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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE TECNOLOGIA

CURSO ENGENHARIA DE ALIMENTOS

MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS I

RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS EM LABORATÓRIO: PREPARAÇÕES


MICROSCÓPICAS

RAFAEL HOLANDA LINS NETO - 20210098900

TAMYRES MONTEIRO DA SILVA - 20210039703

Setembro – 2022

João Pessoa/PB
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. OBJETIVOS 4

3. MATERIAL E MÉTODOS 5
3.1 Materiais usados na prática de preparações a fresco: 5
3.2 Materiais usados na prática das preparações fixadas e coradas: 5
3.3 PROCEDIMENTOS 6
3.3.1 Preparações microscópicas: Preparações a Fresco 6
3.3.2 Preparações microscópicas: Preparações fixadas e coradas 6

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 7
4.1 Preparações microscópicas: Preparações a Fresco 7
4.2 Preparações microscópicas: Preparações fixadas e coradas 7

5. CONCLUSÕES 8

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
1. INTRODUÇÃO

Os microrganismos são células microscópicas e de vida independente que, assim


como os humanos, vivem em comunidade. Sua importância deve-se à composição da
maior massa de matéria viva no planeta, realizando processos químicos importantes às
plantas e aos animais, no sentido que os micro-organismos são os responsáveis pela
reciclagem de nutrientes essenciais e na degradação de matéria orgânica. E a vida como
conhecemos não existiria sem eles, já que é graças ao resultado da atividade microbiana
realizada no passado que atualmente há oxigênio atmosférico.

Existem duas formas de examinar as lâminas ao microscópio, pela preparação a fresco e sem
coloração, e a outra é usar corantes que não destroem a viabilidade dos microrganismos, pois
esses métodos preservam sua forma natural. Preparados frescos, as células microbianas
podem ser biopsiadas com ou sem o auxílio de corantes vitais, ou podem ser fixadas
termicamente em lâminas de vidro e coradas com corantes químicos específicos, esta fixação
evita que o material seja retirado da carga durante as manipulações. deslizar.

A técnica de contraste por coloração de Gram é um método rápido e fácil, podendo se


distinguir as bactérias em dois grupos: Gram-positivas (bactérias que retêm o complexo
violeta de genciana/lugol e aparecem coradas em roxo); Gram-negativas ( aparecem coradas
de vermelho). A diferença deste comportamento bacterial se deve às diferenças na
composição química de suas paredes. Em bactérias Gram-positivas, cerca de 90% da parede
celular corresponde ao peptideoglicano. Já as bactérias Gram-negativas, além do
peptideoglicano, também apresentam uma membrana externa constituída de LPS, proteínas e
porinas que conferem permeabilidade à membrana externa.
2. OBJETIVOS

Este relatório tem como objetivo relatar as aulas práticas ministradas no laboratório de
Microbiologia de Alimentos do CT/UFPB, sob responsabilidade da Professora Janeeyre
Ferreira Maciel, que teve como tema as preparações microscópicas: preparações a fresco,
Preparações fixadas e coradas e identificação dos microrganismos.
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Materiais usados na prática de preparações a fresco:

- Placa de Petri com crescimento da levedura Saccharomyces cerevisiae


- Lâminas
- Placa de Petri
- Pipeta Pasteur
- Óleo de imersão
- Alça inoculadora
- Lamparina
- Lamínula
- Microscópio


3.2 Materiais usados na prática das preparações fixadas e coradas:

- Microscópio
- Lâminas
- Placa de Petri com crescimento microbiano
- Lamparina
- Pipeta Pasteur
- Alça inoculadora
- Soro fisiológico
- Lugol
- Fucsina
- Violeta genciana
- Álcool etílico
- Óleo de imersão
- Água
- Água peptonada
3.3 PROCEDIMENTOS

3.3.1 Preparações microscópicas: Preparações a Fresco

A aula ocorreu no laboratório de Microbiologia de Alimentos do CT/UFPB, onde a prática foi


ministrada pela Professora Janeeyre, todos usando os EPis corretos. Para preparo do exame a
fresco, começamos flambando a alça, após isso, com auxílio da alça de platina foi transferido
uma pequena quantidade da amostra da levedura Saccharomyces cerevisiae da placa de Petri
para a lâmina e fizemos o esfregaço e depois coberto por uma lamínula, e levado ao
microscópio para ser analisada. Analisamos a lâmina nas objetivas de 4x, 10x, 40x e 100x.

3.3.2 Preparações microscópicas: Preparações fixadas e coradas

A aula ocorreu no laboratório de Microbiologia de Alimentos do CT/UFPB, onde a prática foi


ministrada pela Professora Janeeyre, todos usando os EPis corretos. Para o preparo
começamos flambando a alça, após isso foi transferido com auxílio da alça de platina, a
amostra microbiana da placa de Petri para a lâmina. Foram transferidas duas amostras da
placa: uma da colônia chamada de A (Lactobacilos) e outra da colônia chamada B
(Escherichia coli).
Utilizando-se a lamparina a lâmina foi passada para que os microrganismos da placa ficassem
fixados na lâmina. Foram utilizadas duas lâminas, em uma foi colocado micro-organismos da
colônia A e na outra uma amostra da colônia B.
Realizou-se a coloração das duas lâminas, primeiramente com o corante violeta, aguardamos
um minuto, as lâminas foram então limpas com água. Depois utilizamos o lugol, aguardamos
um minuto e então foi feita a retirada do material com água. Aplicamos álcool nas lâminas e
limpamos novamente com água. Por fim, foi posto fucsina nas lâminas e então esperamos
aproximadamente trinta segundos para sua retirada.
Por fim as lâminas de vidro, foram posicionadas em um microscópio que foi ajustado para
aproximação de 100x pela objetiva dele, com o auxílio do óleo mineral sobre o esfregaço
observamos no microscópio a amostra de cada uma das lâminas, com o intuito de descobrir
através da coloração, qual era de bactérias gram-positivas ou gram-negativas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Preparações microscópicas: Preparações a Fresco

Analisamos a lâmina com a amostra da levedura nas objetivas de 4x, 10x, 40x e 100x. Na de
4x mal conseguimos ver as leveduras, então aumentamos para a de 40x e já dava pra
observá-las, para a objetiva de 100x colocamos uma gota do óleo de imersão na lâmina e
então conseguimos observá-las, apresentando um formato oval.

4.2 Preparações microscópicas: Preparações fixadas e coradas

As paredes e a permeabilidade desses microrganismos possuem propriedades diferentes, razão


pela qual ao colocar corantes, por causa de suas diferentes espessuras, alguns são capazes de
se fixar e outros não. As bactérias Gram-positivas são roxas porque possuem uma grande
camada de peptidoglicano em suas paredes, o que facilita a retenção do corante, dando-lhes
uma cor roxa. As bactérias Gram-negativas, por outro lado, têm paredes de peptidoglicano
mais finas, não conseguem reter o cristal violeta durante o processo e aparecem vermelhas no
final do procedimento.

Foi possível observar no microscópio a Lâmina “A” e a colônia microbiana que tinha nela,
que é a colônia de Lactobacilos, que apresenta características morfológicas em forma de
bastonetes, assim como ela é gram-positiva, pois sua coloração no final ficou violeta.

Foi possível observar no microscópio que na lâmina “B” e a colônia microbiana que tinha
nela, que é a colônia de Escherichia coli, que apresentou uma cor mais avermelhada, dessa
forma, ela é gram-negativa.
5. CONCLUSÕES

Após a introdução dos fatos acima, concluímos que as características e o


comportamento das bactérias podem ser detectados pela coloração de Gram, e os tipos de
patologia que as bactérias podem causar podem ser detectados pelo laboratório. Então, se as
bactérias da amostra forem Gram-positivas ou Gram-negativas, todo o processo é exposto
para obter os resultados.

Agora sabemos analisar as bactérias Gram negativas e Gram positivas, através do


método de coloração de Gram, bem como a morfologia dessas bactérias, através de
microscópio óptico. Desenvolvemos habilidades para executar o método de coloração de
Gram, sabendo diferenciar e classificar as bactérias de acordo com a coloração obtida,
relacionando-as à composição química da parede celular das mesmas.

Essas aulas práticas em laboratório foram de suma importância para a nossa trajetória
acadêmica, pois agora sabemos fazer preparações microscópicas, identificar os
microrganismos e fazer preparações a fresco, com o auxílio da professora a aulas nos
proporcionou uma experiência muito importante e enriquecedora, tanto para a unidade
curricular de microbiologia geral quanto para a formação acadêmica dos integrantes, e com a
prática ao longo das aulas ficaremos ainda melhores nessas práticas.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DOS REIS RODRIGUES, Matheus Felipe et al. O ensino da microbiologia por meio de uma
atividade experimental de lactobacilos. REVES-Revista Relações Sociais, v. 4, n. 1, p.
07001-07013, 2021.
FRANÇA, Mirelle Oliveira Sóter; MARINHO, Júlia Fernanda Urbano; MACHADO,
Gustavo Henrique Andrade. Caderno de aulas práticas de Microbiologia geral. 2022.

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