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Cianobactérias: Proposta de um
Guia de Referência
(OU CIANOFÍCEAS
OU ALGAS AZUIS)
Características:
•toxinas.
Planktothrix mougeotii
Radiocystis
Microcystis panniformis
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FLORAÇÕES DE CIANOBACTÉRIAS
regiões tropicais;
aerótopos;
nutrientes;
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CONSEQUËNCIAS
Para o ambiente
• água de abastecimento/hemodiálise;
•entupimento de filtros, corrosão, produção de limo, interferência na
floculação e decantação em estações de tratamento de água;
•odor e sabor;
•produção de neurotoxinas e hepatotoxinas;
•formação de THM. 6
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MONITORAMENTO
Predizer florações;
Monitorar seu desenvolvimento para elaboração de planos de
contingência;
Avaliar ações de controle e remediação;
Análise da qualidade ecológica das águas superficiais.
Dificuldades:
- Treinamento;
- Equipamentos;
- Não diferencia florações tóxicas de não tóxicas (trabalho
multidisciplinar).
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PORTARIA MS Nº518/2004
(Controle e Vigilância da Água para Consumo Humano- Padrões de Potabilidade)
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RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005
Classificação dos corpos d´água e CLAS. Clorofila Cianobac. P Total
diretrizes para o enquadramento.
a (µg/L) (céls./mL) (mg/L)
CLASSE 1 (abastecimento humano 10 20000 0,020
após tratamento simplificado, 1 (lêntico)
recreação contato primário, (2 mm3/L)
irrigação hortaliças consumidas 0,025
cruas);
(interm)
CLASSE 2 (abastecimento após 0,1 (lótico)
tratamento convencional, recreação
de contato primário, irrigação
2 30 50000 0,030
hortaliças e frutíferas, aquicultura e (lêntico)
pesca); (5mm3/L)
0,050
CLASSE 3 (abastecimento após (interm)
tratamento convencional ou
avançado, recreação de contato
3 60 100000 0,05 (lêntico)
secundário, dessedentação de
animais); (10mm3/L) 0,075
(interm)
0,15 (lótico)
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PORTARIA MS 518/2004
Art. 17 § 3° As análises laboratoriais para o controle e a vigilância da
qualidade da água podem ser realizadas em laboratório próprio ou não
que, em qualquer caso, deve manter programa de controle de qualidade
interna ou externa ou ainda ser acreditado ou certificado por órgãos
competentes para este fim.
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REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Standard Methods;
Norma EN 15204;
ISO/IEC 17025.
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PRINCÍPIO DO ENSAIO
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ENSAIO
Métodos de coleta e preservação;
Processamento da amostra;
- Heterogeneidade Temporal.
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COLETA COM REDE -
concentração de cianofíceas
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Coleta com Garrafa de van
Dorn
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ACONDICIONAMENTO
VIDRO AMBAR
3/4 da capacidade
Transporte em gêlo = 4-10oC;
Preservação com lugol ou formol.
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ACONDICIONAMENTO
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EXECUÇÃO DO ENSAIO
Preparo da amostra: homogeneização e
sub-amostragem são as etapas críticas;
Concentração da amostra;
Calibrações e verificações, cálculos e
fatores: outra etapa crítica;
Identificação do material;
Estratégias de contagem;
Expressão de resultados.
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EQUIPAMENTOS
• O laboratório deve ser aparelhado com
todos equipamentos para amostragem,
medição e ensaio requeridos para o
desempenho correto dos ensaios;
• Identificação;
• Programa de calibração;
• Os equipamentos devem ser operados por
pessoal autorizado.
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MICROSCÓPIO INVERTIDO
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CÂMARA DE UTERMOHL
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PESSOAL
O pessoal deve ser devidamente capacitado para:
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CONTROLE DA QUALIDADE
Controles internos=>
verificações sistemáticas em todas as etapas do
processo;
repetibilidade e reprodutibilidade;
limite de detecção;
validação (estabelecimento de novos protocolos).
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CÁLCULO DA INCERTEZA
Qualitativa=> identificação incorreta ou não
identificação;
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LABORATÓRIO
Nível Básico/Médio:
microscópio comum;
concentração da amostra com proveta ou centrifugação;
câmaras S-R, hemocitômetros.
Treinamento avançado.
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TREINAMENTO/CAPACITAÇÃO
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PROPOSTA TREINAMENTO
- Básico:
- Objetivos: monitoramento de células de cianobactérias para atendimento à
legislação.
- Público alvo: operadoras do sistema de abastecimento, laboratórios saúde
pública, agências ambientais.
-
Carga horária: 80-120 horas.
Conteúdo mínimo:
liviaa@cetesb.sp.gov.br
celiasant@ig.com.br
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