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a) é uma obrigação presente, que pode ser legalmente exigível, por meio de
um contrato ou estatuto, ou em decorrência de práticas usuais do negócio
e do desejo de manter boas relações comerciais;
17.2 Classificação
As obrigações da companhia são apresentadas no passivo exigível, que
se subdivide em Passivo Circulante e Passivo Não Circulante. O critério para
classificação como circulante ou não circulante depende fundamentalmente
do ciclo operacional da empresa. O art. 180 da Lei nº 6.404/76, alterado pela
Lei nº 11.941/09, estabelece:
a) PASSIVO CIRCULANTE
O Passivo Circulante é representado pelas obrigações da companhia cuja
liquidação se espera ocorrer dentro do exercício social seguinte, ou de acordo
com o ciclo operacional da empresa, se este for superior a esse prazo. Essas
obrigações podem representar valores fixos ou variáveis, vencidos ou a
vencer, em uma ou diversas datas futuras.
O Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) relata em seu item 69 que um
passivo deve ser classificado como circulante quando atender a qualquer dos
seguintes critérios:
a) PASSIVO CIRCULANTE
O Passivo Circulante está, portanto, composto dos seguintes
agrupamentos:
1. Fornecedores
2. Salários e benefícios a pagar
3. Encargos sociais
4. Obrigações fiscais
5. Outras obrigações
6. Imposto sobre a renda e contribuição social a pagar
7. Empréstimos e financiamentos
8. Debêntures e outros títulos de dívida
9. Programa de recuperação fiscal – Refis
10. Provisões
1. Empréstimos e financiamentos
2. Debêntures e outros títulos de dívida
3. Retenções contratuais
4. IR e CS diferidos
5. Resgate de partes beneficiárias
6. Provisão para riscos fiscais e outros passivos contingentes
7. Provisão para benefícios a empregados
8. Programa de recuperação fiscal – Refis
18.1 Fornecedores
A conta de Fornecedores representa as obrigações da empresa
decorrentes das compras de produtos e serviços necessários para o
desenvolvimento de suas atividades. Assim, ela não inclui apenas o registro
das notas fiscais ou faturas provenientes da compra de matérias-primas, mas
também de mercadorias e outros materiais, como embalagens e materiais de
escritório. Nesse grupo deve ser feita a separação em fornecedores
“Nacionais” e “Estrangeiros”, conforme o credor esteja sediado no país ou no
exterior. Para facilitar o controle e a elaboração de conciliações periódicas, é
recomendável utilizar registros individuais por fornecedor.
Não se deve utilizar essa conta para obrigações decorrentes de ativos
imobilizados, participações societárias, intangíveis e outros itens que, mesmo
dirigidos às operações, representam investimentos não circulantes. Para esse
tipo de operação sugere-se utilizar contas específicas, tais como Fornecedores
de Imobilizado, Obrigações por aquisições de Intangíveis, Obrigações por
aquisições de investimentos etc.
Em relação ao momento do reconhecimento, a contabilização das
compras e o registro do passivo devem ser feitos em função da data da
transmissão do controle e/ou direito de propriedade, que usualmente
corresponde à data do recebimento da mercadoria. É importante destacar que
essa data não necessariamente corresponde à posse física do bem, mas sim ao
momento em que controle da mercadoria é transferido para o comprador. Nas
situações em que o fornecedor é responsável por todos os riscos e benefícios
com a entrega da mercadoria, a transferência do controle para o comprador,
em geral, ocorrerá quando da entrega física da mercadoria. Portanto, apenas
nesse momento é que o ativo e a obrigação com o fornecedor serão
reconhecidos.
Por outro lado, há situações em que, apesar de a mercadoria não ter sido
ainda recebida pela empresa, esta já adquiriu o direito sobre ela. Nesse caso, a
transferência do direito de propriedade ocorre antes da data do recebimento
da mercadoria. Consequentemente, devem-se contabilizar a “mercadoria em
trânsito” e a obrigação com o fornecedor no momento da transferência do
direito de propriedade. Quando do recebimento físico da mercadoria, a
empresa deve transferir da conta de “mercadorias em trânsito” para a conta
específica de estoques. Destaca-se, porém, que a conta de “mercadorias em
trânsito” também fica dentro do grupo de Estoques. Essa situação é comum,
por exemplo, nas compras de mercadorias com o pagamento do frete
marítimo na modalidade Free on Board (FOB), em que o comprador assume
todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria.
O valor a ser contabilizado na conta de fornecedores, no momento do
reconhecimento, é o constante nas notas fiscais ou faturas. Entretanto,
ressalta-se que no caso de compras de mercadorias no exterior, o valor em
moeda nacional a ser registrado no estoque e no passivo deve ser o das
faturas, em moeda estrangeira, convertido para moeda nacional pela taxa de
câmbio da data em que houve a transmissão da propriedade das mercadorias,
de acordo com os termos do contrato de compra e venda celebrado com o
fornecedor estrangeiro.
ICMS a recolher
IPI a recolher
IR a pagar
CS a pagar
IR e CS diferidos
IOF a pagar
ISS a recolher
PIS a recolher
Cofins a recolher
Imposto de renda retido na fonte a recolher
Contribuições sociais retidas na fonte a recolher
Obrigações fiscais – Refis a pagar
Receita diferida (Refis)
Ajuste a valor presente (conta devedora)
Outros impostos e taxas a recolher
a) ASPECTOS GERAIS
Os valores registrados nessa conta representam a obrigação da
companhia referente à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL),
criada pela Lei nº 7.689, de 15 de dezembro de 1988.
A base de cálculo dessa contribuição é o resultado contábil do exercício,
antes da constituição do Imposto de Renda, computados os ajustes previstos
na legislação pertinente. Sobre essa base é aplicado o percentual estabelecido
no art. 3º da Lei nº 7.689/88, alterado pela Lei nº 13.169, de 2015:
18.2.4 Outros
a) NATUREZA
O imposto sobre operações de Crédito, Câmbio e Seguros ou relativo a
Títulos e Valores Mobiliários, conhecido pela sigla IOF (Imposto sobre
Operações Financeiras) é de competência da União, e toda a legislação
encontra-se consolidada no Regulamento do IOF (Decreto nº 6.306/07,
alterado pelo Decreto no 8.731 de 2016).
O IOF incide sobre operações de crédito (IOF Crédito), operações de
câmbio (IOF Câmbio), operações de seguro (IOF Seguros), operações
relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF Títulos de crédito) e operações
com ouro, ativo financeiro ou instrumento cambial. Tal imposto veio
aumentar os custos de todas essas operações, surgindo daí a necessidade de
definir tratamento contábil a ser dado a tal custo adicional, à luz dos
princípios de contabilidade e da própria legislação tributária.
Por ser um imposto que incide sobre diversas operações, tanto as
alíquotas aplicáveis quanto os critérios e prazos de cobrança e recolhimento
também são diferentes, dependendo da natureza da operação. Para mais
informações sobre esses critérios específicos, consultar Regulamento do IOF
mencionado.
Exemplo Comparativo
Para fins ilustrativos, vejamos os efeitos que ocorreriam caso se deixasse
de incluir o IOF no custo dos bens respectivos e tal imposto fosse
reconhecido como despesa. O exemplo inclui explicações sobre os efeitos
tanto da importação de estoques quanto da importação de imobilizado.
$ Custo Unitário
PERÍODO
1 2 3 Total
Despesas – IOF 0 0 0 0
Débito Crédito
Disponibilidades $ 100.000
Débito Crédito
Débito Crédito
Disponibilidades $ 18.000
Quanto à cedente dos créditos fiscais, esta deveria realizar a baixa dos
créditos contabilizados e o registro, quando houvesse deságio, da perda com a
venda de ativos fiscais.
Um problema, em função da norma fiscal, refere-se à situação em que a
cedente não possuía seus créditos fiscais contabilizados. Seguindo a Instrução
Normativa SRF nº 044/00, a cedente teria de registrar, antes da venda, esses
créditos referentes ao prejuízo fiscal e base negativa em seu ativo e depois
realizar sua baixa, quando da cessão. O problema é que essa norma não
indica a contrapartida para registro desse ativo, contabilizado apenas para
atender à exigência do Fisco. Isso pode induzir a contabilização equivocada
da contrapartida em conta do Patrimônio Líquido, como a de Lucros
Acumulados, indicando erroneamente essa contabilização como um ajuste
de exercício anterior.
Há programas estaduais e municipais que têm características
semelhantes e que devem sofrer contabilização alinhada com o visto
anteriormente. Deve-se atentar para o cálculo a valor presente, porque alguns
desses programas acabam dando, por exemplo, perdão sobre as multas, mas
sobre o novo principal incide a taxa Selic mais 1% ao mês. Nesse caso, o
novo principal já está basicamente a valor presente. Quando a empresa
devedora não mostrar que tem plena capacidade de cumprir os pagamentos
repactuados até o final, não deve reconhecer qualquer receita, nem por ajuste
a valor presente nem por redução de multas, principal ou juros, até que
cumpra integralmente suas obrigações; ou então até que tenha pago o
suficiente a tal ponto que não haja mais dúvidas de que completará os
pagamentos. Isso porque, normalmente, tais programas estabelecem que, se a
empresa não cumprir todos os pagamentos, perderá todo o benefício da
redução da dívida.
Se houver apenas perda parcial dos benefícios da redução da dívida, o
reconhecimento de receita terá de estar assegurado pela parte proporcional já
efetivamente ganha. O reconhecimento de receita, como a CVM até estipula
na sua Instrução, só deve ocorrer quando não houver dúvidas quanto à efetiva
obtenção do benefício.
Adiantamentos de clientes
Faturamento para entrega futura
Contas a pagar
Arrendamento operacional a pagar
Ordenados e salários a pagar
Encargos sociais a pagar
FGTS a recolher
Honorários da administração a pagar
Comissões a pagar
Gratificações a pagar
Retenções contratuais
Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar
Juros de empréstimos e financiamentos
Outras contas a pagar
Ajuste a valor presente (conta devedora)
Autorizações de pagamentos a liquidar
Débito Crédito
Débito Crédito
Quando do pagamento
Retenções contratuais 50
A) GERAL
As contas de empréstimos e financiamentos, tanto no passivo circulante
quanto no não circulante, registram as obrigações da empresa junto a
instituições financeiras do país e do exterior, cujos recursos podem estar
destinados tanto para financiar imobilizações quanto para capital de giro e
outros fins. Assim, as contas desses empréstimos podem ser subdivididas
entre as Em moeda nacional e as Em moeda estrangeira, dependendo do país
de origem da instituição financeira. Essa separação é importante para facilitar
o controle e determinar as contas sujeitas a atualização por correção
monetária ou variação cambial.
Para melhor controle, as operações de empréstimos e financiamentos
junto a instituições financeiras devem ser registradas em contas diferentes das
operações de financiamentos a longo prazo, feitas diretamente pelo
fornecedor, para aquisição de bens e equipamentos. Nesse segundo caso, tais
operações devem ser registradas na conta de Credores por Financiamentos
(veja item 19.1.2).
Todos os empréstimos firmados pela empresa, cujo prazo de pagamento
seja superior ao encerramento do exercício social seguinte, deverão ser
contabilizados primeiramente como a longo prazo. Posteriormente, quando o
período a transcorrer até o vencimento da dívida for inferior ao encerramento
do exercício social seguinte, a dívida deverá ser reclassificada para o Passivo
Circulante. No caso de empréstimos e financiamentos que serão pagos em
parcelas, é necessário fazer a segregação entre as parcelas (e respectivos
encargos) que serão pagas no curto prazo, e registrá-las no Passivo
Circulante, e as parcelas (e respectivos encargos) que serão liquidadas apenas
após o encerramento do exercício social seguinte, sendo contabilizadas,
portanto, no Passivo Não Circulante. Para mais informações sobre a
segregação das parcelas em curto e longo prazo, veja item 19.1.1, letra “E”.
Normalmente, tais empréstimos e financiamentos estão suportados por
contratos que estipulam seu valor total, forma e época de liberação das
parcelas, finalidade dos recursos, cláusulas de pagamento em moeda
estrangeira, arcando a empresa com a variação cambial, ou correção
monetária, se em moeda nacional. Além dos juros e comissões a que estão
sujeitos, especificam também a forma de pagamento (carência, se houver, e
datas de vencimento), além de outras cláusulas contratuais, como garantias,
encargos por inadimplências etc.
Os empréstimos de grande porte, que usualmente são de prazo mais
extenso e para grandes projetos, possuem contratos mais complexos,
cobrindo todo o detalhamento técnico do projeto, a origem prevista de todos
os recursos necessários e sua aplicação, a obrigatoriedade de auditoria
independente, a cláusula de cobertura de seguro dos bens financiados e os
itens contratuais com restrições ou limites sobre dividendos, índices de
liquidez e outros. Esse é o caso, por exemplo, de certas operações do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Internacional de
Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e outros.
A contabilidade e, especificamente, as demonstrações contábeis devem
refletir todas as cláusulas contratuais e condições que afetam sua análise e
interpretação; portanto, devem estar adequadamente expostas no Balanço e
correspondente Nota Explicativa.
C) ENCARGOS FINANCEIROS
I. Conceitos iniciais
Os encargos financeiros incluem não apenas as despesas de juros, mas
todas as despesas (e receitas) incrementais que se originaram da operação de
captação, como taxas e comissões, eventuais prêmios recebidos, despesas
com intermediários financeiros, com consultores financeiros, com elaboração
de projetos, auditores, advogados, escritórios especializados, gráfica, viagens
etc.
Assim, o Pronunciamento Técnico CPC 08 (R1), item 3, define:
D) VARIAÇÕES MONETÁRIAS
Variação
Cambial Variação
Data Saldo Cotação Saldo Juros Cambial Variação
(US$) (R$) (R$) – – Juros Total (R$)
Principal (R$)
(R$)
i) 30/04/X0:
ii) 31/05/X0:
Débito – Juros incorridos (resultado financeiro) R$ 108.120
Débito – Variação Cambial (resultado financeiro) – R$ 150.000
principal
Débito – Variação Cambial (resultado financeiro) – juros R$ 9.000
Crédito – Juros a pagar de empréstimos e financiamentos R$ 117.120
Crédito – Empréstimos em moeda estrangeira R$ 150.000
Saldo de Empréstimos em Moeda Estrangeira no Balanço: R$ 1.910.120
– Bens em operação
As variações monetárias e cambiais de empréstimos captados para
financiamento de ativos que não são ativos qualificáveis (veja item 19.1.1,
letra “C”, item II), como é o caso de bens em operação, devem ser lançadas
no resultado do exercício, no subgrupo Despesas Financeiras. Conforme
mencionado, a contabilidade deve ter contas segregadas para abrigar somente
as variações monetárias e cambiais, sendo os juros e demais encargos de
financiamentos, que também são despesas financeiras, registrados em contas
à parte. Veja Modelo de Plano de Contas, que prevê essa segregação.
O registro das variações monetárias e cambiais como despesa financeira
independe da aplicação dos recursos do empréstimo. Assim, o tratamento é o
mesmo, seja de empréstimo para financiar bens do ativo não circulante ou
para financiar o capital de giro da empresa.
– Bens em implementação ou em pré-operação
Conforme o Pronunciamento Técnico CPC 20 (R1), no caso de
empréstimos destinados a financiar ativos qualificáveis, como a construção
de bens do ativo não circulante ou para a produção de estoques de longa
maturação, os custos do empréstimo devem ser capitalizados, sendo
registrados em conta específica que evidencie sua natureza. Cabe destacar
que os valores a serem capitalizados correspondem não apenas aos juros, mas
aos encargos financeiros totais, incluindo as variações cambiais decorrentes
de empréstimos em moeda estrangeira. Para mais informações sobre esse
tema, veja item 19.1.1, letra “C”, item II.
– Tratamento de maxidesvalorizações
Já ocorreram no Brasil períodos de maxidesvalorizações das taxas
cambiais, e isso, logicamente, gerou grandes elevações negativas nas dívidas,
ao serem atualizadas à nova taxa cambial. Em decorrência desse cenário de
maxidesvalorização, algumas legislações específicas permitiram que tais
reflexos fossem ativados, fazendo que o efeito negativo (débito) no resultado
do período fosse postergado para períodos futuros, contrariando claramente
os princípios contábeis.
Ressalte-se que, considerando o princípio da competência, na hipótese
da existência de eventuais acelerações das taxas cambiais (maxi e
minidesvalorizações), os passivos devem ser atualizados, e a contrapartida
caberá ao resultado do exercício, não devendo ser ativada e apropriada para o
resultado apenas em períodos futuros.
Em 1999, a mudança na política cambial do Brasil resultou numa
abrupta desvalorização do Real em relação às moedas estrangeiras, com altos
valores de variação cambial a serem reconhecidos pelas empresas que tinham
obrigações ou créditos em moeda estrangeira no primeiro trimestre de 1999.
Efeito semelhante ocorreu em 2001, dessa vez em função do cenário
econômico internacional.
Com respeito à maxidesvalorização ocorrida no primeiro trimestre de
1999, a CVM, em sua Deliberação nº 294/99, determinou que as variações
cambiais decorrentes dos ajustes de ativos e passivos em moeda estrangeira
constituíam receita ou despesa e integravam a apuração do resultado do
exercício social em que ocorreu a alteração, ressalvando o disposto nos
incisos II, III e VII:
01/01/X0 0 120.000,00 – – –
Valor Valor
Período Parcela Presente Juros Período Parcela Presente Juros
Longo Prazo
Valor Valor
Período Parcela Juros Período Parcela Juros
Presente Presente
Longo Prazo
Empréstimos e Financiamentos $ 86.574,62
(–) Juros a transcorrer $ (43.509,51)
Líquido $ 43.065,11
G) REFINANCIAMENTO DE EMPRÉSTIMOS
Em determinadas situações poderá haver o caso do refinanciamento de
empréstimos com reescalonamento das dívidas. Essa reformulação somente
deverá ser contabilizada e reconhecida nas demonstrações contábeis quando
assinado o novo contrato ou termo aditivo. Se as negociações para tal
refinanciamento estiverem adiantadas e forem concluídas após o período de
encerramento das demonstrações contábeis, mas antes da data de autorização
para publicação, tal fato deverá ser esclarecido em nota explicativa, com a
indicação das novas bases do empréstimo, conforme requerido pelo
Pronunciamento Técnico CPC 24 – Evento Subsequente.
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Curto Prazo
$ 666.667
Não Circulante
$ 1.825.823
19.2 Debêntures
• Conversíveis em ações
Fluxo do Financiamento
0 2.090.000
1 –
2 (2.420.000)
TIR = 7,6055%
Prêmio = 200.000
Em resumo, para que não haja tributação, os valores que forem sendo
apropriados desses prêmios ao resultado deverão, na destinação do lucro, ser
transferidos para conta específica do patrimônio líquido e não ser distribuídos
na forma de dividendos.
Caso a colocação seja efetuada por valor inferior ao nominal (deságio),
essa diferença deve ser contabilizada em uma conta retificadora do passivo,
denominada Deságio a apropriar, cuja transferência ao resultado far-se-á ao
longo do prazo de vigência das debêntures.
i) Na captação
da captação líquida; FC: Fluxos de pagamentos em cada período de tempo t; tir: taxa interna
de retorno. Com o uso de uma calculadora financeira ou planilha eletrônica, tem-se: $
1.870.000 em PV; $ (–) 2.420.000 em FV; 2 em n; pressionando-se i obtém-se 13,76%.
2
Taxa efetiva: PV = 900; FV = 1.000; n = 2; i = 5,40926% a.m.
3
Taxa efetiva: PV = 2.090.000; FV = (-) 2.420.000; n = 2; i = 7,6055% a.a.