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Aula 5 - II

AFO, Orçamento Público e LRF p/


Tribunais de Contas -Cursos Regular
(Nível Médio) 2021 Pré-Edital

Autor:
Sérgio Mendes
Aula 5 - II

4 de Janeiro de 2021

96006650363 - Clairton De Oliveira Lima


Sérgio Mendes
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DÍVIDA ATIVA
Sumário

DÍVIDA ATIVA .................................................................................................................................................. 1

Apresentação do Conteúdo ...................................................................................................................... 1

1 - Dívida ativa na Lei 4320/1964 ............................................................................................................. 2

2 - Outras considerações sobre a dívida ativa ........................................................................................ 9

3 - Questões Comentadas ....................................................................................................................... 13


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4 - Lista de Questões – Desafio AFO ..................................................................................................... 23

5 - Gabarito ................................................................................................................................................ 28

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

Apresentação do Conteúdo
"A vida é como andar de bicicleta. Você só não corre risco de cair se estiver parado." (Claude D.
Pimenta)

Neste tópico, selecionei os principais pontos do tema dívida ativa abordado no Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público - MCASP e na legislação que o rege. São várias páginas no Manual, mas a maior
parte se refere aos lançamentos contábeis. Logo, serão abordadas as partes relacionadas à
AFO/Orçamento Público/Direito Financeiro e que foram ou podem ser cobradas nas provas de nossa
matéria.

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1 - Dívida ativa na Lei 4320/1964

A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por
não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de
caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo
contabilmente alocada no ativo.

A dívida ativa não se confunde com a dívida pública (passiva), que representa as obrigações do Ente
Público para com terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e
liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.

A inscrição em dívida ativa é ato jurídico que visa legitimar a origem do crédito em favor da Fazenda
Pública, revestindo o procedimento dos necessários requisitos jurídicos para as ações de cobrança.

Veremos o art. 39 da Lei 4320/1964, o qual trata da dívida ativa:

Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão
escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas
orçamentárias.

§ 1º Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento,
serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após
apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.

A dívida ativa inscrita goza da presunção de certeza e liquidez, e tem equivalência de prova pré-constituída
contra o devedor. O ato da inscrição confere legalidade ao crédito como dívida passível de cobrança,
facultando ao ente público, representado pelos respectivos órgãos competentes, a iniciativa do processo
judicial de execução. A presunção de certeza e liquidez da dívida ativa, no entanto, é relativa, pois pode ser
derrogada por prova inequívoca, cuja apresentação cabe ao sujeito passivo.

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§ 2º Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de


obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não
Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de
empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou
natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas
processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações,
reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os
créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança,
aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

O crédito da dívida ativa é cobrado por meio da emissão da certidão da dívida ativa da Fazenda Pública da
União inscrita na forma da lei, valendo como título de execução, o que lhe garante liquidez. São os créditos
da Fazenda Pública de natureza tributária (proveniente da obrigação legal relativa a tributos e respectivos
adicionais, atualizações monetárias, encargos e multas tributárias) ou não tributária (demais créditos da
Fazenda Pública) exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento.

§ 3º O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao


correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da
notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da
inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de
mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.

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Um esquema ilustra o dispositivo citado:

§ 4º A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem
como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e
ao encargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art.
3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978.

§ 5º A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional .

A dívida ativa compreende, além do valor principal, atualização monetária, juros, multa e demais encargos
previstos. Portanto, a incidência desses acréscimos, previstos desde a Lei 4.320/1964, é legal e de
ocorrência natural, cabendo o registro contábil oportuno. Já o pagamento de custas e emolumentos foi
dispensado para os atos judiciais da Fazenda Pública, de acordo com o art. 39 da Lei de Execuções Fiscais.

Na nova classificação por natureza da receita, a dívida ativa é identificada pelo 8º dígito,
denominado de “tipo”.

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O tipo tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela


natureza, sendo:

Tipo 0: quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora;

Tipo 1: quando se tratar da arrecadação Principal da receita;

Tipo 2: quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita;

Tipo 3: quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita;

Tipo 4: quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.;

Tipo 5: quando se tratar das Multas da respectiva receita quando a legislação pertinente
diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual
não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”;

Tipo 6: quando se tratar dos Juros de Mora da respectiva receita, quando a legislação
pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação
na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de
Mora”;

Tipo 7: quando se tratar das Multas da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a
legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação
dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de
arrecadação no Tipo “4 – Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa”;

Tipo 8: quando se tratar dos Juros da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a
legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação
dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de
arrecadação no Tipo “4 – Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa”; e

Tipo 9: quando se tratar de desdobramentos que poderão ser criados, caso a caso, pela
Secretaria de Orçamento Federal mediante Portaria específica.

Os tipos 5, 6, 7, 8 e 9 foram incluídos na 8ª edição do MCASP.

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O registro do ingresso de recursos deverá, prioritariamente, ser efetuado por meio do uso dos Tipos de
Receita identificados por “1”, “3”, “5”, “6”, “7” e “8”, a fim de que o recolhimento das Multas seja
efetuado por meio de código específico e em separado do recolhimento dos Juros de Mora das receitas às
quais se referem. Excepcionalmente é facultado ao órgão ou entidade efetuar o recolhimento em conjunto
das Multas e dos Juros de Mora, sob o mesmo código, por meio do uso dos Tipos de Receita identificados
por “2” e “4”, apenas e tão somente nos casos em que os recursos tanto das Multas quanto dos Juros de
Mora possuam exatamente as mesmas normas de aplicação na despesa.

A dívida ativa é uma espécie de crédito público, cuja matéria é definida desde a Lei 4.320/1964, sendo sua
gestão econômica, orçamentária e financeira resultante de uma conjugação de critérios estabelecidos em
diversos outros textos legais.

(CESPE – Auditor Fiscal – SEFAZ/DF - 2020) Os créditos da fazenda pública serão escriturados como
receita do exercício financeiro em que tiver se dado o fato gerador.
Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei
4320/1964).
Resposta: Errada

(FCC – Técnico Judiciário – TRT/6 – 2018) No que concerne ao exercício financeiro, na forma disciplinada
pela Lei nº 4.320/1964, tem-se que os créditos da Fazenda Pública devem ser escriturados como receita
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias, sejam de natureza
tributária ou não tributária.
Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei
4320/1964).
Resposta: Certa

(FCC - Analista Previdenciário - SEGEP/MA - 2018) No que se refere à dívida ativa, a Lei nº 4.320/1964
estabelece que se trata de um crédito da Fazenda Pública, inscrito após apurada sua liquidez e certeza.

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Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. Os créditos de que trata
este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação
própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva
receita será escriturada a esse título (art. 39, caput e § 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

(CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Cada unidade gestora é responsável pela inscrição
de seus respectivos créditos na dívida ativa.
A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional (art. 39, § 5º, da Lei
4320/1964).
Resposta: Errada

(CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) A ocorrência do fato gerador da obrigação é
suficiente para a inscrição na dívida ativa.
A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por
não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. Não basta o fato gerador, pois se faz
necessária a falta de recebimento dos créditos no prazo estipulado.
Resposta: Errada

(CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Somente os créditos de natureza tributária podem
ser inscritos na dívida ativa.
Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei
4320/1964).
Resposta: Errada

(CESPE – Analista Judiciário - TRE/PE - 2017) As dívidas da União dividem-se em dívidas ativas e dívidas
passivas, conforme a etapa da execução orçamentária em que se encontre o pagamento da obrigação da
União.
A dívida ativa não se confunde com a dívida pública (passiva), que representa as obrigações do Ente Público
para com terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez
foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.
Resposta: Errada

(CESPE – Analista Judiciário – TRE/PI – 2016) A inscrição em dívida ativa de natureza tributária da União
compete à SOF.
A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional (art. 39, § 5º, da Lei
4320/1964).

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Resposta: Errada

(CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) A Dívida ativa corresponde à despesa
originada em exercício anterior, presente no orçamento corrente.
A dívida ativa corresponde a créditos exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento. Dívida ativa não
é despesa.
Resposta: Errada

(CONSULPLAN - Auditor - Pref. de Sabará/MG – 2017) A receita da dívida ativa abrange os créditos que
lhes deram origem, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e
juros de mora e aos encargos respectivos.
A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores
correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora (art. 39, § 3º, da Lei
4320/1964).
Resposta: Certa

O que mais aparece em questões sobre dívida ativa acaba aqui. O próximo tópico é um aprofundamento
para você não ser surpreendido na prova.

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2 - Outras considerações sobre a dívida ativa

O conjunto de procedimentos de registro e acompanhamento dos créditos da dívida ativa buscou, a partir
da tradição patrimonialista, tratar contabilmente os créditos desde a efetivação até o momento da
inscrição propriamente dita em dívida ativa, atribuindo ao órgão ou unidade do ente público responsável
pelo crédito a iniciativa dos lançamentos contábeis. O envio dos valores para o órgão ou unidade
competente para inscrição é tratado como uma transferência de gestão de créditos, ainda no âmbito de
um mesmo ente federativo.

Na ótica contábil, todos os valores inscritos em dívida ativa são créditos vencidos a favor da Fazenda
Pública. Nessa condição, a dívida ativa encontra abrigo nas Normas Internacionais de Contabilidade e nos
Princípios Fundamentais de Contabilidade como integrante do ativo do ente público. No Brasil, por força
do texto legal, ainda atende a requisitos jurídicos de legalidade e transparência.

A transparência é confirmada pelo CTN, pois os créditos de natureza tributária, regularmente inscritos em
dívida ativa, não estão submetidos a sigilo fiscal. Segundo o CTN, não é vedada a divulgação de
informações relativas a1:

I – representações fiscais para fins penais.

II – inscrições na dívida ativa da Fazenda Pública.

III – parcelamento ou moratória.

Na Contabilidade Pública, a inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois
não altera o valor do patrimônio líquido do ente público. No órgão ou entidade de origem é baixado o
crédito a receber contra uma variação patrimonial diminutiva (VPD) e no órgão ou entidade competente
para inscrição é reconhecido um crédito de dívida ativa contra uma variação patrimonial aumentativa
(VPA). Dessa forma, considerando-se o ente como um todo, há apenas a troca do crédito a receber não
inscrito pelo crédito inscrito em dívida ativa, sem alteração do valor do patrimônio líquido.

1 Art. 198, § 3º, do CTN.

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No âmbito federal, a competência para a gestão administrativa e judicial da dívida ativa é da Advocacia
Geral da União (AGU), sendo a dívida ativa tributária gerida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
(PGFN) e a dívida ativa das autarquias e fundações públicas federais geridas pela Procuradoria-Geral
Federal.

As demais esferas governamentais, estados, Distrito Federal e municípios, disporão sobre competências de
órgãos e entidades para gestão administrativa e judicial da dívida ativa pertinente.

A execução judicial para cobrança da dívida ativa da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios
e respectivas autarquias será regida pela Lei 6.830, de 22 de setembro de 1980, conhecida como Lei de
Execuções Fiscais – LEF, e, subsidiariamente, pelo Código de Processo Civil.

O art. 2º da referida lei dispõe que cabe ao órgão competente apurar a liquidez e certeza dos créditos,
qualificando a inscrição como ato de controle administrativo da legalidade. Depreende-se, portanto, que os
entes públicos deverão outorgar a um órgão a competência para este procedimento, dissociando,
obrigatoriamente, a inscrição do crédito em dívida ativa e a origem desse crédito.

A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será feita pelo órgão
competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos os
efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo
aquele prazo.

As baixas da dívida ativa podem ocorrer pelo recebimento, pelos abatimentos ou anistias previstos
legalmente, e pelo cancelamento administrativo ou judicial da inscrição.

As formas de recebimento da dívida ativa são definidas em lei, destacando-se duas: em espécie ou na
forma de bens, tanto pela adjudicação quanto pela dação em pagamento. A receita relativa à dívida ativa
tem caráter orçamentário, e pertence ao exercício em que for realizada (arrecadada), no enfoque
orçamentário. No caso de recebimento de dívida ativa na forma de bens, caso haja previsão de receita
orçamentária específica para esta transação, haverá registro de receita orçamentária mesmo que não
tenha havido o ingresso de recursos financeiros, bem como a incorporação do bem ou direito
correspondente com reconhecimento de despesa orçamentária.

Alternativamente ao recebimento, existe ainda a possibilidade de compensação de créditos inscritos em


dívida ativa com créditos contra a Fazenda Pública. A compensação de créditos inscritos em dívida ativa
com créditos contra a Fazenda Pública também é orientada na forma da lei específica, porém não resulta
em ingresso de valores ou bens, configurando fato permutativo dentro do patrimônio do ente público.

O abatimento ou anistia de quaisquer créditos a favor do Erário depende de autorização por intermédio de
lei, servindo como instrumento de incentivo em programas de recuperação de créditos, observando o art.
14 da LRF, que trata da renúncia de receitas.

O eventual cancelamento, por qualquer motivo, do crédito inscrito em dívida ativa representa a sua
extinção e provoca diminuição na situação líquida patrimonial, relativamente à baixa do direito que é
classificado como variação patrimonial diminutiva independente da execução orçamentária ou
simplesmente variação passiva extraorçamentária. Da mesma forma são classificados os registros de

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abatimentos, anistia ou quaisquer outros valores que representem diminuição dos valores originalmente
inscritos em dívida ativa, mas não decorram do efetivo recebimento.

Tribunal de Contas da União

O Plenário do TCU manifestou-se que: “na verdade, os débitos e multas impostas pelo
Tribunal não necessitam inscrição prévia na Dívida Ativa para serem executados como
salientado pelo Procurador-Geral em razão de dispositivo constitucional e legal. Por outro
lado, tendo-se em vista as outras finalidades da inscrição dos diversos débitos para com a
Fazenda Nacional, conforme apontado pelo Secretário da ADCON, há que se proceder à
inscrição de todo e qualquer débito de natureza, tributário ou não. Nesse sentido, correto
o entendimento do titular da referida unidade no sentido de que as multas e débitos
imputados por esta Corte de Contas também devem ser objeto de inscrição na Dívida
Ativa, procedimento regular em atenção do disposto no § 1º do art. 39 da Lei nº
4.320/64. (Decisão 472/2002 – Plenário – DC-0472-14/02-P).” (Grifos nossos)

Vou explicar esse julgado. O art. 71 da CF/1988 garante aos acórdãos da corte de contas a natureza de
título executivo (“§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão
eficácia de título executivo”). Assim, os créditos oriundos do TCU podem ser imediatamente cobrados,
sendo desnecessária a inscrição em dívida ativa e a abertura de novo processo administrativo.

No entanto, nos casos em que a Administração Pública já possui um título executivo devidamente
constituído, ela pode optar, de acordo com a situação concreta, pela inscrição do crédito em dívida ativa ou
pelo ajuizamento de ação de cobrança.

Assim, no caso dos acórdãos do TCU, a inscrição em dívida ativa não se dá com o objetivo de criação de um
título executivo, mas sim para a utilização de um rito de execução privilegiado, bem como um
acompanhamento mais apurado acerca dos créditos da Fazenda Pública.

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(CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/SC – 2016) Se determinado crédito for inscrito na
dívida ativa, haverá acréscimo patrimonial na contabilidade do ente federativo titular do referido
crédito.
A inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois não altera o valor do
patrimônio líquido do ente público. Considerando-se o ente como um todo, há apenas a troca do crédito a
receber não inscrito pelo crédito inscrito em dívida ativa, sem alteração do valor do patrimônio líquido.
Resposta: Errada

(CESPE – Analista Judiciário– TRE/PI – 2016) A baixa de dívida ativa pode ocorrer por recebimento, por
abatimento e anistia, nos casos legalmente previstos, ou mesmo por cancelamento administrativo ou
judicial da inscrição.
As baixas da dívida ativa podem ocorrer pelo recebimento, pelos abatimentos ou anistias previstos
legalmente, e pelo cancelamento administrativo ou judicial da inscrição.
Resposta: Certa

(CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Se a decisão final do TCU resultar na
aplicação de multa a determinado gestor público, o valor correspondente a essa multa poderá ser
cobrado independentemente de inscrição na dívida ativa ou de abertura de novo processo
administrativo para a cobrança.
Os créditos oriundos do TCU podem ser imediatamente cobrados, sendo desnecessária a inscrição em
dívida ativa e a abertura de novo processo administrativo.
Resposta: Certa

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3 - Questões Comentadas

DÍVIDA ATIVA

1) (CESPE – Auditor Fiscal – SEFAZ/DF - 2020) Os créditos da fazenda pública serão escriturados
como receita do exercício financeiro em que tiver se dado o fato gerador.
==13432==

Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei
4320/1964).
Resposta: Errada

2) (CESPE – Analista de Gestão – Administração – SLU/DF – 2019) Os créditos da fazenda pública


exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento são inscritos como dívida ativa somente após a
verificação de que são líquidos e certos.

Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na
forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza,
e a respectiva receita será escriturada a esse título (art. 39, § 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

3) (CESPE – Analista Judiciário – TJ/AM – 2019) A inscrição de crédito na dívida ativa da União
configura fato contábil permutativo.

Na Contabilidade Pública, a inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois
não altera o valor do patrimônio líquido do ente público.
Resposta: Certa

4) (CESPE – Auditor Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) Para ser inscrito como dívida
ativa, o crédito a favor da fazenda pública deve atender aos seguintes requisitos: ter natureza tributária,
ser líquido e certo e encontrar-se vencido há pelo menos trinta dias.

Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na
forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza,
e a respectiva receita será escriturada a esse título (art. 39, § 1º, da Lei 4320/1964). Além disso, a dívida
ativa pode ser tributária ou não tributária.
Resposta: Errada

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5) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Somente os créditos de natureza tributária
podem ser inscritos na dívida ativa.

A dívida ativa pode ser tributária ou não tributária.


Resposta: Errada

6) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) A ocorrência do fato gerador da obrigação é
suficiente para a inscrição na dívida ativa.

A dívida ativa corresponde a créditos exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento. Portanto, a
ocorrência do fato gerador da receita é condição necessária e não suficiente para que haja inscrição da
dívida ativa.
Resposta: Errada

7) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Cada unidade gestora é responsável pela
inscrição de seus respectivos créditos na dívida ativa.

A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional (art. 39, § 5º da Lei
4.320/64). Nos Estados e Municípios cabe à respectiva procuradoria.
Resposta: Errada

8) (CESPE - Auditor - Contas Públicas e Obras - TCE/PE - 2017) A inscrição de crédito em dívida ativa
corresponde à representação contábil de um fato permutativo resultante da transferência de valor não
recebido no prazo estabelecido, dentro do próprio ativo.

Na Contabilidade Pública, a inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois
não altera o valor do patrimônio líquido do ente público. No órgão ou entidade de origem é baixado o
crédito a receber contra uma variação patrimonial diminutiva (VPD) e no órgão ou entidade competente
para inscrição é reconhecido um crédito de dívida ativa contra uma variação patrimonial aumentativa
(VPA). Dessa forma, considerando-se o ente como um todo, há apenas a troca do crédito a receber não
inscrito pelo crédito inscrito em dívida ativa, sem alteração do valor do patrimônio líquido.
Resposta: Certa

9) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/PE - 2017) As dívidas da União dividem-se em


dívidas ativas e dívidas passivas, conforme a etapa da execução orçamentária em que se encontre o
pagamento da obrigação da União.

A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública (Passiva), que representa as obrigações do Ente
Público para com terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e
liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.
Resposta: Errada

10) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A inscrição em dívida ativa de
natureza tributária da União compete à SOF.

A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional (art. 39, § 5º, da Lei
4320/1964).

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Resposta: Errada

11) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) A Dívida ativa corresponde à despesa
originada em exercício anterior, presente no orçamento corrente.

A dívida ativa corresponde a créditos exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento. Dívida ativa não
é despesa.
Resposta: Errada

12) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) A execução orçamentária se inicia com
a verificação de certeza da liquidez do credor.

A execução judicial da dívida ativa dispensa a verificação de certeza da liquidez do credor.


A dívida ativa inscrita goza da presunção de certeza e liquidez, e tem equivalência de prova pré-constituída
contra o devedor. O ato da inscrição confere legalidade ao crédito como dívida passível de cobrança,
facultando ao ente público, representado pelos respectivos órgãos competentes, a iniciativa do processo
judicial de execução.
Resposta: Errada

13) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/SC – 2016) Se determinado crédito for inscrito
na dívida ativa, haverá acréscimo patrimonial na contabilidade do ente federativo titular do referido
crédito.

A inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois não altera o valor do
patrimônio líquido do ente público. Considerando-se o ente como um todo, há apenas a troca do crédito a
receber não inscrito pelo crédito inscrito em dívida ativa, sem alteração do valor do patrimônio líquido.
Resposta: Errada

14) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A baixa de dívida ativa pode ocorrer
por recebimento, por abatimento e anistia, nos casos legalmente previstos, ou mesmo por cancelamento
administrativo ou judicial da inscrição.

As baixas da dívida ativa podem ocorrer pelo recebimento, pelos abatimentos ou anistias previstos
legalmente, e pelo cancelamento administrativo ou judicial da inscrição.
Resposta: Certa

15) (CESPE – Analista de Controle – TCE/PR – 2016) Na apuração da dívida ativa serão incluídos os
juros, a multa e os demais encargos estabelecidos em lei, o que confere à certidão a liquidez e a
presunção absoluta de exigibilidade.

A Dívida Ativa compreende, além do valor principal, atualização monetária, juros, multa e demais encargos
previstos. Entretanto, a presunção de certeza e liquidez da dívida ativa é relativa, já que pode ser
derrogada por prova inequívoca, cuja apresentação cabe ao sujeito passivo.
Resposta: Errada

16) (CESPE – Contador – DPU – 2016) Considere que a Defensoria Pública da União (DPU) tenha
contraído, em janeiro de 2014, um empréstimo internacional junto ao Banco Interamericano de

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Desenvolvimento (BID) no valor R$ 100 milhões, para pagamento em vinte anos, com carência de cinco
anos. Tendo como referência essa situação hipotética, a contratação do empréstimo não implica
alteração na dívida ativa da DPU.

A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública (Passiva), que representa as obrigações do Ente
Público para com terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e
liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.
Logo, exatamente como afirma o item, o endividamento não implica alteração na dívida ativa da DPU. O
endividamento implica em alteração na dívida passiva.
Resposta: Certa

17) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Se a decisão final do TCU resultar na
aplicação de multa a determinado gestor público, o valor correspondente a essa multa poderá ser
cobrado independentemente de inscrição na dívida ativa ou de abertura de novo processo
administrativo para a cobrança.

Os créditos oriundos do TCU podem ser imediatamente cobrados, sendo desnecessária a inscrição em
dívida ativa e a abertura de novo processo administrativo.
Resposta: Certa

18) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2014) O valor de um imposto vencido e não pago no
prazo legal, apuradas a sua liquidez e certeza, poderá ser inscrito na dívida ativa. O mesmo não ocorrerá
com um aluguel devido a determinada entidade pública, vencido e não pago no prazo legal.

Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal
relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos
da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas
em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de
ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações,
reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos
decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra
garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2º, da Lei 4320/1964).

Logo, deve ser inscrito em dívida ativa o aluguel devido a determinada entidade pública, vencido e não
pago no prazo legal.
Resposta: Errada

19) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) A dívida ativa é um crédito
da fazenda pública, de natureza tributária ou não, exigível em virtude do transcurso do prazo de
pagamento.

O crédito da dívida ativa é cobrado por meio da emissão da certidão da dívida ativa da Fazenda Pública da
União inscrita na forma da lei, valendo como título de execução, o que lhe garante liquidez. São os créditos
da Fazenda Pública de natureza tributária (proveniente da obrigação legal relativa a tributos e respectivos
adicionais, atualizações monetárias, encargos e multas tributárias) ou não tributária (demais créditos da
Fazenda Pública) exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento.
Resposta: Certa

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20) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A dívida ativa, por ser uma fonte
potencial de fluxos de caixa com impacto positivo gerado pela recuperação de valores, espelha créditos a
receber, portanto deve ser contabilmente reconhecida no ativo.

A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por
não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de
caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo
contabilmente alocada no ativo.
Resposta: Certa

21) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013) Os créditos da


fazenda pública, de natureza tributária ou não tributária, serão reconhecidos como receita do exercício
em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei
4320/1964).
Resposta: Certa

22) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) O órgão público que disponha de
crédito, em moeda estrangeira, que não tenha sido pago depois de transcorrido o prazo contratual deve
inscrevê-lo na dívida ativa, convertendo o seu valor em moeda nacional à taxa de câmbio oficial para
compra na data da notificação ou da intimação do devedor ou, à sua falta, na data da inscrição na dívida
ativa.

O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na
moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela
autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da
conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos
débitos tributários (art. 39, § 3º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

23) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) A dívida ativa é composta por créditos a
favor da fazenda pública, os quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja certeza
e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de recursos.

A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os quais não foram efetivamente
recebidos nas datas aprazadas e cuja certeza e liquidez foram apuradas.
Entretanto, não constitui fonte certa de recursos, pois a presunção de certeza e liquidez da dívida ativa é
relativa, já que pode ser derrogada por prova inequívoca, cuja apresentação cabe ao sujeito passivo.
Resposta: Errada

24) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) A dívida ativa constitui os créditos da
fazenda pública que independem de autorização orçamentária, tendo sido contraída mediante emissão
de títulos para atender a desequilíbrio orçamentário.

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A dívida ativa não se confunde com a Dívida Pública (Passiva), a qual representa as obrigações do Ente
Público para com terceiros, como seria o caso de dívida contraída mediante emissão de títulos. A Dívida
Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não
terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.
Resposta: Errada

25) (CESPE - Escrivão - Polícia Federal – 2013) De acordo com o Manual Técnico de Orçamento, dívida
ativa corresponde a um crédito da fazenda pública, de natureza tributária ou não tributária, que é
cobrado por meio da emissão de certidão de dívida ativa da fazenda pública da União, e equivale a um
título executivo.

Está no MTO e também na legislação. O crédito da dívida ativa é cobrado por meio da emissão da certidão
da dívida ativa da Fazenda Pública da União inscrita na forma da lei, valendo como título de execução, o
que lhe garante liquidez. São os créditos da Fazenda Pública de natureza tributária (proveniente da
obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais, atualizações monetárias, encargos e multas
tributárias) ou não tributária (demais créditos da Fazenda Pública) exigíveis em virtude do transcurso do
prazo para pagamento.
Resposta: Certa

26) (CESPE – Analista Administrativo – Direito - ANTT – 2013) As multas aplicadas pela ANTT como
sanção por descumprimento das normas de conduta dispostas e não pagas devem ser inscritas na dívida
ativa de natureza não tributária.

Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal
relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da
Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em
lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de
ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações,
reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos
decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra
garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

27) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada - 2013) Para inscrição na
dívida ativa, o valor do crédito em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda
nacional a taxa cambial oficial, para venda, na data da inscrição da dívida ativa. A partir da conversão,
essa dívida estará sujeita a atualização monetária e juros de mora, de acordo com preceitos legais
pertinentes aos débitos tributários.

O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na
moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela
autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da
conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos
débitos tributários (art. 39, § 3º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada

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28) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013) A inclusão do contribuinte na


dívida ativa tem como requisito a apuração da certeza e liquidez da dívida.

A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por
não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.
Resposta: Certa

29) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão


Financeira - INPI – 2013) A dívida ativa é constituída por valores cuja liquidez e certeza foram apuradas,
sendo uma possível fonte de receitas por meio da recuperação dos créditos nela registrados.

A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por
não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de
caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo
contabilmente alocada no ativo.
Resposta: Certa

(CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos Deputados – 2012) Julgue os itens a
seguir, relativos aos créditos da fazenda pública e à dívida ativa.
30) A cobrança de atualização monetária, multa e juros de mora deve ser considerada no valor da
receita da respectiva dívida ativa.

A Dívida Ativa compreende, além do valor principal, atualização monetária, juros, multa e demais encargos
previstos.
Resposta: Certa

31) Os créditos de natureza não tributária devem ser escriturados como receita do exercício em que
forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. Em relação aos créditos de natureza
tributária, por sua vez, deve-se aguardar parecer da procuradoria da fazenda, para se efetuarem esses
registros.

Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei
4320/1964).
Resposta: Errada

32) Após apurada a sua liquidez e certeza, os créditos da fazenda pública exigíveis pelo transcurso do
prazo para pagamento devem ser inscritos em registro próprio como dívida ativa.

Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na
forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza,
e a respectiva receita será escriturada a esse título (art. 39, § 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

33) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Quando determinado órgão publico
inscreve uma obrigação legal relativa a tributos na divida ativa, todos os respectivos adicionais e multas
correspondentes a essa obrigação integram o conceito de divida ativa tributária.

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Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal
relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da
Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em
lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de
ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações,
reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos
decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra
garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

34) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) A inscrição na divida ativa, que representa
fato permutativo resultante do não recebimento de um valor no prazo estabelecido, não inclui o registro
de juros e atualização monetária aplicados sobre o valor inscrito, que serão posteriormente definidos
pela justiça.

A Dívida Ativa compreende, além do valor principal, atualização monetária, juros, multa e demais
encargos previstos.
Resposta: Errada

35) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Incluem-se tanto na natureza tributária da
dívida ativa quanto na não tributária os créditos da fazenda pública provenientes de obrigações legais
relativas a tributos e respectivas multas.

Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal
relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos
da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas
em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de
ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações,
reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos
decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra
garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada

36) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES - 2012) A dívida ativa é
constituída dos créditos da fazenda pública, de natureza tributária ou não, que, quando não pagos nos
vencimentos, são inscritos em registros próprios, após apurada sua liquidez e certeza.

Na Lei 4320/1964:
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como
receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.
§ 1º Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão
inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua
liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.

Resposta: Certa

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37) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) Os créditos da fazenda pública, de natureza tributária ou não
tributária, serão escriturados nas respectivas rubricas orçamentárias como receita do exercício em que
forem inscritos.

Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei
4320/1964).
Resposta: Errada

38) (CESPE – QOBM – Ciências Contábeis – 2011) A emissão da certidão de dívida ativa da fazenda
pública da União, inscrita na forma da lei, com validade de título executivo, confere à certidão da dívida
ativa caráter líquido e certo, admitindo, contudo, prova em contrário.

A Dívida Ativa inscrita goza da presunção de certeza e liquidez, e tem equivalência de prova pré-constituída
contra o devedor. O ato da inscrição confere legalidade ao crédito como dívida passível de cobrança,
facultando ao Ente Público, representado pelos respectivos órgãos competentes, a iniciativa do processo
judicial de execução. A presunção de certeza e liquidez da dívida ativa, no entanto, é relativa, pois pode ser
derrogada por prova inequívoca, cuja apresentação cabe ao sujeito passivo.
Resposta: Certa

39) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Os créditos do estado do Espírito Santo,
relativos ao ICMS, antes de serem encaminhados à cobrança executiva, devem ser inscritos em dívida
ativa, e sua cobrança é efetuada pela Procuradoria Geral do Estado. A dívida regularmente inscrita goza
da presunção de certeza e de liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.

A Dívida Ativa inscrita goza da presunção de certeza e liquidez, e tem equivalência de prova pré-constituída
contra o devedor. No âmbito federal, a competência para a apuração de certeza e liquidez, inscrição em
Dívida Ativa e gestão administrativa e judicial desses créditos é da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
– PGFN. No âmbito estadual, cobrança é efetuada pela Procuradoria Geral do Estado.
Resposta: Certa

40) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) A dívida ativa constitui-se dos passivos da
fazenda pública, para com terceiros, não pagos no vencimento, que são inscritos em registro próprio,
após apurada sua exigibilidade.

A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública, que representa as obrigações do Ente Público para
com terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez
foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.
Resposta: Errada

41) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A prescrição do crédito tributário não pode ser
interrompida se a inscrição da dívida ativa for efetivada por órgão incompetente.

A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será feita pelo órgão
competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de
direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo.

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Logo, a prescrição do crédito tributário não pode ser interrompida se a inscrição da dívida ativa for
efetivada por órgão incompetente.
Resposta: Certa

42) (CESPE – Agente - Polícia Federal – 2009) Ao elaborar o planejamento orçamentário do seu órgão,
o agente público deve considerar que as obrigações de seu ente público com terceiros compõem a dívida
ativa da União.

A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública, que representa as obrigações do Ente Público para
com terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez
foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.
Ao elaborar o planejamento orçamentário do seu órgão, o agente público deve considerar que as
obrigações de seu ente público com terceiros compõem a dívida pública da União.
Resposta: Errada

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4 - Lista de Questões – Desafio AFO

Gabarito prontinho para o Desafio. Boa Sorte! Rumo ao seu sonho!

DATA:

Questão Gabarito Dúvida Questão Gabarito Dúvida Questão Gabarito Dúvida

1. 16. 31.
2. 17. 32.
3. 18. 33.
4. 19. 34.
5. 20. 35.
6. 21. 36.
7. 22. 37.
8. 23. 38.
9. 24. 39.
10. 25. 40.
11. 26. 41.
12. 27. 42.
13. 28.
14. 29.
15. 30.

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DÍVIDA ATIVA

1) (CESPE – Auditor Fiscal – SEFAZ/DF - 2020) Os créditos da fazenda pública serão escriturados como
receita do exercício financeiro em que tiver se dado o fato gerador.

2) (CESPE – Analista de Gestão – Administração – SLU/DF – 2019) Os créditos da fazenda pública


exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento são inscritos como dívida ativa somente após a
verificação de que são líquidos e certos.

3) (CESPE – Analista Judiciário – TJ/AM – 2019) A inscrição de crédito na dívida ativa da União
configura fato contábil permutativo.

4) (CESPE – Auditor Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) Para ser inscrito como dívida
ativa, o crédito a favor da fazenda pública deve atender aos seguintes requisitos: ter natureza tributária,
ser líquido e certo e encontrar-se vencido há pelo menos trinta dias.

5) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Somente os créditos de natureza tributária
podem ser inscritos na dívida ativa.

6) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) A ocorrência do fato gerador da obrigação é
suficiente para a inscrição na dívida ativa.

7) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Cada unidade gestora é responsável pela
inscrição de seus respectivos créditos na dívida ativa.

8) (CESPE - Auditor - Contas Públicas e Obras - TCE/PE - 2017) A inscrição de crédito em dívida ativa
corresponde à representação contábil de um fato permutativo resultante da transferência de valor não
recebido no prazo estabelecido, dentro do próprio ativo.

9) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/PE - 2017) As dívidas da União dividem-se em


dívidas ativas e dívidas passivas, conforme a etapa da execução orçamentária em que se encontre o
pagamento da obrigação da União.

10) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A inscrição em dívida ativa de
natureza tributária da União compete à SOF.

11) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) A Dívida ativa corresponde à despesa
originada em exercício anterior, presente no orçamento corrente.

12) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) A execução orçamentária se inicia com a
verificação de certeza da liquidez do credor.

13) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/SC – 2016) Se determinado crédito for inscrito na
dívida ativa, haverá acréscimo patrimonial na contabilidade do ente federativo titular do referido crédito.

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14) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A baixa de dívida ativa pode ocorrer
por recebimento, por abatimento e anistia, nos casos legalmente previstos, ou mesmo por cancelamento
administrativo ou judicial da inscrição.

15) (CESPE – Analista de Controle – TCE/PR – 2016) Na apuração da dívida ativa serão incluídos os juros,
a multa e os demais encargos estabelecidos em lei, o que confere à certidão a liquidez e a presunção
absoluta de exigibilidade.

16) (CESPE – Contador – DPU – 2016) Considere que a Defensoria Pública da União (DPU) tenha
contraído, em janeiro de 2014, um empréstimo internacional junto ao Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) no valor R$ 100 milhões, para pagamento em vinte anos, com carência de cinco
anos. Tendo como referência essa situação hipotética, a contratação do empréstimo não implica alteração
na dívida ativa da DPU.

17) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Se a decisão final do TCU resultar na
aplicação de multa a determinado gestor público, o valor correspondente a essa multa poderá ser cobrado
independentemente de inscrição na dívida ativa ou de abertura de novo processo administrativo para a
cobrança.

18) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2014) O valor de um imposto vencido e não pago no
prazo legal, apuradas a sua liquidez e certeza, poderá ser inscrito na dívida ativa. O mesmo não ocorrerá
com um aluguel devido a determinada entidade pública, vencido e não pago no prazo legal.

19) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) A dívida ativa é um crédito da
fazenda pública, de natureza tributária ou não, exigível em virtude do transcurso do prazo de pagamento.

20) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A dívida ativa, por ser uma fonte potencial
de fluxos de caixa com impacto positivo gerado pela recuperação de valores, espelha créditos a receber,
portanto deve ser contabilmente reconhecida no ativo.

21) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013) Os créditos da fazenda


pública, de natureza tributária ou não tributária, serão reconhecidos como receita do exercício em que
forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

22) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) O órgão público que disponha de crédito,
em moeda estrangeira, que não tenha sido pago depois de transcorrido o prazo contratual deve inscrevê-lo
na dívida ativa, convertendo o seu valor em moeda nacional à taxa de câmbio oficial para compra na data
da notificação ou da intimação do devedor ou, à sua falta, na data da inscrição na dívida ativa.

23) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) A dívida ativa é composta por créditos a
favor da fazenda pública, os quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja certeza e
liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de recursos.

24) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) A dívida ativa constitui os créditos da
fazenda pública que independem de autorização orçamentária, tendo sido contraída mediante emissão de
títulos para atender a desequilíbrio orçamentário.

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25) (CESPE - Escrivão - Polícia Federal – 2013) De acordo com o Manual Técnico de Orçamento, dívida
ativa corresponde a um crédito da fazenda pública, de natureza tributária ou não tributária, que é cobrado
por meio da emissão de certidão de dívida ativa da fazenda pública da União, e equivale a um título
executivo.

26) (CESPE – Analista Administrativo – Direito - ANTT – 2013) As multas aplicadas pela ANTT como
sanção por descumprimento das normas de conduta dispostas e não pagas devem ser inscritas na dívida
ativa de natureza não tributária.

27) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada - 2013) Para inscrição na
dívida ativa, o valor do crédito em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda
nacional a taxa cambial oficial, para venda, na data da inscrição da dívida ativa. A partir da conversão, essa
dívida estará sujeita a atualização monetária e juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes
aos débitos tributários.

28) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013) A inclusão do contribuinte na


dívida ativa tem como requisito a apuração da certeza e liquidez da dívida.

29) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão


Financeira - INPI – 2013) A dívida ativa é constituída por valores cuja liquidez e certeza foram apuradas,
sendo uma possível fonte de receitas por meio da recuperação dos créditos nela registrados.

(CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos Deputados – 2012) Julgue os itens a
seguir, relativos aos créditos da fazenda pública e à dívida ativa.
30) A cobrança de atualização monetária, multa e juros de mora deve ser considerada no valor da
receita da respectiva dívida ativa.

31) Os créditos de natureza não tributária devem ser escriturados como receita do exercício em que
forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. Em relação aos créditos de natureza tributária,
por sua vez, deve-se aguardar parecer da procuradoria da fazenda, para se efetuarem esses registros.

32) Após apurada a sua liquidez e certeza, os créditos da fazenda pública exigíveis pelo transcurso do
prazo para pagamento devem ser inscritos em registro próprio como dívida ativa.

33) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Quando determinado órgão público inscreve
uma obrigação legal relativa a tributos na dívida ativa, todos os respectivos adicionais e multas
correspondentes a essa obrigação integram o conceito de dívida ativa tributária.

34) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) A inscrição na dívida ativa, que representa
fato permutativo resultante do não recebimento de um valor no prazo estabelecido, não inclui o registro
de juros e atualização monetária aplicados sobre o valor inscrito, que serão posteriormente definidos pela
justiça.

35) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Incluem-se tanto na natureza tributária da
dívida ativa quanto na não tributária os créditos da fazenda pública provenientes de obrigações legais
relativas a tributos e respectivas multas.

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36) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES - 2012) A dívida ativa é
constituída dos créditos da fazenda pública, de natureza tributária ou não, que, quando não pagos nos
vencimentos, são inscritos em registros próprios, após apurada sua liquidez e certeza.

37) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) Os créditos da fazenda pública, de natureza tributária ou não
tributária, serão escriturados nas respectivas rubricas orçamentárias como receita do exercício em que
forem inscritos.

38) (CESPE – QOBM – Ciências Contábeis – 2011) A emissão da certidão de dívida ativa da fazenda
pública da União, inscrita na forma da lei, com validade de título executivo, confere à certidão da dívida
ativa caráter líquido e certo, admitindo, contudo, prova em contrário.

39) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Os créditos do estado do Espírito Santo,
relativos ao ICMS, antes de serem encaminhados à cobrança executiva, devem ser inscritos em dívida ativa,
e sua cobrança é efetuada pela Procuradoria Geral do Estado. A dívida regularmente inscrita goza da
presunção de certeza e de liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.

40) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) A dívida ativa constitui-se dos passivos da
fazenda pública, para com terceiros, não pagos no vencimento, que são inscritos em registro próprio, após
apurada sua exigibilidade.

41) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A prescrição do crédito tributário não pode ser
interrompida se a inscrição da dívida ativa for efetivada por órgão incompetente.

42) (CESPE – Agente - Polícia Federal – 2009) Ao elaborar o planejamento orçamentário do seu órgão, o
agente público deve considerar que as obrigações de seu ente público com terceiros compõem a dívida
ativa da União.

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5 - Gabarito

Questão Gabarito 26. C

1. E 27. E

2. C 28. C

3. C 29. C

4. E 30. C

5. E 31. E

6. E 32. C

7. E 33. C

8. C 34. E

9. E 35. E

10. E 36. C

11. E 37. E

12. E 38. C

13. E 39. C

14. C 40. E

15. E 41. C

16. C 42. E

17. C

18. E

19. C

20. C

21. C

22. C

23. E

24. E

25. C

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E aqui concluímos mais uma aula!

Se ainda ficou com alguma


dúvida ou quer uma alternativa
para um melhor aprendizado,
assista aos vídeos disponíveis
na área do aluno referentes
aos temas desta nossa aula e
acesse o fórum de dúvidas.

“Motivar é criar interesse pelo tema e vontade. Esse ânimo e autoajuda vão nos ajudar a progredir em
conhecimentos e nas tarefas profissionais”
(Daniel Godri)

Forte abraço!

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