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Prof. Saul
Espaço Humano
Espaço Econômico
População residente
- A cidade de São Luís possui 1.011.943 pessoas. O número é resultado do Censo 2010, divulgado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Depois de muitas estimativas e apreensão em saber
se a capital maranhense passaria de 1 milhão de habitantes, chega a confirmação.
- O Maranhão, de acordo com a pesquisa, tem 6.569.683 habitantes. Com uma taxa de crescimento
geométrico em torno de 1,52 %
Taxa de Natalidade
Causas da redução – o processo de urbanização e suas implicações:
maior acesso a prática de aborto; maior acesso aos meios de anticoncepcionais;
maior participação da mulher no mercado de trabalho; maior custo de formação de um
indivíduo na cidade; elevação do nível cultural; casamentos tardios.
Taxa de Mortalidade
1
Causas da redução:
progresso da medicina; evolução da bioquímica;
melhorias nas condições médico-hospitalares; melhorias nas condições higiênico-
sanitárias.
Comentário Geral
O ritmo de crescimento do Maranhão ainda é bastante elevado, principalmente na
zona rural onde as taxas de natalidade são maiores, em função do baixo padrão socioeconômico
e cultural da população, culminando com o alto crescimento relativo nesse segmento, isto é,
famílias mais numerosas apresentando maior taxa de fecundidade em relação às da zona
urbana que possui maior crescimento absoluto.
2
O processo de povoamento do Maranhão ocorreu através de 3 correntes de povoamento:
a) Corrente do Litoral
oesteleste
litorallitoral
- pesca - pesca
- agricultura - pecuária
- extrativismo do sal
Vales fluviais: itapecuru, pindaré, mearim.
- cana; - algodão.
OBSERVAÇÃO: A migração de sulistas para o sul do Maranhão não representa uma corrente de povoamento, porém teve
importante participação no adensamento a ocupação do sul do estado. Ex.: rizicultura e cultivo mecanizado da soja.
3
A base da pirâmide etária do Maranhão vem tendo uma redução em sua largura,
caracterizando a queda da taxa de natalidade e de fecundidade (processo de urbanização).
O percentual de idosos vem aumentando, ampliando um pouco a largura do ápice da
pirâmide. Tal fato é fruto de aumento da expectativa de vida (ainda é baixa).
Campos de tesos
( altos)
Campos inundáveis
( baixos)
b) Êxodo rural
4
Principal causa: fatores de estagnação.
periferização
Campo Cidade
urbanização
desintegrada
Concentração fundiária Fascínio urbano
c) Migração pendular
Com o êxodo rural ocorreu uma expansão da periferia de várias cidades, contribuindo para
as migrações pendulares (residência para o trabalho e vice-versa).
São Luís está tendo um crescimento populacional exagerado. Tal fato está sendo causado pela deficiente estrutura
fundiária do Estado (gera êxodo rural) e a implantação de programas industriais(migrações inter-regionais e intra-
regionais). Esse processo traz várias conseqüências: aumento da periferização, agravamento dos problemas sociais,
deficiência nos setores básicos, diminuição de áreas verdes ao redor do núcleo urbano, salários mais baixos (excesso de
mão-de-obra), aumento do desemprego e do subemprego, urbanização anômala etc.
Exercícios
1. Leia:
De acordo com o IBGE, o Brasil possui 169.590.693 habitantes, sendo que
5.651.475 estão no Maranhão. O Estado apresentou um índice de crescimento
demográfico da ordem de 1,52%, o menor das últimas décadas.
(O Estado do Maranhão – dezembro/2001 – Dados do Censo 2000)
Qual a opção que melhor justifica o fenômeno retratado para o Maranhão?
a) A periferização das grandes cidades.
b) A melhoria no sistema de saneamento básico.
c) A alta mortalidade infantil do Estado.
d) O crescimento da população urbana maior do que a rural.
e) O aumento da expectativa de vida do povo maranhense.
2. Um estudioso em demografia fez um estudo sobre a dinâmica do crescimento da
população do Estado do Maranhão e chegou à seguinte conclusão:
a) a população do MA deixou de crescer;
b) o ritmo de crescimento da população do MA aumentou;
c) à medida que a urbanização do MA aumentou, decresceu a taxa de fecundidade da
mulher do Estado;
d) o ritmo de crescimento da população do MA independe do padrão de vida dos seus
habitantes;
e) o êxodo rural no MA aumentou sensivelmente o ritmo de crescimento demográfico do
Estado.
3. Após o resultado do Censo 2000, passamos a ter uma idéia melhor sobre a distribuição da
população no espaço geográfico do Estado do Maranhão. Assim, fazendo um estudo
demográfico, podemos afirmar que, geralmente, o adensamento populacional do
Maranhão diminui no sentido:
a) sul – norte;
b) litoral ocidental – ilha do Maranhão;
c) sul – centro;
d) centro – ilha do Maranhão;
5
e) Golfão Maranhense – Lençóis Maranhenses.
4. Leia:
Demograficamente, o Brasil (e o Maranhão) está
ficando mais velho e produzindo menos filhos.
(Veja – abril/2005: adaptação)
Assim, a pirâmide etária do Maranhão está ganhando largura no ápice e perdendo na base,
provocando:
a) aumento da pressão sobre o mecanismo da previdência social;
b) aumento da pressão sobre o mercado de trabalho no futuro;
c) redução da pressão sobre o mercado de trabalho no futuro;
d) aumento da população jovem;
e) “a” e “c” se completam.
5. São Luís nas últimas décadas vem passando por transformações e dinamização do seu
espaço. Uma conseqüência disso é a explosão populacional, que tem como um dos fatores
determinantes:
a) o intenso turismo estimulado na cidade;
b) os fluxos migratórios interurbanos;
c) o excelente padrão de vida;
d) o desenvolvimento do setor comercial;
e) a infiltração estrangeiras. de empresas
6. O crescimento cada vez maior do êxodo rural em direção a São Luís e às cidades mais
importantes do Estado dá-se principalmente em função:
a) da oferta no mercado de trabalho urbano;
b) da necessidade de estudar;
c) de uma melhor assistência médico-sanitária;
d) da desvalorização da produção agrícola;
e) da expulsão do pequeno produtor pelos latifundiários.
Gabarito 1d 2c 3e 4e 5b 6e
Os estabelecimentos rurais com área superior a ( = 10.000m2) representam apenas 1% (Brasil) e 4,3% (Maranhão) do total,
ocupando uma extensa porção do Brasil (45,1%) e do Maranhão (53,3%).
CONCLUSÃO: Muita terra com pouca gente 6
Do número total de estabelecimentos rurais, temos:
Brasil: 89,3% - ocupam apenas 20% da área
Maranhão: 60,0% - ocupam apenas 12,3% da área
CONCLUSÃO: Muita gente com pouca terra
Principal causa: processo de herança familiar que causa a fragmentação da terra, transformando latifúndios em vários
minifúndios.
Em área no Brasil e no MA temos a predominância de latifúndios
Principal causa: herança do nosso passado colonial, desde a implantação das capitanias hereditárias.
7
A EXPLORAÇÃO DIRETA ocorre quando o proprietário, mantendo ou não empregados,
se encarrega diretamente da exploração da terra. Nas grandes propriedades é comum o
proprietário manter um administrador ou capataz para cuidar da fazenda e dos empregados.
Nas pequenas propriedades os trabalhos são geralmente realizados pelo proprietário e sua
família. É a predominante.
A EXPLORAÇÃO INDIRETA é a exploração realizada por terceiros ou não-proprietários.
As principais modalidades são as seguintes:
posseiro (ocupante): invasor da terra sem título de propriedade;
parceiro: paga pelo uso da terra de acordo com a produção: pode ficar coma metade,
terça, quarta parte da produção etc.;
arrendatário: paga um valor fixado pelo uso da terra (em espécie ou produto);
agregado: morador da terra do proprietário que presta alguns dias de serviços para o
dono da propriedade, recebendo menos que o trabalhador que vem de fora.
Movimento de grilagem (grileiros): apropriação de terras por meio de falsificação de documentos ou
de subornos dos responsáveis pela regularização fundiária. Os grileiros podem agir a mando de
grandes proprietários rurais, ocupando terras de posseiros e de indígenas.
Bóia-fria: os trabalhadores expulsos do campo vão constituir os chamados bóias-frias, uma massa
de assalariados temporários (volantes), residindo nas periferias urbanas, resultados por
agenciadores intermediários (os “gatos”), que os transportam de caminhão para os locais de
trabalho. Essa massa de trabalhadores volantes migra dentro de uma região agrícola, ou mesmo
para outras regiões, acompanhando os ciclos produtivos das diversas culturas, basicamente de
exportação ou para a agroindústria. Como se sabe, esses trabalhadores não têm qualquer garantia
legal trabalhista, assistência médica, aposentadoria etc., recebendo salários miseráveis que obrigam
o trabalho de toda a família (inclusive crianças de até 8, 9 anos). Esse processo de “proletarização”
dos trabalhadores rurais se acelera enormemente a partir de 1967, com a intensificação do processo
de modernização agrícola.
Movimento de grilagem (grileiros): apropriação de terras por meio de falsificação de documentos ou
de subornos dos responsáveis pela regularização fundiária. Os grileiros podem agir a mando de
grandes proprietários rurais, ocupando terras de posseiros e de indígenas.
Bóia-fria: os trabalhadores expulsos do campo vão constituir os chamados bóias-frias, uma massa
de assalariados temporários (volantes), residindo nas periferias urbanas, resultados por
agenciadores intermediários (os “gatos”), que os transportam de caminhão para os locais de
trabalho. Essa massa de trabalhadores volantes migra dentro de uma região agrícola, ou mesmo
para outras regiões, acompanhando os ciclos produtivos das diversas culturas, basicamente de
exportação ou para a agroindústria. Como se sabe, esses trabalhadores não têm qualquer garantia
legal trabalhista, assistência médica, aposentadoria etc., recebendo salários miseráveis que obrigam
o trabalho de toda a família (inclusive crianças de até 8, 9 anos). Esse processo de “proletarização”
dos trabalhadores rurais se acelera enormemente a partir de 1967, com a intensificação do processo
de modernização agrícola.
Peonagem (peão): “A escravidão do século XXI” Þ A peonagem constitui um regime de trabalho
que se baseia na escravidão por dívida. Jovens, geralmente filhos de agricultores pobres que não têm
condições de alimentar a família na entressafra, são recrutados por agenciadores (gatos), que os
transportam para fazendas distantes. Dão um adiantamento em dinheiro para a família do jovem,
iniciando aí sua dívida. A alimentação no trajeto, o preço do transporte etc. são debitados na conta
do peão. Chegando à fazenda, são “vendidos” ao fazendeiro e administradores pelo valor das
despesas que o gato computou nos dias do de transporte, acrescido do adiantamento feito à família
e mais o preço do recrutamento e outras despesas arbitrárias.
Os peões só se libertarão dessa condição quando pagarem a dívida, inclusive a alimentação
fornecida pelo fazendeiro. Nesse esquema, imposto pelo patrão, mesmo trabalhando
exaustivamente, ele não consegue pagar a dívidas. Para evitar fugas, existem pistoleiros que os
vigiam e, além disso, à noite os trancam casos registrados de castigos físicos com mutilações. Em
Exercícios
Rondônia, por volta do ano de 1988, foi registrado caso de corte de tendão dos pés para que o peão
não fugisse.
1. Isso existe não éapenas
O Maranhão um dos , Maranhão, Pará edoAmazonas,
piores estados Brasil emonde fazendas
relação guardam de
à distribuição entre si grandes
terras. Julgue
distâncias
os itens a ou são distantes
seguir de cidades,
que focalizam mas também
a estrutura nosdo
fundiária estados
Estado.de São Paulo e Rio de Janeiro.
Constitui
1. Ocorre mais uma entre tantas
o predomínio violências existentes
de minifúndio em relação noao
Brasil.
númeroÉ uma
de relação social de produção
estabelecimentos rurais.
escravista em pleno século XXI.
2. Ocorre o predomínio de latifúndio em relação a área ocupada.
4. As áreas com maiores conflitos fundiários estão na sua porção oeste, em trecho da
Amazônia maranhense.
8
8. Os sem-teto da cidade de São Luís não tem relação direta com os sem-terra do Estado
do Maranhão.
16. A nossa péssima estrutura fundiária é o principal causador do êxodo rural no
Maranhão.
A soma das corretas é:
a) 31; b) 07; c) 30; d) 23; e) 20.
9
c) “Maranhão – muita terra com pouca gente”.
d) “Maranhão – muita gente com pouca terra”.
e) “Maranhão – a fome é uma questão fundiária”.
Gabarito 1d 2d 3e 4c 5d
Agricultura extensiva.
Baixa produtividade.
Técnicas arcaicas.
Características gerais
Esgotamento do solo.
Predominantes na agricultura do
Voltada para a subsistência.
MA
Uso de rotação da terra.
Produtos agrícolas tipicamente tropicais.
Grande dependência da natureza: principalmente clima e solo.
Nota do professor...
O arroz cultivado na área do cerrado tem características bastante semelhantes com as da soja.
Corredor Norte de Exportação: visa desenvolver o cerrado setentrional (sul do MA, norte do
Tocantins e sudoeste do Piauí) através da exportação de soja, usando a Ferrovia Norte-Sul, E.F.
Carajás e Porto da Ponta da Madeira, abastecendo principalmente o mercado europeu.
Na área do cultivo da soja temos a presença do imigrante do sul do Brasil e os incentivos do
governo brasileiro (agricultura de exportação).
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“A agricultura maranhense vem, ao longo de sua história, apresentando ciclos como o domínio de
determinados produtos como a cana-de-açúcar no período colonial, o algodão no século passado, que foi
basicamente substituído pelo arroz que hoje está sendo cultivado paralelo à explosão da cultura de soja, o mais
recente produto cultivado no Estado.” – Luís Rios
(Geografia do Maranhão. RIOS, Luís. Ed. Central dos Livros)
SOJA
Durante muitos anos o centro sul maranhense conviveu com o mito que a sua área não era boa
para agricultura, devido ao solo ácido do cerrado. Assim, a pecuária extensiva foi durante muito tempo a
principal atividade econômica do centro sul do estado.
Com a chegada na década de 1970 dos imigrantes sulistas (RS-PR-SC), o cerrado despertou a sua
vocação para a agricultura, com a correção do solo pelo método da calagem (adição de calcário, que é uma
base, para o solo ficar neutro).
Assim, o meio rural do centro sul do Maranhão apresentou uma grande modificação: o cultivo
mecanizado da soja, voltado para a exportação, recebendo incentivos governamentais, pois é um gerador
de divisas. Destaca-se nessa produção, principalmente, os municípios de Balsas, Tasso Fragoso e Fortaleza
dos Nogueiras.
Como a soja maranhense é de boa qualidade, tem facilidade de ser escoada (rodovias, ferrovia
norte-sul, E. F. Carajás, Porto da Ponta da Madeira) e o Maranhão está mais próximo a Europa (Mercado
Consumidor) do que os produtores do sul-sudeste do Brasil. Assim, a mesma conseguiu penetrar no
mercado europeu.
ARROZ
Cultivado em todo o Estado, que tem como áreas principais de produção a planície fluvial,
principalmente nos médios vales do Mearim, do Pindaré e a Baixada Maranhense. Em alguns casos,
quando cultivado pelo pequeno produtor, os métodos ainda são tradicionais, com a prática da queimada,
da coivara, de pequena produtividade, se levada em consideração a produção individual. Atividades
dessa natureza, embora ocupem espaços maiores nas áreas já citadas, no entanto, disputam o espaço com a
rizicultura mecanizada, intensiva, com uso de máquinas próprias, sementes selecionadas e defensivos
agrícolas. Pode-se considerar, neste caso, como agricultura dos médios produtores, encontrada em alguns
municípios da Baixada Maranhense como, por exemplo, Arari ou em áreas da planície fluvial como em
Santa Inês, Bacabal e outros municípios.
A rizicultura mecanizada de maior representatividade é praticada do centro para o extremo sul
do Maranhão onde estão os grandes produtores, com tecnologia a mais moderna possível, com espaços
representados por grandes latifúndios, cuja produção recebe sempre financiamentos bancários. Dentre os
municípios que se destacam na rizicultura mecanizada, estão Balsas, Barra do Corda e outros das áreas de
chapadas.
(FEITOSA e TROVÃO – Atlas Escolar do Maranhão)
Nota do professor:
No sistema extensivo o gado é criado à solta, ocupando extensas áreas; no sistema
intensivo o gado é criado em pequenas áreas e permanece parte do tempo em estábulos. Recebe
melhores cuidados médico-veterinários e alimentares.
Quanto à finalidade da criação, a pecuária pode ser: de corte (destinada ao abate) e leiteira
(destinada à produção de leite).
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PRINCIPAIS PROBLEMAS DA PECUÁRIA BRASILEIRA E MARANHENSE
A maior parte do rebanho é de baixa qualidade.
As técnicas de criação ainda são em grande parte rudimentares.
A idade média do gado bovino para abate é muito elevada e o peso médio é baixo.
Em conseqüência, a taxa de desfrute (porcentual do rebanho abatido anualmente) é
também muito baixa.
Existem grandes deficiências relacionadas às pastagens, rações complementares,
condições sanitárias e inspeção dos rebanhos.
A relação bovino-habitante é baixa e o consumo per capita de carne e leite são
também muito baixos.
PECUÁRIA DO MARANHÃO
Predomínio da pecuária extensiva.
Principal rebanho: bovino.
2.º rebanho mais importante: suíno.
Búfalos: criado solto nos campos inundáveis da Baixada Maranhense, degradando o
meio ambiente dos campos e lagos.
Principais criadores:
bovinos: Açailândia, Santa Luzia, Imperatriz e Riachão;
suíno: Caxias, Pinheiro, Codó e Santa Luzia;
bubalino: Pinheiro, Viana e Cajari.
Exercícios
1. Leia:
“Criação de búfalos agride meio ambiente e espécies da fauna.”
(10 de Janeiro de 2004 – O Estado do Maranhão)
O búfalo na Baixada Maranhense é para ser criado na proporção: um báfalo e um hectare.
Porém, o mesmo é criado sem limitação de cabeça por propriedade rural, prejudicando os
recursos hídricos (danifica o habitat do peixe, pisoteia os lagos, contamina a água com
fezes e urina, provoca a mortandade de peixes e torna a água imprópria para o consumo
humano) e agride espécies como jacarés, guarás e garças.
O sistema de criação citado acima é predominantemente do tipo:
a) leiteiro; c) de corte; e) “a”, “b” e “d” se completam.
b) intensivo; d) laticínio;
2. Sua criação na Baixada Maranhense “...gerou problemas que não foram previstos. Criados
soltos e sem cuidados, ao procurar alimentos e água, [esses animais] poluem rios, lagos e
açudes, tornando–os impróprios para o consumo e para a sobrevivência dos peixes que
praticamente desapareceram.” (Nascimento, 1996, p. 49.)
O texto acima se refere aos:
a) eqüinos; d) bovinos;
b) caprinos; e) bubalinos.
c) ovinos;
3. O cultivo da soja na Região Sul de Maranhão proporcionou uma nova opção para a
agricultura do Estado, haja vista o volume de exportação que se processa ano após ano.
Afirma-se que essa produtividade pode ser explicada pela:
I. contribuição do migrante do Sul do pais;
II. irregularidade na ocupação do espaço rural da área;
III. decadência da pecuária, principal atividade desse espaço rural;
IV. disponibilidade de áreas para cultivo e facilidade na aquisição de financiamentos;
V. necessidade de aproveitamento da mão-de-obra do lugar.
Assinale a alternativa correta.
a) I, V. b) I, II, IV. c) III, V. d) I, IV.
e) I, IV, V.
12
4. Leia:
Safra de soja do MA de 2010 começa a ser escoada pelo Porto da Vale
(O Estado do Maranhão – abril/2010)
6. Uma das regiões brasileiras onde a soja ocupa papel de destaque é o sul do Maranhão, mais
especificamente no município de Balsas. O cultivo da soja nessa região de cerrado começou no
final dos anos 1980 e teve uma grande expansão durante a década de 90. Desde então, a região
passou por grandes transformações econômicas e sociais e está entre as líderes na produção do
grão. O crescimento da cultura da soja na região não é visto com bons olhos por todos. A
riqueza gerada pela soja além de beneficiar poucos, destrói a vegetação nativa, o cerrado, e
aumenta a miséria para a maioria da população.
Sobre o cultivo citado no fragmento acima é correto afirmar, EXCETO:
a) a maior parte da produção de grãos do sul do Maranhão é para o mercado externo, através
do Corredor Norte de Exportação;
b) o crescimento da produção de grãos no sul do MA é resultado do aumento dos níveis de
produtividade do cultivo, através da introdução de novas técnicas e sementes selecionadas,
introduzidas pelos imigrantes de outros estados nordestinos
c) O cultivo da soja no Maranhão tem incentivos do governo, pois é voltado para a exportação
(geração de divisas).
d) A monocultura da soja provoca o esgotamento do solo.
e) A qualidade da soja maranhense e a proximidade geográfica do nosso estado em relação à
Europa facilitaram a sua entrada no mercado desse continente.
Gabarito 1c 2e 3d 4b 5e 6b
13
Os segmentos mínero-metalúrgico e celulose, por exemplo, deverão dinamizar o comércio com o
exterior, a exemplo do alumínio, uma vez que contam com a formação do Corredor de Exportação do
Programa Grande Carajás em conexão com o Corredor de Exportação do Brasil Central através da ferrovia
Norte-Sul.
Na atualidade, as empresas Vale do rio Doce com minério de ferro e manganês e a ALUMAR com
o alumínio lideram as exportações para o exterior, cujos principais mercados são os Estados Unidos na
América do Norte e o Japão na Ásia.
Podemos ainda destacar as exportações de ferro gusa, cuja produção está mais concentrada no
município de Açailândia.
SETOR SIDERÚRGICO
a) Indústria siderúrgica: ferro–gusa
Mais concentrada no município de Açailândia. (Ex.: Viena, Vale do Pindaré etc.)
Matéria-prima: ferro bruto de Carajás.
Fonte de energia: carvão vegetal (devastação da Amazônia – reflorestamento com eucalipto –
resseca o solo).
Exportado para EUA, Japão, China, Itália, Espanha, Taiwan, Coréia do Sul.
b) Usina de pelotização de São Luís (inaugurada em março 2002)
Uma das mais modernas do globo.
Pelotas de ferro – para a fabricação do aço.
Mercado exportador: Ásia (com destaque para o Oriente Médio) e América Central.
Terminal da Ponta da Madeira (MA).
Energia elétrica: Eletronorte (Tucuruí – PA)
Matéria–prima: ferro (Serra dos Carajás – PA) minério fino para fabricação de pelotas.
80% da mão–de–obra maranhense (convênio com CEFET).
SETOR METALÚRGICO
c) ALUMAR – produz 25% do alumínio do Brasil
Chegou ao Maranhão em 1980, e levou 4 anos até ficar pronta e colocar em operação as duas fábricas, a Refinaria que produz
alumina e a Redução que produz lingotes de alumínio.
Para cada 4 kg de bauxita que vem do Rio Trombetas (PA), é feita 2 kg de alumina (um pó branco
que é conseguido através de um processo químico usando soda cáustica) e 1 kg de alumínio em lingotes
(barras).
Energia: ELETRONORTE (Tucuruí – PA).
Principal matéria–prima: bauxita (Vale do Trombetas).
Produtos:
75% mercado interno
Alumina
25% mercado externo (principalmente: Argentina)
14
Setor farmacêutico e cosmético.
f) MERCK
Indústria farmacêutica e cosmética.
Trabalha com jaborandi e fava danta (plantas medicinais).
Fábricas em São Luís e Barra do Corda (inaugurada recentemente).
O Maranhão teve perto de receber uma siderúrgica (produz aço) com investimentos chineses e franceses. O estado é
viável a este tipo de investimento, pois temos ferro (S. Carajás-PA) e boa área portuária (Baía de São Marcos) para
receber carvão mineral e exportar aço. Tudo indica que a mesma vai ser instalada no Espírito Santo.
O Maranhão perdeu a disputa pela refinaria (produz os derivados do petróleo) para Pernambuco. A Petrobrás pretende
instalar mais uma refinaria para suprir o déficit de abastecimento de derivados do petróleo em trechos das regiões
norte-nordeste-centro oeste, devido à concentração das refinarias no sudeste-sul. O Maranhão tem a melhor
localização para esse abastecimento, mas não ficará com a refinaria. Está sendo construída uma refinaria no município
de Bacabeiras.
O nosso principal distrito industrial está localizado em São Luís, sendo chamado de Itaqui-Bacanga (sudoeste da ilha do
Maranhão). Levando em conta que o vento dominante sopra no golfão maranhense do nordeste para o sudoeste, o
mesmo foi localizado em uma posição que a circulação atmosférica não leva poluição para o centro urbano de São Luís.
PGC: PROJETO GRANDE CARAJÁS: Está situado na Amazônia Oriental, abrangendo os estados do PA/MA/TO. Tem como
principais elementos estruturais: Serra dos Carajás (PA), hidrelétrica de Tucuruí (PA), E. F. Carajás (PA/MA) e Porto da
Ponta da Madeira (MA). Gerou várias implicações, tais como: êxodo rural, periferização, desapropriações de terras,
devastação florestal, urbanização sem infra-estrutura, poluição ambiental (bacias: Mearim, Pindaré e Tocantins) etc.
São 7 os pólos do P.G.C.:
São Luís, com usina de alumínio e alumina da ALCOA.
Pólo Barbacence: usina de alumina e alumínio de ALBRÁS.
Paragominas: minério de bauxita.
Carajás: CVRD (Companhia Vale do Rio Doce), com mineração de ferro, cobre, níquel e produção de ligas.
Tucuruí: fabricação de gusa e ferro-esponja.
Marabá: melalingra e carvão vegetal.
São Félix do Xingu: mineração de cassiterita (estanho).
O Projeto Ferro Carajás, da Companhia Vale do Rio Doce - CVRD, é a principal atividade do Programa Grande Carajás,
que tem como um dos objetivos principais conceder incentivos fiscais e financeiros na intenção de atrair investimentos
privados para a região.
O referido projeto está centrado num sistema integrado de mineração em Carajás, no Estado do Pará, assim como no transporte do mineral pela
ferrovia Carajás e um sistema de instalações portuárias que possibilitou a construção do porto da Ponta da Madeira, em São Luís.
Nota Especial:
Plano maior de turismo – Estado do Maranhão: principais áreas divulgadas
15
Uma das atividades que mais cresce no Maranhão é a “Indústria sem Chaminé”, ou seja,
o turismo, em função do nosso grande potencial natural. Barreirinhas, Carolina, São Luís,
Alcântara, etc. Para isso temos o plano maior de turismo, desenvolvido pelo governo do Estado.
Como forma de impulsionar o potencial turístico maranhense, o Governo do Estado, através do
Plano Maior de Turismo, priorizou cinco pólos capazes de atrair o interesse dos visitantes devido
a suas diferentes paisagens. São eles: Floresta dos Guarás (Litoral Ocidental), São Luís-
Alcântara(Golfão Maranhense), Lençóis Maranhenses (Litoral Oriental), Delta das Américas
(Delta do Parnaíba-Maranhão/Piauí) e Chapada das Mesas (Sudoeste do Estado, com destaque
para Carolina).
Exercícios
1. Como potencialidades geográficas no Estado do Maranhão, para instalação de um complexo
siderúrgico em discussão na atualidade, pode-se destacar:
a) situação geográfica em relação ao mercado externo e condição portuária favoráveis
b) incentivos fiscais dos poderes públicos e capacidade do sistema portuário
c) proximidade da área-fonte do minério e mão-de-obra barata
d) facilidade de obtenção de combustíveis e mão-de-obra qualificada
e) condições climáticas favoráveis e alta capacidade de mobilização da sociedade
2. Durante o ano, a direção predominante dos ventos que circulam no Golfão Maranhense é nordeste-
sudoeste. Com base nesse parâmetro, a melhor localização do Distrito Industrial de São Luís, na ilha,
em relação ao centro urbano, deve ser:
a) mais ao norte; d) no extremo nordeste;
b) onde está; e) a leste.
c) ao sul;
3. Não corresponde à realidade sócio-econômica maranhense como fator motivante para a instalação de
metalúrgicas no Estado:
a) incentivos fiscais e isenção de impostos estaduais e municipais;
b) abundante mão-de-obra qualificada ligada aos interesses da empresa;
c) sistema portuário condizente com as necessidades de exportação;
d) facilidade de escoamento do minério beneficiado;
e) espaço físico disponível capaz de proporcionar uma infra-estrutura ideal.
4. O Maranhão apresenta um dos maiores pólos guseiros do Norte-Nordeste. Um empresário do setor
industrial resolveu estudar o pólo de ferro-gusa do Estado para fazer um futuro investimento. O
mesmo observou, exceto:
a) uma maior concentração no município de Açailândia;
b) um escoamento da produção facilitado pela E.F. Carajás e pela área portuária da baía de São
Marcos;
c) um grande desmatamento da Floresta Amazônica,para a produção de carvão vegetal;
d) uma produção voltada para o consumo interno do país;
e) uma grande poluição no ar atmosférico.
5. Apesar de o Maranhão apresentar potencial de viabilidade para a instalação de siderúrgicas, vem
ocorrendo uma desistência em relação a esses projetos, em função de vários fatores, tais como: o
16
excesso de oferta de aço no mercado global. No contexto de teoria da localização industrial, o que o
Maranhão teria para oferecer para facilitar essa instalação?
I. Matéria-prima do Vale do Trombetas (PA).
II. Capacidade portuária na Baía de São Marcos.
III. Facilidade que o MA tem para obter o carvão mineral no próprio Estado.
Está(ão) correta(s):
a) I, II e III. c) apenas I e II. e) apenas II.
b) apenas III; d) apenas II e III;
II) Bacabeiras localiza‐se a 49Km ao sul da capital do estado. Por sua proximidade às ferrovias Carajás e
Nordeste, ao rio Mearim e a malha viária, vem atraindo inúmeros investimentos para seu município.
Entre eles, destaca‐se a Margusa, empresa do Grupo Gerdau, que produz lingotes de ferro. Além
disso, esta encontra‐se em processo de implantação a Companhia Siderúrgica do Mearim, que será
composta por uma usina siderúrgica de 10 milhões de toneladas de capacidade .
Qual o elemento estrutural comum mais importante aos dois empreendimentos citados nos
fragmentos acima?
a) o petróleo da bacia sedimentar de Barreirinhas d) a área portuária da Baía de São Marcos
b) o ferro da Serra dos Carajás e) a mão de obra qualificada de São Luís
c) a Estrada de ferro Carajás
Gabarito 1a 2b 3b 4d 5c 6d
Capítulo 14: Urbanização do Maranhão
A cada ano o crescimento da população urbana maranhense tem sido maior do que a
da Zona Rural, o que caracteriza um processo de urbanização.
A urbanização maranhense pode ser caracterizada da seguinte forma.
1) Desordenada, caracterizando uma urbanização desintegrada;
2) É causada, principalmente, pela pressão demográfica no campo: excesso de mão-de-obra
ociosa na zona rural em função da péssima estrutura fundiária (concentração de terras nas
mãos dos latifundiários);
3) Provoca sérios problemas sócio-econômicos na área urbana: periferização, marginalização e
deficiência nos setores básicos da cidade (segurança, saúde, educação, moradia, geração de
emprego, transporte, etc..)
Rede Urbana
A rede urbana maranhense, no estágio em que se encontra atualmente, pode ser assim
caracterizada:
a) é pouco desenvolvida e apresenta fortes disparidades regionais;
b) é pouco densa; pequeno número de cidades por área;
c) é marcada por acentuada descontinuidades espaciais; apresenta grandes vazios
urbanos;
d) apresenta fraca intensidade de relações entre centros urbanos; deficiente sistema de
transporte de comunicação e de relações comerciais;
e) fraca organização hierárquica: não apresentam todas as categorias de cidades da
hierarquia urbana.
GRAU DE URBANIZAÇÃO – 1960/2000
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Grau de urbanização
17,69 25,13 31,41 40,01 59,51
(%)
Fonte: IBGE, Censo demográfico 1960, 1970, 1980, 1991 e 2000.
Censo - 2010:
- População urbana 4.143.728 hab - 63,07 %
- População rural 2.426.955 hab - 36,93%
Exercícios
1) A cidade de São Luís está assentada sobre uma ilha, estando no litoral. É considerada um
centro regional ou metrópole regional incompleta...
Respectivamente, foi feita referência a (ao):
a) Sítio urbano, situação urbana e hierarquia urbana.
b) Situação urbana, sítio urbano e hierarquia urbana.
c) Sítio urbano, hierarquia urbana e situação urbana.
d) Conurbação, hierarquia urbana e sítio urbano.
e) Conurbação, sítio urbano e situação urbana.
3) Sobre o rápido crescimento de cidades como Açailândia e Santa Inês, em relação a outras
como Codó e Pedreiras, pode-se concluir que:
a) a situação geográfica atual das cidades determina o seu rápido crescimento.
b) o sítio interfere diretamente no crescimento das cidades.
c) a localização geográfica das cidades não interfere em suas condições atuais.
d) os recursos naturais disponíveis em seu território controlam o crescimento das cidades.
e) as políticas públicas têm sido melhor executadas nas cidades com maior crescimento.
Gabarito 1a 2d 3a
Questões vestibulares da UEMA
Aspectos humanos do Maranhão - Estrutura fundiária – Agricultura – Indústria - Urbanização
1)De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Maranhão é o
maior exportador de mão-de-obra escrava no país e onde está um dos principais focos de
ocorrência. Somente no ano passado, mais de 300 trabalhadores foram liberados depois de
denúncias à DRT. (Adaptado do Estado do Maranhão, 10/12/04)
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Sobre a realidade do Maranhão apresentada no texto, é correto afirmar que:
a) as condições de trabalho escravo acontecem principalmente no setor secundário na maioria
das cidades do Sul maranhense.
b) o setor industrial de alta tecnologia utiliza mão-de-obra escrava no Nordeste maranhense.
c) o setor industrial é responsável pelo maior número de pessoas ocupadas no trabalho
escravo no Norte maranhense.
d) o trabalho escravo acontece principalmente em fazendas e carvoarias, com maior incidência
na região da Amazônia Legal.
e) o setor agroindustrial é o responsável pela grande incidência do trabalho escravo entre o
Maranhão e o Piauí.
WARNIER, Jean Pierre. A mundialização da cultura. 2ªed. Bauru, SP: EDUSC, 2003.
Plano de Desenvolvimento Integral do Turismo do Maranhão apud, RIOS. Luíz. Geografia do
Maranhão. São Luís: Central dos livros, 2005.
O mapa anterior cartografa as áreas potenciais de atividade da indústria da cultura do
Maranhão.
Marque a opção que identifica essa atividade.
a) Indústria pesqueira.
b) Indústria madeireira.
c) Indústria do turismo.
d) Extrativismo vegetal.
e) Agricultura ecológica e orgânica.
19
RIOS, Luis. Geografia do Maranhão. São Luís: Central dos livros, 2005.
a) maior concentração de empresas rurais de médio e grande porte com alto nível de
mecanização e produção de caráter comercial.
b) área de povoamento recente, tendo a coleta do babaçu como principal atividade econômica
e o cultivo da soja como 2ª atividade responsável pelo desenvolvimento da região.
c) uma área de exportação de produtos sofisticados tecnologicamente que abastece o
Mercosul e alguns países da União Européia.
d) maior concentração de população economicamente ativa, maior percentual de indústria de
transformação e participação expressiva de empresas da construção civil.
e) maior concentração dos focos migratórios devido à agropecuária, ao extrativismo vegetal,
às grandes e médias empresas agroindustriais e ao cultivo da soja.
5)Analise:
6)A economia maranhense, embora apresente atividades de vários setores, tem nas atividades
primárias, sobretudo na agricultura, o dinamizador da renda e empregador da força de
trabalho. É característica da agricultura no Estado:
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a) a maneira como é desenvolvida, sob forma tradicional itinerante e a moderna ou intensiva,
ocupando diferentes áreas.
b) a produção em latifúndios, em todo o Estado, com práticas mecanizadas, defensivos e
insumos agrícolas.
c) a prática agrícola tradicional, concentrada na pequena propriedade e voltada para a
exportação, sobretudo nas regiões Centro e Sul do Estado.
d) a produção de culturas temporárias, que dependem de um ciclo de produção de até um
ano, como a soja, em função do período chuvoso.
e) a predominância de culturas permanentes, sobretudo frutas como laranja, manga e coco da
praia largamente comercializados no mercado regional.
7)É uma área de conflitos pela posse de terra, onde ocorre expulsão de posseiros em virtude da
ocupação desordenada e da disponibilidade de terras ricas e com diferentes aptidões para sua
utilização [...] Na década de 1980, o espaço mesorregional foi marcado pelo surto de garimpo
[...] Recentemente, um certo expansionismo pecuarista tem ocorrido nas áreas abrangidas pelo
movimento de ocupação e empossamento de terras [...]
RIOS, L. Geografia do Maranhão. 4 ed. São Luís: Central dos Livros, 2005.
Marque a opção que apresenta corretamente a mesorregião e a região ecológica em questão.
a) Norte Maranhense e Litoral.
b) Sul Maranhense e Cerrado.
c) Oeste Maranhense e Pré-Amazônia.
d) Centro Maranhense e Chapadões.
e) Leste Maranhense e Cocais.
9)São Luís chega a ter o maior valor do metro quadrado em comparação a outras cidades do
Nordeste. A informação é do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Maranhão
(Sinduscon-MA) e se justifica pela avaliação de elementos como: organização, grandes
corredores e saneamento básico; diversidade de empreendimentos e de construções
imobiliárias também podem contribuir para o encarecimento de um bairro. Morar em São Luís,
capital do Maranhão, custa caro. Disponível em: http://www.oimparcial.com.br. Acesso em 30
ago 2009.
Assinale a alternativa que especifique outros aspectos dessa dinâmica no espaço urbano
citado.
a) Poluição atmosférica; melhoria da qualidade de vida; verticalização.
b) Crescimento de conjuntos habitacionais; universalização dos serviços de saúde pública;
diminuição das alternativas de transporte.
c) Ocupações irregulares; precarização dos serviços básicos; existência de condomínios
verticais e horizontais.
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d) Harmonia entre a preservação e a expansão urbana; aumento de loteamentos fechados;
ocupações irregulares.
e) Excessiva concentração populacional; diminuição da demanda por aterros sanitários;
ocupação de áreas de preservação permanente.
22
A partir da informação relativa à Mesorregião Sul, e, considerando a relação de causa e
consequência no município, a opção que indica a relação região-realidade-produção de soja é
A) Loreto. Instrumentalizou-se para a produção da soja em grande escala, por isso é o
município com o maior número de créditos ligados ao PRONAF A, da Mesorregião. O principal
objetivo é a importação.
B) São Raimundo das Mangabeiras. Prioriza o setor primário na produção de soja e,
consequentemente, é o município com o maior número de créditos ligados ao PRONAF B, da
Macrorregião. O principal objetivo é a exportação.
C) Balsas. Representa o marco inicial do processo de produção de soja, por ser o mais
estruturado dessa Mesorregião com grau técnico científico e serviços especializados. O
principal objetivo é a exportação.
D) Riachão. Apresenta tecnologia tradicional no cultivo da soja e exerce atração cidade-campo
pela oferta de serviços com a finalidade de incrementar a venda do produto no mercado
interno. O principal objetivo é a exportação.
E) Alto Parnaíba. Instalaram-se empresas agropecuárias nessa área, passando a ter intensa
movimentação na direção cidade-campo, utilizando pequenas extensões de terra, em
decorrência do cultivo da soja. O principal objetivo é a importação.
O território que, na atualidade, constitui o Estado do Maranhão apresenta meios e modos de ocupação
distintos ao longo do seu processo histórico, resultando em diferentes características socioeconômicas e
identidades regionais.
É possível identificar que as transformações ocorridas nas bases socioeconômicas dessa área do
Maranhão, nos séculos XIX e XX, ocorreram, respectivamente, pela
a) pecuária intensiva, advinda do leste de criadores nordestinos e pela agricultura moderna de
fazendeiros do centro-oeste do país.
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b) agricultura de subsistência, advinda do leste de migrantes da seca e pela pecuária moderna de
fazendeiros do sul do país.
e) agricultura de subsistência, advinda do leste de migrantes da seca e pela agricultura familiar vinda do
sul do país.
Texto II
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b) (1) o escoamento da maior parte das exportações dos estados do Tocantins e do Pará, exportações do
agronegócio do Mapitoba (Mato Grosso, Pará, Tocantins e Bahia) e dos grãos provenientes do Mato
Grosso do Sul e Pará; (2) um sistema ferroviário composto pela Estrada de Ferro Sul - Pará - EFC,
Ferrovia Norte-Sul - FNS, Ferrovia Transnordestina e Ferrovia de Integração Sul-Nordeste - FISN.
c) (1) o escoamento da maior parte das exportações dos estados do Tocantins e do Piauí, exportações do
agronegócio do Mapitoba (Mato Grosso, Piauí, Tocantins e Brasília) e dos grãos provenientes do Mato
Grosso do Sul, Goiás e Pará; (2) um sistema ferroviário composto pela Estrada de Ferro Sul - Carajás -
EFC, Ferrovia Norte-Sudeste - FNS, Companhia Ferroviária do Nordeste – CFN e Ferrovia de Integração
Oeste-Leste – FIOL.
d) (1) o escoamento da maior parte das exportações dos estados do Tocantins e do Piauí, exportações do
agronegócio do Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia) e dos grãos provenientes do Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará; (2) um sistema ferroviário composto pela Estrada de Ferro Carajás -
EFC, Ferrovia Norte-Sul – FNS, Ferrovia Transnordestina e Ferrovia de Integração Oeste-Leste - FIOL.
e) (1) o escoamento da maior parte das exportações dos estados do Mato Grosso e do Paraná,
exportações do agronegócio do Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e Brasília) e dos grãos
provenientes do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará; (2) um sistema ferroviário composto pela
Estrada de Ferro Carajás - EFC, Ferrovia Norte-Sudeste - FNS, Companhia Ferroviária Transnordestina –
CFN e Ferrovia de Integração Sul-Norte – FISN.
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