Você está na página 1de 12

Geografia de SERGIPE

Contexto de ocupação e formação


As terras sergipanas eram ocupadas apenas por indígenas e
franceses contrabandistas de pau-brasil, sendo esta uma séria
ameaça ao domínio português.A região era situada entre duas
Capitanias importantes, Pernambuco e Bahia. Por isso, os
portugueses consideraram ser fundamental sua colonização.

Em 1575, jesuítas chegam ao território para tentar catequizar


os índios e fundaram a aldeia de São Tomé. O território foi
conquistado por Cristóvão de Barros que, então, fundou a
Capitania de Sergipe Del Rey, além do Arraial de São Cristóvão.
Após centenas de anos de história de luta, a comarca de
Sergipe é criada em 1696, separada da Baía de Todos os
Santos.

Porém, foi anexada, novamente, em 1763 à capitania baiana.


Após seu desmembramento, tornou-se capitania autônoma em
1820. Com a Proclamação da República, em 1889, a Província
de Sergipe passa a ser um dos Estados da Federação, com sua
primeira Constituição promulgada em 1892.

Detalhes sobre o estado de Sergipe


O estado de Sergipe está localizado na região Nordeste do
Brasil e tem área territorial de 21.918,454 km². Com isso,
aparece como o segundo menor estado do Brasil, ficando atrás,
apenas, do Distrito Federal. A federação faz limites territoriais
com Alagoas (norte), Bahia (sul e oeste) e Oceano Atlântico
(leste).

Situado entre os paralelos 9º31’S e 11º33’S, e os meridianos


36º25’W e 38º14’W, tem como pontos extremos a foz do rio
Xingó ao norte, a curva do rio Real ao sul, a barra do rio São
Francisco à leste e a curva do rio Real no povoado Terra
Vermelha em Poço Verde, à oeste.

Possui 75 municípios agrupados em treze microrregiões que


fazem parte das mesorregiões Leste, Agreste e Sertão
Sergipanos. As microrregiões que compõem o estado são:
 Aracaju
 Sertão do São Francisco
 Propriá
 Agreste de Itabaiana
 Nossa Senhora das Dores
 Cotinguiba
 Agreste do Lagarto
 Tobias Barreto
 Boquim
 Estância
 Baixo do Cotinguiba
 Japaratuba
 Carira

Em 2007, o estado foi dividido em oito territórios pelo governo


estadual, através de ações conjuntas com a Universidade
Federal de Sergipe e entidades civis organizadas. O intuito era o
planejamento das políticas públicas estaduais.

Bandeira de Sergipe

A bandeira foi criada pelo comerciante industrial


José Rodrigues Bastos Coelho e é formada por um
retângulo dividido em quatro faixas horizontais nas cores verde
e amarela, alternadamente. No canto superior esquerdo, dispõe
de um retângulo azul com cinco estrelas brancas.

A cor verde representa matas e diversidade natural; amarelo


simboliza a riqueza mineral; azul destaca o céu; as estrelas
representam as fozes dos rios do estado – São Francisco,
Japaratuba, Sergipe, Vaza-barris, Piauí e Real.

População
A população de Sergipe é estimada em 2.068.017 habitantes,
conforme dados levantados pelo Censo do IBGE em 2010. O
estado notou forte crescimento demográfico desde a década de
50, com expressivo desenvolvimento da população urbana que
ultrapassou a rural em meados dos anos oitenta.

Por isso, Sergipe é um estado urbanizado, apresentando


1.520.366 residentes na zona urbana e 547.651 na zona rural,
representando taxa de urbanização de 73,5%. O quadro é
consequência do crescimento da economia centrado nas
descobertas e investimentos da indústria extrativo-mineral.

A maior parte da população está na faixa etária dos 25 a 39


anos (508 mil), a maioria composta por mulheres (51,4%).
Sergipe é o estado nordestino que mais recebe migrantes de
outras federações, sendo que 11,6% de sua população não é
natural.

Aracaju
A capital do estado soma 650.106 habitantes, conforme dados
de 2017 porém, acrescentando as populações da Grande
Aracaju (Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São
Cristóvão), o contingente populacional total é de 938.550
habitantes. Foi criada em 17 de março de 1865.

Principais cidades
Além da capital, Aracaju, os maiores municípios, em termos de
população, são:
 Nossa Senhora do Socorro
 Lagarto
 Itabaiana

Relevo
A estreita porção territorial do Sergipe acarreta sua pouca
movimentação morfológica, o que significa a predominância de
áreas planas e pequenas elevações. O relevo, assim, é
composto por depressões na maior parte do território mas,
registra a presença de planície litorânea com várzeas. Seu
ponto mais alto é a Serra Negra, com 742m de altitude.

Pode-se afirmar que o relevo sergipano é dividido em:


 Pediplano sertanejo: a superfície, aqui, é plana
devido ao clima seco que predomina na região. Ocorre
altitude limite de 750m e colinas rebaixadas capazes
de criar vales e declives.
 Tabuleiros costeiros: a principal característica dessa
formação é o solo arenoso, pobre, pedregoso e seco,
além das altitudes que variam entre 300m e 700m.
Eles estão depositados sobre a Bacia Sedimentar do
Sergipe e podem ser encontrados, especialmente, em
colinas de topos convexos. Nas áreas mais baixas, o
solo é argiloso, facilitando o cultivo mas, essa não é
uma marca padrão.
 Planície costeira: sua porção corresponde a 163km
entre os rios Real e São Francisco. Sua principal
característica é a existência de várzeas graças às
chuvas recorrentes entre março e agosto. Ademais, a
interação do solo com o oceano o torna inviável para
a agricultura devido à falta de proliferação de
nutrientes. Nessa região, os terrenos mais altos
medem até 10m de altitude, o que levou ao
surgimento da margem oceânica limitada pela
desembocadura nos rios. Possui terraços marinhos,
cordões litorâneos, dunas costeiras e estuários, onde
se nota os mangues e apicuns.

Além das porções, acima, mencionadas, um ponto


importante não pode ser deixado de fora – o Domo de Itabaiana.
Seu relevo é suave e ondulado com altitudes que chegam a
659m. A região está localizada na zona de transição entre Mata
Atlântica e Caatinga por isso, ainda recebe altos índices
pluviométricos (1.100 a 1.300 mm). Nesta região semi-árida,
destaques para as serras do Cajueiro, Itabaiana e Comprida.

Geologia
A geologia de Sergipe é formada por rochas mais antigas
(Embasamento Gnáissico e Faixa de Dobramentos Sergipana) e
recentes (Bacias Sedimentares de Sergipe e Tucano,
Formações Superficiais). Confira detalhes sobre cada formação:
 Embasamento Gnaíssico: rochas magmáticas e
metamórficas do período Pré-Cambriano
representadas por migmatitos, granitóides, gnaisses,
quartizitos e metassedimentos. Essa formação é
encontrada no Cráton de São Francisco e nos Domos
de Itabaiana e Simão Dias.
 Faixa de Dobramentos Sergipana: encontrada nos
domínios Estância, Vaza-Barris, Macururé, Marancó,
Poço Redondo e Canindé. Ocorrência de
metassedimentos, migmatitos, granitóides e rochas
vulcano-sedimentares.
 Bacias Sedimentares: localizadas a leste,
avançando sobre a Bacia de Sergipe até o limite da
falha de Itaporanga d’Ajuda e a noroeste e sudoeste.
Sua origem está relacionada à separação da África e
América do Sul que formou Muribeca, Cotinguiba,
Riachuelo, Marituba, Calumbi e Mosqueiro. Nestas
regiões, é possível encontrar fósseis marinhos,
petróleo, carvão e minerais carbonáticos.
 Formações Superficiais: Grupo Barreiras, coberturas
tércio-quaternárias e quaternárias. O grupo é
distribuído no leste do estado e constituído por
cascalhos, conglomerados, areias finas e grossas e
níveis de argila).

Clima
O clima sergipano varia conforme a região, predominando como
tropical na parte litorânea e semi árido no sertão. Porém, tem
temperaturas médias elevadas e variação térmica anual
pequena, com amplitude térmica média inferior a 5°C em todo o
estado. O regime pluvial diminui do litoral em direção ao
interior. Quanto a isso, o clima é dividido em três zonas:
 Tropical úmido ao longo do litoral: compreende a
faixa litorânea e apresenta precipitação média de
1.355 mm/ano, além de umidade relativa do ar com
(média anual de 80%. O inverno caracteriza-se pela
estação chuvosa entre os meses de abril e agosto. A
estação seca, por sua vez, vai de novembro a janeiro.
As áreas litorâneas sofrem influência dos ventos de
alísios e constantes das brisas marítimas, além das
frentes frias do Sudeste no inverno.
 Tropical sub-úmido ou de Transição Semiárida
(Agreste): a distribuição mensal das chuvas é
semelhante ao litoral mas, com taxas menores de
precipitação, em torno de 1.000 mm/ano. As
temperaturas médias ficam em torno dos 25°C.
Permanece a influência dos ventos alísios, das brisas
e frentes frias, acrescidos dos ventos barostróficos
 Semiárido (Sertão): compreende a parte oeste do
Sergipe, com precipitação média inferior a 700
mm/ano, chegando abaixo de 30 mm no verão. A
noroeste, as chuvas começam em abril enquanto as
secas são sazonais, comuns nas áreas tropicais. A
umidade relativa do ar é baixa com temperaturas em
torno de 30°C. A evaporação elevada causa a
deficiência hídrica durante quase todo o ano.

Vegetação
A vegetação típica do Sergipe, assim como em boa parte dos
estados nordestinos, é a caatinga predominante em seu sertão,
os mangues presentes no litoral e uma faixa composta por
floresta tropical.
Formações litorâneas: localizadas na planície costeira onde há
formações litorâneas constituídas por mangues, vegetação de
restinga, matas secundárias e resquícios de florestas de porte
inferior. Os primeiros estão situados nas desembocaduras dos
rios e apresentam ambiente lodoso e salobro, possibilitando o
desenvolvimento de estratos arbustivos e arbóreos com raízes
aéreas . A restinga reveste a área litorânea e dunas com
espécies perenifólias e xeromorfas decorrentes dos ventos. As
matas secundárias são florestas em estágios médio a avançado
de regeneração com portes que variam de 12 a 20m. A Mata
Atlântica, por sua vez, foi intensamente devastada e está
localizada em áreas específicas sob proteção integral. As
espécies mais encontradas são: sucupira, maçaranduba, pau-
brasil, jatobá, candeia, peroba, além de bromélia e orquídeas
Cerrados: também chamados de vegetação de tabuleiro, ocorre
na faixa entre o semiárido e o litoral, composto por gramíneas e
espécies arbustivas de pequeno porte. Suas espécies mais
conhecidas são marmeleiro, ingazeiro, jenipapeiro, cajazeiro
entre outros.
Caatinga: vegetação típica do semiárido brasileiro, cobre boa
parte do sertão e apresenta estrutura variável quanto a porte,
estrutura e densidade. Há dois tipos de caatinga, sendo eles a
hipoxerófila ou arbustiva arbórea (transição para o sertão com
secas inferiores a sete meses) e hiperxerófila ou arbustiva
(resistente à seca, porte baixo e secas superiores a sete
meses). As espécies mais conhecidas são baraúna, jurema,
aroeira, pau-ferro, umbu, angico, mandacaru, xique-xique e
macambira. As espécies são utilizadas para a produção de
remédios, energia e carvão.

Fauna
São exemplos de animais típicos do Sergipe:
 Corrupião (ave-símbolo do estado de Sergipe).
 Ouriço-preto
 Tamanduá-mirim
 Sabiá-laranjeira
 Borboleta-monarca
 Seriema
 Maçarico-branco
 Macaco-guigó
 Preguiça-de-coleira
 Pica-pau-de-topete
 Periquito-velante
 Sapo-cururu
 Jia-de-parede
 Gralha-canção
 Gambá
 Preá
 Capivara
 Macaco-prego
 Veado-catingueiro

Unidades de conservação
O estado abriga vinte unidades de conservação (UC), sendo oito
particulares, três da União, duas municipais e sete estaduais. O
intuito é preservar a diversidade biológica, proteger as
espécies, recuperar recursos hídricos, promover a educação
ambiental, o ecoturismo e a pesquisa. As UC’s localizadas no
território são:
 Reserva Biológica de Santa Izabel (1988): municípios
de Pirambu e Pacatuba com o objetivo de proteger a
desova das tartarugas marinhas. Sedia uma das
unidades do Projeto Tamar.
 Parque Nacional Serra de Itabaiana (2005): objetivo
de preservar os espaços naturais e servir como
laboratório vivo. Abrange os municípios de Itabaiana,
Areia Branca, Itaporanga d’Ajuda e Campo do Brito.
São encontradas espécies vegetais da Mata Atlântica,
Cerrado e típicas de Restinga e tem o riacho dos
Negros como seu principal atrativo.
 Floresta Nacional do Ibura (2005): município de
Nossa Senhora, inclui proteção a ecossistemas, como
a Mata Atlântica
 Área de Proteção Ambiental Morro do Urubu
(1995): em Aracaju, encontra-se comprometido pela
invasão, construção e urbanização das favelas na
área.
 Área de Proteção Ambiental do Litoral Sul do Estado
de Sergipe (1993): municípios de Itaporanga d’Ajuda,
Estância, Santa Luzia do Itanhi e Indiaroba,
compreendendo as praias mais habitadas do Estado,
restingas arbóreas, manguezais e manchas mais
preservadas de Mata Atlântica.
 Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco
(2007): município de Capela, um dos maiores
remanescentes de Mata Atlântica do Estado, além de
ter a função de preservar 144 espécies florísticas, 14
anfíbios, 9 répteis, 19 outros mamíferos e 93 espécies
de aves, entre elas, o gavião-pombo e o sabiá-
pimenta, considerados como vulneráveis à extinção.
 Monumento Natural Grota do Angico (2007): situada
no Alto Sertão Sergipano, entre os municípios de Poço
Redondo e Canindé de São Francisco. Abriga
remanescentes florestais da Caatinga. Tem
importância histórica por abrigar a Grota do Angico,
além de ter sido alvo do cangaço e cenário da morte
do grupo liderado por Lampião e Maria Bonita.
 Unidades de Conservação em Fase de
Recategorização (1990): compreende as margens e
todo o leito do rio Sergipe.

Recursos Minerais
Os minerais sergipanos são provenientes dos carbonatos,
sais solúveis, além de recursos energéticos, minerais
metálicos e não metálicos. Entre todos estes elementos,
podemos destacar:
 Energéticos: petróleo, gás natural e turfa
 Carbonatos: calcário, dolomito e metacarbonetos
 Sais Solúveis: carnalita, silvita, silvinita, halita e
taquidrita
 Metálicos: cobre, níquel, chumbo, zinco, ouro,
manganês, titânio, zircônio, tório, pirita e ferro
 Não metálicos: areia, argila, saibro, filito, granito,
gnaisse, gabro, quartzo, metassiltito, metarenito,
quartzito, água mineral, enxofre, flúor, fósforo,
amianto

Hidrografia
Apesar de sua estreita faixa territorial, o estado é drenado
por oito bacias hidrográficas que desaguam no Oceano
Atlântico e formam uma rede de rios perenes e temporários.
Três dessas bacias (São Francisco, Vaza-Barris e Real) são de
domínio da União, enquanto as demais são estaduais. Vejamos
as características de cada uma:
 Bacia Hidrográfica do rio São Francisco: a maior e mais
importante bacia hidrográfica do estado, drena 7.184 km²
e abriga, no leito do Rio São Francisco, a Usina
Hidrelétrica de Xingó. Suas águas são, também, utilizadas
para a irrigação de plantações e abastecimento. Seus
limites chegam às bacias dos rios Japaratuba e Sergipe.
Os principais afluentes são os rios Xingó, Jacaré,
Capivara, Gararu e Betume.
 Bacia Hidrográfica do Rio Japaratuba: nasce na Serra da
Boa Vista e deságua no Oceano Atlântico, com área
geográfica de 1.735km² abrangendo 20 municípios. Abriga
atividades econômicas relacionadas ao cultivo da cana,
exploração mineral ( petróleo, gás natural, sal gema,
potássio, calcário, magnésio, turfa e areia,), pesca,
turismo, além do abastecimento. Seus principais afluentes
são os rios Japaratuba mirim, Lagartixo, Siriri, Cancelo e
Riacho do Prata.
 Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe: equivale a 56,6% do
estado e abrange 26 municípios, a maioria constituindo a
zona urbana. O rio Sergipe é um importante curso d’água
para o desenvolvimento econômico. Seus afluentes, os
rios Poxim, Jacarecica e poços artesianos perfurados na
bacia, atendem às populações urbana e rural. As
barragens Jacarecica I e II e o Açude da Macela
constituem reservatórios para a irrigação de hortaliças e
frutas. Abriga, ainda, atividades relacionadas ao turismo,
pesca, recreação e transporte.
 Bacia Hidrográfica do rio Vaza-Barris: nasce na Bahia e
cobre área de 2.559 Km² em Sergipe. O baixo curso
começa entre Simão Dias e Pinhão, passando por climas
semiárido, subúmido e úmido que compõem 14 municípios.
Suas águas não servem para o consumo humano devido à
elevada concentração de sais. Sendo assim, concentra
atividades ligadas ao lazer e turismo. Os principais
afluentes são: o riacho Cansanção, rios Jacoca e do
Lomba, além do riacho Traíras.
 Bacia Hidrográfica do Rio Piauí: abrange 15 municípios e
uma área geográfica de 4.150 km². Localizada ao sul,
apresenta sistema hidrográfico bastante desenvolvido
constituído pelo Rio Piauí e seus afluentes (rios Arauá,
Pagão, Jacaré, Piauitinga e Fundo). As principais
atividades desenvolvidas no seu curso relacionam-se ao
lazer, turismo, pesca, irrigação, mineração a
abastecimento.
 Bacia Hidrográfica do rio Real: nasce na serra do Tubarão,
na divisa com a Bahia, desaguando no estuário de Mangue
Seco. Cobre área de 2.388 km² tendo os riachos
Mocambo e Caripau e os rios Jabiberi e Itamirim como
seus principais afluentes.
 Grupo de Bacias Costeiras 1 e 2: como o próprio nome já
diz, estão localizadas na zona costeira. A primeira, na
parte norte como Bacia Costeira do rio Sapucaia e, a
outra, na parte sul como Bacia Costeira Caueira/Abaís.
Presença da ação referente à construção de
barramentos, equipamentos para captação de água e
abastecimento. Suas águas desembocam no Atlântico.

O território de Sergipe é cortado por grandes rios, sendo os


principais:
 São Francisco
 Vaza-Barris
 Jarapatuba
 Piauí
 Real

Economia
A economia do estado baseia-se no extrativismo,
agricultura e pecuária. Apresenta-se como policultor devido às
suas lavouras criadas para cultivos de subsistência e industrial.
Entre esses, destacam-se a cana-de-açúcar (Zona da Mata);
laranja (Agreste); coco-da-baía; fumo; algodão; mandioca
(Agreste); maracujá; tangerina; limão; milho; feijão; arroz;
amendoim; inhame; batata-doce; melancia e abóbora.

Destaque para o Platô de Neópolis e Projeto Califórnia


entre as propriedades fruticultoras que contam com sistemas
de barragens, adutoras, poços, cisternas e cacimbas. Na
pecuária, o rebanho do estado teve considerável ampliação no
agreste e litoral, além das próprias áreas sertanejas, em virtude
da instalação de frigorífico na capital, Aracaju.

O estado conta com complexo composto por sete Distritos


Industriais instalados em municípios, como Aracaju, Socorro,
Estância, Propriá, Boquim, Itabaiana e Carmópolis. A relevância
está nas indústrias têxteis, alimentícias e petroquímicas.
Ademais, os serviços mobiliário, editorial e gráfico têm ganhado
bastante expressividade.

A capital concentra importante centro industrial na


produção alimentícia, têxtil, mineral, petrolífera, construção,
entre outras. Porém, é imprescindível mencionar que Sergipe é
o quarto maior produtor de petróleo do país com exploração
feita nos campos de Carmópolis, Siririzinho, Riachuelo, além da
Plataforma Continental.

Culinária Típica
O principal prato típico de Sergipe é a buchada, além de frutos
do mar, milho e carne de sol. Diariamente, os sergipanos
costumam comer bolinhos de milho e cuscuz. No interior, é
conhecida a paçoca de carne. Em todo o estado, é comum o
consumo de bebidas à base de frutas, como o caju, batidas de
maracujá, licores de jenipapo, entre outras.

Realidade e principais problemas


Atualmente, o estado enfrenta problemas relacionados ao
desmatamento, erosão, bem como a poluição dos rios e do solo.
O Censo IBGE 2010 aponta que 99,02% das casas sergipanas
recebem fornecimento de energia elétrica, 83,54% são cobertas
pela rede de água e 67,06% têm acesso a esgoto tratado.

A taxa de alfabetização do estado é de 80,93% de acordo


com o mesmo Censo, considerando a faixa etária de cinco anos
ou mais. Sergipe registrou o total 64.926 alunos matriculados
nos cursos de graduação presenciais e à distância em 15
instituições de ensino.
O Estado tem a melhor renda per capita do Nordeste e
recebeu o título de Estado nordestino com melhor nível de
desenvolvimento humano pela Organização das Nações Unidas
(ONU). É dono, também, do prêmio Criança e Paz, da UNICEF,
graças à redução em 32% do índice de mortalidade infantil.

Sergipe é cortado por duas rodovias federais, a BR-101


(sentido Norte-Sul) e a BR-235 (sentido Leste – Oeste), no total
de 5.326 quilômetros de estradas. O sistema ferroviário é
comandado pela empresa Férrea Centro Atlântico S.A. em linha
que interliga Aracaju a Salvador, Maceió e Recife para o
transporte de cargas.

O Terminal Portuário Inácio Barbosa, localizado em Barra dos


Coqueiros, é administrado pela Companhia Vale do Rio Doce e é
especializado na movimentação de granéis e cargas gerais.

Você também pode gostar