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REPÚBLICA DE ANGOLA

UNIVERSIDADE KIMPAVITA DE ANGOLA

ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO KWANZA-NORTE

PROGRAMA ANÁLITICO DE AUDITORIA FINANCEIRA I e II

O DOCENTE – GABRIEL RUFINO CHIVIMBI

Ano Lectivo/23/24

PROBLEMA SOCIAL

- Compreender que uma economia de mercado apenas subsiste se houver


confiança na fiabilidade da informação partilhada, na sua relevância, exactidão,
e se a mesma reflecte a posição actual das organizações e as perspectivas
futuras.

OBJECTIVOS

Organizar e supervisionar os serviços contabilísticos e dar pareceres sobre


problemas de natureza contabilística das empresas ou instituições.

EDUCATIVOS

Desenvolver a cultura académica nos estudantes que lhes permita trabalhar


nas áreas administrativas de qualquer empresa.

INSTRUTIVOS

Testar as demonstrações financeiras das organizações de modo a averiguar a


sua veracidade;

Interpretar as normas contabilísticas de modo a verificar se as demonstrações


financeiras apresentam uma imagem verdadeira e apropriada;
Efectuar julgamentos sobre se operações contabilísticas complexas
(valorização de inventários, valorização de instrumentos financeiros completos)
reflectem uma imagem verdadeira e apropriada.

Iº MÓDULO – AUDITORIA

1.1– Relação entre Contabilidade e Auditoria

1.2– A necessidade de uma informação Financeira Credível;

1.3– Características Qualitativas da Informação Financeira;

1.4– Normas de Auditoria

1.5–;Introdução a Ética, Deontologia, Objecto e objectivo da Auditoria


financeira;

1.5.1 - O Código de Ética da IFAC Relativamente a Profissão Contabilística


1.5.1.2 - O Código de Ética e Deontologia para os Auditores
1.5.1.3 – Caracterização do Código de Ética
1.6 – o Processo e Planeamento de uma Auditoria
1.6.1 – Planeamento de uma Auditoria e Avaliação do Risco
1.6.2 – Fases de Planeamento de uma Auditoria

1.6.2.1 – Classificação do Risco em Auditoria

1.7 – A Prova em Auditoria

1.7.1 – Conceito de Prova

1.7.2 – Procedimentos para a obtenção da Prova


INTRODUÇÃO

ORIGEM DA AUDITORIA

A Palavra Auditoria vem de um verbo latino AUDIRE - Ouvir, que depois deu
origem a palavra AUDITORE → AUDITORIA → Aquele que ouve → o ouvinte.
Isto pelo facto de nos primórdios da auditoria os auditores tirarem as suas
conclusões fundamentalmente com base nas informações verbais que lhes
eram transmitidas. Portanto, nos dias de hoje, quando se fala de Auditoria, não
é ir apenas ouvir e informar, mas sim inspeccionar e escrever tudo.

CONCEITO DE AUDITORIA

Segundo Georgina e Isabel Martins, a Auditoria é o processo sistemático de


objectivamente obter e avaliar prova a cerca da correspondência entre
informações, situações ou procedimentos e critérios preestabelecidos, assim
como comunicar conclusões aos interessados. Deste conceito podemos retirar
algumas palavras-chaves para a compreensão de auditoria.

Conceito de auditoria financeira;

Será objecto da auditoria financeira todas as informações financeiras


produzidas pela empresa. Para dar credibilidade as demonstrações financeiras
é usual, as empresas recorrerem aos serviços prestados por entidades
externas, os chamados peritos contabilistas.

Consiste em habilitar o auditor a expressar uma opinião sobre se as


demonstrações financeiras estão preparadas, em todos os aspectos materiais,
de acordo com uma estrutura conceptual identificada de relato financeiro.

Em termos financeiros a Auditoria é uma consequência de informação


financeira credível, para que as pessoas que se sirvam dessa informação
possam retirar dela conclusões idóneas.

Outras definições

Para Manuel Soto Serrano, a Auditoria é um exame das Demonstrações


Financeiras realizadas por um auditor externo (profissional qualificado).

Eduardo Stamp/Mauricio Moontz; A Auditoria Financeira é um exame


independente e competente de um conjunto das Demonstrações Financeiras.

U.E.C.( Union Européenne des Experts Comptables, Economiques et


Financiers). A Auditoria Financeira consiste na expressão de uma opinião
sobre as Demonstrações Financeiras, Dar uma imagem verdadeira e
apropriada (true and fair view).

A I.F.A.C (International Federation of Accountants), A auditoria Financeira


habilita o auditor a expressar uma opinião sobre as demonstrações
Financeiras.

O trabalho do auditor, não dá garantia, mas ajuda a tomar decisões. E o facto


de o auditor usar uma amostra (pequena porção de um objecto, padrão,
modelo), afasta a ideia de que as demonstrações Financeiras são credíveis
porque, as falhas podem ocorrer na parte não abrangida pela amostra.

Auditoria Financeira também pode ser chamada Auditoria externa,


independente, contabilística, auditoria consultiva.

- Portanto, Auditoria Financeira surge como medida para dar credibilidade as


demonstrações financeiras.

1.1 - Relação entre Contabilidade e Auditoria

Na abordagem sobre contabilidade e Auditoria, podemos verificar nítidas


diferenças entre elas, relativamente aos objectivos, aos métodos e as
responsabilidades pela sua realização. Assim, a contabilidade envolve a
identificação, valorização, classificação, contabilização dos acontecimentos e
transacções que envolvem a empresa, sendo última instância reflectidos nas
demonstrações financeiras. Portanto, o objectivo da Contabilidade é a
comunicação de informação financeira relevante para o processo de tomada de
decisão.

A auditoria às demonstrações financeiras visa obter evidências sobre as


asserções do órgão de gestão. Ao contrario da contabilidade que parte do
acontecimento para chegar às demonstrações financeiras, a auditoria faz
caminho contrário. A auditoria confere credibilidade às demonstrações
financeiras, preparadas pelo órgão de gestão. “o objectivo do auditor é obter
garantia razoável de fiabilidade sobre as demonstrações financeiras,
habilitando-o a expressar uma opinião e comunicando-a aos utilizadores da
informação financeira”.

Fig. Nº 1 Relação entre a contabilidade e a auditoria


Contabilidade
Auditoria
(Efectuada de acordo com os
(efectuada de acordo com as
princípios contabilísticos)
normas de auditoria)
Responsabilidade do órgão de
Responsabilidade do auditor
gestão

O órgão de gestão implementa


um sistema de controlo interno Obtém e avalia as provas
relacionadas com as demonstrações
financeiras

Analisa acontecimentos e Verifica se as demonstrações


transacções financeiras se reflectem a imagem
verdadeira e apropriada da empresa

Expressa uma opinião sobre as


demonstrações financeiras,
entregando-a a entidade

Valoriza, classifica e
contabiliza os acontecimentos
e transacções

Prepara as demonstrações
financeiras

Disponibiliza as
demonstrações financeiras
aos utilizadores da
informação financeira
1.2 – A necessidade de uma Informação Financeira Credível;

Em todos os actos da nossa vida, mesmo nos mais elementares, precisamos


de informação, a qual, constituindo um dos principais vectores da sociedade
actual, se torna mesmo vital para a tomada de grande número de decisões.

Na prática, podemos afirmar que todo e qualquer tipo de informação deve ser
credível para que as pessoas a quem a mesma se destina possam dela retirar
conclusões idóneas.

Sendo este, o principal objectivo a atingir para a generalidade da informação,


será de grande importância para a informação financeira produzida pelas
empresas, uma vez que esta irá ser interpretada por uma vasta gama de
destinatários.

Na realidade, existem diversas pessoas envolvidas nas demonstrações


financeiras, como por exemplo, as pessoas que a preparam, as que a auditam,
as que a analisam e as que a utilizam, ou seja, os utentes.

Para os utentes da informação financeira esta deve proporcionar informação


que seja útil na tomada de decisões económicas como por exemplo;

a) Decidir quando comprar, deter ou vender um investimento financeiro (em


acções, quotas, obrigações ou títulos de participação);
b) Determinar os deveres da gestão ou a sua responsabilidade;
c) Determinar a capacidade da empresa em pagar e proporcionar outros
benefícios aos seus empregados;
d) Determinar a segurança das quantias emprestadas à empresa;
e) Determinar as políticas de impostos;
f) Determinar os lucros distribuíveis e os dividendos;
g) Prepara e utilizar as estatísticas do rendimento nacional;
h) Regular o sector de actividade em que a empresa se insere.

Do articulado acima, os utentes da informação incluem investidores,


Trabalhadores, financiadores, fornecedores e outros credores comerciais,
clientes, os governos e os departamentos e o público, e para tal é importante,
na medida em que:

a) Investidores
Os fornecedores de capital de risco e os seus assessores preocupam-se com
os riscos inerentes aos seus investimentos e com taxa de rendimento que os
mesmos proporcionam. Assim, sendo, necessitam de informação que os
ajudem a determinar se devem comprar, deter ou vender tais investimentos. Os
accionistas estão por seu lado interessados na informação que lhes possibilite
determinar a capacidade de a empresa pagar os seus dividendos.

b) Trabalhadores

Os trabalhadores e os seus Grupos representativos (sindicatos, associações


profissionais, comissões de trabalhadores, etc) estão interessados não só
na informação acerca da estabilidade e rendibilidades das entidades patronais,
e como também na informação que lhes permita avaliar a capacidade da
empresa em proporcionar remunerações, pensões de reforma e oportunidade
de emprego.

c) Financiadores

Os financiadores estão interessados em informação que lhes possibilite


determinar se os seus empréstimos e correspondentes juros serão pagos nas
respectivas datas de vencimentos.

d) Fornecedores e outros credores

Os fornecedores e outros credores comerciais estão interessados em


informação que lhes permitam determinar se as quantias que lhes são devidas
serão pagas nas respectivas datas de vencimento. Estes utentes estão
provavelmente interessados numa empresa durante um período mais curto do
que os financiadores, a não ser que estejam dependentes da continuidade da
empresa como um cliente importante.

e) Clientes

Os clientes têm interesse em informação acerca da continuidade da empresa,


especialmente quando têm com ela envolvimentos a longo prazo quando estão
dependentes dela ou quando lhes fizeram adiantamentos significativos.

f) Governos e seus departamentos

O governo e os seus departamentos estão interessados na distribuição dos


recursos e, portanto, nas actividades das empresas. Também exigem
informação a fim de regularem o sector de actividade em que as empresas se
inserem, determinarem as políticas de tributação como base para o cálculo do
rendimento nacional e para fins estatísticos.

g) Público

As empresas afectam o público de várias formas. Assim, por exemplo, as


empresas podem dar contribuições significativas às economias locais de
muitas formas incluindo o número de pessoas que empregam e a sua
confiança nos fornecedores locais. As demonstrações financeiras podem
ajudar o público proporcionando informação acerca das tendências e dos
desenvolvimentos recentes na prosperidade das empresas e na extensão das
suas actividades. Isto para alem dos importantes aspectos relacionados com a
responsabilidade social das empresas.

A responsabilidade principal pela preparação e apresentação das


demonstrações financeiras das empresas cabe obviamente, aos respectivos
órgãos de gestão (conselho de administração gerência ou equivalente) os
quais juntamente com o respectivo técnico oficial de contas, devem assiná-las,
por seu lado, a auditoria financeira surge como forma de dar credibilidade às
demonstrações financeiras.

1.3– Características Qualitativas da Informação Financeira;

De acordo com o Framework toda a informação financeira deve possuir


determinadas características qualitativas as quais mais não são do que os
atributos que tornam a informação proporcionada pelas demonstrações
financeiras úteis aos seus utentes.

A aplicação das características qualitativas e de formas contabilísticas


apropriadas resulta, normalmente, em demonstrações financeiras que
apresentam uma imagem verdadeira e apropriada da posição financeira, dos
resultados e dos fluxos de caixa de uma empresa.

Considera-se a existência de quatro características qualitativas da informação


financeira.

a) Compreensibilidade

A informação financeira proporcionada pelas demonstrações financeiras deve


ser rapidamente compreensível pelos utentes, o que pressupõe que estes
tenham não só um conhecimento razoável dos aspectos empresariais
económicos e contabilísticos como também vontade de estudar a referida
informação com a necessária diligência.
b) Relevância

A informação é relevante quando influencia as decisões económicas dos


utentes, ao ajudá-los a avaliar os acontecimentos passados, presentes ou
futuros ou a confirmar ou a corrigir as suas avaliações passadas.

c) Fiabilidade

Para ser digna de confiança a informação deve representar, fidedignamente, as


operações e outros acontecimentos que ela pretende representar ou possa
razoavelmente esperar-se que represente.

Para que seja fiável, a informação contida nas demonstrações financeiras deve
ser neutra (livre de preconceitos), ou seja, não deve influenciar a tomada de
uma decisão ou de um juízo a fim de atingir um resultado ou efeito preditivo.
Por outro lado, os técnicos que preparam as demonstrações financeiras
confrontam-se com incertezas que inevitavelmente rodeiam muitos
acontecimentos e circunstâncias (cobrabilidade de dívidas de cobranças
duvidosas, vida útil do imobilizado corpóreo, garantias a prestar a clientes).

d) Comparabilidade

Os utentes devem ser capazes de comparar:

1 – As demonstrações financeiras de uma empresa através do tempo, a fim de


nelas identificarem tendências na posição financeira e no desempenho;

2 – As demonstrações financeiras de diferentes empresas, a fim de avaliarem


de forma relativa a posição financeira, o desempenho e as alterações na
posição financeira.

1.4. – Normas de Auditoria

Em termos gerais uma norma significa “lei, regra, fórmula pela qual se deve
dirigir qualquer pessoa, coisa, etc.; modelo, exemplo, regra, procedimento”.

Aplicada a qualquer actividade profissional, as normas têm fundamentalmente


a ver com a qualidade do trabalho executado pelo que, no que respeita à
auditoria, elas debruçam-se não só sobre as qualidades profissionais dos
auditores como também sobre o julgamento pelos mesmos exercídos na
execução do seu exame e na elaboração do consequente relatório.

Assim, faremos referência às normas emitidas pelos seguintes três


organismos;

a) O American Institute of Certified Public Accountants (AICPA)

Como primeiro organismo profissional que publicou normas de auditoria;


fazendo esta, parte das chamadas normas de auditoria geralmente aceite e,
dividem-se em três grandes Grupos:

I. Normas Gerais

 O exame deve ser realizado por uma pessoa ou pessoas


independentes que tenha (m) adequado treino e
competência como auditor(res);

 Deve ser mantida pelo auditor ou auditores uma


independência mental em todos os assuntos relativos ao
exame;

 Deve existrir consciência profissional na realização do


exame e na preparação do relatório.

II. Normas relativas ao Trabalho de campo

 O trabalho deve ser adequadamente planeado e, no


caso de haver assistentes, estes devem ser
apropriadamente supervisados;

 Tem de haver um estudo e avaliação apropriada do


controlo interno existente não só como base da
confiança que o mesmo merece como também para
a determinação da extensão dos procedimentos de
auditoria;

 Devem ser obtídas provas suficientes através de


inspecções, obsercações, indagações e
confirmações, a fim de se obter uma base razoável
para a formação de uma opinião relativa às DFs.

III. Normas para a elaboração do relatório

 O relatório deve mencionar se as DFs estão


apresentadas de acordo com os PCGAs;

 O relatório deve mencionar se tais princípios têm


sido consistentemente observados no período sob o
exame em relaçao ao período anterior;
 Devem ser aceites como razoávelmente adequadas
notas informativas as DFs, não ser que outra coisa
seja mencionada no relatório;

 O relatório deve conter a expressão de uma opinião


relativa as DFs tomadas como um todo ou a
afirmação de que talopinião não pode ser expressa.
Quando uma opinião global não puder ser expressa,
devem ser mencionadas as razões de tal facto. Em
todos os casos onde o nome de um auditor seja
associado com as DFS, o relatório deve conter uma
indicação clara da característica do exame do
auditor, se existir, e o grau de responsabilidade por
ele assumido.

b) Normas de auditoria da Union Européenne des Experts comptables


Economiques et Financiers (UEC)

A UEC foi criada em 17 de Novembro de 1951 como resultados de um


acordo assinado por diversas associações profissinais representantes
de vários países europeus. Em dezembro de 1976 a UEC criou o seu
Auditing Statements Board o qual, a partir de 1978, passou a emitir
diversas normas (Statements) com objectivo de;
 Aumentar o Padrão da Auditoria na Europa;
 Harmonizar a auditoria das DFs;
 Promover o desenvolvimento dos princípios e técnicas de
auditoria;
 Incrementar a compreensão mútua dos relatórios dos auditores
sobre as DFs das empresas.

Normas publicadas pela UEC – 1986


 Objecto e âmbito da auditoria das DFs anuais;
 A utilização do trabalho de outro auditor;
 Os papeis de trabalho do auditor;
 Considerações de auditoria a respeito do princípio de continuidade;
 A auditoria de contratos de operações cambiais de instituições de
crédito;
 Controlo de qualidade assegurar e aumentar a qualidade das auditorias;
 Efeito da função auditoria interna no âmnbito do exame do auditor
independente;
 O relatório de auditoria;
 Revisão por um auditor independente das DFs não anuais de uma
empresa;
 A presença do auditor na contagem física das existências;
 Declaração do òrgão de gestão dirigida ao auditor;
 A detecçâo de fraude dentro do âmbito de uma auditoria de DFs;
 Considerações de auditorias a respeito deacontecimenos cocorridos
após a data de referência do balanço;
 Considerações especiais a respeito da auditoria de DFs de pequenas
empresas;
 A confirmação de saldos devedores como um procedimento de auditoria;
 O auditor e os valores comparativos nas DFs;
 Procedimentos de auditoria relativos a contingências;
 Considerações de auditoria relativas ao relatório do órgão de gestão;
 Auditoria de investimentos financeiros;
 Considerações especiais a respeito da auditoria de DFs financeiras
consolidadas.

c) Normas de auditoria da International Federation of accountants


(IFAC)

Criada em 7 de Outubro de 1977 como resultado de um acordo assinado por


63 associações profissionais de contabilidade e de auditores representando 49
países de todos os continentes.
1.5- Introdução a Ètica, Deontologia, Objecto e Objectivo de Auditoria
Financeira

De acordo com o actual Código de Ètica da IFAC, um marco que destingue a


profissão contabilística é o de ela aceitar a responsabilidade de agir no
interesse público. Portanto, a responsabilidade de um contabilísta profissional
não é exclusivamente não é exclusivamente a de satisfazer as necessidades
de um cliente ou de um empregador específico. Um contabilista profisioal pode
trabalhar em prática pública ou em entidades. Isto significa:

 Contabilista profissional; uma pessoa que é membro de um organismo


que faz parte da IFAC;
 Contabilista profissional em prática pública: um contabilista profissional
independente, de classificação funcional (auditoria, impostos ou
consultoria) numa firma que prestas serviços profissionais. Esta
expressão é também utilizada para referir uma firma de contabilístas
profissionais em prática pública.
 Contabilista profissional em entidade: um contabilista profiisional
empregado ou contratado numa capacidade executiva ou não executiva
em áreas como o comércio, a indústria, os serviços, o sector público, o
ensino, o sector sem fins lucrativos, os organismos reguladores ou os
organismos profissionais (ordens, câmaras, associações) ou um
contabilista profissional contratado por tais entidades.

Contudo, apesar disto, os auditores externos ou independentes são


representados através dos seus organismos profissionais, numa mesma
entidade – Ordem dos Peritos contabilisas, contrariamente aos auditores
internos que são representados por organismos própripos – instituto de
auditores internos.

Portanto, o código de Ética estabelece que um contabilista profissional é


obrigado a cumprir com cinco princípos fundamentais; Integridade,
Objectividade, Competência profissional e cuidado devido,
confidencialidade e sigilo profissional.

Por seu lado, os auditores devem estar sujeitos a princípios de deontologia


profissional, independência, Objectividade, confidencialidade e sigilo
profissional.

Assim, o Código de Ética e deontologia profissional dos auditores,


estabelece que os auditores devem exercer a sua actividade profissional
com independência, responsabilidade, competência e urbanidade,
respeitando a legalidade, o sigilo profissional, as regras sobre publicidade
pessoal e profissional e os seus deveres para com os colegas, os clientes, a
OCPCA, e outras entidades, acautelando legitimamente os seus direitos.
Conceitos

Segundo Almeida (2014), ética é o conjunto de princípios e valores morais que


tutelam as acções e decisões de uma pessoa ou de um grupo de pessoas. São
os comportamentos éticos que fazem com que as sociedades funcionem de
forma equilibrada.

Entretanto, Baptista (2007), deontologia é a ciência dos deveres, sendo que por
dever se entende o acto que tem de se encontrar em virtude de uma ordem,
preconceito ou contrato, assim sendo, a deontologia profissional tem, pois a ver
com as regras de qualquer actividade profissional, neste caso de auditoria.

Entretanto, ética é a parte da filosofia que trata

É de salientar que a ética está relacionada com característica de ordem geral e,


a deontologia abarca um âmbito mais restrito.

1.5.1- O código de Ética da IFAC Relativamente à Profissão Contabilística

Este organismo internacional aprovou as primeiras normas sobre a ética, as


quais deram origem ao código de Ética para os Contabilistas Profissionais.

O actual código de Ética da IFAC revisado divide-se em três partes:

a) Parte A
Estabelece os princípios fundamentais da Ética profissional para os
Contabilístas profissionais e que proporciona uma estrutura conceptual
para a aplicação de tais princípios.

Esta se encarrega na aplicação geral do Código integrando seis seccões:

- secção 100 – introdução e princípios fundamentais;

Desta secção distingue-se a profissão contabilística como aceitação do


profissional e da sua responsabilidade no interesse público. Salienta-se que a
responsabilidade do contabilista profissional não é a de satisfazer
exclusivamente as necessidades de um cliente ou de uma entidade patronal
específica.
Ao contabilista profissional se exige cumpra com os seguintes princípios
fundamentais; integridade, objectividade, competência e devido zelo
profissional, confidencialidade e comportamento Profissional.

- Secção 110 – Integridade

Este princípio impõe a todos os contabilistas profissionais a obrigação de


serem francos e honestos nas suas relações profissionais e empresariais;

- Secção 120 – Objectividade

Este princípio impõe a todos os contabilístas profissionais a obrigação de não


comprometerem seu julgamento profissional ou empresarial devido a
preconceitos, conflitos de interesses ou a influência indevida de terceiros;

- Secção 130 - Competência e Devido Zelo Profissional

Este princípio impõe aos contabilísticas profissionais o seguinte:

 Manter conhecimento e perícia profissional ao n´vel exigído para


assegurar que os clientes ou entidades patronais recebam um serviço
profissional competente; e
 Actuar diligentemente de acordo com as normas técnicas e profissionais
aplicáveis quando prestam serviços profissionais.

- Secção 140 - Confidencialidade

Este princípio impõe aos contabilístas profissionais a obrigação de se


absterem de;

 Divulgar fora da empresa ou da entidade empregadora informação


confidencial obtída como resultado de relações profissionais
empresariais sem autorização apropriada e específica ou a não ser
que haja um direito ou obrigação legal ou profissional a divulgar; e

 Usar informação confidencial obtída como resultado de relações


profissionais e empresariais em seu proveito pessoal ou no de
terceiros.
- Secção 150 - Comportamento Pessoal

Este princípio impõe aos contabilístas profissionais a obrigação de cumprirem


com as leis e regulamentos relevantes e evitarem qualquer acção que possa
trazer descrédito à profissão.

b) Parte B

Esta parte do código de ética ilustra como é que a estrutura conceptual deve
ser aplicada aos contabilístas profissionais em prática pública. Integra as
seguintes dez secções;

 Secção 200 – Introdução incluíndo ameaças e salvaguardas;


 Secção 210 – Nomeação, a qual inclui a aceitação do cliente, a
aceitação do trabalho e mudança na nomeação profissional;
 Secção 220 – Conflitos de interesse;
 Secção 230 – Segundas opiniões;
 Secção 240 – Honorários e outros tipos de remuneração;
 Secção 250 – Promoçao de serviços profissionais;
 Secção 260 – Prendas e hospitalidades;
 Secção 270 – Custos de activos de clientes;
 Secção 280 – Objectividades – todos os serviços;
 Secção290 – Independência – trabalhos de asseguração:

c) Parte C

Esta parte ilustra como é que a estrutura conceptual deve ser aplicada aos
contabilístas profissionais em entidades e integra seis secções;

 Secção 300 – Introdução;


 Secção 310 – Conflitos potenciais;
 Secção 320- Preparação e relato financeiro;
 Secção 330 – Actuação com a suficiênte perícia;
 Secção 340 – Interesses Financeiros;
 Secção 350 – Incentivos.
1.5.1.2 – O Código de Ética e Deoantologia Para os Auditores

O código de Etica e deontologia profissional para os auditores esclarece que os


auditores, em razão dos serviços profissionais que prestam às emprsas ou
otras entidades e aos poderes públicos, assumem especiais responsabiliddes
perante a comunidade, pelo que toda a sua conduta, quer pessoal quer
profissional, é olhada criticamente. Assim, perante tais situações, no exercício
da sua actividade, o auditor devia actuar sempre com honestidade e probidade
irrepreensíveis, devendo a sua conduta, tanto profissional como pessoal,
pautar-se por princípios de isençâo e moralidade, e evitar todo o
comportamento que pudesse ser considerado despretigiante para a profissão.

Portanto, o código de ética e deontologia são de observância obrigatória para


todos os auditores, o código complementa, desenvolve, esclarece e enquadra
normas substantivas reguladoras não só na sua actividade profissional como
também da das suas ordens.

1.5.1.1 O código desenvolve os seguintes artigos;

 Aplicabilidade;
 Conduta pessoal e exercício da profissão;
 Independência;
 Competência;
 Sigilo profissional;
 Publicidade;
 Deveres dos auditores para os colegas;
 Relações dos auditores com os clientes;
 Deveres dos Auditores para com a ordem e outra entidade;
 Honorários;
 Sanções.

No entanto, são objectivos fundamentais da profissão de auditoria a


credibilidade, o profissionalismo, a qualidade dos serviços e confiança e,
compôe-se dos seguintes capítulos;
a) Do âmbito da aplicação;
b) Dos princípios (independência, responsabilidade, competência,
urbanidade, legalidade, sigilo profissional);
c) Da publicidade e da informação;
d) Dos deveres (dos auditores para com os colegas; dos auditores para
com os clientes, dos auditores para com a ordem e outras entidades);
e) Das outras normas a observar no exercício da profissão (consultoria;
exercício de funções fora do território nacional; honorários e despesas);
f) Da responsabilidade disciplinar;
g) Das disposições finais.

Dentre estas disposições destacamos as seguintes como deveres do


auditor.

1. Regeitar indicações de terceiros sobre o trabalho a desenvolver ou o


tipo de conclusão a que deve chegar;

2. Não receber da parte de cada cliente honorários que representem


um montante superior a 15% do volume de negócios anual do total
de honorários anual se actuar como auditor individual;

3. Garantir a sua responsabilidade civil por seguro de responsabilidade


civil profissional;
4. Não aceitar a realização de trabalhos para os quais não disponha de
adequada organização e dos correspondentes recursos humanos e
materiais;

5. Cumprir com a disposição que o veda a toda a espécie de


publicidade por circulares, anúncios, meios de comunicação social ou
qualquer outra forma (rádio, televisão, anúncios colocados na via
pública ou não);
6. Não oferecer trabalho, directa ou indirectamente, aos colaboradores
de outros auditores;

7. Não subcontratar; expressa ou tacitamente, qualquer das tarefas


abrangidas no âmbito das suas competências exclusivas;

8. Não receber; em caso algum, honorário em espécies, bem como


honorários contigentes ou variáveis dependentes dos resultados do
seu trabalho, no exercício de funções de interesse público.

De salientar que todos os auditores, se encontram sujeitos a princípios de


deontologia profissional que abranjam pelo menos, a sua função de interesse
público, a sua integridade e objectividade e a sua competência e diligência
profissionais.

Considera-se também que a prestação, a um mesmo cliente, de serviços


complementares que não sejam os de auditoria pode comprometer a
independência. Quando a independência estiver em causa devido as ameaças
que não sejam ultrapassadas por medidas de salvaguarda, os auditores não
devem realizar a auditoria.

1.5.1.2 Objecto e Objectivo da Auditoria

Basicamente, objecto é “matéria, assunto, sobre o qual recai a atenção ou que


é alvo de investigação”; “assunto sobre o qual versa uma pesquisa ou ciência”.
Por seu lado objectivo é o “resultado que se pretende alcançar”; “aquilo que se
quer atingir quando se realiza uma acção”. Assim, objecto da auditoria são as
demonstrações financeiras de uma empresa. É objectivo da auditoria financeira
o exame as DFs. Resumindo, o objecto tem a ver com o assunto a investigar e
objectivo o fim a atingir com a investigação.

1.6 – O Processo e Planeamento

1.6.1 - Planeamento de uma auditoria e Avaliação do Risco


De acordo com a ISA 300, planear uma auditoria envolve estabelecer a
estratégia global para a auditoria e desenvolver um plano de auditoria, a fim de
reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável.

Um planeamento adequado ajuda;

 Assegurar que é dada uma atenção apropriada a áreas importantes da


auditoria;
 Que problemas potenciais são identificados e resolvidos
tempestivamente;
 E que o trabalho de auditoria é devidamente organizado e gerido a fim
de ser realizado de uma forma eficaz e eficiente.

1.6.2 Fases de planeamento de uma auditoria

O risco das DF não estarem correctas existe. Mesmo sem opinão do auditor,
por isso a materialidade e risco são importantes ao planeamento de uma
auditoria.

a) Materialidade – refere-se ao assunto, ou seja, relativo de um


assunto, quer considerado individualmente, quer de forma agregada,
no contexto das DFs tomadas como um todo.

b) O risco em auditoria – é o risco de o auditor expressar uma opinião


de auditoria inapropriada, quando as DFs estão materialmente
distorcidas.

1.6.2.1 - Classificação do risco em auditoria

O risco em auditoria pode ser de dois tipos:

a) O risco do tipo 1 – a susceptibilidade de o auditor expressar uma


opinião referindo que as DFs apresentam uma imagem verdadeira
quando na realidade não apresentam.
b) O risco do tipo 2 – a susceptibilidade de o auditor expressar uma
opinião referindo que as DFs não apresentam uma imagem verdadeira e
apropriada quando na realidade elas não estão distorcidas.

N:B – quando maior o grau de certeza que o auditor pretende correr ao


expressar a sua opinião, menor será o risco de auditoria que está
disposto a aceitar. Numa auditoria, o auditor pretende correr o menor
risco de auditoria.

Apesar das normas de auditorias não quantificarem este risco, há autores que
o quantificam. De qualquer modo existe o consenso de que este deve ser o
mais baixo possível e apresentam:

- Entidades Publicas 2%;

- Empresas cotadas 5%, e

- Empresas familiares 10%

Isto significa que em cada 100 relatórios emitidos (2%;5%; e 10%) não
correspondem a verdade, Corresponde o risco das Dfs não estarem correctas

1.7 – A prova de Auditoria

Aspectos gerais e particulares

Durante o trabalho de uma auditoria, o auditor vai necessáriamente obtendo


muitas informações de carácter contabilistico, financeiro e de gestão, que lhe
possibilitará, no final, emitir o seu relatório sobre as DFs. Do ponto de vista
teórico, basta ter informaçõs verbais e reté-las para emissão do relatório, e isto,
remete-nos recuar para os primórdios da auditoria.

Obviamente, é impensável realizar-se um trabalho de auditoria por falta de


prova. A prova em auditoria é importante não só como forma de o trabalho
poder ser controlado e revisto por um profissional mais experiente como
também ser examinado pelo respectivo organismo profissional e/ou organismo
de supervisão pública da profissão com o bjectivo destes poderem constatar se
as normas profissionais vigentes estão ou não a ser cumpridas.

1.7.1 Conceito de prova

A ISA 500 define prova de auditoria como todas as informações utilizadas pelo
auditor que lhe possibilitam a chegar conclusões sobre as quais se baseia a
opinião de auditoria. A prova de auditoria inclui as informações contidas nos
registos contabilísticos subjacente às DFs e outra informações. As razões pelas
quais o auditor tem de obter prova são as seguintes:

 Para compreender a empresa e o seu ambiente incluindo o seu controlo


interno e para avaliar os riscos de distorções materiais a nível das DFs e
das asserções;
 Para testar a eficácia operacional dos controlos em prevenirem ou
detectarem e corrigirem distorções materiais a nível das asserções;
(testes aos controlos);
 Para detectar distorções a nível das asserções (procedimentos
substantivos os quais incluem; testes de detalhes de classes de
trassacções, saldos de contas e divulgações e procediementos
análiticos substantivos.

Credibilidade da prova

Quanto à forma como o auditor obtém a prova podemos dizer que a mesma
pode ser interna (quando o auitor a obtem na empresa que está a auditar)
ou externa (quando o auditor obtém a prova directamente de uma terceira
entidade.

No que se refere à origem ou fonte da prova, a mesma também pode ser


classificada em interna e em externa. é interna quando a prova se
consubstancia num documento elaborado na mesma empresa (cópia de
uma factura emitida para um cliente) e é externa quando, embora se
encontre na empresa auditada, foi produzida por uma terceira entidade
(exemplo, factura de um fornecedor).

Quanto a natureza da prova a mesma pode ser visual (verificar como um


empregado da empresa auditada executa uma determinada taresfa), oral
(resultante de uma conversa com gestor, empregado, etc;) ou documental
(baseada em documentos).

1.7.2 - Procedimentos para a Obtenção da Prova


Para se obter prova de auditoria, é indispensável efectuar um ou vários
prosedimentos de auditoria.

Os procedimentos de auditoria referem-se, pois, especificamente aos métodos


ou técnicas usados pelos auditores na realização do seu texame. São tarefas
que se executam com objectivo de se obter provas necessárias para emissão
do relatório, ou seja, são passos detalhados que se incluem na investigação do
auditor.

Os procedimentos de auditoria diveidem-se em gerais e específicos:

Específicos são aqueles que têm aplicação em várias fases da execução do


exame.

Os procedimentos gerais são;

 Inspecção de registos ou de documentos;

Consistem no exame de registos ou de documentos que suportam as diversas


transacções ou operações;

 Inspecções de activos tangíveis

Consiste no exame físico de determinados bens do activo(numerário,


existências, imobilizados corpóreos, etc;)

 Observação

Trata-se, sobretudo, de observar como são desenvolvidas na prática as


funções cometidas às várias pessoas. É a observação na prática, da forma
como se processam os procedimentos contabilísticos e as medidas de controlo
interno implementados pelo órgão de gestão.

 Indagação

Torna-se indispensável ao auditor fazer todas as perguntas (indagação), que


entender necessárias a fim de obter os esclarecimentos inerentes à
prossecução do seu exame. As perguntas podem ser colocadas a qualquer
trabalhador da empresa, conforme a área que esteja a ser examinada,

 Confirmação

Este é um dos mais importantes procedimentos que o auditor realizapara a


obtenção das provas necessárias à emissão do seu relatório. Um exemplo
pode ser o processo de circularização que são pedidos de confirmação de
saldos, informações etc, feitos por escritos e enviados a terceiros ( Bancos,
clientes, Fornecedores, consignatários,empresas de armazenagem e de
lógistica, de locação, de factoring, advogados).

 Recálculo

Trata-se da verificação da exactidão dos cálculos aritméticos de documentos


ou de registos efectuados pela empresa assim como da adequação das bases
em que os mesmos foram efectuados;

 Reexecução

Consiste na execução, por parte do auditor, de procedimentos ou controlos


originalmente realizados como parte do controlo interno da entidade. Pode ser
efectuada manualmente ou através de técnicas de auditoria assistida por
computadores como exemplo, reexecutar o balancete de clientes por
antiguidade de saldos.

 Procedimentos analíticos

São procedimentos que podem ser aplicados no inicio, durante e no final de


uma auditoria. Significam avaliações da informação financeira feita através do
estudo de relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros.
Compreendem a investigação de flutuações identificáveis e de relações que
sejam inconsistentes com outra informação relevante ou que se afastem
significativamente de quantias que tinham sido previstas.

No início da auditoria, o auditor deve aplicar procedimentos analíticos


comoprocedimentos para a determinação do risco a fim de obter uma
compreensão da entidade e do seu meio envolvente. Nesta fase, o auditor,
pode definir a natureza, a tempestividade e a extensão de outros
procedimentos de auditoria.

Os procedimentos analíticos incluem tomar em consideração a comparação da


informação financeira da entidade, com;

 A informação comparável de periodos anteriores (real ano n versus real ano


n-1);
 Os resultados previstos pela entidade, tais como orçamento ou previsões
(real do ano n versus previsão feita no ano n-1 para o ano n) ou com as
expectativas do auditor.
 As informações similares do mesmo sector de actividade, tais como a
comparação de rácios (prazosmédios de recebimentos e de pagamentos;
rotação das existências, etc).

De salientar que os procedimentos de auditoria também incluem tomar em


consideração relações:
- entre elementos da informação financeira que seria expectável estar conforme
com o modelo previsto baseado na experiência da entidade;

- entre informação financeira e não financeira relevante, como a relação entre o


total da folha de salários com onúmero de trabalhadores.

Bibliografia
Gonçalves, F., at., 2009, Práticas Contabilísticas – Angola;

Morais, G., at., 2007, Auditoria Interna – Função e Processo, actualizada e


Profundamente remodelada:

Taborda, D.,2006, Auditoria – Revisão Legal das Contas e Outras Funções do


Revisor Oficial de Contas;

Marçal, N., at., 2001, Manual de Auditoria e Controlo Interno no Sector Público;

Alves, G., at., 2008, Casos Práticos - de Auditoria Financeira;

Costa, C., 2007, Auditoria Financeira – Teoria e Prática;

Gonçalves. M., 2010, Contabilidade Geral – o euro e as suas implicações


técnicas no âmbito da Contabilidade.

Alves, G., at., 2008, Auditoria Financeira;

Lopes, I., 2013, Contabilidade Financeira – Preparação das demonstrações


Financeiras, sua Divulgação e Analise.

Faculdade de Economia da Universidade Gostinho Neto, 2010 – apontamentos


de Auditoria Financeira.

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