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FACULDADE DE ENGENHARIA
3º Ano
1º Grupo
Estudantes: Docente:
Adunisia Ernesto António Piedade Nogueira
Aurora Geraldo
Aznar Novais Quitengue
Eliseu Albenaz Manuel
Farai Chadi Bento
Fernanda Josefa Moisés
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
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2.0. GESTÃO DE PASSIVOS CIRCULANTES
2.1. Noções gerais
De principio, pode se constatar que no que diz respeito a diferenca entre passivo
circulante e não circulante, é que o passivo circulante é aquele exigível a curto prazo,
enquanto que o passivo não circulante é aquele a ser liquidado depois do exercício
social seguinte ou no caso do ciclo de operações ser maior do que um ano, ou seja, são
aquelas obrigações que a empresa possui a longo prazo (FERNANDES, 2019).
Sendo assim, de acordo com Sanches (2020), um passivo circulante é um passivo que
satisfaça qualquer dos seguintes critérios:
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2.3. Fontes de financiamento de capital de giro
Pois, com o crescimento das vendas da empresa, contas e despesas a pagar aumentam
em decorrência de maiores compras, pagamento de mais salários e impostos, e
normalmente, não há custo explícito associado a qualquer um desses passivos
circulantes (GITMAN, 2006).
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O float de pagamento, ou seja, o tempo entre o envio do pagamento e o
momento em que o fornecedor pode dispor dos fundos em sua conta.
Sendo assim, se a empresa irá ou não aproveitar o desconto, de acordo com De Oliveira
(s.d), a empresa deve tomar as suas decisões indo de acordo com os seguintes aspectos:
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2.4.3. Despesas a pagar
De acordo com Gitman (2006), despesas a pagar são passivos gerados pela utilização de
serviços que ainda não foram pagos, ou seja, é o gasto necessário para a obtenção de
receita, pois as despesas são gastas que não se identificam com o processo de
transformação ou produção dos bens e produtos.
Segundo o mesmo autor citado anteriormente, os itens mais comuns nessa categoria são
salários e impostos. E embora o prazo de pagamentos ao governo não possa ser
manipulado, o prazo de pagamentos aos funcionários pode ser controlado até certo
ponto, isso é feito adiando ou esticando o prazo de pagamento de salários para poder
reinvestir o valor, desde que isso não prejudique os funcionários e a empresa.
De acordo com o autor citado anteriormente, esses empréstimos são geralmente obtidos
pelas empresas quando acumulam estoques e ocorre crescimento de suas contas a
receber. Pois, a medida que os estoques e as contas a receber se convertem em caixa, os
empréstimos são liquidados.
Sendo assim, segundo Gitman (2006) esses empréstimos possuem três modalidades
básicas:
Vale salientar que de acordo com Gitman (2006), a maioria dos empréstimos bancários
baseia-se na taxa de juros de clientes preferenciais (prime rate), ou seja, a taxa de juros
mais baixa cobrada pelos principais bancos de seus melhores clientes no segmento de
pessoa jurídica.
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Desta forma, indo no mesmo fio do pensamento do autor citado acima, os bancos
geralmente determinam a taxa a ser cobrada dos vários tomadores adicionando um
prêmio à prime rate para levar em conta o risco do tomador.
De acordo com Gitman (2006), os empréstimos bancários apresentam taxa fixa e taxa
flutuante. Onde em um empréstimo com taxa fixa, a taxa de juros é determinada na
forma de um acréscimo fixo sobre a prime rate e permanece constante até a data de
vencimento.
A empresa pode também optar por efectuar um financiamento na linha de crédito, onde
segundo Gitman (2006), pode ser identificado como sendo um acordo entre um banco
comercial e uma empresa estipulando o volume de financiamento de curto prazo não
garantido que o banco põe à disposição da empresa por certo período. Geralmente é
concedida por um período de um ano e impõe diversas restrições aos tomadores. E
embora não seja garantida, o valor da LC é o máximo que a empresa pode dever ao
banco a qualquer momento.
Para obter a LC, o tomador pode ser obrigado a apresentar uma série de documentos,
incluindo um orçamento de caixa e demonstrações financeiras recentes (e projetadas). E
a taxa de juros de uma LC normalmente é flutuante e vinculada à taxa básica de juros, e
além disso, os bancos podem impor restrições a alterações operacionais, dando-lhes o
direito de revogar a LC caso a situação financeira da empresa se altere (GITMAN,
2006).
Um Acordo de Crédito Rotativo, segundo Gitman (2006), nada mais é do que uma linha
de crédito garantida. Como o banco garante que os fundos estarão disponíveis, costuma
cobrar uma comissão de compromisso que incide sobre o saldo médio não utilizado da
linha de crédito.
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Embora seja mais caro do que a LC, o ACR oferece menos risco do ponto de vista do
tomador (GITMAN, 2006).
Pois, segundo o mesmo autor citado anteriormente, uma empresa norte-americana que
gere contas a receber em moeda estrangeira corre o risco de o dólar se valorizar em
relação à moeda estrangeira. E de maneira semelhante, o risco para um importador
norte-americano com contas a pagar em moeda estrangeira é o de que o dólar se
desvalorize em relação à moeda estrangeira.
Quando uma empresa tiver esgotado suas fontes de financiamento de curto prazo sem
garantia, segundo Gitman (2006) poderá pedir empréstimos adicionais de curto prazo
com garantia. No financiamento de curto prazo com garantia, são fornecidos alguns
ativos específicos como garantia de dividas. Mas, segundo Gitman (2006) embora possa
reduzir a perda em caso de inadimplência, do ponto de vista dos fornecedores de fundos,
uma garantia não reduz o risco de inadimplência de um empréstimo.
Sendo assim, segundo o exposto anteriormente, quando as contas a receber são usadas
como garantia de um empréstimo, as contas a receber são descontadas. Pois, após
investigar a qualidade e a liquidez das contas a receber, os bancos normalmente
emprestam entre 50 e 90% do valor de face das contas aceitáveis (GITMAN, 2006).
Além disso, para proteger seus interesses, o credor registra um vínculo sobre a garantia,
e o empréstimo tende a ser feito sem notificação (o cliente que gerou a conta a receber
não é avisado disso) (GITMAN, 2006).
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E no que diz respeito ao uso de contas a receber como garantia, de acordo com Gitman
(2006) a factoring de contas a receber envolve a venda direta de contas a receber com
desconto a um factor. Pois, segundo o mesmo autor, factors são instituições financeiras
que se especializam na compra de contas a receber, podendo ser departamentos de
bancos ou empresas especializadas nessa atividade e as operações de factoring em geral
são feitas com notificação, pois o factor recebe pagamento diretamente do cliente.
Vale salientar que ainda pode se usar o estoque como garantia. Segundo Gitman (2006)
a característica mais importante do uso de estoques como garantia é a facilidade de
venda. E itens perecíveis, como frutas ou verduras, podem ser negociáveis, mas como o
custo de armazenamento e venda é relativamente alto, eles não são considerados boa
forma de garantia, e itens especializados, com poucos compradores, também não são
considerados desejáveis como garantia.
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3.0. CONCLUSÃO
Depois de se fazer uma síntese acerca da gestão de passivos circulantes, pode se dizer
que os passivos circulantes representam uma fonte importante e geralmente barata de
financiamento de uma empresa. O nível de financiamento de curto prazo (passivos
circulantes) afeta a rentabilidade e o risco. As contas a pagar são uma fonte espontânea
barata de financiamento de curto prazo. Elas devem ser pagas com a maior lentidão
possível, sem prejudicar o crédito da empresa. Essa estratégia encurtará o ciclo de
conversão de caixa e reduzirá o investimento exigido em ativos operacionais. Se os
fornecedores oferecerem descontos por pagamento rápido, a empresa deverá fazer uma
análise econômica da possibilidade de renunciar ao desconto, em comparação com seu
aproveitamento.
As despesas a pagar, outro tipo de passivo espontâneo, devem ser maximizadas porque
representam financiamento gratuito. Os pagamentos devidos a instituições financeiras,
os quais representam financiamento de curto prazo negociado resultam de
financiamento sem garantia obtida com bancos. Esse financiamento deve ser
conseguido ao menor custo e com as melhores condições possíveis. Empresas de grande
porte e conhecidas também conseguem financiamento de curto prazo sem garantia,
emitindo notas promissórias comerciais. No que se refere a financiamento com garantia,
possível obter empréstimos com bancos ou financiadoras usando as contas a receber o
os estoques como garantia.
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4.0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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