenho do
Controle Interno (CI) e do Controle Externo (CE) quanto às atividades de Acompanhamento e de Avaliação da
Execução do Orçamento e da Gestão Fiscal do Anexo X do RREO - Demonstrativo da Projeção Atuarial do RPPS e
do Anexo IV do RREO – Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do RPPS e, situe e relate como
está o RPPS do seu Estado de origem ou de atuação?
9.3) Qual a relação entre esses dois demonstrativos e o impacto dos seus registros no Siafic e na prestação de
contas ao Ministério da Previdência Social?

9.1) O déficit financeiro e o déficit atuarial são conceitos relacionados à previdência social e têm diferenças
significativas:
Déficit Financeiro: Refere-se à diferença negativa entre as receitas e as despesas do regime de previdência em
um determinado período. Indica a insuficiência de recursos para cobrir as obrigações previdenciárias imediatas
e pode resultar na necessidade de financiamento por parte do governo ou do fundo previdenciário.
Déficit Atuarial: É uma estimativa das obrigações futuras do regime de previdência em relação às suas receitas
projetadas. Leva em consideração fatores como a expectativa de vida dos beneficiários, a taxa de contribuição,
a taxa de retorno dos investimentos, entre outros. O déficit atuarial revela a diferença entre os compromissos
esperados no longo prazo e os recursos disponíveis para atendê-los.
9.2)
9.3) Os demonstrativos da projeção atuarial do RPPS (previsto no Anexo X do RREO - Relatório Resumido de
Execução Orçamentária) e das receitas e despesas previdenciárias do RPPS (previsto no Anexo IV do RREO) são
importantes para avaliar a situação financeira e atuarial do regime próprio de previdência social. Esses
demonstrativos fornecem informações sobre a projeção de receitas, despesas, reservas, ativos e passivos do
RPPS ao longo do tempo.
Os registros desses demonstrativos têm um impacto relevante no Siafic (Sistema Integrado de Administração
Financeira), que é o sistema utilizado para registrar as operações financeiras e contábeis do governo. Além
disso, eles também influenciam a prestação de contas ao Ministério da Previdência Social, pois são elementos
essenciais para avaliar a situação previdenciária e o cumprimento das obrigações fiscais relacionadas à
previdência.

Questão 10:
10.1) Qual a sua opinião sobre o tratamento dos Precatórios no Anexo 2 – RGF – Demonstrativo da Dívida
Consolidada Líquida (DCL), como valor não integrante da Dívida Consolidada (DC), ou seja, a rubrica do valor é
registrada para ciência do interessado? Justifique.

Precatórios são dívidas do governo reconhecida por decisão judicial, e normalmente, são oriundas de outros
governos, tendo como essa premissa e levando em conta que o gestor deve considerar o saldo do
endividamento executando o orçamento de modo a não extrapolar o planejado, buscando o cumprimento de
sua meta. Dessa forma não seria apropriado que dívidas oriundas de outros mandados fossem incluídas no
cálculo.
Um ponto importante para o entendimento do Resultado Nominal é que só se pode deduzir passivos
reconhecidos que sejam dívida consolidada, uma vez que estamos calculando diferença entre dividas
consolidadas.

10.2) Qual o impacto contábil e fiscal sobre o cálculo do indicador de capacidade de pagamento poupança
corrente, da natureza da receita orçamentária usada para reconhecer o uso dos Depósitos Judiciais (DJ) no
pagamento de Precatórios?
Depois de habilitação pelo Tribunal de Justiça em processo administrativo específico, o ente público levanta
recursos que serão destinados ao pagamento de precatórios.
O Estado pode requerer a utilização de até 10% do saldo de depósitos judiciais do próprio Estado, enquanto os
Municípios, até 10% dos saldos da comarca que o abrange. Para o cálculo desses montantes são excluídos os
depósitos judiciais vinculados a processos que tenham natureza alimentícia, efetuados em processos judiciais
em que outras entidades públicas sejam parte, e os realizados para pagamento de requisições de pequeno
valor - RPV.
Vale destacar que nessa sistemática a quantia destinada aos precatórios não é destacada de depósito efetuado
em determinado processo judicial, mas, sim, liberada do fundo de investimento em que o Tribunal de Justiça
mantém aqueles recursos aplicados, de forma a não impactar diretamente as subcontas judiciais. Dessa forma,
Estados e Municípios ressarcem ao Judiciário a diferença entre a taxa Selic e o rendimento dos depósitos
judiciais (que são corrigidos pela poupança) sobre o valor apropriado para o pagamento de precatórios. A
devolução dos rendimentos e do principal se iniciará em 31/1/2025 ou em 31 de janeiro do ano seguinte ao da
exclusão do ente público do regime especial, com prazo de 10 anos para total quitação.
Dessa forma, temos que os precatórios devidos são atualizados com juros e correção monetária o que para o
credor passa a ser visto como um investimento para a onerar o ente público, porém é dever do ente pagar a
dívida.

10.3) Qual sua opinião sobre o uso dos Depósitos Judiciais (DJ) de terceiros usado pelo ente para o pagamento
de Precatórios? Justifique.
Consiste em uma forma de compensação onde o credor do precatório pode pagar seus débitos inscritos em
dívida pública ou outra forma, seria do credor vender seus direitos a um terceiro que tivesse dividas públicas a
serem saldadas. Consistiria numa forma de saldar a dívida do ente público com o particular, porém essa
“venda” de precatórios implica na verificação de vários fatores para verificação da legalidade, por exemplo, se
um precatório estiver inscrito na fila de precatórios alimentares e for vendida a uma empresa, não poderá se
utilizar dessa benesse.

10.4) Levante como está a situação do seu Estado de origem ou de atuação, quanto ao pagamento dos
Precatórios e seu alinhamento com o plano anual de pagamento entregue ao TJ, conforme está estabelecido no
art. 101 da CF/1988?

Conforme consulta no site da Procuradoria Geral do Estado, constatamos que para o estoque dos precatórios
são os constantes na tabela abaixo:

Data de Atualização: 30/04/2023 Valores em R$


2023 TOTAL
Ano de Expedição
Quantidade Valor Quantidade Valor
34.16 3.505.526.76 124.37
Administração Direta - Total (C=A+B) 24.429.816.286
5 5 5
33.31 120.36
Alimentares (A) 2.995.711.896 20.351.526.037
4 8
Não-alimentares (B) 851 509.814.869 4.007 4.078.290.249
1.176.595.38
Administração Indireta - Total (F=D+E) 8.691 34.626 7.498.723.263
4
Alimentares (D) 8.500 1.061.128.651 33.535 6.073.479.700
Não-alimentares (E) 191 115.466.734 1.091 1.425.243.563
42.85 4.682.122.14 159.00
TOTAL (G=C+F) 31.928.539.549
6 9 1
E mais, agora comparando a mesma tabela nos anos de 2012 a 2015, com a fornecida no site do Tribunal de
Justiça de São Paulo, temos que:

Data de Atualização: 30/04/2023


2012 2013
Ano de Expedição Quantidad Quantidad
Valor Valor
e e
Administração Direta - Total 758.971.5 479.243.44
147 165
(C=A+B) 88 9
456.985.5 314.123.13
Alimentares (A) 130 150
68 2
301.986.0 165.120.31
Não-alimentares (B) 17 15
19 7
Administração Indireta - Total 35.560.1 137.856.85
28 95
(F=D+E) 78 7
33.629.8 48.874.56
Alimentares (D) 27 86
96 3
1.930.2 88.982.29
Não-alimentares (E) 1 9
82 4
794.531.7 617.100.30
TOTAL (G=C+F) 175 260
66 5
2014 2015
Ano de Expedição Quantidad Quantidad
Valor Valor
e e
Administração Direta - Total 313.885.9 525.362.69
119 1.279
(C=A+B) 46 2
173.647.0 452.473.48
Alimentares (A) 104 1.161
29 7
140.238.9 72.889.20
Não-alimentares (B) 15 118
18 5
Administração Indireta - Total 164.806.8 164.219.54
296 591
(F=D+E) 53 1
130.337.2 155.575.64
Alimentares (D) 279 571
93 6
34.469.5 8.643.89
Não-alimentares (E) 17 20
60 5
478.692.7 689.582.23
TOTAL (G=C+F) 415 1.870
99 2

FES
P 2012 2013 2014 2015
R$
R$ 1.673.972.102,28 1.774.507.823,41 R$ 1.987.255.374,19 R$ 2.060.824.025,97
Não tendo encontrado nas pesquisas realizadas datas mais recentes, optamos pela comparação dos anos de
2012 a 2015, pois o site do TJSP não trazia a busca por anos mais novos.

Questão11:
11.1) Qual a diferença entre Provisão e Passivo Contingente e qual (is) classe(s) de conta(s) contábil(eis) é (são)
utilizada para se efetuar o registro no Siafic, dessas rubricas vinculadas a contratos de PPP (Lei 11.079/2004 e
Lei 12.766/2012)?
11.2) Qual a sua opinião sobre o quadro do Anexo XIII do RREO – Demonstrativo da Parcerias Público Privadas
(PPP) quanto aos atos potenciais passivos e sua relação com o registro da provisão? Justifique.
11.3) Quais critérios o Estado deve considerar na celebração de contratos de PPP? 11.4) Qual a diferença entre
contrato de PPP e a Lei 8.987/1998?
11.4) Qual a diferença entre contrato de PPP e a Lei 8.987/1998?

Conforme o NBCTSP provisão é quanto o prazo ou valor é incerto enquanto o passivo contingente é
uma obrigação possível de uma ação do passado que depende de uma analise futura a se confirmar a obrigação
entre as partes. Sendo assim, a forma de registrar irá impactar o grupo de atos e fatos contábeis além do grupo
patrimonial (VPD e passivo), o registro orçamentário ocorrerá na confirmação da obrigação, do prazo e do
valor.
No anexo XIII percebe -se uma variação grandiosa entre os atos e fatos registrados e a provisão
reconhecida podendo gerar ao Estado um grande déficit se essas obrigações se confirmarem com a necessidade
de um desembolso financeiro.
A Lei 8.987/98 entra no processo de licitação normal e não tem a coparticipação do Estado nos riscos
fiscais e operacionais enquanto a PPP o Estado assume risco na operação ao longo do contrato e tem a
obrigação do acompanhamento do desenvolvimento da atividade da PPP. Sendo assim o Estado deve observar
o equilíbrio a empresa a oferecer seu serviço para que assim mitigue o risco de um futuro passivo contingente.
Como sabemos existem riscos mesmo que mínimo em algumas situações para contratos com PPP o
Estado deve sempre avaliar o processo e os risco que tal atividade possa proporcional e antecipar para que não
haja desprovimento no patrimônio público mesmo quando ainda não exista um processo judicial instaurado.

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