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Ano Lectivo/23/24
PROBLEMA SOCIAL
OBJECTIVOS
EDUCATIVOS
INSTRUTIVOS
Iº MÓDULO – AUDITORIA
ORIGEM DA AUDITORIA
A Palavra Auditoria vem de um verbo latino AUDIRE - Ouvir, que depois deu
origem a palavra AUDITORE → AUDITORIA → Aquele que ouve → o ouvinte.
Isto pelo facto de nos primórdios da auditoria os auditores tirarem as suas
conclusões fundamentalmente com base nas informações verbais que lhes
eram transmitidas. Portanto, nos dias de hoje, quando se fala de Auditoria, não
é ir apenas ouvir e informar, mas sim inspeccionar e escrever tudo.
CONCEITO DE AUDITORIA
Outras definições
Valoriza, classifica e
contabiliza os acontecimentos
e transacções
Prepara as demonstrações
financeiras
Disponibiliza as
demonstrações financeiras
aos utilizadores da
informação financeira
1.2 – A necessidade de uma Informação Financeira Credível;
Na prática, podemos afirmar que todo e qualquer tipo de informação deve ser
credível para que as pessoas a quem a mesma se destina possam dela retirar
conclusões idóneas.
a) Investidores
Os fornecedores de capital de risco e os seus assessores preocupam-se com
os riscos inerentes aos seus investimentos e com taxa de rendimento que os
mesmos proporcionam. Assim, sendo, necessitam de informação que os
ajudem a determinar se devem comprar, deter ou vender tais investimentos. Os
accionistas estão por seu lado interessados na informação que lhes possibilite
determinar a capacidade de a empresa pagar os seus dividendos.
b) Trabalhadores
c) Financiadores
e) Clientes
g) Público
a) Compreensibilidade
c) Fiabilidade
Para que seja fiável, a informação contida nas demonstrações financeiras deve
ser neutra (livre de preconceitos), ou seja, não deve influenciar a tomada de
uma decisão ou de um juízo a fim de atingir um resultado ou efeito preditivo.
Por outro lado, os técnicos que preparam as demonstrações financeiras
confrontam-se com incertezas que inevitavelmente rodeiam muitos
acontecimentos e circunstâncias (cobrabilidade de dívidas de cobranças
duvidosas, vida útil do imobilizado corpóreo, garantias a prestar a clientes).
d) Comparabilidade
Em termos gerais uma norma significa “lei, regra, fórmula pela qual se deve
dirigir qualquer pessoa, coisa, etc.; modelo, exemplo, regra, procedimento”.
I. Normas Gerais
Entretanto, Baptista (2007), deontologia é a ciência dos deveres, sendo que por
dever se entende o acto que tem de se encontrar em virtude de uma ordem,
preconceito ou contrato, assim sendo, a deontologia profissional tem, pois a ver
com as regras de qualquer actividade profissional, neste caso de auditoria.
a) Parte A
Estabelece os princípios fundamentais da Ética profissional para os
Contabilístas profissionais e que proporciona uma estrutura conceptual
para a aplicação de tais princípios.
b) Parte B
Esta parte do código de ética ilustra como é que a estrutura conceptual deve
ser aplicada aos contabilístas profissionais em prática pública. Integra as
seguintes dez secções;
c) Parte C
Esta parte ilustra como é que a estrutura conceptual deve ser aplicada aos
contabilístas profissionais em entidades e integra seis secções;
Aplicabilidade;
Conduta pessoal e exercício da profissão;
Independência;
Competência;
Sigilo profissional;
Publicidade;
Deveres dos auditores para os colegas;
Relações dos auditores com os clientes;
Deveres dos Auditores para com a ordem e outra entidade;
Honorários;
Sanções.
O risco das DF não estarem correctas existe. Mesmo sem opinão do auditor,
por isso a materialidade e risco são importantes ao planeamento de uma
auditoria.
Apesar das normas de auditorias não quantificarem este risco, há autores que
o quantificam. De qualquer modo existe o consenso de que este deve ser o
mais baixo possível e apresentam:
Isto significa que em cada 100 relatórios emitidos (2%;5%; e 10%) não
correspondem a verdade, Corresponde o risco das Dfs não estarem correctas
A ISA 500 define prova de auditoria como todas as informações utilizadas pelo
auditor que lhe possibilitam a chegar conclusões sobre as quais se baseia a
opinião de auditoria. A prova de auditoria inclui as informações contidas nos
registos contabilísticos subjacente às DFs e outra informações. As razões pelas
quais o auditor tem de obter prova são as seguintes:
Credibilidade da prova
Quanto à forma como o auditor obtém a prova podemos dizer que a mesma
pode ser interna (quando o auitor a obtem na empresa que está a auditar)
ou externa (quando o auditor obtém a prova directamente de uma terceira
entidade.
Observação
Indagação
Confirmação
Recálculo
Reexecução
Procedimentos analíticos
Bibliografia
Gonçalves, F., at., 2009, Práticas Contabilísticas – Angola;
Marçal, N., at., 2001, Manual de Auditoria e Controlo Interno no Sector Público;