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7º SEMESTRE
PINDAMONHANGABA- SP
2017
Michelle Aparecida Varas Soto de Souza, RA: 9919164288
Regina Estela Escócia Ribeiro Zan, RA: 6020481011
José Adalberto de Souza, RA: 598137647
Marcus Aurélio Medeiros De Alvarenga, Ra : 5981376444
José Victor Vendramini de Paula, RA :2083630730
Bruno Nogueira Godoi, RA: 3450142329
Desafio Profissional
Pindamonhangaba - SP
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................01
PASSO 1.......................................................................................................................02
1.1 Origem e evolução da auditoria.............................................................02
1.2 Objetivos da auditoria.............................................................................03
1.3 Auditor......................................................................................................03
1.4 Auditoria interna......................................................................................04
PASSO 2 -Pericia..........................................................................................................07
PASSO 3 –COSO..........................................................................................................09
3.1 Controles...................................................................................................09
3.2 Controles Internos....................................................................................10
3.3 O que é COSO?........................................................................................11
PASSO 4 – Contabilidade avançada II......................................................................13
4.1 Lançamentos.............................................................................................13
4.2 Razonetes.................................................................................................14
PASSO 5- Instituições financeiras e Mercados de capital.......................................15
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................24
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................24
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Introdução:
Passo 1
O mercado exige que as empresas busquem eficácia em seus processos
organizacionais para testar e validá-los para que se efetuem os ajustes necessários exigidos
pelas relações de mercado ou com seus colaboradores, clientes, fornecedores, governos e
investidores.
Essa necessidade fez com que as instituições dessem maior importância ao
profissional de Auditoria, a fim de dar maior credibilidade e confiança aos investidores e aos
demais interessados por saber sobre a saúde financeira das mesmas.
A Auditoria, como profissão, apresentou grande evolução nos últimos anos,
possibilitando, aos que trabalham nessa área, um acréscimo substancial de conhecimentos em
todos os campos que envolvem, de forma direta ou indireta, a contabilidade e os demais
setores de uma organização.
A Auditoria, segundo o pesquisador brasileiro Sá (2010, p.21), surgiu por volta do ano
4.500 antes de Cristo (a. C.), na Suméria.
Evoluiu com o advento da Revolução Industrial, decorrente da evolução do sistema
industrial e comercial, tendo seu ápice na Inglaterra, e de lá, influenciando outros países por
ela colonizados, como os Estados Unidos, por exemplo.
A palavra Auditoria, de acordo com Lins (2014), origina-se do latim “audire”, que
significa “ouvir”. Na realidade, provém do verbo inglês to audit (examinar, ajustar, corrigir,
certificar); conforme ATTIE (2011, p.7).
A estrutura conceitual de Asseguração, para a NBC TA é:
“Trabalho de asseguração é o trabalho no qual o Auditor independente visa obter
evidências apropriadas e suficientes para expressar sua conclusão, de forma a aumentar o grau
de confiança dos usuários previstos sobre o resultado da mensuração ou avaliação do objeto,
de acordo com os critérios que sejam aplicados”. (CFC, 2015), que é o gênero e Auditoria a
espécie.
De acordo com Yoshitake (2009) a American Accounting Association (AAA), em
1973, definiu Auditoria como:
“Auditoria é um processo sistemático de objetivamente obter e avaliar a evidência
considerando as afirmações a respeito de ações e eventos econômicos para assegurar o grau
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- auto avaliação – para garantia da eficácia de seu trabalho, o auditor deve fazer uma
avaliação contínua de seu trabalho.
O Planejamento de auditoria interna constitui-se por:
- Exames preliminares da Entidade para definir a amplitude do trabalho a ser realizado
de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração.
- Fatores relevantes na execução dos trabalhos, principalmente:
a) o conhecimento detalhado dos sistemas contábil e de controles internos da empresa
e seu grau de confiabilidade;
b) a natureza, a oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria interna a
serem aplicados;
c) a existência de empresas associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no
âmbito dos exames da auditoria interna;
d) o uso do trabalho de especialistas e outros auditores;
e) os ciclos operacionais da Entidade relacionados com volume de transações e
operações;
f) o conhecimento das atividades operacionais da empresa, como suporte para a
análise eficaz dos procedimentos e sistemas de Contabilidade de Custos que estão sendo
aplicados para acompanhar e controlar o uso e o consumo de recursos, visando verificar a
existência de desvios em relação às rotinas preestabelecidas;
g) o conhecimento da execução orçamentária, tanto operacional como de
investimentos, no sentido de verificar a exatidão de apropriação de valores, se os desvios
estão sendo controlados e se as consequentes ações corretivas estão sendo aplicadas.
O auditor interno deve documentar seu planejamento e preparar, por escrito, o
programa de trabalho, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que
serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade e extensão.
Os programas de trabalho, estruturados de forma a servir de guia e meio de controle,
devem ser revisados e ou atualizados quando necessário.
O auditor interno deve documentar, através de papéis de trabalho, todos os elementos
significativos dos exames realizados, que evidenciem ter sido a auditoria interna executada de
acordo com as normas aplicáveis.
Os papéis de trabalho são o conjunto de documentos e apontamentos com informações
e provas coligadas pelo auditor interno que consubstanciam o trabalho executado. Eles devem
ser elaborados, organizados e arquivados de forma sistemática e racional.
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Com referência a empresa Modelo S/A, pela Auditoria Interna, faz-se necessário a
contratação de serviço de perícia contábil extrajudicial.
Passo 2 - PERÍCIA
A palavra Perícia, vem do latim “Peritia”, que significa conhecimento, experiência.
Perícia, conforme Magalhães (2009, p.4) é trabalho de notória especialização, feito
com o objetivo de obter prova ou opinião, para orientar uma autoridade formal no julgamento
de um fato, ou desfazer conflito em interesses de pessoas.
A Perícia Contábil Judicial pode ser solicitada para auxiliar o Juiz de Direito no
julgamento de uma lide. “Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou
científico, o Juiz será assistido por perito...” (CPC, art. 145).
A Associação dos Peritos Judiciais do Estado de São Paulo, ao aprovar as primeiras 30
Normas de Perícia Judicial (NPPJ), fornece algumas conceituações sobre perícia. Por exemplo:
NPPJ-2: “A perícia judicial, quando pertinente a profissões
regulamentadas, será exercida por profissionais legalmente habilitados,
com títulos registrados nos órgãos fiscalizadores do exercício de suas
profissões, requeridas ainda, reconhecida idoneidade moral, capacidade
técnica e experiência profissional.”
A escolha dos Peritos, conforme art. 145 do CPC, §§ 1º e 2º devem recair sobre
“profissionais de nível universitário, devidamente inscrito no órgão de classe competente [...]
comprovarão sua especialidade [...] mediante certidão no órgão profissional em que estiverem
inscritos”.
A perícia contábil, conforme a Norma Brasileira de Contabilidade (NBC-13), aprovada
por Resolução CFC, conceitua-se como:
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sempre dentro da legislação aplicável ao objeto da perícia; dividir as tarefas entre os membros da
equipe de trabalho quando precisar de auxiliares e facilitar a execução e a revisão dos trabalhos.
Procedimentos de Perícia:
Os procedimentos periciais são:
Exame: análise de livros, registros das transações e documentos;
Vistoria: diligência para verificação e constatação de situação. Coisa ou fato, de forma
circunstancial;
Indagação: busca de informações por meio de entrevista com conhecedores do objeto ou
de fatos relacionados à perícia;
Investigação: pesquisa de dados que estejam ocultos por quaisquer circunstâncias;
Arbitramento: determinação de valores ou solução de controvérsia por critério técnico-
científico.
Mensuração: qualificação e quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações;
Avaliação: estabelecimento do valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e
receitas;
Certificação: atestado e autenticação de informação trazida ao laudo ou parecer, pelo
perito.
Passo 3 - COSO
Controles
Controlar é verificar o andamento dos trabalhos e das realizações comparando com
aquilo que tínhamos em vista (nossos objetivos, metas, orçamentos, etc.) e, quando detectado
alguma inadequação ao que pretendemos e (os resultados atingidos estão menos favoráveis)
tomar as medidas para correção dos rumos atuais e futuros que se fizerem necessárias. O
controle se faz mediante avaliação, comparação de números (quantidades, valores,
percentagens, etc.).
Existem três tipos de controles:
a) Prévio: - exercido a partir da projeção dos dados reais e a comparação dos resultados
prováveis contra aqueles que pretendemos atingir;
b) Durante o fato:- é exercido no momento da ocorrência dos desvios, fraudes ou falhas;
c) Após o fato:- o máximo que podemos fazer é tomar medidas para que fato semelhante
não corra mais.
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Controles Internos
Controle Interno pode ser definido como o planejamento organizacional e todos os
métodos e procedimentos utilizados por uma organização a fim de salvaguardar seus ativos,
verificar a adequação e o suporte de dados contábeis, promover a eficiência operacional e
encorajar aceitação e colocação em prática das políticas definidas pela direção, com a
finalidade de evitar fraudes, erros, ineficiências e crises nas organizações.
A auditoria gerencial avalia o nível se segurança dos controles internos existentes na
empresa, propõe correção, implementação e/ou melhoramentos de mecanismos internos de
prevenção. Também procura identificar a inexistência, deficiência, falha ou não cumprimento
do controle interno. Para tanto, o Auditor deve domínio da funcionalidade e a aplicação
desses mecanismos na empresa.
Em aspectos gerais, os controles internos devem ser:
Úteis:- salvaguardar os ativos da empresa, promover o bom desempenho dos negócios,
proteger as empresas e as pessoas que nela trabalham;
Práticos:- devem ser proporcionais ao tamanho da empresa e ao porte das operações;
ser objetivos nos controles e simples na sua aplicação;
Econômicos:- o benefício de mantê-los devem ser maiores que o seu custo
(custo/benefício).
A importância dos controles internos é:
Salvaguardar o Ativo:- proteger o ativo de eventuais roubos, perdas, uso
indiscriminado ou danos morais (imagem da empresa);
Desenvolvimento do negócio:- possuir um controle interno que permita a
administração ter agilidade e segurança nas tomadas de decisões;
Resultado das operações:- fornecer à administração, informações úteis para o
aproveitamento de todas as oportunidades de bons negócios, redução de custos e aumento da
confiabilidade dos clientes e funcionários da empresa;
Para que a organização cumpra seus conceitos e finalidades são necessárias três
diretrizes:- a) cumprir seu objetivo social – lucro, bem-estar da comunidade, formação
política, etc.; b) atender às necessidades e expectativas de seus clientes; c) proporcionar
ambiente rico e saudável para os funcionários, dando condições para que elas aprimorem suas
habilidades técnico-profissionais e humanas, recompensando-as pelo desempenho (através de
elogios, prêmios ou promoções).
O ambiente ideal para um bom controle interno inclui:
- princípios éticos, retidão e integridade da empresa e dos funcionários;
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O COSO é uma entidade sem fins lucrativos, dedicada à melhoria dos relatórios
financeiros através da ética, efetividade dos controles interno e governança corporativa,
conforme DIAS, (2015, p. 95). É patrocinado por cinco principais associações de classe de
profissionais da área financeira nos Estados Unidos, mas trabalha com total independência em
relação as suas entidades patrocinadoras.
O ponto de partida do trabalho do COSO é a definição de controle interno, que assim
se apresenta: “controle interno é um processo desenvolvido para garantir, com razoável
certeza, que sejam atingidos os objetivos da empresa”, nas seguintes categorias:
- eficiência e efetividade operacional (objetivos de desempenho ou estratégia):
relacionada com os objetivos básicos da entidade, objetivos e metas de desempenho e
rentabilidade, segurança e qualidade dos ativos;
- confiança nos registros contábeis/financeiros (objetivos de informação): todas as
transações devem ser registradas, registros de transações reais, consignadas pelos valores e
enquadramentos corretos;
- conformidade (objetivos d conformidade): com leis e normativos aplicáveis à
entidade e sua área de atuação.
Segundo o COSO, o controle interno é um processo constituído de cinco elementos,
que estão inter-relacionados e presentes em todo o controle interno:
- ambiente de controle: é a consciência de controle da entidade, sua cultura de
controle;
- avaliação e gerenciamento de riscos: é a identificação e análise dos riscos associados
ao não cumprimento das metas e dos objetivos operacionais, de informação e de
conformidade. Esse conjunto é a base para a definição de mos estes riscos serão gerenciados;
- atividade de controle: são atividades que, quando executadas a tempo e de forma
adequada, permitem a redução ou administração dos riscos;
- informação e comunicação: a comunicação é essencial para o bom funcionamento
dos controles. Informações sobre planos, ambiente de controle, riscos, atividades de controle e
desempenho devem ser transmitidas a toda a entidade. O processo de comunicação pode ser
formal ou informal.
O processo formal ocorre por meio de sistemas internos de comunicação e é
importante para a obtenção de informações para o acompanhamento dos objetivos
operacionais, de informação e de conformidade. O processo informal ocorre através de
conversas e encontros com clientes, fornecedores, autoridades e empregados e é importante
para a obtenção das informações para a identificação de riscos e oportunidades;
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Passo 4
Considerando que a empresa Modelo S/A não está com sua situação regularizada,
porque não fez uso da equivalência patrimonial, necessita de uma análise mais detalhada.
Diante da situação de prejuízos acumulados apurados pela coligada ou controlada, o
valor de seu Patrimônio Líquido passa a ser negativo, ocasionando um “Passivo a
Descoberto” (quando o BP passa a apresentar valor total com obrigações para com terceiros,
superior ao dos ativos).
Faz-se necessário o procedimento contábil na investidora onde deve-se registrar,
normalmente, a equivalência patrimonial, diluindo-se o valor do investimento, até que este
seja “zerado”, não se registrando qualquer parcela a título de investimento negativo.
Mas, para fins de controle, pois o investimento não deve ser baixado; sugere-se a
criação de uma conta redutora da conta de investimento respectivo, de forma que o valor
contábil do investimento seja anulado.
Lançamentos:
01/06/X2
D – Participação em outras empresas
C – Caixa/Bancos.........................................................................9.600.000,00.
31/12/X2
D – Participação em outras empresas
C – Ganho na avaliação por equivalência patrimonial................. 424.000,00.
(530.000;00 X 80%)
31/12/X2
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31/03/X3
D – Caixa/Bancos
C- Lucros a receber (RLP)................................................................424.000,00.
Razonetes :
01 /06/X2
D - Participação em Outras
Empresas C - Caixa/Bancos
R$
9.600.000,00
31/12/X2
D - Participação em Outras C - Ganho na Avaliação por Equivalência
Empresas Patrimonial
R$
424.000,00
(530.000,00 x 80%)
31/12/X2
D - Lucros a Receber (RLP) C - Participação em Outras Empresas
R$
424.000,00
31 /03/X3
D - Caixa/Bancos C - Lucros a Receber (RLP)
R$
424.000,00
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Banco comercial: Instituição privada ou pública especializada em operações de curto e médio prazos,
que oferece capital de giro para o comércio, indústria, empresas prestadoras de serviços e pessoas
físicas, bem como concedem crédito rural.
Cooperativa de crédito: Instituição privada, com personalidade jurídica própria, especializada em
propiciar crédito e prestar serviços a seus associados, constituída sob a forma de sociedade de pessoas
de natureza civil. Podem se originar da associação de funcionários de uma mesma empresa ou grupo
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As instituições financeiras que não são autorizadas a captar depósitos à vista, chamadas
de não monetárias, estão dispostas abaixo. Entre elas também se inclui oos bancos múltiplos
sem carteira comercial.
Agência de fomento: Instituições que possuem como objeto social a concessão de financiamento de
capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede. Devem estar
sob o controle de Unidade da Federação, sendo que cada Unidade só pode constituir uma agência.
Associação de poupança e empréstimo: São associações civis, sendo de propriedade comum de seus
associados, que tem por objetivo propiciar a aquisição de casa própria aos seus associados, captar e
disseminar o hábito da poupança.
Banco de câmbio: Instituições autorizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio e operações
de crédito vinculadas às de câmbio, como financiamentos à exportação e importação e adiantamentos
sobre contratos de câmbio, e ainda a receber depósitos em contas sem remuneração, não
movimentáveis por cheque ou por meio eletrônico pelo titular.
Banco de desenvolvimento: Instituições controladas pelos governos estaduais, e têm como objetivo
precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a
médio e a longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico
e social do respectivo Estado.
Banco de investimento: Instituições privadas especializadas em operações de participação societária de
caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e
de administração de recursos de terceiros.
Companhia hipotecária: Instituições financeiras constituídas sob a forma de sociedade anônima, que
têm por objeto social conceder financiamentos destinados à produção, reforma ou comercialização de
imóveis residenciais ou comerciais aos quais não se aplicam as normas do Sistema Financeiro da
Habitação (SFH).
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Cooperativa central de crédito: Formadas por cooperativas singulares, organizam em maior escala as
estruturas de administração e suporte de interesse comum das cooperativas singulares filiadas,
exercendo sobre elas, entre outras funções, supervisão de funcionamento, capacitação de
administradores, gerentes e associados, e auditoria de demonstrações financeiras.
Sociedade de crédito, financiamento e investimento: Conhecidas por financeiras, são instituições
financeiras privadas que têm como objetivo básico a realização de financiamento para a aquisição de
bens, serviços e capital de giro.
Sociedade de crédito imobiliário: Instituição que se destina à realização de operações imobiliárias
relativas a incorporação, construção, venda ou aquisição de habitação. Os recursos são obtidos através
de depósitos de poupança, emissão de letras hipotecárias e imobiliárias, além de depósitos
interfinanceiros.
Sociedades de crédito ao microempreendedor: Entidades que têm por objeto social exclusivo a
concessão de financiamentos e a prestação de garantias a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas
classificadas como microempresas, com vistas a viabilizar empreendimentos de natureza profissional,
comercial ou industrial de pequeno porte. São impedidas de captar, sob qualquer forma, recursos junto
ao público, bem como emitir títulos e valores mobiliários.
Além destes, existem outros intermediários ou auxiliares financeiros, que também estão
sob a supervisão do BCB e são considerados instituições financeiras, embora não captem
recursos diretamente dos poupadores.
Bolsa de mercadorias e futuros: Associações privadas civis, com objetivo de efetuar o registro, a
compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em pregão ou em sistema
eletrônico. Para tanto, devem desenvolver, organizar e operacionalizar um mercado de derivativos livre
e transparente, que proporcione aos agentes econômicos a oportunidade de efetuarem operações de
hedging (proteção) ante flutuações de preço de commodities agropecuárias, índices, taxas de juro,
moedas e metais, bem como de todo e qualquer instrumento ou variável macroeconômica cuja
incerteza de preço no futuro possa influenciar negativamente suas atividades.
Bolsa de valores: Sociedades anônimas ou associações civis, com o objetivo de manter local ou sistema
adequado ao encontro de seus membros e à realização entre eles de transações de compra e venda de
títulos e valores mobiliários, em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado por
seus membros e pela Comissão de Valores Mobiliários.
Mesmo não sendo obrigadas a seguirem o Plano de Contas das Instituições Financeiras
(COSIF), as entidades do ramo de seguros, previdência privada e capitalização são
consideradas instituições financeiras. Como já mencionado, estão sob a supervisão da SUSEP
e da SPC.
O Banco do Brasil é uma sociedade de economia mista, com seu capital dividido em
ações ordinárias transacionadas em bolsa de valores, sendo a União a maior detentora das
ações negociadas.
Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis,
emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como tem o monopólio
de empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação e tem o monopólio da venda de
bilhetes de loteria federal.
Em geral, os acionistas de companhias abertas tem liquidez para suas ações. Essa
característica permite, entre outros benefícios, ajustar o perfil de seu patrimônio às suas
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Já o Mercado Secundário são as demais negociações com esses títulos, como simples
trocas de possuidores, pois a empresa emissora já não terá mais contato com o dinheiro
proveniente dessas trocas. Esse último mercado se caracteriza também pelas negociações
realizadas fora das bolsas, em negociações que denominamos como mercado de balcão,
trazendo dessa forma mais liquidez para esses ativos financeiros.
Primário funciona quando uma companhia emite títulos novos para serem colocados no
mercado. A venda primária de valores imobiliários está associada a uma operação
de underwritng, processo pelo qual uma instituição financeira coordena e eventualmente
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garante a colocação dos títulos junto ao mercado. O coordenador pode ser um banco de
investimento, sociedades corretoras ou distribuidoras de valores imobiliários.
Secundário, quando os valores mobiliários são negociados nos pregões das Bolsas de
Valores, entre os diversos investidores que participam do mercado. Nessas negociações, a
companhia emitente não recebe recursos, e sim o proprietário do título. Entretanto, é o
mercado secundário que oferece importante atributo de liquidez aos investidores que
adquirem os títulos no mercado primário.
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Considerações finais:
O contador é visto, por muitos empresários, principalmente, pelos micro e pequenos
empresários, como um profissional que apenas traz impostos para os mesmos recolherem. Por
isso, esses empresários, buscam contratar os profissionais de contabilidade apenas visando
somente o preço que eles cobram e não pela qualidade de seus serviços.
Esses empresários não conseguem enxergar que os contadores podem e devem auxiliá-
los na sintetização das informações para a sua tomada de decisão em suas organizações.
Os profissionais de contabilidade, os Contadores, são tão importantes quanto os
administradores, pois possuem visão de negócio, geram relatórios com informações relevantes
para auxiliar na tomada de decisão, seja na compra ou venda de bens móveis e imóveis; na
efetivação de empréstimos de terceiros ou integralização de sócios; bem como, na ampliação
dos negócios, etc..
Bibliografias:
ARAÚJO, Dirceu Carneiro de: Auditoria: Aspectos Conceituais de Auditoria.
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2016.
ARAÚJO, Valdeci e PEREIRA, Agnaldo. Perícia, Arbitragem e Mediação: O Perito
e o Perito Assistente. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017.
ATTIE, William: Auditoria: conceitos e aplicações. 6ª ed.- São Paulo: Atlas, 2011.
bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bistream/handle/10438/3802/000313823.pdf?
sequence=1 – Acesso em 04/10/2017
DIAS, Sérgio Vidal dos Santos: Auditoria de processos organizacionais: teoria,
finalidade, metodologia de trabalho e resultados esperados. 4ª ed.- São Paulo: Atlas, 2015.
FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto: Auditoria Contábil, 4ª ed., 6ª reimpr. São
Paulo: Atlas, 2009.
GONÇALVES, Milton Rodrigues: Instituições Financeiras e Mercado de Capitais.
Noções de Economia e Finanças. Indicadores Econômicos. Introdução ao Sistema Financeiro.
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
MAGALHÃES, Antonio de Deus F.: Perícia Contábil, Revista de Contabilidade da
Universidade de Maringá Enfoque, n° 3, p. 28-32, jul/dez 1991.
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