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5º/6º PERÍODOS
2019 1/2
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Auditoria Contábil – FACESM – Prof Ms. Fábio Luiz de Carvalho – 5/6º ano - 2019
1 – AUDITORIA CONTÁBIL – Origem e Aspectos Gerais
Auditoria: atividade que tem como objetivo opinar sobre a eficácia e eficiência do controle interno de
uma entidade, bem como da adequação da posição financeira constante nas demonstrações contábeis.
A origem do termo auditor em português, muito embora perfeitamente representado pela origem latina
(aquele que ouve, o ouvinte), na realidade provém da palavra inglesa to audit (examinar, ajustar, corrigir,
certificar). Não existe unanimidade quanto à sua origem, algumas fontes apontam que a atividade de auditoria
é originária da Inglaterra que, como dominadora dos mares e do comércio em épocas passadas, teria iniciado
a disseminação de investimentos em diversos locais e países e, por conseqüência, o exame dos investimentos
mantidos naqueles locais. Entretanto, segundo Perez Jr. (2004, p.11), a prática de auditoria teria surgido
provavelmente no século XV ou XVI, na Itália. Os italianos foram os precursores da contabilidade. O
reconhecimento oficial da prática da auditoria, segundo esse autor, ocorreu em Veneza, onde, em 1581, foi
constituído o primeiro colégio de contadores, para cuja admissão o candidato tinha de completar aprendizado
de 6 anos de contador praticante e submeter-se a exame. Inicialmente a função da auditoria era muito limitada
e os trabalhos realizados ficavam restritos a verificação de registros contábeis no sentido da comprovação de
sua exatidão.
Tratando-se a auditoria de uma especialização contábil, por conseguinte o seu aparecimento deu-se
pela necessidade da confirmação dos registros contábeis por parte dos grandes investidores de capitais cuja
participação acionária redundaram no surgimento de grandes empresas.
Em 1880 foi criada a Associação dos Contadores Públicos Certificados (Institute of Chartered
Accountants in England and Wales), na Inglaterra.
Nos Estados Unidos, em 1886, foi criada a AICPA (American Institute of Certified Public Accountants –
Instituto Americano dos Contadores Públicos Certificados).
Com o desenvolvimento do capitalismo, a partir de 1900, a profissão do auditor tomou novo impulso,
tornando-se uma profissão propriamente dita.
Em 1934, com a criação do SEC, Security and Exchange Comission nos Estados Unidos, - semelhante
a CVM no Brasil, a profissão do auditor se consolidou, tendo em vista que as empresas que negociavam ações
na Bolsa de Valores foram obrigadas a utilizar-se dos serviços de auditoria, para dar maior fidedignidade às
suas demonstrações financeiras.
O termo auditor não é exclusivo do ramo contábil, existindo a mesma nomenclatura em outras diferentes
atividades, porém exercidas com objetivos similares.
Nesse sentido, observa-se que o objeto da auditoria não se limita apenas a descoberta de erros e fraudes,
para proteger a empresa contra eles e contra eventuais multas fiscais (previdenciárias, trabalhistas, tributárias,
etc), mas também a produção de informações a respeito da realidade das demonstrações contábeis.
Atualmente, as funções do auditor vão muito além do conceito tradicional de fiscalização. Além de averiguar
e detectar eventuais falhas nos sistemas de controle interno e no plano da organização, o auditor preocupa-se
também com a manutenção desses sistemas de forma que as não conformidades sejam minimizadas, atuando
de modo preventivo e apresentando sugestões para eventuais desvios (aplicação do conceito de Qualidade
Total). (PEREZ JR. 2004, p. 12).
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1.2 Evolução da auditoria no Brasil
A auditoria chegou ao Brasil na década de 1940 com as instalações das companhias multinacionais.
O desenvolvimento da auditoria no Brasil foi influenciado pelos seguintes fatores:
1. instalação de filiais e subsidiárias de empresas estrangeiras;
2. obtenção de financiamento concedido por empresas estrangeiras às empresas nacionais;
3. Formalização por parte do governo da profissão de auditor e exigida principalmente após a publicação da
Lei n 4.728, de 14/07/1965 (primeira lei do mercado de capitais);
4. criação das normas de auditoria promulgadas pelo BCB (Banco Central do Brasil) em 1972, através da
Circular n 179 que baixou Normas Gerais de Auditoria e Princípios e Normas de Contabilidade,
simultaneamente à Resolução n 321/72 do Conselho Federal de Contabilidade
5. criação da CMV (Comissão de Valores Mobiliários) através da Lei n 6.385, de 7 de dezembro de 1.976 e
da Lei das Sociedades Anônimas (Lei das S/As), através da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
A Lei 6.404/76 determinou que as companhias abertas, além de observarem as normas expedidas pela
CVM, fossem obrigatoriamente auditadas por auditores externos ou independentes registrados naquela
comissão. Esse momento, juntamente com o Decreto-Lei n 1.598/77 foi o início da profissionalização das
auditorias independentes no Brasil.
Atualmente, a Lei 11.638/2007, que entrou em vigor em 2008, provocou uma verdadeira revolução na
atividade dos auditores independentes, pois a obrigatoriedade da realização de auditoria que estava restrita às
Sociedades anônimas de Capital Aberto e Instituições financeiras, passou também a ser exigida para as
sociedades de grande porte (ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações) que tenham
receita bruta anual de R$ 300 milhões ou ativos totais no valor de R$ 240 milhões. Tais sociedades passam
agora a ter as mesmas obrigações que as sociedades por ações no que se refere à sua escrituração, elaboração
de demonstrações financeiras e obrigatoriedade de auditoria independente. Essas mudanças objetivam colocar
em prática novos conceitos na contabilidade brasileira e dar início à harmonização com os padrões
internacionais, conhecidos por IFRS (International Financial Reporting Standard). Estas normas, adotadas pela
União Européia desde 2005, são um conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais publicados
e revisados pelo IASB (International Accounting Standards Board).
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d) AUDIBRA – Instituto dos Auditores Internos do Brasil (antigo OIO)
criação: 20/11/1960;
A Audibra - IIA Brasil. Filiada ao The Institute of Internal Auditors - IIA, Instituto Internacional a partir de 2002.
O IIA Brasil promove desde 1976 o Congresso Brasileiro de Auditoria Interna - CONBRAI que em 2018 realizou
sua 38ª edição.
http://www.iiabrasil.org.br/new/
a) IASB (International Accounting Standards Board). Sediada em Londres, elabora e divulga normas
evoluídas e uniformes, para elaboração das demonstrações contábeis, tornando-as aceitáveis em
níveis internacionais. Especialistas de todo o mundo compõem seu quadro.
http://www.iasb.org/Home.htm
b) IFAC – International Federation of Accountants (Federação Internacional de Contadores) -
http://www.ifac.org
a) fundação: 07/10/1977, como resultado de acordo assinado por 63 organismos de
contabilidade representando 49 países;
b) sede: Nova Iorque;
c) objetivo: desenvolver e aprimorar uma profissão contábil internacionalmente coordenada,
mediante a harmonização das normas e procedimentos para a área contábil;
c) Outros órgãos internacionais de Normas Contábeis e de Auditoria:
Nos Estados Unidos, as práticas contábeis são oriundas de entidades classistas e surgem
naturalmente do meio profissional, já os United State Generally Accepted Accounting Principles
(U.S.G.A.A.P.) resultam de pronunciamentos oficiais realizados pelos órgãos de peritos contadores,
procedimento similar ao do Brasil.
• Financial Accounting Standards Board (FASB): estabelece normas de contabilidade financeira e de
relatórios que se aplicam a todas as companhias de capital aberto e fechado, exceto entidades públicas.
Atualmente, integrado ao IASB, trabalham juntos no processo de harmonização das normas de
Contabilidade, uma vez que os EUA possuem a maior movimentação no mercado de capitais no mundo;
http://www.fasb.org/home
• Governmental Accounting Standards Board (GASB): estabelece normas de Contabilidade Financeira
e de relatório para atividades e transações de entidades públicas; http://www.gasb.org/
• American Institute of Certified Public Accountants (A.I.C.P.A.): estabelece normas para ramos de
negócios específicos, após receber concordância do FASB; http://www.aicpa.org/Pages/default.aspx
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• Securities and Exchange Commission (SEC): órgão federal, equivalente à C.V.M. (Comissão de
Valores Mobiliários) no Brasil, que tem autoridade estatutária para estabelecer a forma, o conteúdo e os
requisitos para as demonstrações contábeis em companhias abertas;http://www.sec.gov
• Emerging Issues Task Force (E.I.T.F.): grupo de treze membros designados pela FASB, para fornecer
orientações em questões de implementação e de Contabilidade.
http://www.fasb.org/jsp/FASB/Page/SectionPage&cid=1218220137528
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Auditoria Operacional Contábil
Consiste na confrontação dos elementos da contabilidade com as operações da empresa, visando
especificamente dar credibilidade às informações, números e resultados que os demonstrativos contábeis
devem obrigatoriamente transmitir ao público em geral, por meio do parecer, ou mesmo apenas para atender
aos interesses dos proprietários e executivos quanto á transparência de gestão e prestação de contas mediante
relatórios específicos.
Auditoria de Gestão
Sendo um trabalho mais específico, pois tem como objetivo geral a avaliação da estrutura e cultura
organizacional, acaba se utilizando da contabilidade para extrair Informações da situação econômica e
financeira, avaliando os sistemas de informações e a forma de utilização dos controles internos. Quanto aos
processos, os mesmos acabam sendo revisados e avaliados juntamente com a estrutura do quadro funcional,
em que os sistemas de informações, aliados aos controles internos, são revistos juntamente com a capacidade
de quem os alimenta e os executa.
Auditoria de Riscos
Em síntese, seria a auditoria contratada para um determinado assunto normalmente de interesse da alta
administração da empresa, como exemplo: Revisão completa dos controles internos, avaliação dos recebíveis
(Due dilligence), possibilidades de resultados operacionais & qualidade dos sistemas de informações de
orçamento etc.
Auditorias Específicas
Poderíamos até mesmo incluir este item, junto com a auditoria de riscos, porém acredita-se que outras
necessidades de auditoria nem sempre representam riscos, e sim simplesmente confirmações, como exemplo
avaliação de ativos e passivos por meio de laudo para fins de instruir atos societários (fusões, incorporações
ou cisões) auditoria de avaliações de estoques, auditoria financeira etc.
Auditoria Integral
Muito comentada e questionada no momento, a auditoria integral não acaba por representar a soma de
várias auditorias, mas sim a otimização das diversas formas de se auditar, visando aproveitar as técnicas e
habilidades dos profissionais da auditoria, para dar algo a mais para as empresas, ou seja, um trabalho mais
completo e seguro.
O objetivo da auditoria das demonstrações contábeis é expressar uma opinião sobre a propriedade
desses demonstrativos, de tal forma que seja assegurado que elas representam adequadamente a situação
patrimonial e financeira, o resultado de suas transações e as origens e aplicações de recursos correspondentes
aos períodos sob análise, de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade aplicados com
uniformidade durante os períodos enfocados.
A complexidade e o grande volume de transações exercidas por uma empresa fazem com que os
procedimentos de auditoria sejam aplicados por meio de provas seletivas, testes e amostragem, cabendo ao
auditor, com base no controle interno e nos elementos de juízo de que dispõem, determinar o número de
operações a serem examinadas, para obter elementos de convicção que sejam válidos para o todo.
Auditoria Independente
a. Por disposições legais:
• A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) exige auditoria nas S.A. de capital aberto e nas
sociedades de Grande Porte (S.A. fachadas e Sociedades Limitadas com Receita acima de R$300
milhões e Ativo acima de R$240 milhões)
• O Banco Central (BACEN) exige auditoria em:
o Bancos Comerciais
o Bancos de Investimentos
o Financeiras
o Distribuidores de títulos e valores mobiliários
o Corretoras de câmbio e valores mobiliários
o Sociedades de arrendamento mercantil
o Sociedades de crédito imobiliário
o Cooperativas de Crédito
• As Entidades Filantrópicas beneficentes, isentas da contribuição previdenciária (Decreto:
DECRETO Nº 8.242, DE 23 DE MAIO DE 2014) – Artigo 3º:
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§ 4o As demonstrações contábeis a que se referem os incisos V a VIII do caput serão relativas
ao exercício fiscal anterior ao do requerimento da certificação e elaboradas por profissional
legalmente habilitado, atendidas as normas do Conselho Federal de Contabilidade.
§ 5o As entidades de que trata o art. 1o cuja receita bruta anual for superior ao limite máximo
estabelecido no inciso II do caput do art. 3o da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro
de 2006, deverão submeter sua escrituração a auditoria independente realizada por instituição
credenciada junto ao Conselho Regional de Contabilidade.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/decreto/d8242.htm
Auditoria Interna
Pode ser determinada pela administração da empresa, que utiliza a auditoria interna como instrumento
de assessoria e controle.
Por também ser determinada pela matriz ou controladora para a verificação da observância das normas
de controles internos estabelecidas para todas as empresas do grupo.
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Algumas empresas de auditoria, clique nos links para conhece-las:
http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/
A prática de auditoria contábil, seja ela interna ou externa, é atividade privativa do contador.
Para realizar a auditoria das demonstrações contábeis de empresas de capital aberto exige-se, além
do registro no CRC, também o registro do contador na CVM.
http://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/
NBC TG – Geral
• Normas Completas
• Normas Simplificadas para PMEs
• Normas Específicas
• NBC TSP – do Setor Público
• NBC TA – de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica
• NBC TR – de Revisão de Informação Contábil Histórica
• NBC TO – de Asseguração de Informação Não Histórica
• NBC TSC – de Serviço Correlato
• NBC TI – de Auditoria Interna
• NBC TP – de Perícia
• Revisão 001/2018
• Revisão 002/2018
IMPORTANTE: As Normas foram renumeradas, de acordo com a Resolução do CFC nº. 1.329/11,
para se ajustarem a nova estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) na forma
aprovada pela Resolução CFC nº. 1.328/11. As Normas cuja numeração ainda obedecem a
Resolução CFC nº. 751/93 (NBC P ou NBC T), serão revisadas e reeditadas adotando-se a nova
estrutura de numeração das NBCs.
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NOVA ESTRUTURA DAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
CÓDIGO DE ÉTICA
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
AUDITORIA AUDITORIA
CONTABILIDADE PERÍCIA
INDEPENDENTE INTERNA
P
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I Normas Profissionais do Normas Normas
S Auditor Independente Profissionais do Profissionais
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As normas de auditoria representam os meios necessários para sua execução pelos auditores
independentes no desenvolvimento dos trabalhos de auditoria. Representam as regras as serem
seguidas pelos auditores no exercício de suas funções.
As normas de auditoria atualmente são elaboradas pelo Conselho Federal de Contabilidade,
IBRACON, CVM, BACEN e SUSEP.
As normas de auditoria vigentes são:
a) Normas Profissionais de Auditor Independente;
b) Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.
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2.1.1 – Delegação de autoridade
Ocorre de cima para baixo. A autoridade pode ser delegada ou descentralizada, entretanto a
responsabilidade é indelegável.
Agente Ação
Acionista controlador ou a Contrata a firma de auditoria independente e delega autoridade para que ela
alta administração possa executar os trabalhos de auditoria que julgue necessários para a
emissão do parecer (opinião).
Sócio da firma de auditoria Assume a responsabilidade pela execução do trabalho e emissão do parecer
e delega autoridade para o gerente planejar e administrar a execução do
trabalho
Assume a responsabilidade pelo planejamento, administração e supervisão do
Gerente trabalho e delega ao auditor sênior autoridade para executar o trabalho
planejado
Assume a responsabilidade pela execução do trabalho planejado que envolve
Sênior a elaboração de programas de auditoria, a distribuição de tarefas entre os
assistentes e sua adequada orientação e controle. Delega aos assistentes
autoridade para aplicação dos procedimentos de auditoria descritos nos
programas de auditoria.
Assistentes Assumem a responsabilidade pela aplicação dos procedimentos previstos nos
programas de auditoria e elaboração dos papéis de trabalho.
Fonte: Perez Jr. (2004, p.44)
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O controle contábil compreende o plano de organização e os procedimentos e registros
envolvidos na proteção dos ativos e na confiabilidade dos registros financeiros, que se destinam a
fornecer uma segurança razoável de que:
a) as transações são executadas de acordo com a autorização geral ou específica da
administração;
b) as transações são registradas conforme for necessário:
1- para permitir a preparação de demonstrações financeiras de conformidade com
princípios de contabilidade ou qualquer outro critério aplicável a essas demonstrações,
e
2- para manter a contabilização dos ativos;
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NOTAS 7
6
5
4
3
2
1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 → VOLUME (QUANTIDADE)
DE TESTES
Fonte: Almeida (1996)
Para que o auditor possa avaliar os controles internos das empresas é necessário executar
os seguintes passos:
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Colella (1979, p.5), ao abordar sobre controle interno, destaca:
Os elementos básicos que contribuem e identificam um bom sistema de controle interno são:
- políticas e procedimentos claramente determinados que levam em conta as funções de todos
os setores da organização;
- um organograma adequado onde a linha de autoridade e conseqüente responsabilidade sejam
definidas entre os diversos departamentos, chefes encarregados de setores, tendo-se em conta a
necessária segregação de funções;
- empregados com um grau de qualificação e habilidade para o cargo que ocupam;
- a certeza de que as normas estabelecidas estão sendo bem executadas.
Colella (1979, p.8/12), apresenta através de cinco figuras elementos essenciais para um
perfeito entendimento do controle interno, a seguir destacados:
a) conceito de controle interno;
b) essência do controle interno;
c) objetivos do controle interno e da auditoria externa;
d) elementos do controle interno que mais interessam ao auditor; e
e) processo básico do controle.
O controle interno de uma empresa como sendo a base de sustentação para o trabalho do
auditor evidencia-se através das seguintes fases: meios de obtenção da informação e registro e
manutenção da constância da informação.
Almeida (1996, p.55), assim descreve o levantamento do sistema de controle interno:
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c) registros ou documentos, tais como: livros, fichas, mapas, boletins, papéis, formulários,
pedidos, notas, faturas, documentos, guias, impressos, ordens internas, regulamentos,
etc.
d) inspeção física da operação (por exemplo: compra, venda, pagamentos etc).
Esse trabalho do auditor caracteriza o Teste de Observância, trabalho esse em que ele
certifica se o sistema de controle interno levantado é o que efetivamente está sendo utilizado
levantado-se em consideração o controle interno descrito no manual de procedimentos da empresa.
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QUESTIONÁRIO DE CONTROLE INTERNO – ESPECÍFICO
Cliente:________________________________________
CAIXA E BANCOS
Quesitos SIM NÃO VISTO OBS:
1. A empresa mantém fundo fixo de caixa ?
2. Os procedimentos em uso no que se refere a recebimentos
dão plena segurança de evitar que alguém utilize o dinheiro
da empresa ?
3. São efetuadas conciliações bancárias periódicas?
4. É efetuado o cancelamento de documentação após o
pagamento?
5. É proibida a emissão de cheques ao portador ?
6. Qual o procedimento dos cheques devolvidos?
7. Os cheques têm apenas uma assinatura, ou duas ?
8. A empresa efetua pagamento de pequenas despesas em
dinheiro? Qual é o limite deste montante ?
9. Na emissão de cheques nominativos, a favor de terceiros,
no verso é feita declaração mencionando o documento a cujo
pagamento se destina ?
10. São realizadas transações eletrônicas de pagamentos e
recebimentos?
11. Existem manuais e políticas de procedimentos específicos
para Contas a Pagar e registro de pagamentos?
12. São aprovados e atualizados (revisão periódica)?
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QUESTIONÁRIO DE CONTROLE INTERNO – ESPECÍFICO
Cliente:________________________________________
CONTAS A RECEBER
Quesitos SIM NÃO VISTO OBS:
1. É feito controle das duplicatas a receber ?
2. A empresa efetua desconto de duplicatas em bancos
?
3. É feito o confronto mensal entre o razão analítico e o
sintético das contas a receber ?
4. É adotada a prática de solicitar confirmação de saldos
dos clientes ?
5. As contas em atraso ou natureza duvidosa são
revisadas periodicamente ?
6. Existem manuais de políticas e procedimentos
específicos para o cadastro de fornecedores? Estão
devidamente aprovados e atualizados (revisão
periódica)?
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QUESTIONÁRIO DE CONTROLE INTERNO – ESPECÍFICO
Cliente:________________________________________
ESTOQUES
Quesitos SIM NÃO VISTO OBS:
1. Os controles existentes são adequados para assegurar que todos
os estoques sejam incluídos nos inventários?
2. Os estoques pertencem efetivamente à empresa?
3. Existe controle de verificação dos estoques e dos registros, para
detectar itens deteriorados, imprestáveis?
4. Os estoques estão guardados em locais seguros, existindo
adequada proteção contra roubos?
5. A sistemática de entrada e saída dos estoques é adequada, no
sentido de evitar desvios? O recebimento dos materiais é
centralizado num determinado ponto? Todas as mercadorias têm
que passar por esse ponto
6. Os registros de entrada e saída são periodicamente analisados e
conciliados com as existências e com a contabilidade?
7. Os procedimentos de inventário são adequados?
8. O armazenamento de estoques é satisfatório?
9. Os estoques estão segurados contra roubo, incêndio?
10. Existem manuais de políticas e procedimentos específicos para o
controle de estoques?
11. Os manuais de procedimentos são revisados periodicamente
(atualizados)?
INVESTIMENTOS
Quesitos SIM NÃO VISTO OBS:
1. Os títulos são nominativos ?
2. Existe custódia dos investimentos e em local adequado?
3. Há registros independentes para o controle dos investimentos ?
4. Como são controlados os juros sobre os investimentos?
5. Os investimentos são contabilizados em contas distintas? É
satisfatório o controle?
6. Ë feito o controle periódico entre a existência física e o valor
contábil dos investimentos?
7. Os valores das obrigações resgatáveis são corrigidos, ao final do
exercício, para os novos valores oficiais?
8. São verificados os valores de mercado dos investimentos para
efeitos de determinar a necessidade de provisões para
desvalorização desses investimentos?
9. Se a empresa mantém investimento majoritário em empresas
coligadas, são estas inspecionadas por auditores internos?
10. São feitas pesquisa para determinar o investimento mais
conveniente para aplicação de sobra de caixa ou de incentivos do
imposto de renda?
11. Os investimentos estão classificados no Ativo Permanente?
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QUESTIONÁRIO DE CONTROLE INTERNO – ESPECÍFICO
Cliente:________________________________________
ATIVO IMOBILIZADO
Quesitos SIM NÃO VISTO OBS:
1. Os controles existentes são adequados para evitar a contabilização ou a
permanência de bens obsoletos, depreciados ou sem valor?
2. São realizados levantamentos, controles e inspeções periódicas?
2.1. Há revisão periódica dos registros para investigar bens sem uso ?
3. As baixas ou vendas de bens do imobilizado são precedidas de
autorização competente ?
4. Há uma política de capitalização em forma descritiva?
5. Há norma estipulando valor mínimo para capitalização?
6. São feitas cotações para todas as compras do ativo fixo?
7. Os bens adquiridos são controlados individualmente?
8. São feitos levantamentos periódicos dos saldos analíticos para confronto
com a razão?
9. Descreva a política de capitalização, manutenção e reparos?
10. Quais as taxas de depreciação que estão sendo utilizadas? Qual o
método?
11. A empresa elabora mapa de controle para depreciação mensal?
12. A empresa utiliza mais de um turno de fabricação?
(aplica depreciação acelerada?)
13. As divergências entre os levantamentos físicos e o razão são ajustadas?
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QUESTIONÁRIO DE CONTROLE INTERNO – ESPECÍFICO
Cliente:________________________________________
VENDAS E RECEBIMENTOS
Após a revisão e a avaliação dos procedimentos do controle interno o auditor deve testar as
rotinas de procedimento.
São aplicados nesse caso os testes de observância ou de cumprimento com objetivo de:
• Confirmar o conhecimento dos auditores sobre os controles.
• Confirmar o funcionamento na prática (cumprimento das normas existentes).
• Descobrir eventuais falhas na sua aplicação e seus efeitos sobre as demonstrações contábeis.
• Verificar se o sistema é capaz de fornecer informações adequadas para o sistema de
informações gerenciais.
PESQUISAS:
3.8.1 - Compliance: O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa
agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido, ou seja, estar em
“compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos. Portanto,
manter a empresa em conformidade significa atender aos normativos dos órgãos reguladores, de
acordo com as atividades desenvolvidas pela sua empresa, bem como dos regulamentos internos,
principalmente aqueles inerentes ao seu controle interno.
3.8.2 - Due Diligence: significa “devida diligência”, ou seja fazer um “pente fino” para avaliar riscos
da empresa, em todos os aspectos: fiscais/tributários, jurídicos (trabalhistas, previdenciários e
societários) ambientais, financeiros, mercadológicos, etc. É um check up da empresa, muito usado
os processos de compra de empresa, fusão, incorporação, etc.
É uma verdadeira radiografia da empresa que, no aspecto contábil, tem como objetivo a análise e
revisão de balanços; contratos com fornecedores, clientes, instituições financeiras; garantias;
faturamento; projeções; despesas e ônus ”.
Atualmente, identificar, avaliar e atenuar os riscos legais da empresa são tarefas primordiais para
qualquer negócio. A “due diligence” é um procedimento importante e fundamental à segurança de
qualquer investimento, e também é um instrumento importante para o empresário que pretende
conseguir investimentos através de fundos privados. Porém a ”due diligence” poderá ser realizada
para se avaliar a situação atual da empresa em um determinado momento, sem que necessariamente
a empresa esteja à venda, trata-se de um “check up” preventivo, mas que pode se tornar determinante
para obter-se um diagnóstico real da situação da empresa. O diagnóstico será o balizador do
empresário, para evoluir no seu plano empresarial. Este procedimento conduzirá a organização de
diversas áreas da empresa, trazendo o empresário aos trilhos. Os trabalhos de “due diligence” devem
ser praticados para o benéfico da organização e compreendem:
• Estudo completo de todas as atividades produtivas da empresa;
• Diagnóstico legal da situação societária, comercial, tributária, previdenciária, trabalhista da
empresa, levantamento de passivos da empresa;
• Extração de relatórios de pontos críticos e recomendações pertinentes ao negócio;
• Análise de riscos;
• Auditoria do ativo físico da empresa;
• Avaliação em operações de aquisição, alienação, fusão, associação ou emissão de títulos,
envolvendo agentes no Brasil ou no exterior;
• Relatório das reais condições da empresa analisada.
• Verificação da situação legal, contábil e financeira da empresa, especialmente contingências
não provisionadas no balanço e passivos ocultos;
• Análise ambiental para a obtenção do certificado ISO 14000.
Portanto, a “due diligence” é um procedimento detalhado e criterioso, com a análise das informações
e documentos de uma empresa, que tem como objetivo um procedimento preventivo, ou
predeterminado tais como:
Fusões & aquisições, planejamento de reestruturações societárias, operações financeiras complexas
ou processos de privatização de empresas. O “check-up” para saber como anda a saúde de nossa
empresa, ajudará a diagnosticar precocemente problemas e, consequentemente reduzir gastos
extraordinários.
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3.8.3.1 - Princípios Básicos da Governança
Transparência - Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações
que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou
regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também
os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que condizem à
preservação e à otimização do valor da organização.
Equidade - Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes
interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades,
interesses e expectativas.
Prestação de Contas (accountability) - Os agentes de governança devem prestar contas de sua
atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as
consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos
seus papeis.
Responsabilidade Corporativa - Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade
econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e
suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os
diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional,
etc.) no curto, médio e longo prazos.
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4. ELEMENTOS COMPROBATÓRIOS – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA E PAPÉIS
DE TRABALHO: http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA230(R1)
Todo trabalho realizado pelo auditor deve estar documentado nos papéis de trabalho que são
de propriedade exclusiva do auditor.
- o auditor deve evitar a utilização excessiva de símbolos em uma mesma folha (o ideal é até oito
símbolos), devido ao fato de que dificulta consultas e revisões dos papéis de trabalho. Caso
necessário, o auditor poderá usar letras ou números dentro de círculos, em vez de símbolos;
- o auditor também pode utilizar o sistema de notas para dar explicações necessárias nos papéis de
trabalho;
- a forma de apresentação e o conteúdo dos papéis de trabalho devem ser de modo a permitir que
uma pessoa que não participou do serviço de auditoria possa compreendê-los de imediato.
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2-A - Pontos de Recomendação,
B - Contas a Receber,
B-1 - Duplicatas a Receber,
B1-1 - José da Mata Ltda.,
B1-2 - Máquinas Fortes Ltda.,
B1-3 - Comercial Aurora Ltda.,
B-2 - Duplicatas Descontadas,
B-3 - Provisões para Devedores Duvidosos,
B3-1 - Aging das Duplicatas a Receber,
1-B - Lançamento de Ajuste e/ou Reclassificação,
2-B - Pontos de Recomendação,
BLP - Balancete de Trabalho do Passivo
2.1 – Outros impostos e contas a pagar
ATTIE (1998:165), aborda em seu trabalho que os papéis de trabalho representam os meios
onde estão evidenciados todos os exames executados, todas as provas e conclusões detectadas
pelo auditor.
Inúmeros são os tipos de papéis de trabalho, dentre os quais destacam-se:
- Lançamento de ajuste e/ou reclassificação;
- Ponto para recomendação;
- Memorando;
- Balancete de trabalho;
- Análise;
- Conciliação;
- Programa de auditoria.
De conformidade com SOUZA & PEREIRA (1999), vide a seguir alguns exemplos de papéis
de trabalho, a seguir:
Cia. UNIFOR S.A.
Disponível
31/12/X8 wp A
__________________________________________________________________
Conta do Saldos Ajustes Saldos
Razão Descrição Ref. 31/12/X7 31/12/X8 Débito Crédito Ajustes
______________________________________________________________________
W V
1.001 Caixa A-1 84,34 156,87
1.002 Bancos c/Mo-
vimento A-2 314,83 716,00
______________________________________________________________________
BLA 399,17 872,87
______________________________________________________________________
T T
Nota : Durante o transcorrer do trabalho, baseado nas confirmações recebidas e o relacionamento com outras
áreas de trabalho, constatei a inexistência de restrições às contas bancárias da empresa.
27
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MODELO DE PAPÉIS DE TRABALHO
A revisão dos papéis de trabalho tem por objetivo garantir que a execução do serviço foi
efetuada de conformidade com as normas de auditoria.
Almeida (1996:73) enfatiza que:
“Uma equipe de auditoria é composta normalmente de auditores-assistentes, semi-
seniores, sênior, gerente e sócio. O auditor-assistente tem de 0 a 2 anos de experiência, o
semi-sênior de 2 a 4 anos, o sênior de 4 a 8 anos, o gerente de 8 a 12 anos e o sócio acima
de 12 anos.”
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ATTIE (1998:133),assim descreve relativamente às características do exame físico:
a) Identificação: comprovação através da constatação visual do item específico a ser
examinado.
b) Existência física: comprovação, através da constatação visual, de que o objeto ou item
examinado existe realmente
c) Autenticidade: poder discernimento de que o item ou objeto examinado é fidedigno.
d) Quantidade: a apuração das quantidades reais existentes fisicamente, somente se dando
por satisfeito após apuração adequada.
e) Qualidade: exame visual de que o objeto examinado permanece em uso, não está
deteriorado e merece fé.
Exame de escrituração
É a técnica de auditoria usada para examinar a veracidade das informações contábeis.
Principais exemplos de procedimentos de auditoria de exame de escrituração:
análise de contas a receber;
adições do imobilizado;
composição do saldo de importação em andamento;
análise de despesas de viagens;
conciliação bancária.
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5.1.6 Inquérito (inquirição oral)
É uma técnica de auditoria que trata da formulação de perguntas e obtenção de respostas
convincentes. É muito útil para averiguar e estudar o sistema de controle interno.
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explicadas adequadamente pelo pessoal da empresa. O procedimento não se esgota com a
obtenção de explicações relativas as variações: elas devem ser analisadas e interpretadas em
relação às informações disponíveis, para verificar se são pertinentes. Em muitos casos, o sistema
de informação gerencial da empresa produz relatórios com explicações e comentários muito úteis
para a auditoria no sentido das respostas à questões levantadas no exame analítico.
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(subavaliado). Por causa desse risco, os saldos das contas devem ser testados para superavaliação
e para subavaliação.
O que se observa na prática, é que o direcionamento dos testes principais de superavaliação
deve ser para as devedoras (ativo e despesas) e de subavaliação para as contas credoras (passivo
e receitas).
Essa metodologia é usada pelo fato de que as transações serem registradas em partidas
dobradas, e, quando se testam as contas devedoras para supereavaliação, as contas credoras
também acabam sendo testadas indiretamente. Se, por exemplo, a despesa de salários estiver
superavaliada, por terem sido provisionadas indevidamente (a maior) no período, é evidente que a
conta salários a pagar no passivo circulante também estará superavaliada. Nesse sentido também,
quando forem testadas as contas credoras para superavaliação as contas devedoras também estarão
sendo testadas secundariamente. Por exemplo: quando a conta de fornecedores for auditada (testada
por subavaliação) descobre que uma fatura referente a compra de matéria prima não foi lançada,
nesse caso as duas contas – fornecedores e estoques – estarão subavaliadas. No quadro abaixo são
demonstrados os direcionamentos dos testes de subavaliação e de superavaliação:
ATIVO ATIVO
sub sub
PASSIVO PASSIVO
super. super.
ATIVO DESPESA
super. DESPESA super. DESPESA
sub sub
RECEITA RECEITA
super. super.
ATIVO ATIVO
sub sub
PASSIVO PASSIVO
super. super.
PASSIVO RECEITA
sub DESPESA sub DESPESA
sub sub
RECEITA RECEITA
super. super.
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5.3 – Satisfação global da auditoria
Para cada componente significativo auditado, geralmente, haverá muitas fontes potenciais de
evidência de controle e de comprovação, para atingir os objetivos da auditoria.
Para se escolher as fontes potenciais de evidência, deve-se considerar que o grau de satisfação
da auditoria pode ser conseguido combinando-se diversos procedimentos de auditoria. Entretanto,
deverá ser atingido um equilíbrio entre a eficácia e a eficiência, isto é, dificilmente será necessário ou
viável o exame de todas as fontes de evidência.
A decisão sobre qual a evidência a examinar dependerá de todo o universo de informações que
forem julgadas suficientes, para se obter uma base razoável, no sentido da fundamentação da opinião
sobre os objetivos da auditoria.
SOUZA & PEREIRA (1999, p.13), apud ATTIE, assim se expressam sobre a possível
ocorrência de eventos subseqüentes nos trabalhos de auditoria:
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Depois de constatados eventuais irregularidades e erros no exame contábil conforme enfoque
no item precedente, o auditor prepara o papel de trabalho denominado pontos de recomendação onde
evidencia a existência de fraquezas no controle interno da empresa destacando sugestões de
melhorias para os pontos observados.
Este documento é de uso interno da empresa, cabendo a diretoria avaliar as sugestões
apresentadas para a melhoria do resultado da empresa.
6 – PROGRAMAS DE AUDITORIA
Os objetivos do planejamento de auditoria poderão ser atingidos de forma mais eficiente quando
esse planejamento é preparado por escrito. Quando as idéias ou as decisões relativas ao quê, como
e por quê fazer são convertidos em procedimentos de auditoria evidenciados por escrito na forma de
programa os objetivos da auditoria são realizados de forma mais efetiva e mais eficiente.
Os programas de auditoria são a forma escrita de uma série de procedimentos de verificação a
serem aplicados a elementos determinados, com a finalidade de obter informações adequadas que
possibilitam o auditor formar sua opinião sobre as demonstrações contábeis.
As desvantagens são muito menores que as vantagens e quase sempre estão ligadas à má
preparação do programa. O programa pode se limitar a capacidade de criação pessoal, à medida que
o trabalho do auditor pode tornar rotineiro e mecânico. Há ainda o risco de que algum procedimento
não seja aplicado simplesmente porque foi omitido no programa.
Grande parte das desvantagens pode ser eliminada desde que o auditor tenha experiência e
conhecimento não só do quê e como fazer, mas principalmente do porquê fazer.
Tipos de relatórios:
1 – OPINIÃO NÃO MODIFICADA - O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando
concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de
acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável
(a) chamar a atenção dos usuários para um assunto ou assuntos apresentados ou divulgados nas
demonstrações contábeis, de tal relevância que são fundamentais para o entendimento das
demonstrações contábeis; ou
(b) chamar a atenção dos usuários para quaisquer assuntos que não os apresentados ou
divulgados nas demonstrações contábeis e que sejam relevantes para o usuário entender a
auditoria, a responsabilidade do auditor ou o relatório de auditoria
Para os fins das normas de auditoria, os termos a seguir possuem os significados a eles atribuídos:
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base
em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja
planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou por erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e
adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos
de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a
eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da
adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela
administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em
conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
Opinião
Ênfase
Outros assuntos
Informação suplementar – demonstração do valor adicionado
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5 “F” RJ
http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2011/001336 PME
http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2015/CTA02 INDIVIDUAIS E
CONSOLIDADAS
7.1 - OPINIÃO NÃO MODIFICADA - RESOLUÇÃO CFC Nº 1231/09 - APROVA A NBC TA 700 –
FORMAÇÃO DA OPINIÃO E EMISSÃO DO RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE
AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
Objetivos do auditor
(a) formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação das conclusões
atingidas pela evidência de auditoria obtida; e
(b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório de auditoria por escrito que também
descreve a base para a referida opinião.
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Forma da opinião
O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as demonstrações
contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.
O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria de acordo com a NBC TA
705 se:
(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis tomadas
em conjunto apresentam distorções relevantes; ou
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as
demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes.
A1. A tabela a seguir mostra como a opinião do auditor sobre a natureza do assunto que gerou a
modificação, e a disseminação de forma generalizada dos seus efeitos ou possíveis efeitos sobre as
demonstrações contábeis, afeta o tipo de opinião a ser expressa.
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA705 modificações
Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com
ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia ABC em 31 de dezembro de
20X1, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela
data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
(1) Nas circunstâncias em que o auditor também tem a responsabilidade de expressar uma opinião
sobre a eficácia dos controles internos em conjunto com a auditoria das demonstrações contábeis, a
redação dessa sentença seria como segue: “Nessas avaliações de risco, o auditor considera os
controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações
contábeis da entidade para planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias.”
Opinião adversa
Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo Base para opinião
adversa, as demonstrações contábeis consolidadas não apresentam adequadamente a posição
patrimonial e financeira consolidada da Companhia ABC e suas controladas em 31 de dezembro de
20X1, o desempenho consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados para o
exercício findo em 31 de dezembro de 20X1 de acordo com as normas internacionais de relatório
financeiro.
(2) Adaptar este parágrafo e o da opinião caso seja inclusa outras demonstrações.
(3) Nas circunstâncias em que o auditor também tem a responsabilidade de expressar uma opinião
sobre a eficácia dos controles internos em conjunto com a auditoria das demonstrações contábeis, a
redação dessa sentença seria como segue: “Nessas avaliações de risco, o auditor considera os
controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações
contábeis da entidade para planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias.”
O investimento da Companhia ABC na Empresa XYZ, uma coligada estrangeira adquirida durante o
exercício e contabilizada pelo método de equivalência patrimonial, está registrado por $ xxx no
balanço patrimonial em 31 de dezembro de 20X1, e a participação da Companhia ABC no lucro
líquido da Empresa XYZ de $ xxx está incluído no resultado do exercício findo em 31 de dezembro
de 20X1 da Companhia ABC. Não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente sobre o valor contábil do investimento da Companhia ABC na Empresa XYZ em 31 de
dezembro de 20X1 e da participação dela no lucro líquido da investida XYZ em razão de não termos
tido acesso às informações contábeis, à administração e aos auditores da Empresa XYZ.
Consequentemente, não nos foi possível determinar se havia necessidade de ajustar esses valores.
Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para
opinião com ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia ABC em 31 de
dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício
findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Não nos foi permitido o acesso à administração e aos auditores da XYZ, incluindo a documentação
de auditoria do auditor da XYZ. Consequentemente, não nos foi possível determinar se havia
necessidade de ajustes em relação à participação proporcional da Companhia nos ativos da XYZ,
que ela controla em conjunto, assim como sua participação proporcional nos passivos da XYZ pelos
quais ela é responsável em conjunto, e sua participação proporcional nas receitas, despesas e nos
elementos componentes das demonstrações das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de
caixa do exercício findo naquela data.
Abstenção de opinião
Devido à relevância do assunto descrito no parágrafo Base para abstenção de opinião, não nos foi
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possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião de
auditoria. Consequentemente, não expressamos uma opinião sobre as demonstrações contábeis
acima referidas.
(1) No caso de também incluir demonstrações consolidadas, adaptar o texto, inclusive no que tange
a inclusão da expressão “e controladas”. De forma similar, caso o exame inclua outras
demonstrações (exemplo Demonstração do Valor Adicionado), este parágrafo também deve ser
adaptado.
Fomos nomeados auditores da Companhia ABC após 31 de dezembro de 20X1 e, portanto, não
acompanhamos a contagem física dos estoques no início e no final do exercício. Não foi possível
nos satisfazer por meios alternativos quanto às quantidades em estoque em 31 de dezembro de
20X0 e 20X1 que estão registradas no balanço patrimonial por $ xxx e $ xxx, respectivamente.
Adicionalmente, a introdução do novo sistema informatizado de contas a receber em setembro de
20X1 resultou em diversos erros no saldo das contas a receber. Na data do nosso relatório de
auditoria, a administração ainda estava no processo de sanar as deficiências do sistema e de
corrigir os erros. Não conseguimos confirmar ou verificar por meios alternativos as contas a receber
incluídas no balanço patrimonial no valor total de $ xxx em 31 de dezembro de 20X1. Em
decorrência desses assuntos, não foi possível determinar se teria havido necessidade de efetuar
ajustes em relação aos estoques registrados ou não registrados e no saldo de contas a receber,
assim como nos elementos componentes das demonstrações do resultado, das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa.
Abstenção de opinião
Devido à relevância dos assuntos descritos no parágrafo Base para abstenção de opinião, não nos
foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião de
auditoria. Consequentemente, não expressamos opinião sobre as demonstrações contábeis acima
referidas.
(1) Título no plural em decorrência do uso mais frequente pelas firmas (pessoa jurídica), todavia
deve ser adaptado às circunstâncias de auditor pessoa física.
(2) No caso do relatório cobrir outros aspectos legais e regulatórios, seria necessário um subtítulo
para especificar que essa primeira parte do relatório refere-se às demonstrações contábeis e após a
opinião sobre elas e eventuais parágrafos de ênfase e de outros assuntos, seria incluso outro
subtítulo.
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(3) No caso de também incluir demonstrações consolidadas, adaptar o texto, inclusive no que tange
a inclusão da expressão “e controladas”. De forma similar, caso o exame inclua outras
demonstrações (exemplo Demonstração do Valor Adicionado), este parágrafo também deve ser
adaptado.
(4) Ou outro termo que seja apropriado no contexto da estrutura legal específica. Para relatórios
emitidos no Brasil sobre entidades brasileiras deve ser utilizada essa expressão.
Definições
5. Para os fins das normas de auditoria, os termos a seguir possuem os significados a eles
atribuídos:
Requisitos
6. Se o auditor considera necessário chamar a atenção dos usuários para um assunto apresentado
ou divulgado nas demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, tem tal importância e é
fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis, ele deve incluir
parágrafo de ênfase no relatório, desde que tenha obtido evidência de auditoria suficiente e
apropriada, de que não houve distorção relevante do assunto nas demonstrações contábeis. Tal
parágrafo deve referir-se apenas a informações apresentadas ou divulgadas nas demonstrações
contábeis (ver itens A1 e A2).
(c) incluir no parágrafo uma referência clara ao assunto enfatizado e à nota explicativa que descreva
de forma completa o assunto nas demonstrações contábeis; e
(d) indicar que a opinião do auditor não se modifica no que diz respeito ao assunto enfatizado (ver
itens A3 e A4).
As circunstâncias incluem:
Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para a opinião com
ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia ABC em 31 de dezembro de
20X1, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela
data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Ênfase
(8) Ao destacar a incerteza, o auditor usa a mesma terminologia usada na nota às demonstrações
contábeis.
http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2011/001336 PME
http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2015/CTA02 INDIVIDUAIS E
CONSOLIDADAS
8 - Conclusão
Como foi visto, o trabalho de auditoria contábil das demonstrações contábeis deve ser
realizado de acordo com as Normas de Auditoria Independente emitidas pelo CFC. Dessa forma, o
responsável pelo trabalho da auditoria deve estar em condições de responder afirmativamente e
comprovar por meio de papéis de trabalho as seguintes questões:
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➢ Postulado da Continuidade: há algum fato que ameace de forma significativa a
continuidade das operações da empresa e que deva ser mencionado em parágrafo
ênfase?
➢ Princípio do Custo como Base de Valor (Valor original): os ativos estão
avaliados pelo custo de produção ou aquisição?
➢ Princípio da Realização da Receita em Regime de Competência: todas a
receitas apropriadas no período foram devidamente realizadas, ou seja, os bens
relativos às operações de venda foram efetivamente entregue aos clientes e os
serviços efetivamente prestados?
➢ Princípio da Confrontação das Despesas com as Receitas e com os Períodos
em Regime de Competência: todas as despesas relativas às receitas realizadas
no período foram reconhecidas no mesmo período e todas as despesas relativas
ao período contábil encerrado foram reconhecidas?
➢ Princípio do Denominador Comum Monetário: as operações e as
demonstrações contábeis foram mensuradas em moeda nacional de poder
aquisitivo da data do balanço?
➢ Convenção da Objetividade: todos os registros contábeis estão suportados por
documentos e critérios contábeis objetivos?
➢ Convenção do Conservadorismo ou Prudência: os valores atribuídos aos ativos
são inferiores aos valores de realização e os passivos estão avaliados pelo valor
máximo das obrigações conhecidas até a data do encerramento do balanço?
➢ Convenção da Relevância: todos os itens relevantes que poderiam afetar a
análise e interpretação das demonstrações contábeis foram devidamente
avaliados?
➢ Convenção da Consistência: foram mantidos os critérios contábeis aplicados em
exercícios anteriores?
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patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de
sociedade ou instituição.
Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence á ENTIDADE, mas a recíproca não é
verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova
ENTIDADE, mas numa unidade e natureza econômico-contábil.
3 Princípio da oportunidade
Art. 6 O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade
e à integridade do registro do patrimônio e de suas mutações, determinando que este seja
feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram
Parágrafo único. Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE:
I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser
feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;
II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os
aspectos físicos e monetários;
III – o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no
patrimônio da Entidade em um período de tempo determinado, base necessária para gerar
informações úteis ao processo decisório da gestão.”“.
7. Princípio da prudência
Art. 10. O princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem
alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alteram o
Patrimônio Líquido.
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE – ALTERAÇÕES
HISTÓRICAS
Por intermédio da Resolução CFC nº 1.282, de 28/05/2010 (DOU de 02/06/2010), foram atualizados e
consolidados dispositivos da Resolução CFC nº 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de
Contabilidade.
a) A nova denominação dos princípios contábeis que passarão a ser chamados apenas de “Princípios de
Contabilidade (PC)”, anteriormente denominados como “Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC)”.
b) O novo texto inserido na consideração inicial da Resolução que passou a constar “Considerando a
necessidade de prover fundamentação apropriada para interpretação e aplicação das Normas Brasileiras de
Contabilidade” onde constava “Considerando que a evolução da última década na área da Ciência Contábil
reclama a atualização substantiva e adjetiva dos Princípios Fundamentais de Contabilidade a que se refere a
Resolução CFC 530/81”.
c.1) da Continuidade:
Que se mostra mais sucinto em seu texto atual, porém com a mesma previsão prática: “O Princípio da
Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a
apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância”.
c.2) da Oportunidade:
Atualização que inova apenas no tocante ao descumprimento do princípio que pode ensejar a sua
irrelevância:
Atualização mais extensa, consiste na previsão de atualização monetária pela variação do poder aquisitivo da
moeda nacional, bem como, das possíveis alterações de custo histórico dos ativos e passivos:
a) Custo corrente: os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das
demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,
não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das
demonstrações contábeis.
b) Valor realizável: os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa
e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes
obrigações no curso normal das operações da Entidade.
c) Valor presente: os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida
de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são
mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja
necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade.
d) Valor justo: é o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos.
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e) Atualização monetária: os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.
c.4) da Competência:
O Princípio da Competência em contrapartida, não apenas deixa de inovar como foi resumido, resultando em
apenas dois parágrafos que tratam do efeito das transações, dispondo que as transações sejam reconhecidas
nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento, bem como, pressupõe a
simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
c.5) da Prudência:
Na mesma linha do princípio anterior, não inova, foi apenas resumido, passando à seguinte redação:
“O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos
necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam
superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao
processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
➢ ATTIE, Willian. Auditoria – Conceitos e Aplicações. 4ª ed. – São Paulo: Atlas, 2009
➢ CRCRS - Normas brasileiras de contabilidade, auditoria independente, auditoria interna e perícia
contábil. Porto alegre: CRCRS, 2009. Disponível em:
http://www.crcrs.org.br/arquivos/livros/livro_normas_auditorias_pericia.PDF
➢ OLIVEIRA, Luis Martins; PEREZ JR. José Hernandez. Auditoria das demonstrações contábeis: Testes,
Casos Práticos e Exercícios. São Paulo, Atlas, 2004
➢ ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria. São Paulo: Editora Atlas, 6ª edição, 2003
➢ ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Auditoria de impostos e contribuições: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP,
COFINS, ICMS, IPI, ISS. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
➢ ATTIE, William, Auditoria Interna. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
➢ OLIVEIRA, Luiz Martins; DINIZ FILHO, André. Curso Básico de Auditoria. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
➢ PEREZ JR. José Hernandez. Auditoria de demonstrações contábeis: normas e procedimentos. 3 ed.
São Paulo: Atlas. 2004.
Como conseqüência, ficou muito claro que a diversidade de práticas contábeis entre as diversas economias
representava um significativo custo extra e uma dificuldade a mais para a indispensável troca de informações
e para a acomodação de posições.
Essa questão, aliás, não se apresentou apenas para nós: também as economias centrais, pelas mesmas
razões, buscam uma maneira de compatibilizar normas e procedimentos contábeis.
A necessidade, portanto, de harmonização das normas contábeis passou a fazer parte das preocupações dos
principais organismos envolvidos com tais assuntos – como o Conselho Federal de Contabilidade, o IBRACON
e a Comissão de Valores Mobiliários –, dos quais resultou uma série de medidas já em andamento.
Na verdade, estamos diante de uma dupla convergência: de um lado, a necessidade universal de integrar regras
contábeis aos padrões internacionais; de outro, a participação, no debate interno, de representantes de todos
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os atores do mercado brasileiro – governo, iniciativa privada e órgãos acadêmicos – dialogando livre e
democraticamente no CPC.
O CPC foi criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo "o estudo, o preparo e a emissão
de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa
natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e
uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade
Brasileira aos padrões internacionais".
Os pronunciamentos, interpretações e orientações emanadas pelo CPC são elaborados com base nas normas
internacionais e análisados por especialistas e dos representantes dos segmentos envolvidos. E, apenas após
audiência pública são aprovados e publicados para regulamentar e orientar a elaboração e divulgação das
informações contábeis das empresas. http://www.cpc.org.br/index.php
Para cada Pronunciamento do CPC, o CFC emite uma resolução que passa a ser a norma para todos os
contabilistas.
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NBC Correlação
Nova Numeração Resolução CFC Nome da Norma CPC IASB
NBC TG ESTRUTURA 1.374/11 Estrutura Conceitual para a Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro CPC 00R1 Framework
CONCEITUAL
NBC TG 01 (R4) DOU 22/12/17 Redução ao Valor Recuperável de Ativos CPC 01R1 IAS 36
NBC TG 02 (R3) DOU 22/12/17 Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações CPC 02R2 IAS 21
Contábeis
NBC TG 03 (R3) DOU 22/12/16 Demonstração dos Fluxos de Caixa CPC 03R2 IAS 7
NBC TG 04 (R4) DOU 22/12/17 Ativo Intangível CPC 04R1 IAS 38
NBC TG 05 (R3) DOU 01/12/14 Divulgação sobre Partes Relacionadas CPC 05R1 IAS 24
NBC TG 06 (R2) DOU 06/11/15 Operações de Arrendamento Mercantil (revogada a partir de 31/12/2018) CPC 06R1 IAS 17
NBC TG 06 (R3) DOU 22/12/17 Operações de Arrendamento Mercantil (vigora a partir de 1º/01/2019) CPC 06R2 IFRS 16
NBC TG 07 (R2) DOU 22/12/17 Subvenção e Assistência Governamentais CPC 07R1 IAS 20
NBC TG 08 1.313/10 Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários CPC 08R1 IAS 39(part)
NBC TG 09 1.138/08 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) CPC 09 Não há
NBC TG 10 (R3) DOU 22/12/17 Pagamento Baseado em Ações CPC 10R1 IFRS 2
NBC TG 11 (R2) DOU 22/12/17 Contratos de Seguro CPC 11 IFRS 4
NBC TG 12 1.151/09 Ajuste a Valor Presente CPC 12 Não há
NBC TG 13 1.152/09 Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08 CPC 13 Não há
NBC TG 15 (R4) DOU 22/12/17 Combinação de Negócios CPC 15 R1 IFRS 3
NBC TG 16 (R2) DOU 22/12/17 Estoques CPC 16R1 IAS 2
NBC TG 18 (R3) DOU 22/12/17 Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em CPC 18R2 IAS 28
Conjunto
NBC TG 19 (R2) DOU 06/11/15 Negócios em Conjunto CPC 19R2 IAS 31
NBC TG 20 (R2) DOU 22/12/17 Custos de Empréstimos CPC 20 IAS 23
NBC TG 21 (R4) DOU 22/12/17 Demonstração Intermediária CPC 21 IAS 34
NBC TG 22 (R2) DOU 06/11/15 Informações por Segmento CPC 22 IFRS 8
NBC TG 23 (R2) DOU 22/12/17 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro CPC 23 IAS 8
NBC TG 24 (R2) DOU 22/12/17 Evento Subsequente CPC 24 IAS 10
NBC TG 25 (R2) DOU 22/12/17 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes CPC 25 IAS 37
NBC TG 26 (R5) DOU 22/12/17 Apresentação das Demonstrações Contábeis CPC 26R1 IAS 1
NBC TG 27 (R4) DOU 22/12/17 Ativo Imobilizado CPC 27 IAS 16
NBC TG 28 (R4) DOU 22/12/17 Propriedade para Investimento CPC 28 IAS 40
NBC TG 29 (R2) DOU 06/11/15 Ativo Biológico e Produto Agrícola CPC 29 IAS 41
NBC TG 31 (R4) DOU 22/12/17 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada CPC 31 IFRS 5
NBC TG 32 (R4) DOU 22/12/17 Tributos sobre o Lucro CPC 32 IAS 12
NBC TG 33 (R2) DOU 06/11/15 Benefícios a Empregados CPC 33R1 IFRS 19
NBC TG 35 (R2) DOU 26/12/14 Demonstrações Separadas CPC 35 R2 IAS 27
NBC TG 36 (R3) DOU 06/11/15 Demonstrações Consolidadas CPC 36 R3 IAS 27
NBC TG 37 (R5) DOU 22/12/17 Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade CPC 37R1 IFRS 1
NBC TG 39 (R5) DOU 22/12/17 Instrumentos Financeiros: Apresentação CPC 39 IAS 32
NBC TG 40 (R3) DOU 22/12/17 Instrumentos Financeiros: Evidenciação CPC 40 IFRS 7
NBC TG 41 (R2) DOU 22/12/17 Resultado por Ação CPC 41 IAS 33
NBC TG 43 1.315/10 Adoção Inicial das NBC Ts Convergidas em 2009 CPC 43R1 Não há
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NBC TG 44 DOU 26/06/13 Demonstrações Combinadas CPC 44 Não há
NBC TG 45 (R3) DOU 22/12/17 Divulgação de Participações em Outras Entidades CPC 45 IFRS 12
NBC TG 46 (R2) DOU 22/12/17 Mensuração do Valor Justo CPC 46 IFRS 13
NBC TG 47 DOU 22/12/16 Receita de Contrato com Cliente CPC 47 IFRS 15
NBC TG 48 DOU 22/12/16 Instrumentos Financeiros CPC 48 IFRS 9
ITG 01 (R1) DOU 22/12/17 Contratos de Concessão ICPC 01R1 IAS 12
ITG 07 (R1) DOU 20/12/13 Distribuição de Lucros in Natura ICPC 07 IAS 17
ITG 08 1.398/12 Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos ICPC 08 R1 Não há
ITG 09 (R1) DOU 22/12/16 Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações ICPC 09 Não há
Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial
ITG 10 1.263/09 Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para ICPC 10 Não há
Investimento
ITG 12 1.265/09 Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares ICPC 12 IAS 1
ITG 13 (R2) DOU 22/12/17 Direitos a Participações Decorrentes de Fundos de Desativação, Restauração e ICPC 13 IAS 5
Reabilitação Ambiental
ITG 15 1.289/10 Passivos Decorrentes de Participação em Mercado Específico – Resíduos de ICPC 15 IAS 6
Equipamentos Eletroeletrônicos
ITG 16 (R2) DOU 22/12/17 Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos Patrimoniais ICPC 16 IAS 19
ITG 17 1.375/11 Contratos de Concessão: Evidenciação ICPC 17 SIC 29
ITG 18 DOU 19/09/13 Custos de Remoção de Estéril de Mina de Superf Fase de Produção ICPC 18 IFRIC 20
ITG 19 DOU 01/12/14 Tributos ICPC 19 IFRIC 21
ITG 20 DOU 28/11/14 Limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua ICPC 20 IFRIC 14
interação
ITG 21 DOU 22/12/17 Transação em Moeda Estrangeira e Adiantamento ICPC 21 IFRIC 22
CTG 01 1.154/09 Entidades de Incorporação Imobiliária OCPC 01 Não há
CTG 02 1.157/09 Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008 OCPC 02 Não há
CTG 04 1.317/10 Aplicação da Interpretação Técnica ITG 02 – Contrato de Construção do Setor OCPC 04 Não há
Imobiliário
CTG 05 1.318/10 Contratos de Concessão OCPC 05 Não há
CTG 06 DOU 26/06/13 Apresentação de Informações Financeiras Pro Forma OCPC 06 Não há
CTG 07 DOU 01/12/14 Evidenciação na divulgação dos relatórios contábil-financeiros de propósito geral OCPC 07 Não há
CTG 08 DOU 12/12/14 Reconhecimento de determinados ativos e passivos nos relatórios contábil-financeiros OCPC 08 Não há
de propósito geral das distribuidoras de energia elétrica emitidos de acordo com as
normas brasileiras e internacionais de contabilidade
http://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/normas-completas/
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IAS:
O comitê de pronunciamentos contábeis internacionais chamado IASC em inglês (International Accounting
Standards Committee), foi criado em 1973 pelos organismos profissionais de contabilidade de 10 países:
Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos da América, França, Irlanda, Japão, México, Países baixos e
Reino Unido. A nova entidade foi criada com o objetivo de formular e publicar de forma totalmente independente
um novo padrão de normas contábeis internacionais que possa ser mundialmente aceito. O IASC foi criado
como uma fundação independente sem fins lucrativos e com recursos próprios procedentes das contribuições
de vários organismos internacionais assim como das principais firmas de auditoria. Os primeiros
pronunciamentos contábeis publicados pela IASC foram chamados de International Accounting
Standard (IAS). Numerosas normas IAS ainda estão vigentes atualmente, a pesar de terem sofrido
alterações ao longo do tempo.
IFRS
Em 1 de abril de 2001, foi criado o IASB (International Accounting standards Board) na estrutura do IASC
que assumiu as responsabilidades técnicas do IASC. A criação do IASB teve objetivo de melhorar a
estrutura técnica de formulação e validação dos novos pronunciamentos internacionais a serem
emitidas pelo IASB com o novo nome de pronunciamentos IFRS (International Financial Reporting
Standard). O novo nome que foi escolhido pelo IASB demostrou a vontade do comitê de transformar
progressivamente os pronunciamentos contábeis anteriores em novos padrões internacionalmente aceites de
reporte financeiro com o fim de responder as expectativas crescentes dos usuários da informação financeira
(analistas, investidores, instituições etc.). Dentre todos, o sistema alemão e canadense foram considerados os
mais adequados, enquanto os sistemas inglês e americano como os que mais necessitam de adaptações. Em
dezembro do mesmo ano o nome do SIC (Standing Interpretations Committee), foi mudado para IFRIC
(International Financial Reporting Interpretations Committee). O IFRIC passou portanto a ser responsável pela
publicação a partir de 2002 de todas interpretações sobre o conjunto de normas internacionais.
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GLOSSÁRIO DOS TERMOS UTILIZADOS NESTE TRABALHO:
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A preocupação da Governança Corporativa é criar um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos
quanto de monitoramento, a fim de assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre alinhado
com o interesse dos acionistas.
A boa Governança proporciona aos proprietários (acionistas ou cotistas) a gestão estratégica de sua
empresa e a monitoração da direção executiva. As principais ferramentas que asseguram o controle da
propriedade sobre a gestão são o conselho de administração, a auditoria independente e o conselho fiscal.
A empresa que opta pelas boas práticas de Governança Corporativa adota como linhas mestras a
transparência, a prestação de contas, a equidade e a responsabilidade corporativa. Para tanto, o conselho
de administração deve exercer seu papel, estabelecendo estratégias para a empresa, elegendo e destituindo
o principal executivo, fiscalizando e avaliando o desempenho da gestão e escolhendo a auditoria
independente.
A ausência de conselheiros qualificados e de bons sistemas de Governança Corporativa tem levado
empresas a fracassos decorrentes de:
• Abusos de poder (do acionista controlador sobre minoritários, da diretoria sobre o acionista e dos
administradores sobre terceiros);
• Erros estratégicos (resultado de muito poder concentrado no executivo principal);
• Fraudes (uso de informação privilegiada em benefício próprio, atuação em conflito de interesses).
• IAS - International Accounting Standard (pronunciamentos emitidos pelos IASC). (NIC – Normas
Internacionais de Contabilidade)
• IASC - International Accounting Standards Committee (substituído pelo IASB)
• IASB - International Accounting Standards Board (sucessor do IASC)
• IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
• IFAC - International Federation of Accountants (Federação Internacional de Contadores) Organização
mundial que representa a profissão contábil com participação de 118 países membros (CFC e IBRACON
são nossos representantes) Fundada em 1917 por ocasião do 11o Congresso Mundial de Contadores.
• IFRIC – International Financial Reporting Interpretations Committee - comitê para interpretação dos IFRS
(substituiu o antigo SIC – Standing Interpretations Committee).
• IFRS - International Financial Reporting Standards (Normas Internacionais de Contabilidade) elaboradas
pelo IASB, entidade sem fins lucrativos sediada em Londres, criado em 1º de abril de 2001 para promover
ajustes nas normas contábeis internacionais elaboradas pelo seu precedente, o International Accounting
Standards Committee (IASC), denominadas de IAS (International Accounting Standard), hoje responsável
pela padronização das normas contábeis, e, utilizadas também como padrão contábil pela União Européia
e por vários países.
• IMPAIRMENT – Teste de recuperabilidade de Ativos
• IOSCO - International Organization of Securities Commissions- Organização Mundial das Comissões de
Valores Mobiliários. Conta com participação de mais de 115 órgãos reguladores. objetiva promover a
regulamentação do mercado de capitais em nível global,de modo a refletir um mercado justo, eficiente e
sadio. Na reunião de 1995 endossou a obrigatoriedade de adoção das normas internacionais do IASB pelas
companhias que transacionam no mercado de capitais.O Brasil é representado pela Superintendência de
Normas Contábeis da Comissão de Valores Mobiliários.
• ISAR - Intergovernmental Working Group of Experts on International Standards of Accounting and Reporting.
(ONU) Grupo Intergovernamental de Especialistas em Padrões Internacionais de Contabilidade e Relatórios.
Criado em 1976, tendo por preocupação da ONU em analisar o impacto das empresas multinacionais em
países emergentes. Principal objetivo – examinar práticas de financial reporting e recomendar conjunto
mínimo de informações a serem evidenciadas. Mantém secretária geral na ONU submetida da United
Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD), com duas atividades básicas
• assistência técnica – apoio financeiro em matéria contábil, em especial, países emergente e com problemas
de transição econômica;
• exame e discussão de temas contábeis em conferencia anual com participação de mais de 50 países
• LEASING – Arrendamento Mercantil
• NBC T – Norma Brasileira de Contabilidade – Técnica
• NE – Notas Explicativas
• NPA – Normas e Procedimentos de Auditoria emitidos pelo IBRACON
• NPC – Normas e Procedimentos de Contabilidade emitidos pelo IBRACON
• RFB – Receita Federal do Brasil
• RIR – Regulamento do Imposto de Renda
• SAC - Standards Advisory Council, conselho consultivo do IASB
• SEC - Securities and Exchange Commission (equivalente a CVM nos EUA)
• SFAS - Statement of Financial Accounting Standards – Pronunciamentos do FASB/EUA
• SHAREHOLDER – Acionista. Exempo: The shareholders seemed to be pleased with the results presented
in the meeting = Os acionistas pareciam estar satisfeitos com os resultados apresentados na reunião.
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• SIC - Standing Interpretations Committee (antigo comitê para recomendações interpretação dos IAS).
Substituido pelo IFRIC.
• STAKEHOLDER - é qualquer pessoa ou organização que tenha interesse, ou seja afetado pelo projeto. A
palavra vem de:
Stake: interesse, participação, risco
Holder: aquele que possui
Em sentido amplo, podem ser:
• A comunidade
• Outras áreas da empresa
• Concorrentes
• Fornecedores
• Investidores e acionistas
• Governo
A importância de identificar os stakeholders é que além de serem afetados pelas decisões e destinos da
empresa, eles podem ter uma influência direta ou indireta no seu resultado. Uma falha nesta identificação
significará que a administração da entidade não estará pensando nas necessidades de todos os
envolvidos, e isto é um fator de risco para a empresa.
• SUSEP – Superintendência dos Seguros Privados
• SRF – Secretaria da Receita Federal
• USGAAP – Princípios Contábeis Norte Americanos (United States Generally Accepted Accounting
Principles). Normas contábeis aceitas nos Estados Unidos, elaboradas pelo FASB é a organização
designada para estabelecer os padrões de contabilidade financeira e de elaboração das demonstrações
financeiras para as empresas do setor privado dos Estados Unidos. A edição de normas pelo FASB para a
elaboração das demonstrações financeiras é autorizada e reconhecida oficialmente pelo Securities and
Exchange Commission (SEC), organismo do governo americano responsável pela proteção dos investidores
e manutenção da integridade do mercado. Estas normas são consideradas pelo SEC como essenciais para
o eficiente funcionamento da economia porque os investidores, credores, auditores e outras partes
interessadas necessitam que as informações financeiras possuam credibilidade, transparência e
comparabilidade.
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