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MOCAMBIQUE
LINCENCIATURA EM CONTABILIDADE E AUDITORIA
Maputo
2022
CÉSAR AUGUSTO MIAMBO
CHAQUIRA DA TERESA MATSINHE
NIVALDA MERCI SAPATO
SHÉLZIO FIRMINO CHIULELE
Contabilidade e Auditoria de
Maputo
2022
Índice
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2. Problemática .............................................................................................................. 2
5. Abreviações ............................................................................................................... 2
7 Condições de compromisso....................................................................................... 4
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2. Problemática
Segundo Marconi e Lakatos (2003), “O problema é uma dificuldade, teórica ou prática,
no conhecimento de alguma coisa de real importância, para a qual se deve encontrar uma
solução”.
Sabemos que para a realização de uma certa actividade, seja qual for, é necessário um
planeamento, e se for entre duas ou mais partes, é necessário um compromisso, que serve
de vínculo entre as partes negociadoras. Se tem de exístir esse vínculo o qual tratamos
por compromisso e para realizar as actividades de acordo com o planeamento, qual é a
importância que tem este mesmo compromisso e planeamento, especificamente em
auditoria?
Será que com o compromisso e planeamento em auditoria, ela se torna 100% eficaz?
Quais são os tipos de risco em auditoria que o auditor pode correr ao realizar?
3. Objectivo geral:
Falar do compromisso e de planeamento de auditoria;
4. Objectivos específicos:
Saber qual é a importância do compromisso e planeamento em auditoria;
Saber em quais condições pode haver um compromisso em auditoria;
Identificar etapas do planeamento de auditoria;
Identificar os tipos de risco em auditoria em auditoria;
5. Abreviações
ISA: International Standards of Auditing;
Revisão de literatura.
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6. Compromisso em auditoria.
Compromisso é uma forma, pública ou não, de se vincular ou assumir uma obrigação com
alguém, com algum objectivo.
Segundo Ilídio Tomas Lopes 2013 – contabilidade Financeira pg 30 “há diversos tipos
de compromisso, como por exemplo: compromisso religioso, compromisso amoroso,
compromisso de negócios. Compromisso, portando, uma responsabilidade adquirida em
virtude de uma afirmação verbal ou escrita, feita por nós mesmo”.
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Pedido para o cliente confirmar as condições do compromisso, acusando a
recepção da carta compromisso;
Descrição de quaisquer outras cartas ou relatórios que o auditor espera emitir para
o cliente;
Bases sobre as quais são calculados os honorários e respectiva forma de
facturação;
7 Condições de compromisso
Uma das decisões mais importantes com que os auditores se deparam é a de aceitarem ou
não um cliente. Os normativos de auditoria (ISQC 1) requerem que as empresas de
auditoria definam políticas e procedimentos a serem seguidos na aceitação de novos
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clientes e na manutenção de actuais clientes. O objetivo é minimizar a possibilidade do
auditor ser associado a clientes em relação aos quais pode ser colocada em causa a sua
independência, falte integridade ao órgão de gestão ou que este aceite um compromisso
para o qual não dispõe de recursos humanos e/ou materiais, diminuindo assim as
possibilidades de distorções materiais não serem detectadas.
Existe um determinado número de factores que afeta a decisão do auditor aceitar ou não
um compromisso, tais quais:
Obrigação de relato: O auditor pode rever relatórios enviados por entidades reguladoras.
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Valores éticos: O auditor não deve aceitar clientes em relação aos quais possa estar em
causa a sua independência.
O auditor deve acordar os termos do trabalho de auditoria com o órgão de gestão ou com
os encarregados da governação, conforme apropriado, estes devem ser registados numa
carta de compromisso de auditoria ou em qualquer outra forma apropriada de acordo
escrito e devem incluir:
O planeamento de uma auditoria está descrito na ISA 300- planing, segundo o qual
significa desenvolver uma estratégia geral e uma abordagem pormenorizada quanto à
natureza, tempestividade e extensão esperadas de uma auditoria devendo o auditor
planear realizá-la de uma forma eficiente e tempestiva. Desse modo, “ planear uma
auditoria envolve estabelecer a estratégia global para a autoria e desenvolver um plano de
auditoria, afim de reduzir o risco da auditoria a um nível baixo aceitável”.
O mesmo tem como objectivo planear a auditoria para que seja executada com eficácia.
E é favorecida de várias formas tais como:
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Ajudar ao auditor a planear e gerir devidamente o trabalho de maneira eficiente e
eficaz;
Ajudar ao auditor a resolver potenciais problemas a tempo oportuno;
Ajudar ao auditor na escolha dos membros para a equipe de trabalho, que estejam
aptos a resolver riscos antecipados e a afectar adequadamente ao trabalho;
Facilitar na orientação e supervisão dos membros da equipe do trabalho e fazer a
revisão do trabalho;
Apoiar quando aplicável, a coordenação dos trabalhos dos auditores e dos
componentes e peritos.
Um planeamento adequado contribui para que seja dada uma atenção apropriada às
áreas relevantes da auditoria, identificando os principais problemas. Contribui ainda para
que o trabalho seja completado de forma explêndita e dentro dos prazos previstos e para
que as tarefas sejam devidamente distribuídas pelos vários técnicos, em coordenação com
outros auditores e peritos se tal for necessário.
No desenvolvimento do plano global de uma auditoria devem ser levados em conta cinco
temas essenciais :
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Compreensão do sistema contabilístico e de controlo interno ( DRA 410);
Risco ( ISA 400/ DRA 400);
Materialidade ( ISA 320/ DRA 320).
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Da natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de avaliação dos
risos planeados;
Da natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de adicionais ao
nível de asserção;
De outros procedimentos de auditoria cuja realização é exigida para que o
trabalho cumpra com as ISA;
10. Documentação
11. Risco
11.1Tipos de risco
Em toda área de trabalho sempre há um risco, um risco só se pode correr no caso de se
assumir uma responsabilidade, no âmbito do seu trabalho, o auditor depara-se com cinco
tipos de risco que se podem correr, nomeadamente:
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Risco de negócio: O risco associado a afetação das operações e os resultados das
organizações;
Risco de amostragem: O risco associado a ao extrapolação das conclusões, com
base numa amostra, para população em estudo, uma vez que não é possível estar
certo a 100% sobre uma probabilidade;
Segurança razoável é um nível bem elevado de segurança que serve para detectar as
distorções materiais, mas nem sempre ao executar-se a auditoria de acordo com as ISA
iremos detectar as informações distorcidas materialmente, e é usada pelos auditores para
informar ao cliente que não há uma garantia de que serão detectadas por completo as
distorções materiais nas demonstrações financeiras (Almeida, Bruno,pág 147). E é aí
onde entra o risco em auditoria.
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13. Risco em auditoria.
Risco em auditoria é o risco que o auditor corre em expressar uma opinião de auditoria
inapropriada para tomada de decisão de utilizadores das demonstrações financeiras
enquanto as mesmas estão distorcidas.
Erro do tipo I: Em que o auditor pode formar uma opinião das Demonstrações
financeiras com uma imagem verdadeira sendo as mesmas distorcidas;
Erro do tipo II: Em que o auditor pode formar uma opinião das Demonstrações
financeiras com uma imagem distorcida sendo as mesmas verdadeiras;
Que é o risco de que o auditor não detecte um erro ou classificação indevida materiais
que existam em uma afirmação.
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15. Metodologia
Metodologia é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos utilizados para
atingir o conhecimento. Para que seja considerado cientifico, é necessária a identificação
dos passos para a sua verificação, ou seja, determinar o modo que possibilitou chegar ao
conhecimento.(Gil, António, 2002)que informa acerca da natureza da pesquisa, se a
pesquisa é exploratória, descritiva ou explicativa, que delineamento foi adotado, se foi o
experimental, e quais foram os controles.
No nosso trabalho foi usada a pesquisa exploratória, a qual tivemos como recursos de
obtenção de informação o Manual das Normas Internacionais de Auditoria( IAASB), e
outros manuais de forma de pesquisa bibliográfica em trabalhos já realizados acerca do
compromisso e planeamento de auditoria, consulta em alguns manuais nas bibliotecas e
do plano analítco da cadeira de modo a obter mais informação sobre o tema apresentado.
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16. Conclusão
O presente trabalho teve por objectivo o embaraçamento preliminar na cadeira de
Introdução á Auditoria, tendo como tema, compromisso e planeamento de uma auditoria,
assim como tivemos também a oportunidade de abordar diversos assuntos que achamos
muito pertinente relativamente ao tema, e cremos que tenhamos enriquecido tanto a nós,
assim como aqueles que se dirigem a este trabalho que foi com afecto produzido pra
ajudar-nos no nosso percurso estudantil.
A ser assim, congratulamo-nos por termos merecido este tema e, bem assim
continuaremos a investigar para retirar daí outras consequências práticas que quiçá, não
se revelaram durante a materialização/ elaboração deste trabalho. Por fim, queremos dizer
que este trabalho enriqueceu bastante a nossa mente e abriu-nos mais para situar-nos no
âmbito da Auditoria.
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17. Referências bibliográficas
ALMEIDA, B. J. (2017). Manual de Auditoria Financeira. Escolar Editora;
IAASB. (2015). Manual das Normas Internacionais de Controlo de Qualidade,
Auditoria, Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade;
LAKATOS, E. M., MARCONI, M. A. (2003). Fundamentos de Metodologia
Científica. 5a Ed. São Paulo: Atlas;
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. 3ª Ed. São Paulo: Atlas;
Gil, A. C. (2008). Como elaborar projectos de pesquisa. 6ª Ed. São Paulo: Atlas;
QUIVY, R., CAMPENHOUDT, L. (2005). Manual de Investigação em ciências
sociais. 4ª Ed. Lisboa: Gradiva;
SEVERINO, A. J. (2000). Metodologia do Trabalho Científico. 21ª Ed. São
Paulo: Cortez Editora;
LOPES, ILÍDIO. T.(2013). Contabilidade Financeira: Escolar editora;
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