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Celso Nhaka
Cláudio Marcos
Ercílio Marques Canda
Isaura Artur Sitoe
Licenciatura em Contabilidade
Universidade Pedagógica
Faculdade de Economia e Gestão
Maputo, 2021
Beatriz Cosse
Celso Nhaka
Cláudio Marcos
Ercílio Marques Canda
Isaura Artur Sitoe
Universidade Pedagógica
Faculdade de Economia e Gestão
Maputo, 2021
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................5
OBJECTIVOS....................................................................................................................6
Objectivos Gerais.............................................................................................................6
Objectivos específicos.....................................................................................................6
METODOLOGIA..............................................................................................................6
3 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................7
5. PROCESSO DA AUDITORIA.....................................................................................8
5.1 Renda Fixa.................................................................................................................9
5.2 Renda Variável..........................................................................................................9
5.3 Controles internos:...................................................................................................10
5.4 Vantagens para os Investidores:..............................................................................10
5.5 Vantagens para o Fisco:...........................................................................................10
6 IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DA AUDITORIA NO CICLO FINANCEIRO
...........................................................................................................................................11
7 CONCLUSÃO...............................................................................................................12
8 REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................13
1 INTRODUÇÃO
Objectivos Gerais
Objectivos específicos
METODOLOGIA
3.2 Definição
Não existe uma definição rígida e exata do que é auditoria financeira, daí encontrarmos
uma multiplicidade de definições, que de uma forma ou outra se assemelham, tal como
refere Costa (2014). Embora no ponto anterior tenhamos abordado as diferentes
definições, aqui reitero a definição dada segundo Stamp, e Moonitz, citados por Mendes
(2012), que definem auditoria financeira como:
Um exame independente, objetivo e competente de um conjunto de Demonstrações
financeiras de uma entidade, juntamente com toda a prova de suporte necessária, sendo
conduzida com a intenção de exprimir uma opinião formada e fidedigna, através de um
relatório escrito, sobre se as demonstrações financeiras apresentam apropriadamente a
posição financeira e o progresso da entidade de acordo com as normas geralmente
aceites.
O objetivo da opinião do perito independente, a qual deve ser expressa em termos
positivos ou negativos, é garantir credibilidade às DF, cuja responsabilidade pela
preparação depende da administração.
Esta definição é compartilhada por vários outros autores, tais como Costa (2014) ou
Almeida (2014) em que a ideia comum a todas elas é emitir uma opinião sobre as DF, o
que nos leva ao objetivo da auditoria financeira.
3.3 Objectivo
O objetivo da auditoria tem vindo a sofrer alterações ao longo dos tempos, refletindo as
mudanças socioeconómicas que decorreram, derivado do facto dos investidores deixarem
de estar ligados sentimentalmente às empresas. Esta mudança de atitude originou
alterações em relação à informação contida nos relatórios financeiros, uma vez que estes
seriam instrumentos de decisão para os investidores. Assim o objetivo da auditoria
passou
dá detecção de fraudes e/ou erros para a verificação da verdade e razoabilidade da
informação contida nos relatórios (Almeida, 2014).
5. PROCESSO DA AUDITORIA
1) conferir os saldos contábeis de aplicações financeiras:
Com extratos de aplicações financeiras;
Se não houver o extrato atualizado, com o documento da efetiva aplicação,
apropriando os rendimentos proporcionalmente até a data do encerramento do
balanço, nos casos de renda fixa.
2) verificar se está ser contabilizado o IRRF sobre rendimentos das aplicações
financeiras, na conta de Impostos a Recuperar, o qual será reduzido do IRPJ. Como se
trata de imposto de renda retido que será deduzido do IRPJ, o Auditor deverá conferir
valor por valor contabilizado com o extrato da aplicação financeira ou com o
Comprovante de Retenção de I.R que deve ser emitido anualmente pela Instituição até
28 de fevereiro do ano seguinte;
5.1 Renda Fixa
Os rendimentos das aplicações financeiras de Renda Fixa devem ser apropriados até
31/12, “pro-rata tempore”, pois seus rendimentos são considerados líquidos e certos.
Os rendimentos de aplicações financeiras de renda variável (atreladas à Bolsa, ao Ouro,
ao Dólar, etc.) devem ser registrados na data do respectivo resgate*, por serem
aplicações de risco, sendo que seu rendimento não é garantido e nem considerado nem
líquido ou certo na data do encerramento do Balanço, pois a qualquer momento pode
ocorrer desvalorização da aplicação em função da indexação a um título de rendimento
variável, podendo mensurar o rendimento apenas por ocasião do resgate.
*procedimento contrário aos rendimentos das aplicações de renda fixa, face ao Princípio
Contábil do Conservadorismo, até porque as aplicações de riscos podem ter queda brusca
de um dia para o outro, o que não ocorre com as aplicações de renda fixa, pois no dia da
aplicação já se fixa o valor a resgatar.
Exemplo:
-Aplicações em Fundos de Investimentos indexados à variação da Bolsa de Valores,
Dólar e Ouro.
-Aplicação em Fundos de Investimentos administrados pelos Bancos, na qual a empresa
corre risco.
Hoje em dia, as aplicações em fundos de investimentos não têm garantido os seus
rendimentos, o cliente participa 100% do risco, para isso basta ler o termo de
compromisso de adesão da Aplicação Financeira.
O registro contabilístico de um rendimento incerto fere o Princípio Contabilístico, o
Conservadorismo, pois a empresa ao registar tal valor estará a avaliar a maior seus ativos
sem que se tenha certeza da sua realização. Outro efeito tributário negativo é o de que a
empresa apropriaria o suposto rendimento num período sem o aproveitamento do IRRF, o
qual é retido por ocasião do resgate.
5.3 Controles internos:
Existem planilhas de controle dos valores aplicados;
Foram efetuadas cotações para verificar quais as melhores taxas de aplicações
financeiras, preservando, no entanto, a segurança e a liquidez.
•Permite maior exatidão das demonstrações contábeis; •Assegura maior exatidão dos
resultados apurados;
Esta auditoria é importante porque tem a finalidade de desenvolver um plano de ação que
ajude a administração a atingir seus objetivos na empresa, o auditor deve avaliar os
controles contabilísticos, financeiros da empresa, avaliar os riscos e atestar se está
ocorrendo o cumprimento por parte das áreas as normas e políticas de procedimentos
interno, objetivando atestar a integridade e eficácia dos controles.
Devido a expansão das atividades e dos processos e com o avanço tecnológico, sentiu-se
necessidade de dar uma ênfase maior para as normas e procedimentos internos, pois de
acordo com o crescimento das organizações o administrador ou o proprietário da
empresa, não tem condições de supervisionar pessoalmente todas as etapas das atividades
do seu negócio.
Attie (2006, p.52) explica que: A importância que a auditoria interna tem em suas
atividades de trabalho serve para a administração como meio de identificação de que
todos os procedimentos internos e políticas definidas pela companhia, os sistemas
contábeis e de controles internos estão sendo efetivamente seguidos, e todas as transações
realizadas estão refletidas contabilmente em concordância com os critérios previamente
definidos.
7 CONCLUSÃO