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CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

DICSIPLINA DE MICROBIOLOGIA II
Prof.ª Dra. Renata Goncalves Lara
AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE SUPERFÍCIES – “SWAB TESTE”
JARDIM, Juressana R. T.1; VARGAS, Laura S. De1; LARA, Renata G.2
1
Alunos (as) do curso Técnico em Química do IF-Sul Rio-Grandense; 2Professor (a), Dra. IF-Sul Rio-Grandense, renatagoncalves@ifsul.edu.br

Introdução . O número de colônias por placas deu um resultado de


menos de 25 unidades (Figura 1), que se encontra abaixo
As análises microbiológicas são geralmente utilizadas
do intervalo de precisão e repetibilidade estabelecido
industrialmente, em processos de controle de qualidade,
pelo método em uso de contagem para bactérias (25 a
voltadas para a detecção de microrganismos indicadores
250 colônias, 30 e 300). Por isso não houve a
higiênicos e sanitários.
necessidade de realizar-se os cálculos de contagem em
Testes em forma de Swabs são úteis na determinação da
placas, pois o resultado final foi de <10 UFC/ml (Est.) de
eficiência do processo de higienização de superfícies,
bactérias por 25cm2.
equipamentos, manipuladores e áreas de processamento
Figura 1: Placa de Petri 1, da amostra 100.
nas indústrias de bebidas, alimentos, cozinhas e
hospitais, que deve ser monitorada e controlada
diariamente, visando a detecção de pontos de
contaminação e de formação de biofilmes microbianos
(KUHN, 2016).
Através da análise microbiológica de superfícies
geralmente podem ser encontrados a presença de vários
tipos de bactérias, como por exemplo salmonella,
Staphylococcus, escherichia coli, coliformes totais, etc.
O objetivo da prática foi avaliar a qualidade
microbiológica da superfície de 25 cm2 da maçaneta da
porta do laboratório de Microbiologia no prédio do curso
de Técnico em Química no IF-Sul-rio-grandense,
Campus Pelotas, através do swab teste, e contagem de
colônias.
Material e Métodos . Deve-se salientar algumas precauções a serem tomadas,
como por exemplo: verificar o nível de água da autoclave
Materiais: Swab, 3 tubos de ensaio com tampa
antes da sua utilização, ter cuidado no manuseio do swab
rosqueável, 6 placas de Petri, bastão de vidro, proveta,
ao fazer-se análise de superfícies, para não contaminar
vortex, alça de Drigalsky, erlenmeyer, béquer, contador
o que outrora foi auto clavado. Também deve-se ter
de colônias, balança, micro-ondas, autoclave, tripé, tela
cuidado na hora de espalhar a alíquota com a alça de
de amianto, bico de Bunsen, micropipeta, ponteiras para
Drigalsky, mantendo a placa com o ágar que foi
micropipeta, estante para tubos de ensaio, estufa
esterilizada sempre próximo ao fogo, para não haver
incubadora regulada a 35-37°C, água peptonada 0,1%, contaminações.
ágar padrão para contagem (ágar PCA).
Metodologia: Inicialmente esterilizou-se o material para Conclusão .
ser utilizado, coletou-se a amostra da superfície da área Como o resultado encontrado em nossa pesquisa foi
de 25 cm2, em seguida foi usada a técnica de diluição abaixo de 25 unidades de colônias por duplicata (<10
seriada em tubos de ensaio, e posteriormente, a de UFC/ml (Est.)), percebeu-se que o local analisado
semeadura em superfície “Spreader Plate” (MAITAN, apresentou pouco número de colônias ou nenhuma,
2016) em placas de Petri duplicatas, em meio ágar PCA, podendo considerar que a área da maçaneta do
seguido de incubação das mesmas invertidas (37ºC, 48 laboratório de Microbiologia, onde foi coletada a amostra
horas), e por fim, contagens de colônias expressas em estava parcialmente higienizada, mostrando que o
UFC/cm². analisado possuía boa qualidade microbiológica.
Resultados e Discussão . Referências .
Tabela contendo os resultados das contagens das KUHN, C.R. (ed.). Apostila de Praticas em Análises
Microbiológicas. Avaliação Microbiólogicas de
colônias de bactérias em uma amostra de superfície:
Superficies. Curso Técnico de Química, Instituto
Amostra em duplicatas 100 10-1 10-2 Federal Sul-rio-grandense, Pelotas, 2020. p. 16-17.
Placa de Petri 1 6 2 4 MAITAN, V. R. Quantificação de Microrganismos:
Placa de Petri 2 5 <10 UFC/ml 5 Diluição e Plaqueamento “Spreader Plate” e “Pour
(Est.) Plate”. Curso Engenharia de Alimentos, Pontifícia
Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2016. p. 33.

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