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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE TECNOLOGIA

CURSO ENGENHARIA DE ALIMENTOS

FUNDAMENTO DA FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA U3P3: DETERMINAÇÃO DA ORDEM DE


REAÇÃO POR FOTOCOLORIMETRIA

RAFAEL HOLANDA LINS NETO - 20210098900

TAMYRES MONTEIRO DA SILVA - 20210039703

Outubro – 2022

João Pessoa/PB
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. OBJETIVOS 4

3. MATERIAL E MÉTODOS 5

3.1 Materiais usados na prática de preparações a fresco: 5

3.2 Materiais usados na prática das preparações fixadas e coradas: 5

3.3 PROCEDIMENTOS 6

3.3.1 Preparações microscópicas: Preparações a Fresco 6

3.3.2 Preparações microscópicas: Preparações fixadas e coradas 6

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 7

4.1 Preparações microscópicas: Preparações a Fresco 7

4.2 Preparações microscópicas: Preparações fixadas e coradas 7

5. CONCLUSÕES 8

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
1. INTRODUÇÃO

A reação a ser estudada envolve duas espécies iônicas, uma das quais é fortemente colorida (o
cristal violeta, CV), e a outra incolor (o íon hidróxido, OH– ). O produto da reação é incolor,
de forma que, através de medidas da perda de intensidade de cor em diferentes intervalos de
tempo, pode-se calcular a constante de velocidade diretamente, a partir de leituras de
absorbância.

É importante notar, que a uma lei de velocidade apresenta uma base para a classificação de
reações conforme com a sua cinética. Assim, tem proveito de se tal classificação é que as
reações que pertencem à mesma classe têm comportamento cinético semelhante - suas
velocidades e as concentrações dos reagentes e produtos variam com a composição de
maneira semelhante.

A classificação das reações baseia-se em sua ordem, a potência a qual é elevada a


concentração de uma espécie na lei de velocidade. Para ter esses parâmetros se utiliza um
equipamento denominado fotocolorímetro, esse equipamento verifica a mudança da coloração
ao longo de uma reação. A mudança de coloração é um dos indicativos de que uma
determinada reação está se processando.

então, durante o curso da reação, o desaparecimento de forma colorida segue a lei cinética.

v = − d [CV] dt = k [CV] m [OH- ] n .

Ao utilizarmos uma concentração inicial do hidróxido muito maior do que a concentração


inicial do cristal violeta, então quando todo o corante tiver reagido, a concentração de NaOH
permanecerá praticamente a mesma e a lei de velocidade passa a obedecer a:

v = − d [CV] dt = k ef [CV] m , com: k ef = k [OH- ] n .

A fração da energia radiante transmitida através da solução é a transmitância (T), e é


calculada a partir da razão entre a energia radiantes transmitida (It) e a incidente (I0):

T = It /I0 .
A transmitância (T) relaciona-se com a absorbância (A), que segue a lei de Lambert-Beer (em
uma faixa de concentrações):

−logT = A = εbc (1 ≥ T ≥ 0 ⇒ 0 ≤ A < ∞)

onde é a absortividade, b é o percurso óptico e c é a concentração da solução. Portanto, a


concentração pode ser monitorada pela medida da absorbância.

Para uma lei de velocidade de ordem m:

v = − d [R] dt = k ef [R] m

Onde [R] representa a concentração c do reagente R, sendo esta proporcional à absorbância A,


tem-se:
2. OBJETIVOS

Determinar a ordem e a constante de velocidade da reação do cristal violeta com o


hidróxido de sódio por fotocolorimetria.

3. Metodologia Experimental
3.1 Materiais: Equipamentos e Reagentes

04 Balões volumétricos de 50 mL.


01 Balão volumétrico de 100 mL;
02 Balões volumétricos de 500 mL;
01 Pipeta volumétrica de 5 mL;
01 Pipeta volumétrica de 10 mL;
01 Espectrofotômetro;
01 Cronômetro;
Cristal Violeta (C25H30N3Cl, M = 407,98 g·mol–1 );
Hidróxido de Sódio (NaOH, M = 40,00 g·mol–1 ).
3.2 Procedimento experimental

Não precisamos preparar a solução de cristal violeta pesando 0,018 g do composto para 500
mL de solução, pois o técnico já havia preparado. Chamamos esta solução de A1.
Transferimos uma alíquota de 25 mL desta solução para um balão de 50 mL, e seguida
completamos o volume com água destilada. Chamamos esta solução de A2.

O técnico já havia preparado 100 mL de solução de NaOH 0,1 M. Transferimos uma alíquota
de 5 mL e 10 mL desta solução para dois balões de 50 mL, completamos o volume com água
destilada. Chamamos de B1 e B2, respectivamente.

No Espectrofotômetro colocamos o filtro de trabalho em 585 nm. Colocamos em um béquer,


10 mL da solução A2 e, em outro, 10 mL da solução B1. Vertemos o conteúdo de um béquer
no outro e acionamos o cronômetro. Agitamos a mistura reacional e utilizamos uma alíquota
para lavar a cubeta. Logo após, enchemos a cubeta com a mistura. Colocamos a cubeta no
espectrofotômetro e determinamos a absorbância inicial (tempo “zero”).

Fizemos 30 leituras da absorbância em intervalos de 1 min. Medimos a temperatura da


mistura reacional. Então repetimos o procedimento usando 10 mL da solução A2 e 10 mL da
solução B2. Utilizando o mesmo filtro empregado na calibração, registramos a temperatura
da mistura reacional.
4. Resultados e Tratamento dos Dados obtidos:

4.1 Dados obtidos através do procedimento experimental:


PARTE 1:

EIXO X EIXO Y
Parte 1 ORDEM 0 1a ORDEM 2a ORDEM
Medida Tempo (s) A A- Ao In (A) 1/A - 1/A0
1 0 0,465 0 0 0
2 60 0,435 -0,03 -0,0666913745 0,1483129403
3 120 0,406 -0,059 -0,135684246 0,3125165528
4 180 0,377 -0,088 -0,2097922181 0,5019822595
5 240 0,352 -0,113 -0,27840623 0,6903714565
6 300 0,328 -0,137 -0,3490237972 0,8982428534
7 360 0,307 -0,158 -0,415189658 1,106791356
8 420 0,284 -0,181 -0,4930631674 1,370589126
9 480 0,266 -0,199 -0,5585410968 1,608860862
10 540 0,246 -0,219 -0,6367058697 1,914503016
11 600 0,232 -0,233 -0,6953000339 2,159807193
12 660 0,217 -0,248 -0,762140052 2,457757296
13 720 0,204 -0,261 -0,8239174117 2,75142315
14 780 0,192 -0,273 -0,8845420336 3,057795699
15 840 0,181 -0,284 -0,9435403743 3,374324244
16 900 0,168 -0,297 -1,018073426 3,801843318
17 960 0,159 -0,306 -1,073133203 4,138770542
18 1020 0,148 -0,317 -1,144825132 4,606219122
19 1080 0,141 -0,324 -1,193277515 4,941660947
20 1140 0,131 -0,334 -1,266840082 5,483050152
21 1200 0,123 -0,342 -1,32985305 5,979543666
22 1260 0,116 -0,349 -1,388447214 6,470152021
23 1320 0,109 -0,356 -1,450689523 7,023774292
24 1380 0,098 -0,367 -1,557069927 8,053543998
25 1440 0,092 -0,373 -1,620248829 8,719027583
26 1500 0,087 -0,378 -1,676129287 9,343715239
27 1560 0,083 -0,382 -1,723196798 9,897655137
28 1620 0,078 -0,387 -1,785328579 10,66997519
29 1680 0,074 -0,391 -1,837972312 11,36297588
30 1720 0,071 -0,394 -1,879357529 11,93396941
PARTE 2:

EIXO X EIXO Y
Parte 2 ORDEM 0 1a ORDEM 2a ORDEM
Medida Tempo (s) A A- Ao In (A) 1/A - 1/Ao
1 0 0,379 0 0 0
2 60 0,372 -0,007 -0,01864235081 0,04964961557
3 120 0,315 -0,064 -0,1849635663 0,5360807472
4 180 0,265 -0,114 -0,3578063791 1,135062478
5 240 0,225 -0,154 -0,5214358029 1,805922017
6 300 0,193 -0,186 -0,6748460162 2,542824723
7 360 0,165 -0,214 -0,8315907312 3,422083633
8 420 0,142 -0,237 -0,9817091475 4,403731094
9 480 0,123 -0,256 -1,12535185 5,491558873
10 540 0,107 -0,272 -1,264707371 6,707271965
11 600 0,093 -0,286 -1,404936712 8,114165745
12 660 0,082 -0,297 -1,530816958 9,556599524
13 720 0,073 -0,306 -1,647076764 11,06010771
14 780 0,065 -0,314 -1,763148935 12,74609296
15 840 0,059 -0,32 -1,859998761 14,31063011
16 900 0,053 -0,326 -1,967244292 16,2294021
17 960 0,048 -0,331 -2,066335194 18,19481091
18 1020 0,043 -0,336 -2,176336089 20,61729153
19 1080 0,039 -0,34 -2,273974559 23,00250321
20 1140 0,037 -0,342 -2,326618292 24,3885046
21 1200 0,035 -0,344 -2,382188144 25,93290614
22 1260 0,033 -0,346 -2,441028644 27,66450788
23 1320 0,031 -0,348 -2,503549001 29,61954209
24 1380 0,028 -0,351 -2,605331695 33,07576329
25 1440 0,026 -0,353 -2,679439667 35,82301603
26 1500 0,023 -0,356 -2,802041989 40,83973844
27 1560 0,023 -0,356 -2,802041989 40,83973844
28 1620 0,022 -0,357 -2,846493752 42,81602303
29 1680 0,021 -0,358 -2,893013767 44,98052519
30 1720 0,021 -0,358 -2,893013767 44,98052519
4.2 GRÁFICOS

PARTE 1:
PARTE 2:
ORDEM 0:

-2,14E-04*x + -0,0735 -1,75E-04*x + -0,122

R2= 0,931 R2 = 0,751

ORDEM 1: escolhida

-1,09E-03*x + -0,0219 -1,75E-03*x + -0,209

R2= 0,999 R2= 0,969

ORDEM 2:

6,78E-03*x + -1,4 0,0283*x + -6,27

R2= 0,948 R2= 0,966

A partir da análise dos dados foi possível observar que a reação de primeira ordem é a que
tem a melhor correlação entre seus dados, onde-se é observado com relação ao seu R2, a
reação de primeira ordem é a que mais se aproxima de 1.

Ambos primeira ordem, m=1


1 diluição 2 diluição
Ɛb
[HO-]0 0,1 M
[HO-]1 0,01 0,005 M
[HO-]2 0,02 0,01 M
[k]ef 1 L/mol s
[k]ef 2 L/mol s
n 1 Admens.
[K]1
[K]2

QUESTÕES PARA O RELATÓRIO

1. Justifique: por quê escolher o filtro de maior absorbância?

Pois é a maior absorção dessa reação do comprimento de onda - cristal violeta

2. Os valores obtidos são satisfatórios?

sim, comparando os dados com a da literatura

3. Quais as possíveis fontes de erro ou limitações neste experimento?

Os reagentes que já estavam preparadas a um tempo, pode ter afetado na duração da


permanência da cor

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