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Atividade obrigatória 1
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Atividade obrigatória 2
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Atividade obrigatória 3
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Atividade obrigatória 4
Atividade obrigatória 4
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS
ROTEIRO: 1 AULA: 1 DATA DA AULA: 01/09/2023
Objetivo: Nesta aula prática, o objetivo principal é aprender e aplicar o método de contagem em
placa para quantificar populações bacterianas. Isso envolve a compreensão dos princípios
subjacentes a esse método, bem como a realização de diluições decimais seriadas e a semeadura
de culturas bacterianas em placas de ágar MacConkey.
Após a etapa de incubação, as placas de ágar MacConkey são cuidadosamente retiradas da estufa.
Cada uma delas contém as colônias bacterianas resultantes das diluições decimais seriadas
realizadas anteriormente. O próximo passo crucial é contar o número de colônias em cada placa.
Esse processo de contagem permite determinar a concentração original de bactérias na amostra
com base nas diluições realizadas. Assim, a contagem em placa proporciona uma estimativa
precisa da densidade populacional bacteriana e é fundamental em diversas aplicações, desde
pesquisas microbiológicas até controle de qualidade em indústrias alimentícias e farmacêuticas.
Além disso, vários erros podem ocorrer durante o teste de contagem em placa, e é fundamental
estar ciente deles para evitar resultados imprecisos. Alguns dos possíveis erros incluem:
Prova TSI (Triple Sugar Iron): Começamos com o teste TSI, uma análise que avalia a utilização
de glicose e lactose pelas bactérias, além de verificar a produção de sulfeto de hidrogênio (H2S).
Realizamos a semeadura das bactérias (bacilos gram-negativos previamente preparados) no meio
TSI. Após incubação por 24 horas, examinamos os resultados. Se o cilindro estava amarelo na
parte superior (indicando acidez) e vermelho na parte inferior (indicando alcalinidade), isso
significava que apenas a glicose foi fermentada. Se ambos os cilindros estavam amarelos
(indicando acidez em ambas as partes), isso sinalizava a fermentação tanto da lactose quanto da
glicose. Observamos também a formação de gás, procurando por fraturas no meio.
Resultado e Considerações Finais: Os resultados obtidos foram cruciais para a identificação dos
microrganismos em estudo. A interpretação das provas bioquímicas nos permitiu distinguir quais
bactérias eram capazes de fermentar glicose e lactose, bem como produzir sulfeto de hidrogênio.
Isso é fundamental para o diagnóstico preciso das infecções. É importante destacar que, durante o
procedimento, a assepsia e a precisão nas etapas foram fundamentais para evitar contaminações
cruzadas. Compreender essas técnicas é essencial para qualquer profissional da área de
microbiologia clínica, pois elas têm um impacto direto na saúde e no tratamento adequado dos
pacientes.
Neste passo, homogeneizamos o frasco de urina e retiramos 0,1 mL da amostra usando uma pipeta
e ponteira estéreis, que é então dispensado sobre uma lâmina de vidro. O esfregaço é corado
utilizando a técnica de Gram. A presença de duas ou mais bactérias por campo em uma amostra
não centrifugada indica uma contagem superior a 100.000 bactérias/mL de amostra, sugerindo
uma possível infecção urinária.
Começamos diluindo a urina em uma solução fisiológica estéril em uma proporção de 1/100. Para
fazer isso, utilizamos um tubo de ensaio estéril contendo 10 mL de solução fisiológica estéril,
retiramos 0,1 mL dessa solução e adicionamos 0,1 mL da amostra de urina homogeneizada. Em
seguida, retiramos 0,1 mL dessa diluição e o espalhamos uniformemente sobre a superfície de uma
placa de Petri contendo ágar MacConkey.
A placa é então incubada a 37 ºC por um período de 18 a 24 horas. Durante esse tempo, observamos
e identificamos o crescimento de colônias bacterianas na placa, permitindo-nos avaliar quantitativa
e qualitativamente a presença de bactérias na amostra de urina.
Potenciais erros nesta técnica podem ocorrer devido à contaminação cruzada durante os
procedimentos ou à má manipulação das amostras. Portanto, é crucial adotar práticas assépticas
rigorosas e seguir os procedimentos com precisão (MARTINS, 2013).
Procedimentos
1. Verificação da Morfologia das Bactérias
Nesta etapa, examinamos lâminas pré-preparadas para observar a morfologia das bactérias do
grupo de cocos gram-positivos.
2. Prova da Catalase
• Pingamos uma gota de água oxigenada em uma lâmina.
• Removemos uma colônia pré-semeada e adicionamos à lâmina.
• Homogeneizamos a amostra e observamos a formação de bolhas, o que indicaria a presença
de Staphylococcus sp, ou a ausência delas, indicando Streptococcus sp.
3. Verificação de Hemólise em Ágar Sangue
Nesta etapa, utilizamos placas pré-semeadas com Estreptococos para verificar o tipo de hemólise
presente:
Procedimento
• Utilizando uma alça de platina, retire uma porção da colônia de fungo filamentoso presente
na placa e espalhe-a cuidadosamente sobre uma lâmina de vidro, garantindo uma
distribuição uniforme.
• Coloque uma gota do corante azul de algodão (ou violeta genciana) sobre a amostra do
fungo na lâmina.
• Cubra a preparação com uma lamínula, garantindo que não haja bolhas de ar.
• Utilize o microscópio para observar as estruturas microscópicas dos fungos filamentosos.
Comece com um aumento de 10x e, em seguida, aumente para 40x conforme necessário.
• Durante a observação, preste atenção especial às estruturas de conídeos (esporos), hifas
septadas (hifas com divisões ou septos) e hifas cenocíticas (hifas multinucleadas sem
divisões claras). Essas características morfológicas são características dos fungos
filamentosos e ajudarão na identificação desses microrganismos.
Resultado e considerações finais: Após a realização do procedimento, foram observadas as
seguintes estruturas microscópicas nos fungos filamentosos (Takahashi, 2017):
Observamos lâminas já preparadas com diferentes tipos de cocos gram-positivos para identificar
suas características morfológicas.
Prova da Catalase:
1. Prova da Catalase:
• Nas placas de ágar sangue pré-semeadas com Estreptococos, observamos diferentes tipos
de hemólise. Alguns apresentaram um halo esverdeado ao redor das colônias, indicando
hemólise beta. Outros não mostraram qualquer halo, o que é característico da hemólise
alfa. Algumas amostras não apresentaram hemólise, resultando em uma placa sem
alterações visíveis, conhecida como hemólise gama.
3. Prova da Coagulase:
Procedimentos:
A semeadura em meios semissólidos, particularmente a técnica em picada, foi outra área de foco.
Esta técnica mostrou-se valiosa para observar funções metabólicas e características físicas
específicas de determinados microrganismos (FERREIRA, 2011).
No que diz respeito à semeadura em meios líquidos, enfocamos a técnica de difusão. Esta
abordagem consiste em adicionar microrganismos a meios líquidos e é utilizada principalmente
para a observação de propriedades bioquímicas, além de possibilitar o enriquecimento do
crescimento bacteriano em meios específicos (FERREIRA, 2011).
Objetivo: Nossa aula prática anterior foi centrada no aprendizado dos procedimentos necessários
para o preparo e esterilização de meios de cultura, um aspecto crítico no campo da microbiologia
laboratorial. O principal objetivo dessa aula foi adquirir conhecimento sólido sobre como preparar
e assegurar que os meios de cultura estejam livres de contaminação antes de serem utilizados em
experimentos microbiológicos (DÖBEREINER, 1999).
Procedimentos
Finalmente, efetuamos um controle de qualidade rigoroso dos meios de cultura. As placas de Petri
contendo o meio foram colocadas em uma estufa a 37 °C. Após 24 horas, verificamos se houve o
crescimento de qualquer colônia. Se algum crescimento fosse observado, isso indicaria uma
contaminação do meio, e ele não estaria esterilizado e, portanto, não poderia ser usado. Caso
contrário, se nenhuma colônia crescesse, poderíamos ter confiança de que o meio estava
efetivamente esterilizado e pronto para uso.
Resultado
A primeira fase envolveu a pesagem precisa do meio de cultura desidratado, conforme indicado
no rótulo do frasco, para criar uma solução capaz de produzir 130 mL do meio. A quantidade
correspondente de água destilada foi medida com precisão e utilizada no processo de hidratação
do pó do meio de cultura, que então foi submetido a aquecimento em uma chapa aquecedora. A
dissolução completa foi alcançada, evidenciada pelo fenômeno do "chorar", onde o ágar escorreu
pelas paredes do balão volumétrico.
A etapa seguinte, de esterilização em autoclave, foi crítica para garantir a completa erradicação de
microrganismos presentes nos meios de cultura. Esta é uma etapa fundamental, pois qualquer falha
na esterilização poderia comprometer irremediavelmente a pureza dos meios.
O teste final de qualidade envolveu o plaqueamento dos meios em placas de Petri e a incubação
em uma estufa a 37 °C por 24 horas. O resultado desse teste foi altamente revelador. Qualquer
crescimento de colônias seria interpretado como uma contaminação, tornando o meio inutilizável.
No entanto, a ausência de crescimento confirmaria a eficácia da esterilização e permitiria o
armazenamento seguro dos meios.
No geral, a coleta de três amostras de urina é realizada para confirmar a presença de infecção
urinária, especialmente em crianças, onde a contaminação das amostras pode ocorrer mais
facilmente. No entanto, os resultados consistentes das três amostras sugerem que uma única
amostra poderia ter sido suficiente para confirmar a infecção. É importante lembrar que a coleta
de várias amostras ajuda a reduzir a chance de resultados falsos devido à contaminação.
3) Quais os cuidados necessários na coleta de amostras de urina de crianças usando o saco
coletor para evitar contaminação?
A coleta de amostras de urina em crianças usando o saco coletor requer cuidados especiais para
evitar contaminação:
Com base nas informações fornecidas, as bactérias suspeitas nas amostras de urina são bacilos
gram-negativos (BGN) e bactérias não visualizadas (BNV). Os BGN são frequentemente
associados a infecções do trato urinário, enquanto as BNV podem ser devido à contaminação ou a
bactérias que não foram visualizadas devido à baixa concentração na amostra.
5) No caso de ser necessário realizar antibiograma, quais antibióticos deveriam ser testados?
• Ampicilina
• Cefalosporinas (por exemplo, ceftriaxona, cefixima)
• Sulfametoxazol/trimetoprima
• Nitrofurantoína
• Ciprofloxacina
• Amoxicilina/ácido clavulânico
A escolha dos antibióticos depende da susceptibilidade das bactérias identificadas.
6) Tendo em vista as colônias das imagens das placas 1, 2 e 3, em que é possível identificar
colônias lactose negativas, qual a identificação da bactéria correspondente à colônia lactose
negativa?
A presença de colônias lactose negativas sugere a possibilidade de Escherichia coli (E. coli) ou
outras bactérias pertencentes à família Enterobacteriaceae. A identificação precisa exigiria testes
bioquímicos adicionais, como os realizados em laboratórios clínicos.
A prova bioquímica que poderia revelar um resultado falso é a prova da fermentação da lactose.
Algumas cepas de E. coli podem ser capazes de fermentar a lactose, o que resultaria em um
resultado falso positivo. Portanto, a interpretação precisa dos resultados requer testes bioquímicos
mais específicos para identificação.
8) Como você interpreta os resultados da coloração de gram das 3 amostras de urina não
centrifugadas?
A coloração de Gram das amostras de urina não centrifugadas revelou a presença de BGN (bacilos
gram-negativos). Esta é uma característica comum em infecções do trato urinário, sugerindo a
presença de bactérias gram-negativas nas amostras.
A contagem diferencial no hemograma mostra uma leve elevação nos leucócitos, com uma
proporção maior de neutrófilos (bastonetes e segmentados) em comparação com os linfócitos. Isso
é típico de uma resposta inflamatória ou infecciosa, como a infecção urinária presente neste caso.
Os neutrófilos são as células que geralmente aumentam em resposta a infecções bacterianas.
Portanto, essa elevação sugere uma resposta do sistema imunológico do paciente à infecção
urinária.
REFERÊNCIAS
RIBEIRO, P. H. O. et al. Análise dos infográficos sobre coloração de gram. Brasília: Holos.
2021.
SANTO, A. F. et al. Nitrito urinário e infecção do trato urinário por cocos gram-positivos.
Maringá: Jornal Brasileiro de patologia e medicina laboratorial, 2005.