Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
a) Vila Bela
b) Cuiabá
c) São Luiz de Cáceres
d) Vila Boa
e) Vila Rica
45 - ( Prova: CESGRANRIO - 2008 - TJ-RO - Técnico
Judiciário / História e Geografia de Rondônia / Ocupação
Humana na Amazônia Brasileira; Ocupação e
Colonização dos vales do Madeira, Mamoré e
Guaporé; ) Desde o período colonial, a ocupação e a
colonização da região dos vales dos rios Madeira, Mamoré
e Guaporé foram focos de preocupação dos governos
brasileiros porque essa área
a) representava importante pólo de atividade mercantil,
vinculado à formação de lavouras e exportação de cacau.
b) representava importante via de rota comercial e seu
controle garantia a posse territorial e a integridade de
fronteira.
c) foi dominada por missões jesuíticas que passaram a
constituir um "Estado religioso dentro do Estado".
d) estava sujeita às freqüentes inundações da Bacia
Amazônica, que destruíam qualquer tentativa de ocupação
da região.
e) viabilizou o apresamento de indígenas para trabalhar
nos seringais da Amazônia Ocidental.
46 - ( Prova: CESGRANRIO - 2008 - TJ-RO - Técnico Judiciário /
História e Geografia de Rondônia / Ocupação Humana na Amazônia
Brasileira; )
" ( ... ) Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes
cobrisse suas vergonhas. Nas mãos, traziam arcos com setas.
Vinham todos rijamente sobre o batel; e Nicolau Coelho fez sinal
que pousassem os arcos. E eles pousaram ( ... )"
Desta forma, Pero Vaz de Caminha descrevia o primeiro encontro
entre portugueses e nativos. Ao longo da ocupação e colonização da
Amazônia, porém, os conquistadores ibéricos
a) respeitaram a organização política, social e econômica dos
nativos, muitos dos quais ainda hoje mantêm um estilo de vida
nômade e coletor.
b) facultaram aos indígenas das missões religiosas o direito de
permanecer em seus aldeamentos após a expulsão dos jesuítas.
c) desestruturaram as comunidades indígenas em seu aspecto
político, econômico e social, reduzindo todos os grupos indígenas
brasileiros a um mesmo estágio cultural, bastante primitivo.
d) fixaram os primeiros núcleos de povoamento na região com a
finalidade de facilitar a catequese e a pacificação dos indígenas,
bem como a preservação de suas aldeias.
e) viram nos indígenas a possibilidade de obtenção de mão-de-obra,
passando a submetê-los sob a forma de escravidão e na formação de
missões religiosas.
55 - ( Prova: CESGRANRIO - 2008 - TJ-RO - Analista Judiciário -
Análise de Sistemas - Desenvolvimento / História e Geografia de
Rondônia / Ocupação Humana na Amazônia Brasileira; ) A
história da ocupação luso-brasileira na Amazônia e, em especial,
no Estado de Rondônia remonta ao começo do século XVIII, a
partir da descoberta de grandes jazidas de ouro. Essas
descobertas
a) levaram ao desmembramento da antiga capitania de Mato
Grosso, cuja porção ocidental passou a se denominar capitania de
Rondônia.
b) criaram núcleos isolados de povoamento com uma população
de negros escravos para o trabalho nas jazidas recém-
descobertas.
c) deslocaram, de outras regiões da Amazônia, escravos
alforriados que viam na garimpagem possibilidades de se
estabelecerem em terras disponibilizadas pela Coroa Portuguesa.
d) atraíram mineradores vindos de Cuiabá, que migraram para a
região, criando os primeiros povoados do vale do Guaporé.
e) atraíram para a região padres missionários, únicas pessoas
autorizadas pela Coroa Portuguesa a controlar a extração dos
metais preciosos.
71 - ( Prova: CESGRANRIO - 2007 - TCE - RO - Analista de Informática
/ História e Geografia de Rondônia / Ocupação Humana na
Amazônia Brasileira; )
Os relatos espetaculares sobre a Amazônia, presentes nos
depoimentos dos indígenas e nas crenças européias, contrapunham, a
todo momento, duas visões da nova terra: a idílica e a temível, a
paradisíaca e a trágica. Esse contraponto, na verdade, refletia o
contexto histórico no qual estava inserido, significando que:
a) a força dos nativos da Amazônia, proveniente de sua forte ligação
com a natureza, comoveu e transformou o universo ideológico
europeu do século XVI.
b) o longo confronto entre Portugal e Espanha, decorrente da Guerra
de Reconquista, perpetuava-se, na América, com a disputa de
territórios além-mar.
c) o encontro com o indígena significava, para o europeu, um
estranhamento perante aquele desconhecido, sempre vitorioso nos
conflitos iniciais, apesar de suas armas rudimentares.
d) mesmo enfrentando dificuldades de toda sorte, a conquista da
região significava alcançar riquezas materiais que as expedições da
época moderna buscavam.
e) quaisquer que fossem os perigos que a região apresentasse,
deveriam ser enfrentados, pois esta era a vontade divina, tanto no
que se refere ao europeu, como no imaginário nativo.
OCUPAÇÃO E COLONIZAÇÃO DO VALE DO RIO
MADEIRA
A) Guerra do Pacífico.
B) Guerra do Paraguai.
C) Guerra do Chaco.
D) Guerra da Cisplatina.
E) Guerra dos Farrapos.
A GUERRA DO PACÍFICO foi um conflito ocorrido entre 1879 e 1883, confrontando o Chile
às forças conjuntas da Bolívia e do Peru. Ao final da guerra o Chile anexou ricas áreas em
recursos naturais de ambos os países derrotados. O Peru perdeu a província de Tarapacá e a
Bolívia teve de ceder a província de Antofagasta, ficando sem saída soberana para o mar, o que
se tornou uma área de fricção na América do Sul, chegando até os dias atuais, e que é para a
Bolívia uma questão nacional (a recuperação do acesso ao oceano Pacífico consta como um
objetivo nacional boliviano em sua atual constituição
A GUERRA DO CHACO foi um conflito armado entre a Bolívia e o Paraguai que se estendeu
de 1932 a 1935.
Originou-se pela disputa territorial da região do Chaco Boreal, tendo como uma das causas a
descoberta de petróleo no sopé dos Andes. Deixou um saldo de 60 mil bolivianos e 30 mil
paraguaios mortos, tendo resultado na derrota dos bolivianos com a perda e anexação de parte
de seu território pelos paraguaios.
GUERRA DOS FARRAPOS ou Revolução Farroupilha são os nomes pelos quais ficou
conhecida a revolução ou guerra regional, de caráter republicano, contra o governo imperial do
Brasil[1][2], na então província de São Pedro do Rio Grande do Sul[3], e que resultou na
declaração de independência da província como estado republicano, dando origem à República
Rio-Grandense[4].
AQUESTÃODOACRE
Trinta e cinco anos antes de eclodir o problema do Acre,território
que o Brasil reconhecia ser da Bolívia,o governo do império do
Brasil assinara o Tratado de Ayacucho,em1867,com aquele país
no sentido de mais ou menos fixar áreas limítrofes em comum.
Dez anos depois, assombrados pela violenta seca de 1877/9, que
devastou o Ceará,milhares de cearense partiram para os fundões
da Amazônia atrás de uma alternativa para a sua sobrevivência.
Em 1882, fundaram o Seringal Empresa que mais tarde veio a ser
a capital do Acre,rebatizada de Rio-Branco.
Foi assim, na chamada "transumância amazônica",que os
nordestinos adentraram na região do rio Acre,situada no extremo
no oeste do Brasil,atrás das valiosas seringueiras. A revolução dos
transportes que andava a galope nos países Europeus e nos
Estados Unidos,paralela à expansão da eletricidade, tinha fome
por borracha, que naquela época saía toda ela da
Amazônia,sendo que 60% era extraída do território acreano.
Obviamente que o governo andino não via
com bons olhos aquela arribada crescente
dos brasileiros. Para os bolivianos, a
situação praticamente repetia o que
ocorrera na década de 1870 com a
penetração de trabalhadores chilenos na
área do Atacama atrás do salitre. O que
provocara a Guerra do Pacífico(1879-
1883), que fez com que a
Bolívia,derrotada, perdesse a sua saída
para o oceano Pacífico, tendo que aceitar
ficar isolada dos oceanos do mundo
Num primeiro momento, José Paravicini, o embaixador
boliviano no Rio de Janeiro, determinou que fosse fundado,
em 3 de novembro de 1899, um posto alfandegário em Puerto
Alonso, para se fazer presente na área.
Ato de soberania que, se bem que legítimo,irritou
profundamente os seringueiros brasileiros que cercaram o
posto e expulsaram os funcionários dali. Neste
entremeio,chega ao Acre o aventureiro Luís Galvez, dito "o
Imperador do Acre" (apoiado por Ramalho Júnior, o governador
do Estado do Amazonas), que decidiu proclamar um estado
independente do Acre no dia 14 de julho de1901.
Cada vez ficava mais evidente de que a Questão do Acre
repetia Atacama, portanto La Paz precisava agir para manter o
território em mãos nacionais.
Bolivian Syndicate
A solução encontrada pelo governo andino não podia ter
sido pior. Fora o próprio Luís Galvez que, trabalhando
então para o cônsul boliviano em Manaus, descobriu que os
bolivianos estavam em tratativas de passar o controle do
território do Acre para o Anglo-Bolivian Syndicate de
NovaYork,que tinha o milionário Withridge como seu
acionista principal. Era um contrato do tipo conhecido
como chartered companies, muito em voga na África
naquela época, pelo qual uma empresa concessionária
qualquer, européia ou americana, praticamente assumia
as funções soberanas sobre certa área que ela desejava
explorar economicamente. Detinha não só o monopólio
sobre a produção e exportação como também auferia os
direitos fiscais, mantendo ainda as tarefas de polícia local.
"
Concretizado o contrato, o Bolivian Syndicate associado a U.S.
Rubber Co. que compraria toda a produção da
borracha,fatalmente atrairia para dentro da região amazônica o
poder dos Estados Unidos que, em últíma instância, assumiriam,
ainda que indiretamente, a proteção dos interesses de uma
empresa norte-americana no Acre que gozaria por lá de
privilégios majestáticos.
Portanto, qualquer desavença que ocorresse entre o seringueiros
e os interesses do Bolivian Syndicate,oporia o Brasil aos Estados
Unidos.
Dois acontecimentos vieram então atrapalhar aqueles planos dos
bolivianos:
A REBELIÃO ACREANA DE PLÁCIDO DE CASTRO,
E A AÇÃO DIPLOMÁTICA DO BARÃO DE RIO-BRANCO, QUE
CONSIDEROU A CONCESSÃO BOLIVIANA AO BOLIVIAN SYNDICATE
COMO UMA "MONSTRUOSIDADE LEGAL
Os conflitos anteriores entre brasileiros e bolivianos -
entre os quais a célebre "expedição dos poetas", uma
romântica aventura de intelectuais e estudantes
amazonenses, liderados por Orlando Corrêa Lopes, que,
partindo de Manaus a bordo do vapor "Solimões", quiseram
ajudar os seringueiros a "libertar o Acre",fracassando
lamentavelmente-, fizeram-se quase espontaneamente,
sem planos, sem estratégia, sem liderança. Foi então que
Plácido de Castro chegou àquela região. Tratava-se de um
ex-oficial das forças Federalistas que lutara na revolução
de 1893 no Rio Grande do Sul e que, tendo noções de
agrimensor, partira para o norte em busca de outras
aventuras
.O governador Silvério Nery, do Amazonas,o apoiou na sua
intenção de organizar uma resistência efetiva contra os
bolivianos e na conseqüente proclamação da segunda
independência do Acre, anunciada no arraial de Xapuri no dia
7 de agosto de 1901. Nos finais de janeiro de 1903, depois de
um demorado sitio, Puerto Alonso, a última resistência
boliviana no Acre, rendeu-se ao caudilho vindo do sul,
proclamador da terceira independência do Acre.A notícia
revoltou a população de La Paz que exigiu imediata resposta
do governo boliviano.
Tão grave soou a coisa que foi o próprio presidente Pando
quem tomou a si o comando de uma força que marcharia para
o Acre para lavar a honra da Bolívia ofendida. Então foi a vez
do barão de Rio-Branco movimentar-se
13 - ( Prova: FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Analista -
Administração / História e Geografia de Rondônia /
Território Federal do Guaporé; Território Federal de
Rondônia; )
Nos antecedentes da criação do estado de Rondônia,
consta a instalação do Território Federal do Guaporé, em
1943, o qual é posteriormente transformado em Território
Federal de Rondônia. O Território Federal de Rondônia é
criado no governo do presidente:
a) Getúlio Vargas.
b) Jânio Quadros.
c) João Goulart.
d) Juscelino Kubitschek.
e) Costa e Silva.
15 - ( Prova: FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Analista -
Auditoria / História e Geografia de Rondônia / Território
Federal de Rondônia; )
Nos antecedentes da criação do estado de Rondônia,
consta a instalação do Território Federal do Guaporé, em
1943, o qual é posteriormente transformado em Território
Federal de Rondônia. O Território Federal de Rondônia é
criado no governo do presidente:
a) Getúlio Vargas.
b) Jânio Quadros.
c) João Goulart.
d) Juscelino Kubitschek.
e) Costa e Silva.
20 - ( Prova: PGE-RO - 2011 - PGE-RO - Procurador /
História e Geografia de Rondônia / Vale do Guaporé
(período colonial); )
Na região do Guaporé, durante o período colonial, a
sociedade era comandada por uma elite branca que
Durante o período colonial, a região do Vale do Guaporé foi foco de atenção do governo
português, por sua situação limítrofe e pela atividade comercial que a
caracterizava. Em conseqüência, nela se delineou uma estrutura social típica da
colônia portuguesa.
Sobre a estrutura social dos Vales do Guaporé e do Madeira nesta época, é correto
afirmar que:
a) grande parte da população cativa resistiu à escravidão, de maneiras diversas: desde
fugas, muitas vezes apoiadas pelos vizinhos castelhanos, até o aldeamento em
quilombos.
b) ao contrário do que ocorria nas demais regiões brasileiras, a elite branca era muito
reduzida e possuía funções de caráter exclusivamente militar, ficando a classe média
encarregada da organização política.
c) parte da população escrava da região originou-se da migração de nordestinos na época
do primeiro ciclo de extração do látex.
d) a grande maioria dos trabalhadores dos Vales do Guaporé e do Madeira era de
indígenas originários do Vale do Paraguai e submetidos à escravidão.
e) a entrada de migrantes para trabalhar nos seringais e na construção da ferrovia
Madeira-Mamoré promoveu a formação dos primeiros núcleos urbanos à margem dos rios.
62 - ( Prova: CESGRANRIO - 2007 - TCE - RO - Analista de Informática / História e
Geografia de Rondônia / Território Federal do Guaporé; )
"Para reajustar o organismo político às necessidades econômicas de o país garantir
as medidas apontadas, não se oferecia outra alternativa além da que foi tomada,
instaurando- se um regime forte, de paz, de justiça e de trabalho."
FENELON, Dea. Proclamação de Getúlio Vargas in 50 Textos da História do Brasil.
SP: Hucitec, 1974, p. 159.
Com esta proclamação, irradiada por todo o país, Getúlio Vargas anunciava o Estado
Novo. Assinale, dentre as opções abaixo, a que caracteriza a repercussão dessa
ditadura implantada na região amazônica, em especial, no Território Federal do
Guaporé.
a) Todas as decisões políticas referentes ao território eram tomadas pelo Presidente
da República e pelo Ministério da Defesa.
b) Os prefeitos dos municípios e os deputados federais eram eleitos por sufrágio
universal direto.
c) O Ministério do Interior era o único responsável pela administração da região da
Estrada de Ferro Madeira- Mamoré, enquanto ao governador cabia a administração
do restante do Território.
d) Os funcionários públicos, denominados cutubas, eram nomeados pelo governo
federal, através do voto indireto do colégio eleitoral.
e) O governador era nomeado pelo Presidente da República, não existindo Poder
Legislativo em âmbito estadual ou municipal.
66 - ( Prova: CESGRANRIO - 2007 - TCE - RO - Analista de Informática /
História e Geografia de Rondônia / Governo Imperial; )
"O que quer que façam ou não, os norte-americanos devem agora começar a
olhar para longe.”MAHAN, Alfred T., in MORISON, S.E. e COMMAGER,
H.S.,História dos Estados Unidos da América.
SP: Melhoramentos, Tomo II, p. 447.
A afirmativa acima tentava justificar o expansionismo norteamericano que,
com base na Doutrina Monroe e no chamado Destino Manifesto, atuava sobre
o continente americano. Na tentativa de se proteger dessas investidas e
preservar a soberania territorial brasileira no século XIX, o governo imperial:
a) comprou da Bolívia o Território do Acre, já ocupado por seringueiros
brasileiros, que foram, também, indenizados.
b) estabeleceu a hidrovia Amazonas-Madeira como trajeto exclusivo para a
exploração e o escoamento do ouro encontrado na região.
c) decretou o monopólio da navegação no rio Amazonas, concedendo sua
exploração à companhia fundada por Irineu Evangelista de Souza.
d) permitiu a livre navegação no rio Amazonas, na esperança de que,
pressionados por outros países, os EUA desistissem de seus ideais
expansionistas.
e) impediu a internacionalização da navegação fluvial na Amazônia, a partir
da isenção de impostos, concedida a quem passasse a utilizar o porto de
Belém, no Oceano Atlântico.
60 - ( Prova: CESGRANRIO - 2007 - TCE - RO - Técnico em
Informática / História e Geografia de Rondônia / Vale do
Guaporé (período colonial); )