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Auditoria Fiscal Interna –

RELATÓRIO

Autora: Rafaela Miranda de Oliveira

Levantamento de Situação Fiscal Empresarial


AUDITORIA FISCAL INTERNA 2

Análise Técnica de Auditoria Fiscal

Procedimentos Cruciais para nosso levantamento de Irregularidades dentro desta

Administração Pública. A partir disso é possível, encontrar Fraudes e Irregularidades, além

de cumprir as diretrizes de Conformidades da Organização de acordo com as exigências da

Legislação de acordo com Código Tributário Nacional Brasileiro e a Nova Lei de Licitações.

LEI. No 14.133, de 1 abril de 2021.


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RELATÓRIO

Empresa Magna Engenharia CNPJ: 339809050001/24 pretende participar das

licitações atuais com Balanços, Balancetes, SPED Fiscal, dos anos de 2021.

A lei é clara, todas as informações para Habilitações das Licitações as

obrigações Acessórias devem ser dos anos anteriores.

O balanço patrimonial é uma espécie de raio-X do mundo dos negócios.

Ele é a Principal forma de demonstrar a situação financeira de uma empresa,

tornando possível constatar a saúde de suas finanças. Trata-se de um relatório

criado com o Intuito de representar o resultado de todos os movimentos financeiros

dentro de um período de 12 meses.

Balanço na Forma da Lei:

É muito comum que os editais que exijam balanço façam uma cópia fidedigna do

Texto legal (8666/93), que estabelece:

Art. 31. I – Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício

social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação

financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços

provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais

de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta;

Na prática percebemos que isso se torna um grande dilema, pois inevitavelmente

conduz a pergunta: o que é um balanço na forma da lei? Não raras são as

inabilitações que decorrem pela falha em apresentar um balanço que atenda a todos

os requisitos legais. Por isso, devemos ficar muito atentos com as exigências

legislativas. O primeiro ponto a ser observado é que existem dois tipos de balanço

patrimonial: o físico e o digital.


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Como deve ser um balanço patrimonial físico na forma da lei?

Deve conter os seguintes elementos:

 Balanço patrimonial do último exercício social;

 Demonstração de Resultado do Exercício;

 Assinado pelo contador e representante legal da empresa;

 Termo de Abertura e do Termo de Encerramento do Livro Diário;

 Registrado na Junta Comercial, no Cartório De Registros De Pessoa Jurídica ou

OAB;

Pontos importantes a serem observados:

Último Exercício Social

Reflete o ano calendário anterior. Por exemplo: no ano de 2020 o balanço a ser

apresentado era o correspondente ao exercício de 2019.

Habilitação Jurídica

 Ato Constitutivo (contrato social, estatuto social ou requerimento de empresário);


 Todas as alterações ou consolidação do Ato Constitutivo;
 Procuração dos respectivos representantes nas licitações;
 Documentos dos Sócios;
 Documentos do Representante Legal; 
 Prova de Administração ou Diretoria (dependo do tipo empresarial)
 Decreto de Autorização de Funcionamento (no caso de empresas estrangeiras
que funcionam no Brasil).

Habilitação Fiscal e Trabalhista

 Cartão de CNPJ; 
 Inscrição Estadual;
 Inscrição Municipal; 
 Certidão negativa de débitos Federais;
 Certidão negativa de débitos Estaduais;
 Certidão negativa de débitos Municipais;
 Certidão negativa de débitos Trabalhista;
 Certidão negativa de débitos do FGTS;
 Certidão negativa de débitos do INSS;
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Qualificação Econômico-Financeira

 Balanço patrimonial;
 Índices Contábeis;
 Capital social ou patrimônio líquido;
 Certidão negativa de Falência e Concordata;
Qualificação Técnica

 Atestado(s) de Capacidade Técnica Profissional;


 Atestado(s) de Capacidade Técnica Operacional;
 Inscrição na entidade profissional competente;
 Registro em órgão regulamentador;
Outras Declarações

 Declaração Menor/Aprendiz;
 Declaração ME/EPP;
 Declaração de Habilitação;
 Declaração de Inexistência de Fatos Impeditivos;
 Declaração sobre Trabalho Forçado e/ou Degradante;
 Declaração de Elaboração independente de Proposta; 
 Declaração de Renúncia de Vistoria;
 Carta de Credenciamento; 

O Capital Social Magna Engenharia, R$ 11.900.000,00 (Onze Milhões e Novecentos

Mil Reais). O Representante Legal e Administrador Rodrigo da Silva Gazen. Tem 54

Processos em andamento no Ministério Público Federal, incluindo processos

Criminais, Litigio Divorcio, empresa embargada. A empresa segue participando de

licitações dentro desta Administração Pública mesmo embargada, mas a lei também

diz que empresas abrindo Falência (com embargos) podem participar deste que a

sua situação financeira esteja apta.

Concluindo, esta empresa tem processos atuais, dizendo que os Balanços,

Balancetes e SPED Fiscal 2021 utilizando os dados para 2023. E segundo todas

as leis Federais, está irregular, deve agir participando de Licitações com os dados

da Empresa atuais de 2022.

Os demais Sócios Envolvidos:


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CNPJ 33.980.905/0001-24 Rodrigo da Silva Gazen – Qualificação- Representante

Legal – 05 Administrador.

CNPJ 34.713.228/0001-40 Sócio Intelect Participações Societárias Ltda.-

Qualificação – 22 Sócio.

Carlos Moacir Dri Consiglio, Qualificação – 05 Administrador.

Rodrigo da Silva Gazen, Qualificação – 05 Administrador

CNPJ: 144694750001-36 Turmalina Participações Societárias Ltda. – 22 - Sócio.

Resumo:

Lembre-se que existe uma grande discussão quanto ao prazo. Nossa sugestão é

que considere sempre o último dia útil do mês de abril. Recibo emitido pelo sistema

público: Assim como no balanço físico, a validade do documento está condicionada

ao registro no órgão competente (Junta Comercial, Cartório de Pessoa Jurídica ou

OAB). Ocorre que, se digital, a comprovação se dá pelo recibo de entrega emitido

pelo Sped, conforme disposto no Decreto Federal n. 9555/2018.


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Cinco hipóteses de Suspensão do Crédito Tributário

A suspensão do crédito tributário conforme o art. 151 do CTN.

MORATÓRIASUSPENSÃO DE EXIGIBILIDADE DE CRÉDITO


TRIBUTÁRIOPAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃOLEI Nº 5.172 DE 25 DE
OUTUBRO DE 1966 DIREITO PÚBLICO.
Entenda as cinco hipóteses de suspensão do crédito tributário

Depois de constituído o crédito tributário, por meio do competente lançamento,

este passa a ser exigível, passível de inscrição em dívida ativa e executável.

Todavia, pode o crédito tributário - devidamente constituído – ter sua exigibilidade

suspensa nos termos do artigo 151 do Código Tributário Nacional .

Suspender, grosso modo, significa paralisar momentaneamente e depois retomar

de onde parou. Destarte, a causa suspensiva da exigibilidade do crédito é

passageira e não induz a recontagem. É, pois, diferente da interrupção, uma vez

que nesta - quando cessada causa interruptiva – a contagem reiniciará do zero.

Vale dizer que a suspensão é da exigibilidade do crédito tributário e não do

crédito em si. Logo, pode haver o lançamento – para evitar a decadência, mas

enquanto houver a causa suspensiva, não poderá haver a exigência de

pagamento, a inscrição na dívida ativa e tampouco a execução da quantia. Pois,

a suspensão do crédito tributário alcança qualquer ato de cobrança, seja

amigável, administrativo ou judicial.

Vale dizer que é importante a proibição de inscrição do crédito tributário na dívida

ativa quando este estiver com a exigibilidade suspensa, pois se garante a

extração de certidões negativas, caso o contribuinte queira participar de licitações

e outros negócios jurídicos.


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Diante da inobservância da proibição acima, o remédio constitucional viável é o

mandado de segurança. Feitas as devidas ponderações, vejamos as hipóteses

taxativas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário:

1. Moratória: versa sobre a dilação do prazo para pagamento do tributo. Logo,

uma vez concedida, tem-se a extensão do prazo para adimplemento da obrigação

tributária.

A moratória é dada em circunstâncias excepcionais, como calamidade pública e

desastres naturais. É excepcional, pois – em regra – o ente público de respeitar o

princípio da indisponibilidade dos bens públicos, ainda que não esteja renunciando

ao pagamento, a retardamento deste impacta no orçamento.

2. Parcelamento: é a hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito

tributário incluída ao CTN em 2001. Constitui instituto que visa à recuperação do

crédito vencido. Deve ser instituído, exclusivamente, por meio de lei, a fim de

tentar recuperar os tributos que foram deixados de pagar. A lei dá benefício para

incentivar o pagamento, como desconto na multa e juros e pagamentos em longo

prazo. É diferente da moratória, pois no parcelamento o crédito já está vencido e,

por isso, além da correção monetária, há a incidência de juros e multa.

3. Depósito de seu montante integral: é a modalidade suspensiva do crédito

tributário em que já há em andamento uma discussão administrativa ou judicial

acerca do crédito. É um meio de suspender a exigibilidade do crédito

tributário enquanto se discute a obrigação tributária principal.


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Vale mencionar que é a única modalidade de suspensão da exigibilidade do

crédito tributário do rol do art. 151 do CTN que suspende a incidência de juros e

multa. Sendo que a correção do valor se dará na conta judicial.

4. Reclamações e recursos nos termos do processo administrativo tributário:

é a modalidade de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, em razão

do processo administrativo iniciado.

Aqui, a impugnação do lançamento feito de ofício ou por declaração  suspende a

exigibilidade do crédito tributário. Já o lançamento por homologação não

permite discussão por processo administrativo (pois, não há erro do Fisco, uma

vez que quem faz é o próprio contribuinte).

Ademais, não é possível discutir em processo administrativo a

inconstitucionalidade de lei, pois é prerrogativa do Poder Judiciário.

5. Concessão de medida liminar ou tutela antecipada em mandado de

segurança e outras espécies de ação judicial: a concessão da liminar,

igualmente, suspende a exigibilidade do crédito tributário, mas não cessa a

correção monetária. Vale notar que no direito tributário, é utilizado o termo “liminar”

para qualquer decisão de cognição sumária. Estas são as cinco hipóteses

dispostas no art. 151 do CTN capazes de suspender a exigibilidade do crédito

tributário, impedindo, durante a causa suspensiva, qualquer ato de cobrança.


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CNPJ : 33.980.905/0013-68
Razão Social: MAGNA ENGENHARIA LTDA

Nome Fantasia: MAGNA


Tipo FILIAL Data Abertura 07/07/2006

Situação Cadastral SUSPENSA


Data da Situação Cadastral
19/12/2012 Capital Social R$ 11.900.000

Natureza Jurídica
2062 - SOCIEDADE EMPRESARIA LIMITADA

Logradouro
Número Complemento
CEP
Bairro
Município
UF
Telefone
51 2104-0310

51 2104-0000

E-MAIL: contabilidade@magnaeng.com.br

Situação Nature
CNPJ Empresa
Cadastral Jurídica

Cabanha do
68.779.172/0001- Sociedade
Pontal - AC Ativa
49 Empresária Li
Agropecuaria LTDA

Cali
Sociedade
73.497.752/0001-83 Representacoes e Ativa
Empresária Li
Construções LTDA

Consorcio Consórcio
36.564.036/0001-45 Ativa
Magnavectorjpw Sociedades
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Situação Nature
CNPJ Empresa
Cadastral Jurídica

Consórcio
35.516.274/0001-12 Consorcio Mbs Ativa
Sociedades

Consorcio
Consórcio
17.694.955/0001-99 Projetista Vlt Cuiabá - Ativa
Sociedades
Varzea Grande

Estancia

Querencia da Aguada - Sociedade


88.112.040/0001-76 Ativa
Pontal Agropecuaria Empresária Li

LTDA

Intelect
Soc
34.713.228/0001-40 Participações Ativa
Empresária Li
Societarias LTDA

Magna Sociedade
33.980.905/0013-68 Suspensa
Engenharia LTDA Empresária Li

Magna Sociedade
33.980.905/0001-24 Ativa
Engenharia LTDA Empresária Li

Sociedade
02.176.001/0001-17 Rcc Trade LTDA Ativa
Empresária Li

09.244.777/0001-76 Infraoper LTDA Ativa


Sociedade
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Situação Nature
CNPJ Empresa
Cadastral Jurídica

Empresária Li

Consorcio Supervisor
Consórcio
47.679.323/0001-17 Magna Enecon Unidade Ativa
Sociedades
Maraba

Consorcio Supervisor
Consórcio
48.397.612/0001-96 Magna Enecon Unidade Ativa
Sociedades
Altamira

Consorcio Magna-
Consórcio
48.871.956/0001-95 themag Barragem do Ativa
Sociedades
Anel de Dom Marco

Infraops Engenharia Sociedade


40.737.133/0001-60 Ativa
LTDA Empresária Li

Avant Participações Socied


40.089.747/0001-82 Ativa
Societarias LTDA Empresária Li

contabilidade@magnaeng.com.br
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Rodrigo da Silva Gazen - Empresas e Sócios

Rodrigo da Silva Gazen é um empresário(a) com participação em 16 CNPJ's

perante RFB nos seguintes estados: Rio Grande Do Sul, Bahia, acumulando um

capital social de R$ 34.208.168,00. Rodrigo também possui 23 sócios em outras

empresas listadas abaixo.

Descubra quais são os sócios de Rodrigo da Silva Gazen

Sócio

Consta na RFB que Adejalmo Figueiredo Gazen é sócio de Rodrigo na(s) empresa(s):

*       Intelect Participações Societarias LTDA

Consta na RFB que Bethania Zotte Gazen é sócio de Rodrigo na(s) empresa(s):

*       Avant Participações Societarias LTDA

Consta na RFB que Carlos Moacir Dri Consiglio é sócio de Rodrigo na(s) empresa(s):

*       Infraoper LTDA

*       Infraoper LTDA

*       Infraops Engenharia LTDA

*       Magna Engenharia LTDA

*       Magna Engenharia LTDA

Consta na RFB que Edgar Hernandes Candia Filho é sócio de Rodrigo na(s) empresa(s):

*       Cabanha do Pontal - AC Agropecuaria LTDA

*       Cabanha do Pontal - AC Agropecuaria LTDA

*       Cali Representacoes e Construções LTDA

*       Estancia Querencia da Aguada - Pontal Agropecuaria LTDA

*       Estancia Querencia da Aguada - Pontal Agropecuaria LTDA


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Sócio

*       Rcc Trade LTDA

Consta na RFB que Hermes Consiglio Filho é sócio de Rodrigo na(s) empresa(s):

*       Infraoper LTDA

Consta na RFB que Jose Americo Matos Lemes é sócio de Rodrigo na(s) empresa(s):

*       Rcc Trade LTDA

Consta na RFB que Luciana So Consiglio é sócio de Rodrigo na(s) empresa(s):

*       Infraoper LTDA

Consta na RFB que Mariana da Silva Gazen é sócio de Rodrigo na(s) empresa(s):

*       Cabanha do Pontal - AC Agropecuaria LTDA

*       Cali Representacoes e Construções LTDA

*       Estancia Querencia da Aguada - Pontal Agropecuaria LTDA

*       Estancia Querencia da Aguada - Pontal Agropecuaria LTDA

Consta na RFB que Roger da Silva Gazen é sócio de Rodrigo na(s) empresa(s):

*       Cabanha do Pontal - AC Agropecuaria LTDA

*       Cali Representacoes e Construções LTDA

*       Estancia Querencia da Aguada - Pontal Agropecuaria LTDA

Quadro Societário
RODRIGO DA SILVA GAZEN - Administrador

CARLOS MOACIR DRI CONSIGLIO - Administrador

INTELECT PARTICIPACOES SOCIETARIAS LTDA. - Sócio

TURMALINA PARTICIPACOES SOCIETARIAS EIRELI - Sócio


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LÍTIGIO ZERO Programa de Redução de Litigiosidade Fiscal – PRLF Portaria

Conjunta PGFN/RFB nº 1, de 12 de dezembro de 2023.


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1) O que é o PRLF? Medida excepcional de regularização fiscal por meio da

realização da transação resolutiva de litígio administrativo tributário no âmbito de

Delegacia da Receita Federal de Julgamento – DRJ, no Conselho Administrativo de

Recursos Fiscais - CARF e de pequeno valor no contencioso administrativo ou

inscrito em dívida ativa da União.


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1) O que é o PRLF? Medida excepcional de regularização fiscal por meio da

realização da transação resolutiva de litígio administrativo tributário no âmbito de

Delegacia da Receita Federal de Julgamento – DRJ, no Conselho Administrativo de

Recursos Fiscais - CARF e de pequeno valor no contencioso administrativo ou

inscrito em dívida ativa da União.


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2) Quais são os objetivos desse Programa? I - permitir, mediante concessões recíprocas, a

resolução de conflitos fiscais; II - permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego e da

renda dos trabalhadores; III - assegurar que a cobrança dos créditos tributários em

contencioso administrativo tributário seja realizada de forma a ajustar a expectativa de

recebimento à capacidade de geração de resultados dos contribuintes; e IV - efetivar o

princípio constitucional da razoável duração dos processos no âmbito da Administração

Tributária Federal.
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3) Qual a classificação de recuperabilidade, observada a capacidade de pagamento? Os

créditos serão classificados em ordem decrescente de recuperabilidade, sendo: I - créditos

tipo A: créditos com alta perspectiva de recuperação; II - créditos tipo B: créditos com média

perspectiva de recuperação; III - créditos tipo C: créditos considerados de difícil recuperação;

ou IV - créditos tipo D: créditos considerados irrecuperáveis.


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4) Quais são os critérios para se considerar os créditos tributários irrecuperáveis? São

considerados irrecuperáveis os créditos tributários em contencioso administrativo fiscal, no

rito do Decreto nº 70.235/1972, há mais de 10 (dez) anos. Além disso, conforme o disposto

no Capítulo II da Portaria PGFN nº 6.757/2022, serão considerados irrecuperáveis se: I -

inscritos em dívida ativa há mais de 15 (quinze) anos e sem anotação atual de garantia ou

suspensão de exigibilidade; II - com exigibilidade suspensa por decisão judicial, nos termos

do art. 151, IV ou V, da Lei nº 5.172/1966 - Código Tributário Nacional, há mais de 10 (dez)

anos; III - de titularidade de devedores: a) falidos; b) em recuperação judicial ou

extrajudicial; c) em liquidação judicial; ou d) em intervenção ou liquidação extrajudicial. IV -

de titularidade de devedores pessoa jurídica cuja situação cadastral no CNPJ seja: a) baixado

por inaptidão; b) baixado por inexistência de fato; c) baixado por omissão contumaz; d)

baixado por encerramento da falência; e) baixado pelo encerramento da liquidação judicial; f)

baixado pelo encerramento da liquidação; g) inapto por localização desconhecida; h) inapto

por inexistência de fato; i) inapto omisso e não localização; j) inapto por omissão contumaz;

k) inapto por omissão de declarações; ou l) suspenso por inexistência de fato; V - de

titularidade de devedores pessoa física com indicativo de óbito; ou VI - os respectivos

processos de execução fiscal estiverem arquivados com fundamento no art. 40 da Lei nº

6.830/1980, há mais de 3 anos.


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5) Qual o período de adesão ao PRLF? Das 8h de 1º de fevereiro de 2023 até às 19h, horário

de Brasília, do dia 31 de março de 2023.


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6) Como fazer a adesão? - A adesão deverá ser realizada mediante abertura de processo

digital no Portal do Centro Virtual de Atendimento (Portal e-CAC), disponível no endereço

eletrônico https://gov.br/receitafederal. - Deve-se selecionar a opção "Transação Tributária",

no campo da Área de Concentração de Serviço, e, a seguir, mediante seleção do serviço

"Transação por Adesão no Programa de Redução de Litigiosidade Fiscal - PRLF" e será

instruído com: I - Requerimento de Adesão, na forma de formulário próprio, disponível no

Portal e-CAC, devidamente preenchido; II - prova do recolhimento da prestação inicial; e III

- sendo o caso, certificação expedida por profissional contábil com registro regular no

Conselho Regional de Contabilidade acerca da existência e regularidade escritural de créditos

decorrentes de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL apurados e declarados à

Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, bem como da disponibilidade desses

créditos, na forma de formulário próprio disponível no Portal e-CAC. - O contribuinte deverá

aderir ao Domicílio Tributário Eletrônico (DTE) e manter a adesão durante todo o período em

que a transação estiver vigente.


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7) Há valor mínimo da prestação? Qualquer que seja a modalidade de pagamento escolhida, o

valor mínimo da prestação será de R$ 100,00 para a pessoa natural, de R$ 300,00 para a

microempresa ou a empresa de pequeno porte, e de R$ 500,00 para pessoa jurídica, hipótese

em que o número de prestações deverá se ajustar ao valor do débito incluído na transação.


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8) Quais são as modalidades de transação na Cobrança de Créditos Tributários em

Contencioso Administrativo? a) Grau de Recuperabilidade e uso de Prejuízo Fiscal (PF) ou

Base de Cálculo Negativa (BCN) da CSLL, observando a capacidade de pagamento


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a.1) Créditos tributários irrecuperáveis ou de difícil recuperação: - Redução de até 100% de

juros e multas (limitado a até 65% do valor total do crédito tributário); - 30% (no mínimo) do

saldo devedor em dinheiro, em até 9 prestações e o restando com uso de PF/BCN.


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a.2) Créditos tributários de alta ou média recuperação: - Sem redução de juros e multas; -

48% (no mínimo) do saldo devedor em dinheiro, em até 9 prestações e o restando com uso de

PF/BCN. b) Somente capacidade de pagamento, sem uso de Prejuízo Fiscal (PF) ou Base de

Cálculo Negativa (BCN) - Entrada de 4% (sem redução) em até 4 prestações; - Redução de

até 100% de juros e multas (limitado a até 65% do valor total do crédito tributário) e o

restante pago em até 2 prestações; ou - Redução de até 100% de juros e multas (limitado a até

50% do valor total do crédito tributário) e o restante pago em até 8 prestações.


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9) Há critérios diferenciados de redução? Na hipótese de transação que envolva pessoa

natural, microempresa, empresa de pequeno porte, Santas Casas de Misericórdia, sociedades

cooperativas e demais organizações da sociedade civil de que trata a Lei nº 13.019/2014, ou

instituições de ensino, os limites máximos de redução previstos no item


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b) da pergunta anterior serão, respectivamente, 70% e 55%. 10)Qual o critério para se definir

o percentual de redução? Em qualquer das modalidades anteriores, o percentual efetivo de

desconto observará a capacidade de pagamento do contribuinte.


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11) Como se dará a utilização Prejuízo Fiscal (PF) ou Base de Cálculo Negativa (BCN) da

CSLL? - PF ou BCN apurados até 31 de dezembro de 2021; - Aplicação das alíquotas do

IRPJ (art. 3º da Lei nº 9.249/1995) sobre o PF; - Aplicação das alíquotas da CSLL (art. 3º da

Lei nº 7.689/1988) sobre a BCN; - A RFB dispõe do prazo de 5 anos para a análise dos

créditos utilizados.
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12) Há transação para pequeno valor? Sim. Independente da capacidade de pagamento do

contribuinte ou classificação da dívida, os créditos com valor consolidado de até 60 salários

mínimos, que tenha como sujeito passivo pessoa natural, microempresa ou empresa de

pequeno porte poderão ser negociados no âmbito do PRLF. Essa modalidade também é

aplicável aos créditos inscritos na dívida ativa da União há mais de 1 ano, realizando-se a

adesão por meio do REGULARIZE da ProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional, disponível

no endereço .
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13) Quais são as condições do pequeno valor? - Entrada de 4% (sem redução) em até 4

prestações; - Restante em até 2 prestações com redução de 50% (incluindo o principal); ou -

Restante em até 8 prestações com redução de 40% (incluindo o principal). 14)O que pode

levar à rescisão da transação? I - o descumprimento das condições, das cláusulas, das

obrigações previstas nesta portaria; II - o não pagamento de 3 prestações consecutivas ou

alternadas do saldo devedor negociado nos termos do acordo celebrado; III - a constatação,

pela RFB, de ato tendente ao esvaziamento patrimonial do contribuinte como forma de

fraudar o cumprimento da transação, ainda que realizado anteriormente a sua celebração; IV -

a decretação de falência ou de extinção, pela liquidação, da pessoa jurídica transigente; ou V -

a inobservância de quaisquer disposições previstas na Lei de regência da transação.


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15) Quais as vantagens para o contribuinte da confissão de débitos tributários incentivada

pelo programa? Até 30 de abril de 2023, na hipótese de o contribuinte confessar e,

concomitantemente, efetuar o pagamento do valor integral dos tributos devidos, mesmo após

o início do procedimento fiscal e antes da constituição do crédito tributário, fica afastada a

incidência da multa de mora e da multa de ofício. Isso se refere exclusivamente aos

procedimentos fiscais iniciados até a data de entrada em vigor da MP.


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AUDITORIA FISCAL INTERNA 38

Tabelas

CERTIDÃO EXPEDIDAS E VALIDADES: Quantidade expedidas: 10

Tipo de Data da Validades


Certidão Expedição

Observação:

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