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INTRODUÇÃO
1.1. Histórico
A palavra Auditoria tem sua origem no latim, vem de "Audire", que significa
ouvir. Segundo Aurélio Buarque de Holanda, auditoria significa:
1. Cargo de auditor.
2. Lugar ou repartição onde o auditor exerce as suas funções.
3. Exame analítico e pericial que segue o desenvolvimento das operações
contábeis, desde o início até o balanço; auditagem.
É difícil precisar quando começa a história da auditoria, pois toda a pessoa
que possuía a função de verificar a legitimidade dos fatos econômico-financeiros,
prestando contas a um superior, pode ser considerada como auditor.
Os imperadores romanos nomeavam altos funcionários que eram
encarregados de supervisionar as operações financeiras de seus administradores
provinciais e lhes prestar contas verbalmente.
2
Na França, no século III, os barões tinham que realizar leitura pública das
contas de seus domínios, na presença de funcionários designados pela Coroa.
Na Inglaterra, por ato do Parlamento, o rei Eduardo I dava direito aos barões
de nomear seus propostos. Ele próprio mandou verificar as contas do testamento de
sua falecida esposa. A aprovação desses auditores é atestada em um documento
que constitui um dos primeiros relatórios de auditoria, denominado "probatur sobre
as contas".
No Brasil colonial, tínhamos a figura do juiz colonial, o olho do rei, que era
destacado pela Coroa portuguesa para verificar o correto recolhimento dos tributos
para o Tesouro, reprimindo e punindo fraudes.
O que podemos notar, em todos esses casos, é que a preocupação desses
dirigentes era com a fraude.
A Inglaterra, como dominadora dos mares e controladora do comércio
mundial, foi quem mais desenvolveu a auditoria, pois possuía grandes companhias
de comércio e instituía impostos sobre o lucro dessas empresas.
Mas o grande salto da auditoria ocorreu após a crise econômica americana de
1929. No início dos anos 30, é criado o famoso Comitê May, um grupo de trabalho
instituído com a finalidade de estabelecer regras para as empresas que tivessem
suas ações cotadas em bolsa, tornando obrigatória a Auditoria Contábil
Independente nos demonstrativos contábeis dessas empresas.
Esses auditores independentes no desenrolar de suas atividades,
necessitavam ter acesso a informações e documentos que levassem ao
conhecimento mais profundo e análises das diferentes contas e transações. Para
tanto, foram designados funcionários da própria empresa.
Estava lançada a semente da Auditoria Interna, pois os mesmos, com o
decorrer do tempo, foram aprendendo e dominando as técnicas de Auditoria e
utilizando-as em trabalhos solicitados pela própria administração da empresa.
Após a fundação do The Institute of Internal Auditors1, em New York, a
auditoria interna passou a ser vista de maneira diferente. De um corpo de
funcionários de linha, quase sempre subordinados a contabilidade, pouco a pouco,
passaram a ter um enfoque de controle administrativo, cujo objetivo era avaliar a
eficácia e a efetividade da aplicação dos controles internos. O seu campo de ação
funcional, foi estendido para todas as áreas da empresa, e, para garantir sua total
independência, passou a ter subordinação direta à alta administração da
organização.
1
Instituto de Auditores Internos, fundado em 1941, em Nova Iorque, com 80.000 membros, órgão que atua
como controlador da profissão em 120 países.
3
Um planejamento para ser eficaz precisa avaliar as conseqüências esperadas
de diversas alternativas e escolher a alternativa que melhor se ajuste aos propósitos
da empresa. Um importante requisito para que o planejamento se concretize, é um
bem desenvolvido sistema de informações.
A auditoria, compreende as seguintes macroetapas; planejamento, obtenção
e análise de evidências, preparação e divulgação de relatórios. Os auditores são
responsáveis não só perante a administração da organização a que prestam
serviços, mas também perante muitos usuários das atividades dessa organização.
Esses usuários manifestam sua fé no auditor, individualmente, assim como na
profissão de auditor. Suas atitudes devem conduzir-se de modo a justificar essa
confiança.
A auditora contábil atualmente é mais uniforme entre as nações,
conseqüência do processo de harmonização que teve início na década de 70. As
normas Internacionais de Auditoria – NIAs, resultado desse processo, são
desenvolvidos e emitidas pelo Comitê Internacional de Práticas de auditoria – CIPA,
comitê permanente do Conselho da Federação Internacional de Contadores – IFAC.
Para o CIPA, a emissão de normas de procedimentos de auditoria internacionais
melhoram o grau de uniformidade das práticas de auditoria e serviços correlatos em
todo o mundo (IFAC, 2002)2.
2
IFAC – Federação Internacional de Contadores. Normas Internacionais de Auditores.
Tradução de Vera Maria Conti Nogueira e Danilo A. Nogueira. São Paulo; Instituto Brasileiro
de contadores Públicos, 2002, p.2.
3
FRANCO, Hilário, MARRA, E. Auditoria Contábil, São Paulo: Editora Atlas S/A, 2002, p. 10.
4
BASSO, J. L. Engenharia e análise do valor mais as abordagens da administração, contabilidade. São
Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 1991, p. 23
4
“... A Auditoria preocupa-se com a
verificação de elementos contábeis e em
determinar a exatidão e a felicidade das
demonstrações e relatórios contábeis ...
Provavelmente o mais importante elemento de
qualquer auditoria é o auditor, a pessoa que verifica
os elementos contábeis e relata o resultado de seu
trabalho. Muito pode ser descoberto acerca do que
é auditoria, investigando a atitude, o treinamento e
os procedimentos do auditor...”
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ineficiência, negligência, incapacidade e improbidade de empregados e
administradores.
Segundo a IFAC, o planejamento da auditoria varia de acordo com o porte da
entidade, a complexidade do trabalho e o conhecimento acumulado que o auditor
tem da entidade e do ramo de negócio em que ela atua e cumpre os seguintes
objetivos:
ajuda a garantir que o auditor concentre os seus esforços em áreas
importantes da auditoria;
a identificar problemas em potencial;
a completar rapidamente o trabalho;
a distribuir e coordenar o trabalho entre os assistentes e outros auditores
especialistas.
1.4. O Auditor
Na auditoria contábil, o auditor leva em consideração as leis e regulamentos
relacionados com a forma/conteúdo das demonstrações quanto aqueles dispositivos
legais direcionados para a condução dos negócios da entidade, principalmente nos
casos em que esta é fortemente regulamentada, como é o caso de bancos,
companhias energéticas etc.
O auditor, acima de tudo, deve conhecer a entidade auditada para avaliar os
fatores que podem conduzir a distorções significativas nas demonstrações
contábeis. Nesse processo de conhecimento o auditor normalmente busca
informações sobre fatores econômicos gerais, sobre o setor em que a entidade atua
e sobre as principais características da própria entidade.
Para a IFAC (2002)5, o auditor deve reconhecer, no planejamento, na
execução de procedimentos de auditoria e na avaliação e divulgação de seus
resultados, que o descumprimento de leis e regulamentos por parte da entidade
pode afetar relevantemente as demonstrações contábeis. Ao avaliar os efeitos sobre
as demonstrações contábeis decorrentes de descumprimento de leis e
regulamentos, o auditor considera:
(1) as conseqüências financeiras em potencial, como, por exemplo, multas,
possibilidade de desapropriação de ativos, paralisação das operações etc.
(2) se as conseqüências financeiras em potencial exigem divulgação nas
demonstrações contábeis e
(3) se essas conseqüências são tão sérias que questionam a apresentação
adequada dada pelas demonstrações contábeis.
5
IFAC – Federação Internacional de Contadores. Normas Internacionais de Auditores.
Tradução de Vera Maria Conti Nogueira e Danilo A. Nogueira. São Paulo; Instituto Brasileiro
de contadores Públicos, 2002 p.60.
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As normas usuais indicam que o auditor deve ter a capacidade para
explicação das normas, procedimentos e técnicas na execução das auditorias;
capacidade na área de princípios e técnicas contábeis quando trabalhem com
registros e relatórios financeiros; conhecimento dos princípios de administração,
para reconhecer e avaliar a relevância e a significação dos eventuais desvios em
relação às boas práticas empresariais; conhecimento dos fundamentos de
contabilidade, economia, direito comercial, impostos, finanças, métodos
quantitativos, e sistemas de processamento eletrônico de dados.
O auditor tem uma grande responsabilidade também sobre o lançamento dos
impostos. Deve, conhecer bem as leis, e estar sempre atualizado. Deve estar à par
dos lançamentos de Imposto sobre a Renda, Imposto sobre Circulação de
Mercadorias, Imposto sobre Produtos Industrializados, Imposto sobre Operações de
Crédito, Imposto Único sobre Minerais, Imposto sobre Serviços, sem contar os
recolhimentos compulsórios acerca de outras especialidades e assim por diante.
Atualmente, com toda a sistematização das empresa, o auditor deve conhecer
também o processamento eletrônico de dados. Deve ter conhecimento técnico
suficiente na área de processamento de dados para que possa manusear os
aplicativos operacionais, os equipamentos de computação e seus periféricos.
O processamento eletrônico de dados é parte presente, e cada vez em maior
escala, da organização, fazendo com que mais setores, áreas e atividades sejam por
ele auxiliadas e controladas.
Partindo desse pressuposto aquele auditor convencional deve se especializar,
fazer cursos que antes não estavam incluídos no currículo de seu curso. A
administração da empresa necessita de que alguém lhes diga que as informações
recebidas dos computadores são confiáveis e obtidas de acordo com critérios
adequados, planejados de forma econômica e salvo guardados os direitos da própria
empresa.
Trocando em miúdos, o parecer do auditor independente é obrigatório nas
demonstrações anuais das instituições financeiras e das companhias de capital
aberto. Na sua análise, o auditor deve avaliar se as informações do balanço refletem
a situação patrimonial e financeira da empresa e se os critérios adotados seguem os
princípios básicos de contabilidade. Caso haja alguma divergência, os auditores
devem incluir no parecer parágrafo de ênfase, ressalvas ou, em casos extremos,
declarar sua abstenção. Segundo as normas contábeis, os parágrafos de ênfase
devem destacar situações em que o auditor independente tenha detectado certo
grau de incerteza.
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operações e aos seus reflexos nas demonstrações contábeis. Os procedimentos
aplicados em uma auditoria e a extensão de sua aplicação. São determinados pelo
julgamento do auditor que deve considerar a natureza e os problemas da empresa e
observar a qualidade e eficiência de seus procedimentos contábeis e seus controles
internos.
Os procedimentos de auditoria são selecionados e aplicados em
conformidade com as normas usuais de auditoria que exigem que o exame de
auditoria seja executado com o devido cuidado profissional por pessoas com
capacidade técnica, competência e independência ético-profissional, que o exame
de auditoria seja planejado e supervisionado convenientemente, incluindo-se o
estudo e avaliação dos controles internos, conclusivos quanto aos elementos
comprobatórios suficientes e adequados que permitam a formulação da opinião do
auditor sobre as demonstrações contábeis em exame.
1.6.1. Confidencialidade
Em face das irrestritas informações a que tem acesso durante a execução do
seu trabalho, o auditor deve manter confidencialidade sobre os fatos e
conhecimentos obtidos e não pode em hipótese alguma:
divulgar fatos;
utilizar-se destas informações em seu próprio benefício ou de terceiros.
1.6.2. Independência
É a condição primordial dos trabalhos de auditoria, apresentando-se sobre
dois aspectos:
a) O auditor não deve expressar sua opinião sobre as demonstrações
contábeis quando:
Tem interesse considerável na companhia auditada;
Tem interesse de aquisição da companhia auditada;
Tem relações de parentesco com pessoas comprometidas na aquisição da
companhia auditada;
Tem vínculo familiar com pessoas-chave na companhia auditada; e
Teve em um período imediatamente anterior, relação de trabalho na
empresa auditada em cargo incompatível com a função.
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b) O auditor será culpado em ato de descrédito, quando:
Deixar de expressar um fato importante que conheça, não exposto nas
demonstrações contábeis, mas cuja exposição seja indispensável;
Deixar de informar acerca de uma exposição errônea importante que
conheça;
For culpado de negligência importante em seu exame ou relatório;
Não reunir evidência suficientes para justificar a expressão de sua opinião;
e
Não relatar qualquer desvio importante, ou não expor qualquer omissão
importante dos princípios de contabilidade geralmente aceitos.
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a) Relevância - É aquele item de maior importância de um fato ou de um
elemento em relação ao objetivo do exame, às demonstrações contábeis ou ao
parecer do auditor.
b) Relatividade - É o item de maior ou menor risco que se pode incorrer em
face da deficiência ou imaterialidade em relação ao objetivo do exame, às
demonstrações contábeis ou ao parecer do auditor.
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Nada há de misterioso ou miraculoso na execução de uma auditoria. Aqueles
que acreditam que o auditor desenvolveu um sexto sentido, que o capacita a “sentir”
erros nos registros, não mostram muita compreensão da verdadeira natureza de um
exame de auditoria. Uma auditoria é igual a qualquer outro projeto de pesquisa;
consiste na reunião de grande quantidade de informações, avaliando-a, então, de
forma justa e impessoal.
Naturalmente isto deve ser feito com habilidade e cuidado. Planejar um
programa eficiente de auditoria, em uma situação particularmente difícil, requer
grande experiência, conhecimento e critério. Não obstante, os métodos seguidos na
obtenção e avaliação das provas, sobre as quais o auditor baseia seu parecer, são
muito comuns e relativamente simples. Simples como são, entretanto, se aplicados
adequadamente eles são extremamente eficientes na localização de qualquer outro
ponto fraco ou inexatidão nos elementos examinados.
O processo auditorial compreende o desenvolver dos trabalhos em busca da
veracidade das informações gerais da empresa em atendimento aos princípios
contábeis e final emissão de parecer do auditor, devendo contemplar no curso
desses trabalhos um roteiro sinóptico a seguir: Análise da afirmação, Avaliação da
afirmação, Obtenção de elementos comprobatórios e Formação da opinião.
A expressão “técnicas auditorias” pode ser usada para explicar os métodos
básicos de obtenção de provas utilizados pelos auditores.
A técnica por si só não é uma prova; ela fornece a prova exigida pela auditor,
dando-lhe informações suficientes sobre o assunto, a fim de que ele possa emitir seu
parecer profissional.
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cheques, avisos de remessa, apólices de seguro, contratos, cautelas de ações,
certificados de garantia, requisições, pedidos de compras, relatórios de
recebimentos e grande quantidade de papéis especiais.
d) Conferência dos Cálculos. As somas dos livros de registro original, os
saldos das contas do Razão, as multiplicações e somas dos inventários, os cálculos
de depreciação e de devedores duvidosos, os cálculos de bonificações, as baixas de
patentes e seguros pagos antecipadamente, assim como muitos outros cálculos
semelhantes, exigem verificação.
e) Acompanhamento Retroativo dos Procedimentos de Escrituração. A fim
de descobrir qualquer erro que possa ter sido cometido nos procedimentos de
escrituração, tais como na transcrição dos livros de registros original para o Razão,
ou levantamento de balancetes, é necessário que o auditor repita esse procedimento
específico.
f) Investigação Minuciosa. Investigação minuciosamente significa examinar em
profundidade, ponto por ponto. Em auditoria isto se refere ao estudo detalhado de
uma conta, de um livro de registro original, ou qualquer outro registro ou resumo de
informações.
g) Inquérito. As respostas a diversas perguntas relacionadas podem fornecer
prova muito satisfatória se forem todas razoáveis e satisfatórias.
h) Exame de Registros Auxiliares. Na maioria dos casos, o exame dos
registros auxiliares será apoiado por algumas outras verificações que servirão para
justificá-lo.
i) Correlação com as Informações Examinadas. Dentro do sistema contábil
das partidas dobradas, há uma grande tendência para os itens se relacionarem uns
com os outros.
j) Observação. A observação é, talvez, a mais generalizada de todas as
técnicas básicas de auditorias. Ela não se aplica à verificação específica de
problemas, da forma que o fazem a confirmação ou a conferência de cálculos,
sendo, ao contrário, de alguma utilidade em quase todas as fases do exame e não
devendo jamais ser omitida.
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BOYTON, William C., JOHNSON, Raymond N. , KELL, Walter G. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002,
p. 199.
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de sua opinião. Por essa razão, embora concorra para sua obtenção, eles são de
propriedade exclusiva e confidencial do auditor.
Papéis de Trabalho fornecem:
A principal; base para o parecer do auditor.
Um meio de coordenação e supervisão de auditoria.
Evidência de que a auditoria foi realizada de acordo com a NAGA.
Para sua correta utilização, os papéis de trabalho devem obedecer aos
procedimentos de auditoria geralmente aceitos. Existem inúmeros procedimentos
de auditoria estabelecidos pela técnica e consagrados pela experiência, cuja
aplicação, em cada caso, se condiciona aos objetivos e à natureza do exame e
às circunstâncias prevalecentes.
Papéis de Trabalho devem ser desenhados de forma a atender às
necessidades de cada contrato de auditoria específico.
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análise de saldos da razão;
ajustes de auditoria;
relação, análises e folhas de cálculos;
relatórios de reuniões, questionários, súmulas de contratos, agendas ou outros
papéis descritivos.
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disponível e pelo grau de confiança do auditor no controle interno da entidade.
Contém as seguintes subdivisões:
a) Revisão Integral
b) Auditoria Por Testes (amostragem)
c) Revisão Analítica
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independentes que emitem, depois de adequado exame e investigação,
parecer profissional.
Há alguns aspectos significativos que os diferenciam:
a) Conceito: o auditor interno é um empregado da companhia, que tem como
objetivo verificar os dados contábeis, revisar o sistema contábil e de
controle interno, aconselhar e auxiliar a administração, já o auditor externo
é um elemento independente com firma própria que se coloca à disposição
da companhia que deseja um exame imparcial.
b) Independência: Os trabalhos executados pelo auditor interno e suas
oportunidades de promoção são controlados pela administração da
companhia a qual presta serviços. O auditor externo é empregado de uma
companhia independente daquela que ele está examinando, e, uma vez
contratado, é livre para utilizar os métodos e critérios que melhor lhe
convierem.
c) Objetivo: O objetivo principal do auditor interno é atender as necessidades
da administração. Já o auditor externo procura atender as necessidades
de terceiros no que diz respeito à fidedignidade das demonstrações
contábeis.
d) Ênfase: Os auditores externos dirigem seus trabalhos para a verificação
de saldos e valores para substanciar seu parecer com relação às
demonstrações contábeis. Os auditores internos tendem a dor maior
atenção ao exame dos procedimentos e práticas operacionais, procurando
certificar-se de que as normas e diretrizes definidas pela administração da
empresa estão sendo seguidas, ou encontrar métodos mais eficientes de
execução dos controles internos.
e) Profundidade: Tanto o auditor interno quanto o externo realizam testes de
procedimentos, variando a profundidade e extensão de acordo com os
objetivos a serem atingidos. Entretanto, o auditor interno realiza um
trabalho mais aprofundado do que o auditor externo.
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a) A auditoria deverá ser executada por profissional legalmente habilitado,
registrado No CRC na categoria de “contador”, e que tenha reconhecida
experiência adquirida e mantida pelo treinamento técnico na função de
auditor.
b) A educação formal e a experiência profissional do auditor se
complementam. Entende-se por experiência profissional o conhecimento
atualizado das normas e procedimentos de auditoria dos princípios
contábeis, das modernas técnicas empresariais e dos processos
evolutivos ocorridos em sua profissão.
2.5.2. Independência
a) O auditor deve expressar sua opinião baseado nos elementos objetivos do
exame realizado; não pode se deixar influenciar por fatores estranhos à
sua ponderada interpretação dos elementos examinados, por
preconceitos, ou qualquer outros fatores materiais ou afetivos que
pressuponham perda de sua independência.
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profundidade dos procedimentos que nele serão empregados, bem como a
oportunidade de sua aplicação.
II - O plano incluirá, quando necessário, a designação de assistentes que
atuarão sob supervisão e orientação do auditor, que assumirá total
responsabilidade pelos trabalhos executados.
c) Procedimentos de Auditoria.
I - Procedimentos de auditoria são o conjunto de investigações técnicas que
permitem ao auditor tomar opinião sobre as demonstrações contábeis
examinadas e que lhe fornecem base para emitir seu parecer fundamentado.
II - Cabe ao auditor aplicar os procedimentos de auditoria adequados para
cada caso, na extensão e profundidade necessárias, até a obtenção de
provas materiais ou informações persuasivas que comprovem
satisfatoriamente o fato investigado.
d) Provas Seletivas.
I - A complexidade e o volume das operações fazem com que os
procedimentos de auditoria sejam aplicados por meio de provas seletivas,
testes e amostragem. Cabe ao auditor, com base no controle interno e nos
elementos de juízo de que dispõe, determinar o número de operações a
serem examinadas, de forma a obter elementos de convicção que seja,
válidos para o todo.
e) Qualidade da Prova
I - A natureza, a extensão e a profundidade dos procedimentos de auditora a
serem empregados dependem da investigação e da qualidade da prova a ser
obtida. Para o auditor, a validade da prova está em função do elemento que
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lhe dá origem. A prova obtida diretamente de fonte externa proporciona maior
grau de confiança do que aquela obtida na própria empresa. O conhecimento
oriundo de verificação direta e pessoal do auditor apresenta maior validade do
que o obtido diretamente.
II - Entre as provas obtidas de fonte externa incluem-se as confirmações de
saldos de contas devedoras e credoras, destacando-se as de bancos, de
clientes, de fornecedores e de correntistas, em geral.
III - Entre as provas oriundas da verificação direta e pessoal do auditor estão
as de contagem de caixa e exame de carteira, assim como o
acompanhamento de contagem física do estoque e de outros bens.
f) Oportunidades do Procedimento
I - Entende-se por oportunidade ou momento apropriado para serem
executados determinados procedimentos de auditoria, a época certa em que
há conveniência de fazê-lo, levando-se em consideração as circunstâncias
peculiares à respectiva realização.
II - A juízo do auditor, alguns procedimentos de auditoria poderão ser
aplicados com maior eficiência em época anterior à data do levantamento das
demonstrações contábeis, e outros procedimentos posteriormente a essa
data.
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b) Encobertas Temporariamente: são feitas sem afetar os registros contábeis; por
exemplo, retirar dinheiro proveniente das cobranças, omitindo o registro delas de
modo que seu montante possa ser coberto com o registro de cobranças
posteriores e assim sucessivamente.
c) Encobertas Permanentemente: nesses casos, ou autores da irregularidade
preocupam-se em alterar a informação contida nos registros e outros arquivos,
para assim ocultar a irregularidade. Por exemplo, a retirada indevida de dinheiro
recebido de clientes, poderia ser encoberta, falsificando-se as somas dos
registros de cobranças.
Em geral, o sistema de controle interno deve permitir detectar todas as
irregularidades. Um bom sistema de controle interno oferece maiores possibilidade
de pronta identificação de fraudes em qualquer que seja a sua modalidade à
identificação.
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Um adequado sistema de controle interno poderá contemplar: controle
orçamentário, custo-padrão, relatórios operacionais periódicos, análises estatísticas,
programas de treinamento do pessoal e auditoria interna. Há características que
rodeiam um eficiente sistema de controle interno, tais como:
- Plano de organização que proporcione apropriada segregação de funções
entre execução operacional e custódia dos bens patrimoniais e sua contabilização.
- Sistema de autorização e procedimentos de escrituração adequados, que
proporcionem controle eficiente sobre o ativo, passivo, receitas, custos e despesas.
- Observação de práticas salutares no cumprimento dos deveres e funções de
cada um dos departamentos da organização.
- Pessoal com adequada qualificação técnica e profissional, para a execução
de suas atribuições.
Os objetivos básicos do controle interno são: salvaguarda dos interesses da
empresa; precisão e a confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros
e operacionais; estímulo à eficiência operacional e a aderência às políticas
existentes.
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Os trabalhos da auditoria passam a ser realizados por todos os segmentos
operacionais e administrativos da empresa, contatando pessoas dos mais variados
níveis hierárquicos, sociais e profissionais. Por isso é recomendável que o auditor
possua adaptabilidade, compreensão e determinação, entre outras qualidades.
A opinião profissional do auditor é uma afirmação solene e como tal, existe
integridade, objetividade e responsabilidade. Os fatos obtidos precisam ser
colocados em perspectiva, avaliados objetivamente quanto a sua materialidade para
quando postos em discussão não seja questionados quanto a sua confiabilidade.
Além dessas qualidades acrescentam-se a habilidade de comunicação, tanto
escrita quanto oral, seu desempenho para a vinda de seu produto e dele própria,
bem como a imaginação e iniciativa para descobrir novos caminhos para atacar
velho problemas, tornam-se os elementos indispensáveis para o composto do
auditor.
O auditor deve buscar bases sólidas e a luz de fatos constatados para revestir
sua formação da opinião, em seu trabalho deverá estar sempre atento ao que é viés
da Contabilidade, buscando comprovação substantiva para evitar conclusões
precipitadas e avaliando cada elemento quanto a sua objetividade, importância,
validade e confiabilidade.
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- Auditoria da Qualidade;
- Auditoria de Desempenho;
- Auditoria de Programa;
- Auditoria de Gestão (Economicidade, Eficácia e Eficiência).
Todos esses serviços foram aparecendo em face das novas exigências e
necessidades dos clientes.
Os empresários não querem mais saber apenas de demonstrações contábeis
auditadas, mas da empresa toda auditada, avaliada e criticada. Eles esperam além
da credibilidade conteúdo do parecer do auditor, a sua ética, a sua qualificação
técnica e sua experiência como contribuição para o sucesso da entidade.
Os empresários esperam que o auditor seja um verdadeiro consultor de
negócios, pois com um profundo conhecimento do negócio e uma visão ampla ele
passa ultrapassar os próprios conhecimentos que alguns dirigentes tenham sobre a
entidade. Querem receber uma informação fidedigna, em tempo apropriado e com
uma amplitude tal que lhes permita ter uma visão geral dos negócios.
O fato concreto é que os auditores tem sido cada vez mais exigidos pelos
clientes e a única resposta capaz de suprir essas necessidades foi ampliar os
serviços que executam. Essa ampliação forçou o auditor a uma profunda
modificação em seu modo de pensar, agir e preparar-se para os novos desafios.
Obrigou-se a fazer uma reciclagem profissional de grande profundidade, que vai
desde a interação com os novos instrumentos e recursos da informática até o
conhecimento de reengenharia, qualidade total, balanço social e inúmeras técnicas
de gestão. O auditor que não fez essa reciclagem profissional teve que buscar
parcerias com outros profissionais, de outras profissões, perdendo espaço no
mercado de trabalho. As firmas de auditoria passaram a ser firmas de consultoria
empresarial. O percentual de participação dos trabalhos típicos de auditoria das
demonstrações contábeis é cada vez menor no total do faturamento das firmas de
serviços profissionais de auditoria e consultoria.
Se de um lado aumentou o grau de exigência do auditor, de outro aumentou
consideravelmente o leque de serviços que lhe são demandados. Saber dar a
resposta a todos esses desafios é a grande afirmação de “capacitação profissional”
que os auditores devem dar a sociedade, mas principalmente aos usuários de seus
serviços.
Os últimos anos provocaram uma grande mudança no papel do auditor. De
mero fiscalizador de processos, ele tornou-se um profissional com participação
estratégica no desenvolvimento da competitividade da empresa. Os novos
profissionais devem estar atentos a essa mudança e ter consciência da ampliação
de suas competências, se quiserem ser bem- sucedidos na carreira escolhida.
A mais avançada tecnologia precisa de pessoas capacitadas e motivadas
para conduzi-la. A empresa não é nada sem as pessoas, e só pessoas satisfeitas
podem contribuir com o desenvolvimento da organização.
Um bom profissional da área de auditoria precisa desenvolver algumas
habilidades específicas. Além da exigência do diploma de bacharel em Ciências
Contábeis, alguns requisitos são fundamentais: (1) leitura constante, já que o
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profissional precisa estar sempre atualizado; (2) ampla visão de negócio, além da
sua área de atuação imediata; (3) capacidade de lidar com grande pressão por
prazos e resultados; (4) discrição absoluta e capacidade de manter sigilo sobre as
informações privilegiadas dos clientes.
Hoje o papel do auditor vai muito além de simplesmente identificar problemas.
Ele tem que conhecer a empresa e atuar no sentido de corrigir as falhas existentes
dentro do processo de gestão. Com isso, ele ajuda no desenvolvimento da
organização e contribui para o aperfeiçoamento de sua competitividade,
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que deficiências encontradas contem com sugestões de regularizações. Ao final do
trabalho deve-se elaborar um relatório formal à administração da empresa auditada,
como forma de contribuir em decisões que visem o real fortalecimento dos controles
utilizados pela empresa.
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exige a participação de um especialista na área de Auditoria de Sistemas
Informatizados.
2) Avaliação limitada: é direcionada para dados específicos. Por essa razão,
ela normalmente requer uma avaliação menos profunda dos controles gerais e de
aplicativos, podendo ser realizada por equipes compostas, somente, por técnicos
generalistas. Os controles pertinentes são examinados na extensão necessária para
julgar o grau de abrangência dos testes a serem feitos nos dados visando a
determinar sua confiabilidade.
b) Uniformização do Parecer
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I - Qualquer omissão nas recomendações mínimas referentes ao conteúdo do
parecer deve ser considerada como forma de ressalva;
II - O auditor deve expressar sua opinião de modo objetivo e preciso, a fim de
consignar o grau de responsabilidade assumida em relação às demonstrações
contábeis.
d) Parecer Adverso
I - Parecer adverso é o que exprime a opinião de que as demonstrações contábeis
não representam, adequadamente, a posição patrimonial e financeira ou o resultado
das operações, de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos.
II - O auditor deve emitir parecer adverso quando verificar efeitos que, em sua
opinião, comprometem substancialmente as demonstrações contábeis examinadas,
a ponto de não ser suficiente a simples ressalva no parecer. Nesta circunstâncias,
uma negativa de opinião não é considerada apropriada, uma vez que o auditor
possui informações suficientes para declarar que, em sua opinião, as demonstrações
contábeis não estão adequadamente apresentadas. Sempre que o auditor emitir
parecer adverso, deve ele explicar todas as razões ponderáveis que o levaram a
assim proceder, referindo-se, normalmente, a parágrafo intermediário no parecer, no
qual ele descreve as circunstâncias.
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demonstrações. A necessidade de declarar essa impossibilidade resulta geralmente
de:
a) limitação imposta ao objetivo do exame, ou da existência do fato que afete
consideravelmente a posição patrimonial e financeira ou o resultado das operações;
b) a existência da incerteza substancial em relação ao montante de um item,
impedindo o auditor de formar opinião sobre as demonstrações contábeis não
auditivas. Sempre que o auditor emitir parecer com negativa de opinião, deve dar a
conhecer os motivos essenciais que levaram a esse procedimento.
f) Parecer Parcial
I - Na impossibilidade de manifestar-se sobre o conjunto das demonstrações
contábeis examinadas, nada impede que o auditor expresse sua opinião apenas
sobre uma parte delas, desde que sobre essa parte tenha ele obtido as
comprovações julgadas necessárias, deixando claramente evidenciada essa
circunstância.
h) Demonstrações Comparativas
I - Quando demonstrações contábeis comparativas abrangerem mais de um
período, sem que todos tenham sido auditados, o auditor evidenciará, em seu
parecer, esta circunstância.
i) Data do Parecer
I - A data do parecer do auditor deve ser a do término de todos os procedimentos
importantes de auditoria. Na maioria dos casos, esta data coincide com o término do
trabalho na empresa.
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O empresário espera que o auditor dê recomendações construtivas visando
ao aprimoramento dos controles internos, redução de custos, melhoramento das
práticas contábeis e administrativas e até mesmo uma forma mais adequada de
conduzir sua companhia.
A capa do relatório deve ter “cor” e “layout” discreto. O conteúdo é
normalmente dividido nas seguintes partes: Índice; Introdução; Comentários e
sugestões.
O auditor deve discutir os pontos com as áreas envolvidas da empresa antes
de apresentar o relatório ou carta em seu formato final, com o objetivo de dirimir,
antecipadamente, quaisquer dúvidas porventura existentes.
Exemplos de pontos de relatório-comentário do auditor:
“Obrigações”, a empresa incluiu como despesa não dedutível
aproximadamente R$ 2.000.000 referente a imposto de renda retido na fonte sobre
remessas de juros de empréstimos em moeda estrangeira, por ocasião de
constituição de provisão para o imposto de renda para o ano findo em 31 de
dezembro de 19X1.
Entendemos que, quando o contrato de financiamento estipula o ônus do
imposto de renda na fonte por conta do devedor , esse tributo é despesa financeira
e, portanto, dedutível para fins de imposto de renda.
Recomendamos que na época de apresentação da declaração de
rendimentos esse valor seja considerado como despesa dedutível, o que beneficiará
a empresas em aproximadamente R$ 700.000
A provisão para o 13º salário é constituída ao longo do exercício, mediante o
cômputo de duodécimos da remuneração salarial mensal.
Entretanto, não é registrado também, a título de provisão, o FGTS
correspondente ao 13º salário, sendo este contabilizado somente no ultimo mês do
exercício, fato esse que distorce a compatibilidade dos resultados mensais
alcançados.
Recomendamos que o FGTS sobre o 13º salário seja provisionado em base
mensal.
CONCLUSÃO
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apoiado no planejamento, obtenção e análise de evidências e preparações e
divulgação de relatórios.
Também os aspectos de ordem fiscal começavam a ter maior interferência na
vida das empresas e a simples revisão de contas não era mais factível. Então, o
crescimento das empresas determinou que não bastava revisar as contas se a
estrutura de controles da empresa não era adequada. Para tanto, passou-se a exigir
dos auditores uma maior atenção e necessária avaliação dos controles internos
adotados pelas empresas e com base na qualidade desses controles, incluso aí a
qualidade do sistema contábil.
Com o aumento da complexidade dos efeitos da Legislação Fiscal sobre os
balanços e o surgimento do computador, novas necessidades foram colocadas para
os auditores.
É fundamental que o auditor ofereça a seus clientes uma amplitude maior de
seu trabalho, mostrando a ele que está capacitado a oferecer-lhe muito mais que um
simples Parecer e um relatório de Recomendações sobre os Controles Internos. Isto
é um processo, e como tal, deve partir de um pressuposto básico: o conhecimento
que o auditor tem sobre a empresa auditada. Se o auditor não conhecer
profundamente a empresa, não terá condições de prestar um trabalho adequado.
Diante de todas essas exigências o auditor teve também que se modernizar,
evoluir, mas não perdendo sua independência, podendo tornar-se uma peça
importante na tomada de decisão das empresas. Diante do que foi lido e exposto
pode-se concluir que a capacitação profissional do auditor é fator dominante. Além
de ser um ótimo contador, deve ser um profundo conhecedor das leis, pois a
determinação de veracidade das suas análises será baseado nessas leis. Podemos
determinar então, que a auditoria é um conjunto harmonioso de conhecimento
(capacitação profissional), da independência e da ética.
Dessa pesquisa acreditamos contribuir para uma pequena parcela de
conhecimento, sobre o assunto aqui exposto, ou seja, a importância e a contribuição
do trabalho do auditor em nossa atualidade. O caminho escolhido no
desenvolvimento do trabalho foi o de conhecer a teoria através dos vários autores
sobre o assunto para ter-se as diversas abordagens sobre o tema. Acreditamos com
isso ter auxiliado no nosso desenvolvimento acadêmico, desenvolvendo atividades
de pesquisa como complemento didático pedagógico.
Voltando à questão principal, sobre a importância da Auditoria Contábil para a
empresa e, tendo como hipótese que, a auditoria contábil tem a sua importância bem
acentuada porque ela determina se todas as receitas, custos e despesas atribuídos
a um certo período estão devidamente comprovados e contabilizados, cuidando de
avaliar os procedimentos contábeis e verificando a sua autenticidade, a fim de
promover a eficiência e a eficácia da organização, evitando irregularidades, fraudes
e desvios financeiros, entendemos que, conforme demonstrado no decorrer do
trabalho e estudo de caso, confirma-se a hipótese.
Como podemos ver, um trabalho eficiente de Auditoria, realizado de acordo
com as leis que a regulamentam, leva a empresa a alcançar resultados concretos e
ganhos significativos. A Auditoria garante a qualidade dos números contábeis, ajuda
no aprimoramento dos controles internos, permite a detecção de fraudes, e aprimora
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o desenvolvimento das pessoas. Enfim, é um serviço que contribui muito para o
desenvolvimento e continuidade da empresa.
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REFERÊNCIAS
Revistas
CARDOSO, Júlio Sérgio S. Procedimentos de auditoria. Revista Brasileira de
Contabilidade, n.º 91. Jan.- fev, 1995.
Dicionário de Contabilidade 8 ed. São Paulo: Atlas, 1993.
GUERREIRO, Reinaldo Modelo conceitual de sistema de informação de gestão
econômica: uma teoria da comunicação da contabilidade. Tese de doutoramento
apresenta á FEA-USP, São Paulo: 1989.
RESOLUÇÃO CFC Nº 820/1997
TALES, Egberto Lucena e VARTANIAN Grigor Herig Sistema de informação e a
controladoria. Revista Brasileira de Contabilidade, V27 n.º 112, p. 60-70 jul.- ago,
1998.
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