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Objetivo do estudo:
Elaborar um resumo expandido diferenciando Auditoria Interna e Auditoria Independente, com foco
nas formações acadêmicas e profissionais, nas formas de contratações, nos princípios éticos, nos
tipos de planejamento e procedimentos, e tipos de relatório.
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AUDITORIA INTERNA E AUDITORIA INDEPENDENTE: ENTENDA A
DIFERENÇA
Atividade Reflexiva
Disciplina: Auditoria Contábil
RESUMO
INTRODUÇÃO
Com o crescimento do mercado de auditoria ao longo dos anos, muitos nichos importantes
foram explorados. Neste contexto, dois principais escopos no mercado de auditoria surgiram. Na
Itália do século XV, os primeiros auditores surgiram através do trabalho excepcional como guarda-
livros, que trabalhavam para os mercadores da época.
Ao longo dos anos, com a regulamentação da profissão, surgiram empresas especializadas,
ocupando o nicho de serviços de auditorias independentes. Para regulamentar esse trabalho, foi
necessária a criação de regras e padrões. Nasciam, então, os principais órgãos vinculados à profissão
de auditoria. Acredita-se, portanto, que a auditoria no Brasil surgiu em função da necessidade de
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busca por capital internacional, pela necessidade das empresas em expandir seu negócio (ATTIE,
2011). Outro marco foi a criação de normas de auditoria do Banco Central do Brasil, publicadas
através do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), sob a Resolução de nº 321, do ano de 1972,
que aprova os procedimentos e normas de auditoria, conforme citado por Attie (2011, p. 9):
Existem dois tipos de auditoria que são desempenhadas de maneiras semelhantes, porém
guardam diferenças e objetivos diferentes uma da outra. Estes dois tipos são denominados de
Auditoria Externa e Auditoria Interna.
Neste texto, você vai conhecer as diferenças entre o trabalho dos auditores internos e externos.
OBJETIVO
Demostrar a diferença da Auditoria Interna e Auditoria Independente, com foco nas formações
acadêmicas e profissionais, nas formas de contratações, nos princípios éticos, nos tipos de
planejamento e procedimentos, e tipos de relatórios.
METODOLOGIA
A metodologia usada para realização desse trabalho foi a pesquisa bibliográfica em artigos,
livros e referências em plataformas eletrônicas. O trabalho foi estruturado com base nos fundamentos
de vários teóricos como Attie (2009), Crepaldi (2016), Longo (2015), Franco (2001), entre outros. Os
resultados obtidos neste estudo demonstraram que, tanto a auditoria interna como a externa, são
importantes e traz benefícios para as empresas, com eficácia no controle de processos e
demonstrações contábeis.
DESENVOLVIMENTO
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de caixas, demonstrações contábeis, financeiras, registros a fim de averiguar a exatidão de possíveis
erros ocorridos pela mesma que alteram o patrimônio da empresa.
As normas da auditoria são regras DITADAS por órgãos específicos a fim de
estabelecer diretrizes de seu trabalho, atualmente essas normas são emitidas pelo CFC, IBRACOM,
Banco Central do Brasil, CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a Superintendência de seguros
privados.
A Auditoria pode ser dividida em dois ramos: Auditoria Interna e Auditoria Externa,
onde há a presença de diferenças e semelhanças abordadas mais à frente.
De acordo com a resolução CFC nº 1.208/09 define os objetivos do auditor são:
AUDITORIA INTERNA
AUDITORIA EXTERNA
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Os auditores externos mantem total independência em relação à empresa auditada,
evitando qualquer tipo de relação que venha prejudicar sua opinião ou parecer sobre as demonstrações
auditadas. Essas empresas de auditoria possuem autorização da CVM para atuarem e emitirem seus
pareceres (ATTIE, 2011).
Grandes empresas e potências nacionais são auditadas por grandes empresas de
auditoria independente, que possuem a capacidade necessária para emitir um parecer acerca do nível
de segurança que as demonstrações dessas empresas possuem. Esse parecer é publicado em grandes
meios de informação (jornais, revistas, etc.) para que os investidores possam realizar suas análises e
decidir em qual delas investir (ELDER, 2010).
A auditoria externa, ou auditoria independente, cumpre uma função muito importante
na sociedade. Seu trabalho se assemelha ao trabalho do auditor interno em alguns aspectos, porém há
importantes fatores que diferenciam esses profissionais. O primeiro deles, e de maior importância é
o vínculo trabalhista. O auditor externo não tem vínculo trabalhista com a empresa auditada, ele é um
prestador de serviço, fato que gera maior independência nos trabalhos e, consequentemente, na
emissão do parecer.
A independência é tão importante para o trabalho do auditor externo, que a comissão
de valores imobiliários (CVM) institui normas relativas ao prazo em que uma firma de auditoria pode
permanecer prestando serviço para uma empresa auditada. A norma estipula um prazo máximo de
vínculo de 5 anos, depois desse prazo, a auditada deve buscar uma nova firma de auditoria externa
para avaliar suas demonstrações contábeis, e só poderá recontratar o antigo parceiro, depois de três
anos. Está regra se aplica, fundamentalmente, a todas as empresas vinculadas a CVM.
Veja, no Quadro 1, a seguir, as principais diferenças entre essas duas profissões.
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CONCLUSÃO
Os controles internos são vitais para proteger os ativos financeiros e físicos de uma empresa.
A auditoria é um método de teste da eficácia dos controles internos de negócios e, por si só, um
mecanismo de controle. Auditorias internas formais e aleatórias trabalham para descobrir casos de
fraude, erros e ações que podem prejudicar a reputação de uma empresa e colocar seu futuro em risco.
As auditorias externas não apenas fornecem outra camada de controle, mas também criam
transparência e melhoram a imagem pública de uma empresa.
As auditorias internas e externas são uma medida de prevenção de fraudes. Uma empresa que
institui fortes controles internos e conduz auditorias aleatórias e regulares envia uma mensagem
importante aos funcionários.
Saber que a empresa se preocupa e está trabalhando ativamente para salvaguardar os ativos
da empresa pode efetivamente impedir um funcionário ou um fornecedor externo de considerar roubo
ou ações que constituam fraude.
Diante das informações pesquisadas, foi possível perceber as diferenças e características da
Auditoria Interna e Auditoria Externa, bem como o impacto e nível de confiabilidade que ambas
representam no desempenho financeiro corporativo.
A Auditoria Interna e a Auditoria Externa não se opõem, mas, elas se complementam. O
Auditor Externo pode usar o trabalho do Auditor Interno, se achar pertinente e adequado, mas isso
não reduz a responsabilidade do Auditor Externo. A Auditoria Interna atua como um verificador das
atividades da empresa e auxilia assessorando em diversos assuntos para ganho de eficiência
operacional.
Por outro lado, a Auditoria Externa é totalmente independente, na qual um terceiro é trazido
à organização para realizar o procedimento. Ela verifica a exatidão e a validade das contas anuais da
organização.
Dessa forma, se confirma a grande importância na precisão das contas de gerenciamento para
uma empresa. A auditoria pode revelar erros sistemáticos que ocorrem ao longo do ano, sendo
imprescindível para a tomada de decisão de uma organização.
O processo pelo qual uma auditoria é realizada, desafia a robustez dos controles e processos
internos que uma organização possui, fornecendo uma perspectiva externa e parecer valioso. Diante
disso, a relação de interdependência entre auditoria interna e externa é pertinente e se faz necessária
para que os resultados sejam o mais fidedigno possível, ou seja, uma deve complementar a outra.
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REFERÊNCIAS
CREPALDI, S. A.; CREPALDI, Guilherme Simões. Auditoria Contábil: teoria e prática. 10. ed. São Paulo:
Atlas, 2016.
CHRISTOPHER, J., SARENS, G. & LEUNG P. Uma análise crítica da independência da função de
auditoria interna. Evidence from Australia. Emerald Group Publishing Limited, 2008.
ELDER, R., BEASLEY, M. & ARENS, A. Serviços de auditoria e garantia. 3ª ed. Pearson Education Inc.
New Jersey, 2010.
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
LONGO, Claudio. Manual de Auditoria e Revisão de Demonstrações Financeiras. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2015.
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