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Tem sido muito comum a dificuldade para fazer um controle efetivo de diversos aspectos da
administração. Afinal, conforme as empresas crescem, o número de dados também aumenta. Desse
modo, há mais funcionários, mais fornecedores, mais vendas, mais impostos a pagar, mais clientes para
se relacionar etc. Nesse contexto, os gestores começam a pensar na questão da auditoria interna e
externa como solução. Sem contar aquelas empresas que são obrigadas a realizar auditorias, e,
precisam identificar quais delas devem ser.
Mas para que elas servem? Essa é uma dúvida bastante frequente. Na prática, as auditorias realizam
um diagnóstico na situação de uma companhia. Desse modo, diagnósticos detalhados são elaborados
e podem auxiliar as empresas na definição de estratégias.
Se você vem sofrendo com problemas para organizar, lidar com dados e processos e identificar os riscos
de controle do seu negócio, ambos os tipos de auditoria podem ser úteis. Quer saber mais? Então veja
neste post como o tema auditoria interna e externa é capaz de lhe auxiliar a melhorar a performance e
cumprir com obrigações da sua empresa. Confira!
No entanto, mesmo sem ser compulsória, a auditoria interna tem sido muito utilizada no mercado.
Afinal de contas, são estudos que ampliam a competitividade, uma vez que detectam erros e indicam
medidas para evoluir.
Por exemplo: nem todas as companhias listadas na Bolsa de Valores não precisam obrigatoriamente
aderir a esse tipo de exame. Entretanto, há um consenso entre as empresas de capital aberto para
adotar auditorias internas.
Com esse tipo de investigação, é viável melhorar a rotina operacional, a gestão da qualidade, a gestão
de fornecedores, entre outros variados nichos de uma administração.
Nesse cenário, a auditoria interna pode ajudar a identificar falhas, torar as atividades operacionais mais
eficientes, rever contratos e transações, a fazer um planejamento tributário mais eficiente e a reduzir as
falhas no quesito trabalhista.
Veja a seguir quais são as companhias que devem promover as auditorias externas:
● Sociedades Anônimas de capital aberto;
● Negócios cujas atividades são monitoradas por órgãos reguladores: CVM (Comissão de Valores
Mobiliários), ANS (Agência Nacional de Saúde), SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) e
o BACEN (Banco Central do Brasil);
● Empresas de grande porte (com receita bruta anual superior a R$ 300 milhões ou ativos que
ultrapassem R$ 240 milhões).
Periodicidade
Objetivos
● Auditoria externa: servir ao mercado, restrita a dados contábeis para obtenção de crédito em
bancos, avaliação de riscos, busca por investidores e prestação de contas etc.;
● Auditoria interna: aprimorar a gestão com informações contábeis e operacionais.
Obrigatoriedade
● Auditoria externa: são obrigadas a providenciar esse tipo de averiguação as companhias de capital
aberto, as de grande porte e as que sejam fiscalizadas por órgãos como CVM, ANS, Susep e Bacen;
● Auditoria interna: realizadas por decisão das próprias organizações para melhorar seus processos
domésticos. Exceção para as estatais e os bancos, que são obrigados a realizá-la, conforme já
explicamos.
● Legislação
● Auditoria interna: obedece à Norma NBC TI 01 (Norma Brasileira de Contabilidade Técnica 01).
Desse modo, ela segue as regras sobre a maneira de executar, mas cada empresa adapta essas
regulamentações à sua realidade;
● Auditoria externa: deve estar de acordo com os princípios da NBC TAs e NBC PAs (Normas
Técnicas e Normas de Procedimentos de Auditoria). Nessa modalidade, é necessário atender às
exigências do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), órgão brasileiro responsável em
normatizar a atividade.
Auditores
● Auditoria externa: o auditor não segue diretamente a administração da empresa contratante, mas
os dados podem ser aproveitados por esses gestores. Além disso, os relatórios não são
direcionados apenas à empresa, mas também a terceiros;
● Auditoria interna: auditor responde à administração, sendo contratado ou subordinado a ela.
Portanto, colocar a discussão de auditoria interna e externa na pauta pode trazer muitas recompensas.
Afinal, as duas modalidades de averiguação são essenciais para ampliar o controle das atividades.
Porém, as auditorias se subdividem em diversas outras classificações. Quer saber mais? Então leia
também nosso post que conta sobre 6 tipos diferentes de auditorias!